Texto Desejo a Voce de Pedro Bial
Essas coisas
“Você não está na idade
de sofrer por essas coisas.”
Há então a idade de sofrer
e a de não sofrer mais
por essas, essas coisas ?
As coisas só deviam acontecer
para fazer sofrer
na idade própria de sofrer ?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma ?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
Briga de energia
.
Por que você espera tanto dos outros? Por que dá tanta importância para o que eles dizem? Não ligue. As pessoas fecham a cara hoje e, amanhã, abrem.
Toda vez que você recebe uma ofensa, o ofensor se sente vitorioso. Toda vez que você rejeita uma ofensa, a energia volta para a pessoa que a ofendeu. Ela sofre o impacto da própia energia, se arrepende do que fez e, então, muda.
A única maneira de se defender nesse mundo é não aceitar nenhum desaforo. A pessoa fez desaforo? Não estou nem ligando. Me fez mal? Pode fazer. Me quis mal? Pode querer. Assim, a gente vai deixando todo o mal lá fora, não aceita nada e não entra nada. O que acontece?
A energia volta para a pessoa. E, dai a pouco, ela vai se sentir culpada. Então, se arrepende do que fez e vai pedir desculpas. Mas se a pessoa é rude e indelicada e a gente se magoa com aquilo, guarda aquela energia, ela se sente vitoriosa. Na verdade, ela não está querendo ofender, mas exercer seu poder de se
sentir superior. Olha para você como inferior a ela, porque você se põe de inferior.
E por que você se sente inferior? Porque você é uma lata de lixo que pega toda a porcaria que os outros mandam. Leva a sério tudo quanto é desaforo, tudo quanto é besteira. Mas se você não pega, dá de ombros e diz:
- É a pessoa que está criando essa energia ruim de antipatia e não vou pegar. Vai ter que engolir o que ela mesma está criando.
Aí, minha filha, tudo muda. Estou ensinando como se defender da briga de energia, do jogo do poder. Se você ganhar, tem que ser mais forte que o outro. Senão, você vai perder...
Caminhamos ao encontro do amor e do desejo. Não buscamos lições, nem a amarga filosofia que se exige da grandeza. Além do sol, dos beijos e dos perfumes selvagens, tudo o mais nos parece fútil. Quanto a mim, não procuro estar sozinho nesse lugar. Muitas vezes estive aqui com aqueles que amava, e discernia em seus traços o claro sorriso que neles tomava a face do amor. Deixo a outros a ordem e a medida. Domina-me por completo a grande libertinagem da natureza e do mar.
“Quando dizemos de um homem que anda pelas ruas cheio de desejo que ele está “procurando mulher”, nossa linguagem é tremendamente infeliz. Na verdade, uma mulher é exatamente o que ele não está querendo. Ele está em busca dum prazer que, neste caso, precisa de um objeto chamado mulher para ser satisfeito”.
Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
Desejo dar uma volta por aquelas altas e áridas cordilheiras de montanhas onde se morre de sede e frio, por aquela história "extratemporal", aquele absoluto de tempo e espaço onde não existe homem, nem fera, nem vegetação, onde se fica louco de solidão, com linguagem que é de meras palavras, onde tudo é desengachado, desengrenado, sem articulação com os tempos. Desejo um mundo de homens e mulheres, de árvores que não falem (porque já existe conversa demais no mundo!) de rios que levem a gente a lugares, não rios que sejam lendas, mas rios que ponham a gente em contato com outros homens e mulheres, com arquitetura, religião, plantas, animais - rios que tenham barcos e nos quais os homens se afoguem, mas não se afoguem no mito e lenda e nos livros e poeira do passado, mas no tempo e no espaço e na história. Desejo rios que façam oceanos como Shakespeare e Dante, rios que não se sequem no vazio do passado. Oceanos sim! Tenhamos novos oceanos que apaguem o passado, oceanos que criem novas formações geológicas, novas vistas topográficas e continentes estranhos, aterrizadores, oceanos que destruam e preservem ao mesmo tempo, oceanos nos quais possamos navegar, partir para novas descobertas, novos horizontes. Tenhamos mais oceanos, mais convulsões, mais guerras, mais holocaustos. Tenhamos um mundo de homens e mulheres com dínamos entre as pernas, um mundo de fúria natural, de paixão, ação, drama, sonhos, loucura, um mundo que produza extâse e não peidos secos. Creio hoje mais do que nunca é preciso procurar um livro ainda que de uma só grande página: precisamos procurar fragmentos, lascas, unhas dos dedos dos pés, tudo quanto contenha minério, tudo quanto seja capaz de ressuscitar o corpo e a alma.
O que eu quero, agarro. O que eu desejo, abraço. O que eu sonho, desenho. O que eu imagino, escrevo. O que eu sinto, escondo. A perfeição está no meu humor. Está na minha emoção. Está nas minhas linhas tortas e devaneios tolos. Nem sempre minhas ações condizem com as minhas palavras. Me conheça. Me decifre. Me ame. Me devore."
O que é, então, que este desejo e essa incapacidade nos proclamam, mas que houve uma vez no homem uma verdadeira felicidade da qual agora resta a ele apenas a marca e o traço vazio, que ele em vão tenta preencher de todo o seu entorno, buscando de coisas ausentes a ajuda ele não obtém nas coisas presentes? Mas estes são todos inadequados, porque o infinito abismo só pode ser preenchido por um objeto infinito e imutável, isto é, somente pelo próprio Deus.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso o que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertencesse. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos – e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
O Tempo e a transitoriedade de todas as coisas são apenas a forma sob a qual o desejo de viver – que, como coisa-em-si, é imperecível – revelou ao Tempo a futilidade de seus esforços; é o agente pelo qual, a todo o momento, todas as coisas em nossas mãos tornam-se nada e, portanto, perdem todo seu verdadeiro valor.
Eu sei que por algum tempo vou me manter oscilante entre a razão e o desejo. Algumas decisões são tomadas com o coração inquieto e o pensamento tomado por muitas coisas que aconteceram e acontecem, tudo misturado. Sei tambem que o tempo vai ser meu amigo para essas coisas da vida. Com coragem eu sigo, nessa velocidade que não temo, nem mesmo de ousar ser feliz.
De acordo com os psicólogos, há momentos em que o desejo do pecado, ou do que os homens chamam de pecado, domina de tal modo a nossa natureza, que cada fibra do corpo e cada célula do cérebro parecem ser movidos por impulsos terríveis. Em tais momentos, os homens e as mulheres perdem sua liberdade e seu arbítrio. Dirigem-se como autômatos para seu objetivo fatal. O direito de escolher lhes é recusado e sua consciência está morta, ou, se ainda vive, é somente para emprestar atrativos à rebelião e encanto a desobediência. Pois todos os pecados, como sempre nos recordam os teólogos, são pecados de desobediência!
Desejo que haja paz. Principalmente de espírito. Que haja amor e que, esse, esteja presente em cada esquina. Desejo que o vento seja fresco e que desarrume meus cabelos de forma que eu sorria os ajeitando, de maneira desconcertada. Que a chuva venha para lavar a alma, levar embora as tristezas, não levando a saudade - já que ela não é dessas coisas que se pode controlar - mas tornando-a mais amena e menos melancólica. Que haja mais compreensão. Que os sorrisos aconteçam de forma espontânea. Que a felicidade seja multiplicada. Que haja menos mau humor, menos suposições. Que haja mais ação. Menos TPM. Menos ”chove-não-molha”. Que haja mais ”SIM”. Que haja ”NÃO” quando realmente eu quiser dizer não. Mais abraços: apertados. Mais beijos: demorados. Mais mordidas. Mais cafuné. Menos agressões verbais. Mais carinho. Menos disse-me-disse, mais olho-no-olho. Menos puxa-saquismo. Mais sinceridade. Menos hipocrisia. Que haja mais verdade. Mais troca de olhares. Menos timidez. Mais atitude. Menos orgulho. Mais humildade. Mais coragem. Mais pé no chão. Mais coração. Mais amor. Mais paixões. Mais borboletas no estômago. Mais experiências. Mais vida. Mais de mim. Mais de você. Mais das pessoas. MAIS DO MUNDO.
Lise Bourbeau disse “O que Pedro pensa de Paulo diz mais sobre Pedro do que Paulo", essa frase diz não somente o sentido próprio dela. Diz também que quando falamos do outro, existe algo de muito nosso naquilo. Em partes isto é óbvio, mas nem sempre nos damos conta.
Nem sempre a compreensão nos alivia de nossos medos, talvez só os intensifique. A verdade é que somos um saco sem fundo, sempre querendo mais. Quando nos sentimos assim, há uma tendência gritante de se importar com a opinião alheia, nos deixando inseguros quanto ao próprio direcionamento.
Talvez um olhar de ternura e bondade ou como digo sempre "bons olhos" e amor ao outro resolva o olhar que precisamos ter de nós mesmo. Indira Gandhi escreveu "O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce a vingança."
E uma hora o amor chega, sem pedir licença e sem muita cerimônia. Ele chega, ocupando todo o espaço do coração, criando necessidades dentro da gente. E devagarzinho ele vai se instalando cada vez mais , até se transformar em algo vital.
O amor nos ensina a ser mais pacientes, nos mostra que a solidão não basta, o amor abre portas para a felicidade, livra a alma de tudo que é ruim, o amor nos torna inatingíveis, nos dá coragem, nos dá força, o amor nos faz querer uma única pessoa.
O amor nos faz querer ser melhores, ou melhor, o amor nos torna melhores e isso engrandece a alma.
Um velho sábio dizia...
Não sabem o erro que alguns cometem ao dizer: "Mulher gosta quando homem despreza, que ai ela corre atras".- ERRADOO! Á MULHER gosta é de carinho e atenção.
Machismo não rola, cavalheirismo rola.
Quando as surpreendemos elas se sentem queridas, que seja uma caixa de chocolate ou um simples bombom. Que seja um abraço inesperado ou um beijo na testa. Qualquer atitude que mostre que você se importe, que você goste; faz uma enorme diferença. "DETALHES", isso muda tudo!!!
Eu não existo sem você
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
Você saberá que é amada quando ele te olhar com mais carinho do que desejo,
com mais ternura do que paixão. Você saberá que é amada quando ele pedir mil desculpas por ter chegado atrasado você perceber nos olhos dele que ele está com o coração na mão. Você saberá que é amada quando ele não medir esforços para te ver para te agradar nem para demonstrar de todas as formas o quanto ele te adora e te quer bem. Você saberá que é amada quando mesmo que você sequer o esteja notando ele não pare de te rodear ansioso pra te encher de mimos e carinhos. Você saberá que é amada, enfim, quando ele ligar para você quando você menos esperar nem que seja apenas para ouvir tua voz
e te desejar um lindo dia...
Por que o amor acaba?
Por milhões de coisas bobas, pequenas e sem nenhuma importância. Porém, foram coisas que não foram ditas e então elas se acumularam. Como num quartinho onde se coloca os entulhos… nos entulhamos das coisas que não dizemos. E isso acaba nos sufocando e achamos que o amor acabou. Mas o amor não acaba, ele está apenas acumulado em nossa covardia de acumular silêncio!
A CAIXA DE PANDORA
Conta a mitologia grega que Pandora foi criada pelos deuses do Olimpo sob a ordens de Zeus. Pandora teria sido a primeira mulher, surgida como punição aos homens por sua ousadia em roubar aos céus o segredo do fogo.
A vingança de Zeus contra a humanidade veio em forma de uma linda donzela. Pandora, a que possui todos os dons, recebeu uma caixa onde guardou os presentes recebidos de cada um dos deuses do Olimpo.
Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apolo, a música. Mas além dos dons, a caixa de Pandora recebeu também uma série de malefícios.
A história é longa, mas importa saber que Pandora abriu sua caixa e a humanidade passou a conhecer não só as bondades, como os males que até hoje nos assolam: mentira, doenças, inveja, velhice, guerra e morte. Os presentes saltaram de forma tão violenta da caixa que Pandora teve medo, e a fechou antes que a última delas escapasse: a esperança.
Pandora tornou-se, assim, a provedora natural dos talentos divinos e dos males da humanidade.
Como nos conta a tradição judaico-cristã, Eva no Paraíso teria tido o mesmo papel. O que só comprova que a figura da mulher aparece sempre como a grande responsável pela desgraça do gênero humano. Eu vejo de maneira distinta. Como Eva no Paraíso, Pandora distribuiu aos homens as duas faces da realidade, tão contrárias quanto complementares. Coube a todos a escolha.
O mágico desta lenda está no papel desempenhado pela esperança. Crescemos e vivemos sob o jugo masculino. Todas as formas de poder são exercidas há séculos por homens, que com liberdade preferiram escolher os piores caminhos para atingir objetivos duvidosos.
O mundo está devastado. Na caixa de Pandora ainda resta a última bondade não destruída por nosso egoísmo e ambição. Uma maneira lúdica de nos mostrar o caminho da redenção. A esperança é um dom feminino. Ainda há tempo para aprender a lição.
(Fonte: Voz Corrente- Alexandre Pelegi em 11 de Abril de 08)
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