Texto de Saudade Profunda
"Quem vem lá "
Eu sou o abandono
Eu sou a negligência
De um eu te amo sem certezas
O final caótico da destreza
Tristeza , profunda e insana tristeza
Embaixo da pele havia
Uma miserável incerteza
Tristeza , destreza
Sinopse perfeita
Em tons escuros ,
Amargos esmagados
Junto as cinzas
Da mais bruta madeira
Miserável incerteza
Vem lá adiante
Passando por mim
Reluzentes diamantes
Reluzindo firmemente
Hospedeiro da tristeza
Miserável, miserável destreza...
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
Quem não estuda história, assim como a mentalidade vil de quem é um totalitarista ou autoritarista, sempre vai seu um escravo intelectual dos seus mandos e desmandos sobre si mesmo e seu próprio povo.
Aqui faço referência a frase de Joseph Stalin:
As ideias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, por que deveríamos permitir que tenham ideias?
um poema
"Vc foi a mulher que nem a Deusa da beleza Afrodite bateu de frente, a mulher desejada pir todos e todas por sua beleza exuberante, uma mulher mais bela que todas as manhãs e anoiteceres as mais bela das belas entre todas que nem Deus sobe diferencia se era um anjo ou se era uma Deusa."
Deitado na cama visitei Cairo, Roma, Marraquexe, Budapeste e Paris. Andei pelos quatro cantos do mundo, escalei o Everest, surfei no Havaí, cacei rinocerontes nas savanas africanas, pesquei marlins no alto mar de Havana, separei-me de Audrey Hepburn e me casei com Mariinha, a menina mais bonita da sala de aula.
Quando me levantei da cama o quarto era o mesmo, a casa era a mesma e o mundo era apático, distante, fosco e indiferente. Estava atrasado, havia perdido o metrô das onze, apenas porque passei da hora, inerte no leito quieto, batendo as asas e planando no teto do quarto.
Ela é a cara da mãe,
que em tudo puxou de sua avó.
A avó, por sua vez,
é idêntica à mãe que um dia teve,
que vejo em apagados retratos,
e que, conforme antigamente contavam,
era cópia fiel da bisavó da mãe
da mulher que hoje amo,
e que é a cara esculpida da minha sogra.
Creio que me apaixonei
foi por uma mulher do começo do século XIX
Certas reações a este livro, ultrapassando a taxa de imbecilidade média prevista, tiraram do autor qualquer dúvida que ele porventura ainda tivesse quanto à credibilidade da tese aqui defendida, segundo a qual alguma coisa nos cérebros dos nossos intelectuais não vai bem.
Primeiro foi o Paulo Roberto Pires que, não gostando deste livro, inventou outro e escreveu sobre ele em O Globo, jurando que era este. Depois vieram André Luiz Barros, Gerd A. Bornheim, Muniz Sodré, Emir Sader e Leandro Konder, que, reunidos numa página do JB de 4 de setembro, nada dizendo do livro, emitiram estes pareceres a respeito da pessoa do autor: Não é de nem homem. É um bestalhão. Não vou servir degrau para uma pessoa dessas. Ė covarde. Se apoia no poder econômico. É direitista. Não tem nem diploma.
Diante de tais perdigotos, só resta ao acusado acrescentar à sua tese as letrinhas fatidicas:
C.Q.D
Detalhes da demonstração o leitor poderá obter no suplemento que reúne nas páginas finais do presente volume as respostas do autor a essas e outras criaturas inquietas que, à simples audição da palavra "imbecil", logo sairam gritando: "É comigo!" E manifestando o desejo incontido de dar com a cara na mão do autor. O suplemento destina-se a pedir a essa parcela do público que se acalme e aguarde na fila, pois, não havendo escassez de carapuças na praça, não há também motivo de afobamento.
Foi assim que, de cópia em carbono da moda francesa. evoluímos para nos tornar uma reprodução em fax da mentalidade norte-americana. Quando, nas últimas três décadas, a crise do comunismo foi minando o prestígio das grandes divas intelectuais do marxismo europeu, como Jean Paul Sartre. Althusser, Lukács, a bússola intelectual brasileira girou de Paris para Nova York, onde despontavam duas poderosas correntes de modas culturais; a Nova Esquerda e a Nova Era, New Left e New Age. Desde a década de 60 o Brasil foi-se tornando cada vez mais dependente dos EUA em matéria de ideias. E aí somaram-se várias circunstâncias nefastas, para produzir o quadro presente da nossa miséria cultural.
Primeira: A transferência da nossa matriz cerebral para Nova York deu-se justamente no momento em que os EUA entravam num declínio intelectual alarmante.
Segunda: O descrédito mundial do marxismo coincidiu, no tempo, com a ascensão das esquerdas ao primeiro plano da política nacional; e justamente na hora de sua maior glória, elas se encontram mais desorientadas do que nunca, sem outros modelos a copiar senão os resíduos da decomposição intelectual norte-americana. E como a intelectualidade esquerdista ocupou todos os postos estratégicos da indústria de prestígios dominando as universidades, as comunicações, o mercado de livros, ela contaminou com a sua indigência a totalidade da vida cultural brasileira".
Terceira: Nosso declínio intelectual foi acompanhado de um notável progresso dos meios materiais de difusão da cultura: ampliação e modernização da indústria livreira, abertura de espaços para o noticiário cultural na TV e nas rádios, aumento prodigioso do número de vagas universitárias, multiplicação das verbas oficiais para a produção cultural, etc. Assim, quanto mais baixa a qualidade das ideias, mais largos os canais por onde se despejam na cabeça do povo a latrina mental dos intelectuais. Pior ainda: premiando de supetão o intelectual jovem, despreparado e sem lastro interior, o sucesso atua como o sinal encorajador de que um imbecil precisa para tornar-se um imbecil arrogante.
meus sentimentos, sei que nesse momento difícil, que essa dor possa se transformar e saudades.
E as lágrimas que possa se tornar boas lembranças.
A cada abraço que possa receber, que seja reconfortante, e cada palavra um gesto sincero que você não está só.
Meus sinceros pêsames, e que seu coração possa encontrar a paz, nesse momento difícil.
Acordei,vesti os sonhos,
calcei os desejos,e sai de casa
fantasiado de realidade.
Quando voltei,
a roupa estava suada,
os sapatos estavam gastos,
deitei a fantasia de lado,
enxaguei os desejos manchados,
ensaboei meus sonhos molhados,
deitei-me na cama cansado,
encobri-me com o véu da noite
e esperei o corpo dormir
no acordar da minha alma
Já fui neve no mar, já fui espada na mão (José Afonso)
No passado sofri de algumas vaidades. Mas calei que prefiro ser neve no mar do que poeira pisada, caída no chão. Ser a neve que se funde com o mar é ser a frescura que sabe de antemão que muita gente lhe vai perguntar: quando cantaremos o Hino da Libertação?
No passado sofri de algumas vaidades. Mas agora, que vivo sem sedução, digo: ser neve que se fundiu com o mar é ser como a estrela que se fundiu com o céu (coisa que, antes, a estrela sempre temeu) e nele brilha mas sem chamar à atenção.
No passado sofri de algumas vaidades mas não falei de ser espada na mão. Hoje, que sou a neve caída no mar, muitas vezes me interrogo: ser lâmina afiada em ereção não será entrar no estranho jogo dos que põem pessoas a sangrar e querem sentir vida a pulsar no seu coração? Mais logo, quando a Musa Menina chegar, me dirá se tenho ou não tenho razão.
Prece Budista
Todos nós cabemos onde julgamos que não.
Parece-nos coisa impossível, mas é verdade.
Dar as mãos consiste em estender a nossa mão,
desde onde estamos até onde os outros estão,
partindo do agora e só parando na eternidade.
Que Buda ouça esta prece em nome da Irmandade.
Prece Cristã:
Tu, meu amigo judeu iluminado, rebelde e paciente,
que és o Portador da Luz que a Sombra desterra,
ouve a súplica que te faz este desalentado vivente:
Salva, acordando, a Corja Negra que o dente nos ferra,
dá aos povos desnorteados um despertar diferente
e protege quem já salgou o seu chão onde fez a guerra.
Ah! E vê quem se fecha durante o dia e à noite se encerra!
Prece Hindu:
Eis a minha prece a Parvati, que nenhum ser renega:
Oxalá deixemos de perguntar por que tão pouco vemos?
Porque é que, por vermos tão mal, cremos que nada chega?
Oxalá, possamos vir a respeitar tudo o que temos.
Desatendendo ao muito que dentro de nós retemos,
separamos, sem dar por isso, a chávena da sua pega.
Prece Muçulmana:
Rindo, desejamos, obtemos e guardamos, como se, à saída,
a morte nos deixasse levar o que considerámos atraente.
Oxalá deixemos de manter escondida a fé não exercida,
aceitando que ela provém da Matriz Superior da Mente.
Material? Etéreo? Pouco importa? Vale Quem anima a Vida.
Perder ou ganhar, depende do que Alá nos diz claramente.
Oxalá Ele me oiça e atenda, para que Outro me não tente.
bom dia! Que hoje seu dia possa ser abençoado.
A Lua dorme, levando toda tristeza eo péssimismo, dando oportunidade do sol se levantar trazendo a felicidade para estampar em seu sorriso.
É como um forte vento que entra pela sua janela da vida, Trazendo toda ternura é energia para realçar seu dia.
E quando sair pela sua porta! Vai Refrescar a sua alma.
Erguem-se torres de vaidades e ilusões, enredados em buscas de reconhecimento, mas no âmago, somos meros fracassos, poeiras no vento, buscando em vão um sentido eterno, enquanto a vida escorre entre suas mãos. A quimera que embala o sono noturno, e a certeza efêmera de ser único, num universo frio e taciturno. Na miragem da vã perpetuidade, buscando esse fútil espaço, nos tornando vítimas da nossa própria agonia.
A vaidade nos cega, nos engana, nos faz acreditar em grandezas fugazes, enquanto a verdadeira grandeza reside na aceitação de nossa efemeridade.
O ser humano é um ser frágil e inconstante, deseja ser um deus mesmo preso em sua própria insignificância, tenta então erguer-se sobre os ombros de outros mortais, para alcançar um trono imaginário de grandiosidade.
Em cada palavra eloquente e cada feito glorioso, em cada busca incessante por reconhecimento, o homem demonstra sua ânsia desesperada de encontrar um sentido em um mundo sem sentido. É uma fantasia criada pela mente para suprir a falta de significado e valor em si mesmo.
Na busca desesperada por validação, perdemos a essência, nos iludimos, desperdiçamos a vida em devaneios vãos, erguemos torres de areia em fundamentos frágeis. Uma busca incessante por uma efêmera grandeza.
Que libertação seria abandonar essa vaidade insana, encontrar paz na aceitação de nossa condição, transcender além dessa busca mesquinha, aceitar a finitude como uma dádiva genuína. Em vez de buscar aplausos efêmeros e divindades imaginárias, encontrar a coragem de encarar a realidade com olhos lúcidos, reconhecendo a insignificância de nossas vaidades passageiras, e abraçando a verdadeira liberdade: a aceitação de nossa finitude.
Pois só quando abandonamos a busca por validação externa, seja terrena ou superior, descobrimos que a grandeza está na humildade, no reconhecimento da beleza oculta da insignificância humana.
Ó, ser humano, preso em sua vã arrogância, que te torna prisioneiro de tua própria ilusão, que te faz esquecer de ti mesmo, que nesse eterno devir da tormenta da humanidade, cegado pela ânsia de um olhar aprovador, esquece a própria essência, sucumbe à superficialidade. Ergue-se como gigante, a procura de um ser supremo e eterno, para preencher seu vazio. Arrogante em sua essência, busca afirmação, anseia por um eco, uma voz de aceitação. À sombra de um olhar exterior, anseia por um juízo absoluto, enredado em ilusões de louvor, busca no outro o seu tributo. Ó, ser humano, desperta para a verdade, enxerga a fragrância da libertação que reside nessa outra aceitação.
Abandona a arrogância, cessa a busca vã, encontra a sabedoria na humildade e aceitação. A verdadeira paz está dentro de ti mesmo, quando te libertas da busca incessante. Em cada suspiro, na finitude que te envolve, está a beleza efêmera da existência, não busque ser eterno nem superior, mas abrace a efemeridade como uma bênção, descobre a beleza do momento presente, não busques fora o que já está em ti, encontra a plenitude na tua própria jornada.
Que tormento! Que maldição atroz, buscar a validação em olhares efêmeros, quando a grandeza reside em si mesmo, na aceitação de ser o que é, ser inteiro, e que no silêncio interior, está a verdade.
Deixe de buscar validação externa, encontre a coragem de ser quem és, aceita tua essência e tua fragilidade, e então, encontrarás a verdadeira liberdade, transcendendo para além das sombras da própria vaidade.
Na busca da divindade e do eterno, os mortais cegam-se na vaidade vã. Presumem ser mais dignos, bem-intencionados, enquanto se afogam na miragem insana. Dizem buscar agradar ao ser supremo, aquele além do tempo e da limitação, mas no cerne dessa busca, revelam-se os piores vaidosos, em sua ilusão. Pois a glória e a admiração deste mundo efêmero, por mais mesquinhas que possam parecer, são insignificantes quando comparadas às grandezas imaginadas para além do entardecer.
Querem agradar ao Infinito e Superior, ansiando por uma glória transcendente, mas que tolice é essa, tão pífia e ingênua, acreditar na grandiosidade onipotente.
Não basta querer a glória deste plano finito, contentar-se com o efêmero louvor, não lhes basta a efêmera fama deste mundo vil, não almejam a conquista de meras palmas terrenas, querem mais, desejam alcançar a glória de um plano etéreo, onde as estrelas testemunham suas vaidades, é uma adoração do eterno, em sua busca incessante de um mundo de valor.
Ah, esses seres insaciáveis de reconhecimento, que se tornam o pior dos vaidosos que existem, querer a admiração dos mortais é pífio, mas almejar a glória divina é um abismo mais profundo. A vaidade humana é pequenez suprema, mas a vaidade divina é um abismo sem fim. Ansiar pela glória eterna é a ruína do homem comum, a busca desse louvor eterno é sua sina e desgraça, pois se perdem nas teias da soberba infinita, acreditam-se dignos de um amor inalcançável, enquanto sua vaidade se alimenta da própria desdita.
Mas, oh, quão triste é tal arrogância! Buscando fora o que se esvai no tempo, inútil é o caminhar em busca dessa validação. Em seus olhos há a chama insaciável do ego inflado e sedento de aplauso. Caminha, cego, rumo ao inatingível, em busca de um ser supremo, um engano reprovável.
Ó insensatez da existência vã, que anseia por uma confirmação, em almas vazias, que tão vilã, se rende à tirania da ilusão, pobres mortais vaidosos, que sonham com glórias de um mundo sem fim, esquecem-se da brevidade de sua existência, enredados nas ilusões de um ego distante e ruim.
Ó ser humano, frágil e pequeno, por que almejas a eternidade? Em seres superiores, em desígnios plenos, encontrarás apenas fugacidade. Em sua cegueira, ignoram a beleza da transitoriedade, a fragilidade das paixões que nos consomem, pois ao desejar a glória dos deuses inalcançáveis, desprezam os encantos deste efêmero mundo. Não há validação nas mãos alheias, nem ser supremo que a ti se incline, no abismo da busca desenfreada apenas teus medos encontrarás.
Encontra, em ti, a paz e a aceitação, rompe as correntes da dependência. Não busques fora a eterna razão, a verdade reside na tua essência.
Em cada passo, enxerga tua verdade, ergue-te além das amarras do ego, renuncia à ilusão da superioridade, e assim, encontrarás um novo jogo.
Não há ser eterno ou superior, além da finitude que nos consome, aprende a amar tua própria existência, e, enfim, a paz em ti se assume.
A verdadeira grandeza está em aceitar que a glória terrena é apenas efêmera vaidade, e que buscar o reconhecimento de um ser eterno é mergulhar na insanidade de uma busca sem verdade.
Portanto, renunciem à busca insensata, à vaidade travestida de virtude, que consome e enlouquece. Encontrem a paz na insignificância. E aí, talvez, encontrem a verdadeira prece.
Querer o aplauso de um ser além de nós?
A glória efêmera deste mundo mortal eles desprezam, consideram trivial. Anseiam por algo maior, grandioso e perene, a glória de um mundo eterno, além do que convém.
Será que tal busca os redime do vazio existencial? Ou serão eles apenas marionetes da ilusão? Presos nesse dilema entre o humano e o divinal, que prosseguem, desafiando a própria condição, com a natureza fugaz de toda ilusão, ilusão essa ainda inculcada por terceiros, nem criada de si para si, o pior dos niilistas está aí.
Ó, vaidosos dos vaidosos, seres de desventura, enredados na ilusão da grandiosidade eterna, saibam que a glória efêmera é a única que nos cabe, e a admiração dos mortais é a mais sincera.
Eu entendo, cruel tentação, a busca pela glória sem razão. Todavia, quebrantados estamos, na insignificância perdidos, perante o ser eterno, supostamente assistidos. Não há glória verdadeira além do efêmero, pois tudo perecerá, como um sopro passageiro.
Assim, ó vaidosos, abandonem tal quimera, encontrem a grandeza em sua própria esfera. Deixem de buscar agradar ao divino desconhecido, e encontrem a verdadeira glória, dentro do próprio sentido.
A finitude é cruel, corta as asas da esperança, e o ser humano, desamparado, se debate. Porém, nessa melancolia, há também uma beleza, na fugacidade da vida, a valorização do instante. Se buscamos algo além, é mera ilusão, pois a finitude é nossa única condição. Não há lugar para o eterno no âmago humano, somos seres finitos, destinados a um fim profano. Erguemos castelos de sonhos em areias movediças, desesperados em buscar uma vida que não finda. Aqueles que ambicionam a imortalidade perdida, encontram-se todos iguais no abismo da vida. Eis que alguns, desesperados, fariam pacto sinistro, barganhariam suas almas por um registro, se alguma alma tivessem a vender.
Quebramos espelhos buscando reflexos que não existem, pois somos apenas pó, almas perdidas que não persistem. Que em seus anseios insaciáveis, perseguem quimeras, correm atrás de ilusões. Cegos pela esperança, acreditam que o paraíso está além das esferas, mas ignoram o verdadeiro vazio que neles avança. Esmagam-se nas rochas das suas próprias incertezas, preenchem o vazio com fúteis anseios, mas a alma, em silêncio, clama por respostas que não chegam.
Oh, triste criatura que habita a efemeridade, a única igualdade que alcança é na obscuridade, pois aqueles que anseiam pelo etéreo sem cessar, encontram-se reunidos, iguais, no fogo do inferno a arder. Todos desprovidos de propósito, perdidos em seus anseios, perambulando na vastidão, como meros passeios. A eternidade se esconde além de suas mãos, e a igualdade, somente no tormento encontram então. Busca-se o paraíso, a promessa de redenção, mas esses são os verdadeiros desprovidos de propósito, os sem direção, pois na ânsia de alcançar a imortalidade, perdem-se na ilusão de uma falsa verdade.
No abismo do tempo, o ser se desvanece, apegado a ideias de perfeição que enlouquece, pois é na transitoriedade que reside o sentido, no efêmero que se encontra o que é vivido.
Não há propósito na busca pela eternidade, é na finitude que reside a verdade. Aceitar a impermanência, abraçar a efemeridade, é encontrar a beleza na brevidade.
Perseguem miragens de paz e felicidade, como mariposas dançando na escuridão da ansiedade. Sonham com um refúgio, onde todos os males cessarão, mas logo percebem que é mera ilusão.
Oh, humanos perdidos, buscando nas alturas, um sentido para a vida, um alívio para as agruras. Não veem que a verdadeira essência se encontra aqui, no presente efêmero, na jornada que nos consome de ti.
É na imperfeição, na luta diária, que encontramos razão. Na fragilidade do ser humano, no sofrimento e na emoção. Não há paraíso a ser conquistado além dos horizontes, pois o propósito reside no aqui e agora, em todos os montes.
Encontremos propósito nas pequenas alegrias do caminhar, pois somos seres destinados a viver, amar e se superar.
Não busquemos o paraíso em mundos além do nosso, pois é neste plano, nesta existência, que encontramos o repouso. Aceitemos nossa condição, com todas as suas imperfeições, e descobriremos que o verdadeiro propósito está nas nossas ações.
Então, não persigamos miragens de um paraíso esquivo, mas sim abracemos a vida, com tudo o que ela traz consigo. No despropositado, encontramos a razão de ser, e é assim, nessa contradição, que podemos finalmente renascer.
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