Texto de Saudade Profunda

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Os barcos ancorados balançam "ao sabor da ondas"!
O ar exala um cheiro acre que arde as narinas!
É um misto de mangue e maresia....
O suor inunda o corpo, deixa as mãos grudentas;
o sol inclemente queima a pele
e a faz desejar uma mísera sombra.
Ela espera... Espera como mulher de pescador
que olha o horizonte sem saber se seu amado retorna.
E quando vê seu barco aproximando-se da praia,
anseia por saber se a pesca foi abundante,
se o mar e a noite foram generosos
e se ele, como ela, também anseia por tê-la em seu leito,
no aconchego de seus braços, para mais uma tarde de amor.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Não somos "superfícies planas"
antes somos terrenos montanhosos, cheios de subidas e descidas
e, por isso mesmo, sempre oscilando entre alegrias e tristezas,
entre amores e desamores, entre os sonhos e o seu reverso...
Que monótono seria caminhar sempre em terrenos planos pois,
é justamente a possibilidade dos tropeços que nos permite ver a beleza das pequeninas flores que brotam entre as pedras do caminho.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Nada lamentemos...
Nem pelas pessoas que deixaram de fazer parte de nossas vidas, nem pelos sonhos dos quais tivemos que abrir mão.Tudo foi a maneira como o Universo nos conduziu até aqui. Pensemos...
Se uma única coisa tivesse sido diferente isso teria mudado, talvez para pior, o momento que ora experimentamos.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Indecifrável fração de pétala
rola no chão, soprada pelo vento...
Teria sido de uma rosa ou talvez de um jasmim?
Cumpriu a função de sua efêmera vida
e foi esquecida na brisa, na chuva, no tempo
O que me faz lembrar da transitoriedade do existir
e que, da mesma forma,
sumirão os frágeis fragmentos de mim.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Assim....a pessoa se considera o supra sumo... Simplesmente a (o) melhor...perde o contato com a realidade e acha que é um gênio...
Alto lá.. temos tanto a aprender, tanto para melhorar...estamos há léguas de distâncias dos bons... temos muito verbo para bem conjugar, muita frase para consertar...
"Caldo de galinha e modéstia não fazem mal a ninguém"...
Pronto ... falei...
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Toda a semente é promissora...
Tudo indica que germinará e se transformará em viçosa planta.
O semeador nunca saberá
se entre as sementes que lançou ao solo
germinarão também ervas daninhas,
mas ele acredita, ele precisa acreditar
que seu trabalho e dedicação
serão recompensados com uma boa colheita...
Assim também é na vida :
Doamos nosso tempo, nosso cuidado no cultivo das amizades...
Regamos, protegemos dos ventos e do sol em excesso,
adubamos, observamos seu crescimento
e, algumas vezes, podamos os galhos que poderão torná-las frágeis.
Nem mesmo assim poderemos ter certeza
da qualidade e do quanto se desenvolverão...
Mas acreditamos, precisamos acreditar...
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Estejamos certos...
O que quer que nos entristeça...passará!
Olhemos os sinais que o Universo nos dá todos os dias...
A chuva passa, o vento passa, tudo passa...
E da mesma forma as tristezas e decepções darão lugar a
a novas experiências felizes que nos trarão o esquecimento
do que não vale a pena ser lembrado.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Tributo às Mulheres nascidas há muito tempo atrás....
Cresci cercada de mulheres valentes!
Que não tinham tempo para vaidades...
cuidavam dos cabelos umas das outras;
não tinham perfume, nem maquiagem...
Sua vida ... cuidar dos filhos
e uma árdua rotina de trabalhos...
Tudo o que se comia vinha de suas mãos!
Das saladas cultivadas na horta, do pão feito em casa,
às geleias e aos queijos feitos com o leite
ordenhado ao nascer do sol, à lenha que aquecia o fogão...
Não era uma vida suave, mas aos olhos delas... feliz...
Era o que se esperava das mulheres da época,
que nem sonhavam com a tal emancipação...
Sua felicidade consistia em colocar
no mundo filhos sadios
e a sorte de encontrar um marido bom e trabalhador.
Claro que, com o avanço dos costumes,
hoje isso beiraria à escravidão...no entanto, quando converso
com algumas tias velhinhas percebo nelas uma nostalgia
de um tempo difícil, mas rico de histórias onde exerciam o papel
mais importante que poderiam exercer no auge da década de cinquenta... o de mulher e mãe... em tempos de submissão...

Inserida por CikaParolin

Diante do espelho
a Mulher chora enquanto tenta se maquiar...
Entre uma lágrima e outra que seca
para o rímel aplicar, vai buscando forças
para o dia enfrentar
Já serviu o café para a família,
Crianças banhadas e vestidas,
estica as cobertas às pressas e dá uma olhada nas horas.
Vestida para o trabalho, cata bolsa e celular,
chama as crianças
e na passagem pela cozinha ainda lembra
de algo para o almoço do freezer retirar...
Sai em disparada cumprindo o diário ritual:
Escola, trânsito, horários, compromissos e obrigações
Ufa!!!Chega ao escritório!
Confere o cabelo no espelho do elevador,
respira fundo, coloca um sorriso nos lábios
e entra dizendo um sonoro "Bom Dia"!
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Mulher mais que tudo
é Alma, é coração...
Vibra de alegria e se doa;
é Vida, é luz e encantamento, é intuição...
Se souberes amá-la descobrirás que segredos ela guarda
em seu rico mundo interior e só então compreenderás
o que é Entrega, aquela vem de dentro, naturalmente,
pois não compreende amarras ou qualquer tipo de prisão
posto que é "mulher pássaro" livre
e prefere decidir quem é digno de
conduzi-la pela mão.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Queira-se bem...
Olhe-se com bons olhos!
Ao invés de procurar no espelho possíveis falhas,
olhe para os detalhes lindos:
aquele brilho no olhar, o sorriso que continua lá,
as inseguranças que ficaram na juventude,
a serenidade que a idade madura soube trazer...
Olhe-se com olhos generosos
e perceberá que nem só de pele lisinha,
barriga "zerada" e pouca idade é feita a beleza.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

As palavras também têm perfume...
E na sua fragrância percebemos a alma de seu criador.
É possível sentir a mais delicada essência poética
ou os odores mais agrestes de seres que as usam
para ferir e destilar rancores.
É o talento da escrita usado para causas menos nobres
que perfumar com poemas.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Há ocasiões em que basta uma crítica negativa dirigida a nós
que nos deixamos abater
e nos desmotivamos a seguir nossos planos...
É preciso aprender a sublimar os julgamentos alheios,
sem arrogância... mas ter em mente que nem sempre,
as opiniões vindas de forma pouco construtiva,
devem ser levadas em consideração.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Algumas vezes nos julgarão injustamente,
em outras, deturparão as nossas palavras
e, em outras ainda, tentarão desqualificar
as nossas crenças e a nossa fé...
Nessas ocasiões, consideremos, apenas,
que quem quer que o faça,
não estará dentro de nós e não tem pré-requisitos
para tecer tais julgamentos.
Ignoremos! E sigamos agindo de acordo
com o que dita nosso coração
e nosso senso de ética e justiça.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Jamais tente se justificar
pelo que não fez
e pelo que imaginam que você tenha feito...
Não é preciso tentar provar
quem está falando a verdade
pois, ela não permanece oculta
por muito tempo...mais dia menos dia,
a realidade dos fatos virá à tona.
Apenas uma questão de tempo.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Antes de qualquer outra comunicação,
nos comunicamos com a alma...
O problema é a pouca atenção que damos ao fato.
Vejamos por exemplo: Sentimos uma forte sensação
de que alguém nos mente e até comenta sobre nós,
pelas costas...Nossa alma "ouve" a outra alma
e, no entanto, fazemos "ouvidos de mercador".
Se observássemos os avisos... quantas mágoas e decepções
seriam evitadas, simplesmente, ouvindo nossa intuição
e mantendo certos relacionamentos em um nível
menos íntimo.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

O começo da vida,
o começo do dia,
o começo do mês,
o começo do ano...
Os começos são tão significativos
por simbolizarem uma nova oportunidade
de fazer diferente, de fazer melhor...Recomeçar!
Por isso bem vindo OUTUBRO!
que seja rico em recomeços...
Cika Parolin 30 de setembro de 2016

Inserida por CikaParolin

É claro que falho inúmeras vezes,
que cometo injustiças e enganos...
Mas sempre tive em mente a velha premissa
de que " meu direito termina onde começa
o direito alheio e vice-versa" ...
O meu sagrado direito de decidir, de seguir os
caminhos que eu julgar necessários, a minha
maneira de proceder.. tudo que me diz respeito,
É DE FORO ÍNTIMO E PESSOAL.
Por outro lado, acato os direitos e decisões
de qualquer outra pessoa.... O que não me parece
correto é fazer uso desses direitos para agir de
forma desleal, praticar maldades, acusar sem provas,
lançar suspeitas... em nome de ódios gratuitos
e antipatias pessoais.
A solução me parece extremamente simples:
Se não aceito e não concordo com algumas pessoas,
simplesmente, me afasto delas...Não preciso atacá-las
sistematicamente e nem tentar provar ao mundo
o que penso delas...O nome disso é respeito às diferenças
e cada um fazendo seu melhor para respeitá-las,
certamente, viveremos num mundo mais pacífico e generoso.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Ler e escrever
Há momentos especiais na vida de cada ser!
Sem dúvida, um deles é o primeiro contato com as letras.
Abre-se um mundo mágico diante de nós
e, em desenfreada carreira, saímos a ler tudo o que vier pela frente:
Placas, bulas, embalagens, livros...
Ah! quando chegamos aos LIVROS!
Ou é amor incondicional, para toda a vida,
ou nunca chegaremos ao final de nenhum deles.
Do amor à leitura até escrever, é algo estupendo.
O que parecia um sonho distante começa a se delinear
e ao que se apaixona também pela escrita,
só há um caminho a seguir:
O de por palavras se expressar.
Muitos têm, na tenra idade,
o impulso de sua obra criar,
mas por razões diversas deixam o sonho pelo caminho.
Há porém, os que persistem,
bem ou mal seguem escrevendo
e alimentando seu amor pela leitura e pela escrita.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

“Ana” significa cheia de graça. E agora, olhando diretamente para ela de longe, não me parecia a mais nova das moças, mas certamente era uma das mais delicadas e graciosas. Uma princesa, diria Eduardo. O gentil homem que há anos atrás foi roubado o coração. E que aguardava a minha visita, com o mesmo partido, do lado de fora. Uns passos a mais e dava para olhar mais detalhadamente. A moça estava sem cor, coberta de tubos de variados tamanhos e com pequenos ferimentos no lábio inferior, o que de fato fez o meu coração apertar. Com as pernas bambas, custei-me para me aproximar, mas sem pensar duas vezes dei mais alguns passos tortos em direção a ela. Ao chegar à beira da cama, alisei-lhe o rosto e enfermeiras me fuzilaram com olhares furiosos. “As pessoas não entendem que aqui não se pode tocar nos pacientes…” escutei a de cabelo mais escuro dizer. Ao mesmo tempo em que olhei para trás, a mesma de cabelos escuros balançava a cabeça negativamente. Ignorei. Minha atenção era da moça, aquela doce moça deitada a minha frente. Não podiam me impedir de tocar-la, e então continuei a alisar-lhe o rosto e em seguida os cabelos, que frágeis se soltaram em pequenos tufos sobre a minha mão. Ela estava ali sozinha, tão debilitada, e precisando dos meus cuidados. Sussurrei, mas percebi que ela não podia me ouvir. Os remédios a deixavam fraca e ela não tinha forças para me olhar. Por um momento fechei meus olhos e pedi para que de alguma forma ela sentisse minha presença. Esperei. E esperei, e sem sucesso não houve nenhum movimento, nem mesmo um pequeno sinal que me fizesse acreditar. Por mais que a tocasse era inútil imaginar que poderia estar me sentindo. Às lágrimas escorriam pelo meu rosto e como tive vontade de pega-la no colo. Ninar, cantar… E cantei. Cantei no intuito de que pelo menos pudesse me ouvir. A música eu não poderei lhe confessar o nome, pois esse passou a ser o meu segredo e da doce moça deitada sobre minha proteção. Continuei a cantar por alguns breves e eternos segundos. Até minha voz falhar e meus soluços tomarem o seu lugar. Pus minha cabeça sobre a moça, e ali eu fiz meu pranto. E chorei, chorei, chorei.
Tentei me recuperar. Mas as lágrimas eu não podia conter. Percebi então que já não possuía controle algum sobre elas, nem sobre o meu coração, nem sobre a moça. Pudera minhas lágrimas fazer milagres, caírem sob sua face e a despertasse como nos contos de fadas. “Lágrimas de um amor verdadeiro” pensei. Mas a vida não era justa, sabíamos bem, e por mais que Ana em meu coração se igualasse a mais bela das princesas, também não era um conto de fadas. Olhei para o relógio e meus preciosos minutos tinham se passado, talvez os primeiros de muitos ainda, talvez os últimos, talvez lembrados para sempre, talvez esquecidos quando pela manhã ela voltasse para casa. Quem poderia saber ou me provar o contrário? Não havia explicação, apenas esperança. Sim, esperança era a minha palavra, e eu tinha a total esperança na minha doce moça. Preciso confessar lhe que jamais conheci alguém tão única como ela. Tão forte, tão minha. E naquele momento — naquele precioso momento —sem me sentir, sem talvez nem me ouvir lhe disse: “Eu sempre te amei e sempre irei amar” e com um beijo na testa me despedi da minha graciosa Ana.
Após nove dias naquele mesmo estado a moça partiu, levando consigo todo o meu coração. Ela se foi deixando uma dor profunda em cada um em que plantou o seu amor. Amor… Como era amada a minha moça, era a mais encantadora que o mundo já teve o prazer de conhecer. E apesar da saudade que deixou com a sua partida, deixou também o que de mais valioso trazia em seu coração: Sua graça e doçura.
(...)
— E esta foi à última vez que eu vi a moça — minha doce, doce vovó — ainda com vida.

Inserida por Brendadealmeida

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