Texto de Reflexão de Amor

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Meu problema é querer abraçar o mundo dos outros
E nunca estar disposta a abraçar o meu.
É ter tempo para dor do outro e o outro nunca ter tempo para minha.
É sempre estar presente
E sentir a dor da ausência quando preciso de presença.
É dizer que estou bem
Quando estou me quebrando por dentro.
É quando sou sanidade se preciso ser loucura.
Meu problema é quando enceno ser uma princesa, tentando ser perfeita, esquecendo que meu brilho estão nos defeitos.
É querer não ter problemas e fechar os olhos para vida.
Meu problema é ter medo e me deixar dominar por ele.

Inserida por renatha0307

sentimento contemporâneo

Varrendo a sujeira para de baixo do tapete
Local aonde já tem muito pó
Em cima dele pessoas sorridentes

Tudo está tão normal e comum que vamos seguindo a vida
Mentiras e incertezas por toda parte
Olhos fechados, não só eles

Não sentimos o cheiro da ameaça
Não ouvimos o grito do medo
Ignorando qualquer sinal de fumaça

Estou com medo do que a seguir
Não temos caminho
Perdidos no tempo que já foi bom.

Inserida por Passarodesentimentos

"Quem julga pela capa nunca desfrutam do conteúdo. Porque sempre o melhor na maioria de todas as coisas estão internas.
Quem quer ganhar o exterior, perde na essência. Só se descobrem verdadeiros tesouros quem reconhece o valor de que o melhor e valoroso está escondido (oculto.)"

—By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

"‪Você que ora procurando respostas⁉ A oração faz você descobrir que Deus, é tudo o que precisa saber! Enquanto não houver respostas de Deus, Fique atento à ter uma intimidade junto a Ele até que esteja tão cheio da Sua presença, que não precisará saber mais nada."

—By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

Mãe verbo
A palavra mãe não é um substantivo, é um verbo: companhar,adivinhar, ajudar, brigar, brincar, cheirar, chorar, cobrar, cozinhar,cuidar, ensinar, gargalhar, gargalhar, lavar, medicar, mudar, olhar, orar, ouvir, passar, pensar, rezar, se irritar, se preocupar, sentir, sofrer, sorrir, velar... AMAR!

Inserida por IreneAguiar

A pior raça de homem que existe é aquele que diz que ama, come, e larga a mulher como a fosse um objeto descartável, e ainda por cima ri e fala que comeu, se é que podemos chamar isso de homem não é? Não passam de moleques imaturos, mas a pior parte disso é encontrar alguém que o faça sentir o que é amor, o que é realmente ser amado, esse é o pior medo de um moleque, mas quando acontece ele vai se arrepender do passado que teve, e até mesmo ter vergonha quando forem lembrar do seu passado e do tanto de menina que comeu, bonito não é? E a menina que você tanto ama? Como fica?
Sim! Você pode mudar, mas além de mudar para si próprio vai tem que provar pro mundo.

Inserida por AlannaSyeli

Sei que não sou poeta, sei que ninguém vai ler isso.

Só sei que queria um abraço
Um bom dia, um Como vai?
Que alguém se importasse
Que alguém me amasse

Tudo que eu queria era ser feliz
Ao menos um dia, saborear a alegria
Só queria sorrir, e ver alguém alegre

Só queria um mundo de paz...
Um sonho impossível,
Que pra muitos tanto faz

Queria encontrar alguém
que me entendesse...

Affs, quem se importa...

Inserida por ThuPensador

►Foi Na Janela Que Conheci Ela

"Pouco sentimento envolvido
E aqui estou repetidamente dizendo que duvido
Iludido, perdido, boiando sobre o Nilo
O que aconteceu comigo?"

Vou deixar um pouco de lado a depressão
Quero escrever algo animado, com mais emoção
Então vou construir uma rima sobre paixão
Então, que tal? Nada de solidão!

Ontem eu estava tranquilo, mas olhei e fiquei atraído
Lindo sorriso, aqueles cílios compridos
Eu fiquei totalmente "seduzido" por aquele umbigo
Estava um pouco visível, mas nem ligo
E aí uma duvida apareceu, "Eu consigo?"
Acabei por não pensar muito naquilo
Atravessei a porta, me aproximei e fiquei imóvel, só rindo
E nem acreditei quando disse de repente, "Quer ficar comigo?"
Claro que ela foi embora, e eu senti um certo frio
Dizem que acontece com todos, então tudo bem.

Hoje estou pronto, hoje chegarei em ponto
Ela desceu pela minha rua e eu fui para o confronto
Acabei errando, disse "Eu te amo"
Fiquei nervoso e acabei me antecipando
E de novo ela acabou me abandonando
Então pensei que talvez fosse melhor ter um plano
Vou seguir a diante
Mas sempre que a via eu ficava louco, alucinado, era delirante
Seu sorriso era tão exuberante
Que eu acabava por ficar perdido
Cego em instantes.

Fui me deitar e pensar como me aproximar
Com insônia eu acabei por ficar
Ela não saia da minha cabeça
E não sairia de lá tão cedo, tinha certeza
Essa garota não possuía só beleza
Ela me despertou um interesse, com bastante clareza
Naquele horário ela sempre esteva lá
Sabia que novamente iriamos nos encontrar
Só não queria errar, com ela eu queria acertar
Marcar para sair e conversar
Quem sabe algo a mais poder ocasionar
Para isso eu devia agir e chamá-la
Queria eu então impressioná-la?

No dia seguinte eu fiquei na janela
O ponteiro marcou dezoito horas, e lá vem ela
Simples, perguntei o nome dela
A cumprimentei e disse que eu fui um bobo
Acabei "vacilando", um erro após o outro
Ela sorriu, disse que chegava em casa e lembrava
"Pronto, agora ela pensa que eu só faço palhaçada", pensei
Fechei meus olhos por um segundo e a convidei
A resposta que foi-me dada não era o que eu esperava.

Hoje estou escrevendo com ela aqui do meu lado
Valeu muito a pena ter sido rejeitado no passado
Fui recompensado, a a insistência me tornou um "felizardo"
Sorriso largo estampado e não retirável
Estamos felizes, e eu ainda me perco algumas vezes
Mas a gente se entende
Amanhã vamos sair para nos divertimos
Fazemos muito isso.

Inserida por AteopPensador

Naquelas noites de verão
Onde o calor tomado pela emoção
Causava diversos delírios
Por entre os campos de lírios

Aquele sorriso triste
Mostrava a verdade
Naqueles olhares trocados
Se via a realidade

Naqueles ombros pesados
De tantas lutas carregar
De tantos fardos aguentar
Ah, eu queria descansar

Naquele ouvido deprimido
De tantos problemas ouvir
De tantas palavras escutar
Eu queria baixinho sussurrar

Mas aquelas noites de verão
Não irão voltar
Aquele sorriso triste
Nunca mais irá mudar

10/01/20

Inserida por Paiva

Abrace como se fosse o último abraço.
Beije como se fosse o último beijo.
Ame sem dosagem, Hoje com vida deixamos de fazer valer a pena também momentos como esses, não deixe isso pra outro dia.
A vida é um sopro, nós não sabemos quando iremos partir, ou quando será a partida das pessoas amamos.

A vida é um sopro.

Inserida por RobsonWilliamJr

⁠O sorriso de uma garota é uma coisa maravilhosa de se ver, um sorriso dela pode mudar seu dia, seus pensamentos, o sorriso de uma menina também traz vários sentimentos, e por vezes também muita menina esconde sua tristeza através dele.
Então quando tiver uma menina que ama você, não a magoe, não a faca chorar, diga o que sente, não minta para ela, e se você amar mesmo ela faça ela ir até à lua, porque menina que tem um sorriso tão perfeito, já passou por muito na vida!

Inserida por AlexandreForlinhas9

⁠Que diminuam as fraquezas
e aumente a conexão e a conversa.
Pra unir tudo aos poucos,
aproximar um do outro.
Mais do que o despir da roupa,
antes investir na alma
porque o interno exige calma
pra se integrar na vida.
Por isso tanta gente ferida
pelos enlaces afetivos,
pois só da essência nasce o compromisso.
Amar vai além do físico.
É tão contraditório da razão,
e não satisfaz qualquer explicação
no infinito de palavras.

Inserida por TatianaGraneti

- Lavando roupas -

___ Era sempre manhã na Fazenda São José do Arrudas - localizada no interior de Minas Gerais.
Adorávamos aquela paisagem bucólica do Rio São José do Arrudas, que deu o nome à fazenda. Era calmo e manso e podíamos atravessá-lo à pé, em tempos de seca...
A fazenda tinha lindos Currais em braúnas e plantação de arroz na várzea, onde piavam saracuras... Outras plantações e grandes pastos para o gado ladeavam a sua entrada.
Amava a fazenda porque era tudo que gostávamos de curtir em nossas temporadas por lá. A casa ficava a uns 300 metros da estrada entre as cidades de Serro e Conceição do Mato Dentro e, para chegar nela, uma grande porteira fechava aquele lado do acesso à fazenda.

A saída pela porta da cozinha para o terreiro era uma paisagem especial, pois, abria uma cancela para as áreas dos afazeres cotidianos da casa: fornalhas com um panelão para cozinhar bananas para os porcos e um tacho para ferver as roupas muito sujas e encardidas (a prática era virá-las e revirá-las com uma longa pá de madeira, para maior efeito do calor e das folhas verdes de mamão). Ao lado, o pilão para socar e limpar arroz e pilar café, forno à lenha para assar quitandas, uma engenhoca pequena para moer uma ou duas canas para a garapa do café e,
caminhando em direção ao moinho, tínhamos a bica d'água bem ali, ao lado do quarador de tela de galinheiro e a grama verdinha onde as roupas eram estendidas para quararem ao sol.
Como a gente gostava da rotina naquele retângulo mágico: paiol, galinheiro, serraria, caixa d'água e, ladeado pelo engenho e pelo moinho de pedra, do lado de cá do rego d'água, ficava o chiqueiro.
Os varais de secar roupas, espalhados pelo terreiro, eram nossos labirintos onde bombavam o pude, o pique esconde, quando cheios de lençóis e colchas secando...

E o que mais me encantava, desde pequena, era a bica que nunca se fechava - a água batia, espirrava e brilhava aos raios do sol - o dia inteiro! Ali ficavam o estaleiro para secar vasilhas e as bacias para a lavação de roupas. Adorava ver as lavadeiras se movimentando por lá, ensaboando roupas, esfregando lençóis brancos,batendo-os nas pedras para clareá-los antes de seguirem para
os quaradores. Era um ritual solene, porque em cada etapa tinha-se uma sequência de movimentos dinâmicos e experimentados - lavadeiras são profissionais especialistas em lavação.
Horita, uma moça madura e muito generosa conosco, era também a lavadeira oficial das roupas da fazenda. Mamãe gostava muito dela e a convidou para ser a minha Madrinha de Consagração.
Mamãe faleceu, quando eu tinha apenas 4 anos e éramos uma patota de oito irmãos - de 2 a 14 anos. 'A casa das sete mulheres' e dois homens, meu irmão e nosso pai. Assim, vivemos uns cuidando dos outros e um adulto cuidando da vida da família.
Então, vivia agarrada às barras da saia da Dindinha Horita. Não só eu, pois, ela cuidava da casa e de todos nós, quando estávamos passando os dias na fazenda. Depois que mamãe se foi, todos fomos morar na cidade. E Horita cuidava da roça e das coisas da casa, porque sendo um fazendeiro meu pai não pode se mudar da fazenda.

A rotina da casa era como em todas as fazendas... Um dia, contarei as particularidades que vivemos naquela casa - tempos idos mas lembrados com amor e muito carinho.Viver os acontecimentos diários era prazeroso e fazer gangorras, andar a cavalo, procurar ninhos de galinhas pelo mato, catar pedras às margens do rio e pescar foram lindas aventuras que vivemos naquele paraíso do qual jamais me esquecerei.

Na minha infância, conviver com as lavações de roupas fizeram parte de inúmeros eventos em minha vida. A cultura, hábitos e estilos daquelas rotinas dos trabalhos domésticos faziam parte do regionalismo local. Muitas vezes, eram rituais coletivos, quando as lavadeiras ocupavam os espaços nos cursos dos rios próximos à cidade, onde as pedras, estrategicamente, estavam localizadas e
compunham um ambiente ideal para aquela tarefa tão secular. Como era lindo ouvi-las cantar no batido das roupas! Às vezes, eram festivas e noutras situações eram até melancólicas... Sempre me pegava observando-as absorta e admirando a cadência daquela prática, há anos presente na vida das lavadeiras das bicas d'água e em beiradas de rios. Dias nublados eram diferentes dos dias ensolarados. E os dias não eram iguais. E a vida não não era fácil. Mas elas eram felizes, a gente sentia! Lavar roupas é algo tão sublime que, para mim, sempre fez parte de uma etapa de crescimento e emancipação da vida.

Os dias de lavação de roupas no rio, lá na fazenda, eram dias muito especiais. Levantávamos cedo para não perdermos a agitação - as brincadeiras pelo campo, correr atrás das borboletas que sobrevoavam as roupas quarando sobre a grama, fazer represinhas com pedras para prender girinos - era tanta pintação que os dias passavam sem percebermos - livres e soltas na natureza!
Horita amarrava a trouxa de roupa, punha-a dentro da bacia grande e, na sequência, era juntar o sabugo e as palhas de milho, folhas de mamão, ramas de Melão de São Caetano, Anil Colman e as bolas de sabão preto, feito lá mesmo com a diquadra (água decantada das cinzas de madeiras da fornalha + soda cáustica). O sabão espumava branquinho e botava os lençóis alvos e doendo as vistas. Coisa que nunca entendi...
Chegando ao rio, descansava o pesado fardo perto das pedras - uma para a lavação e outra para se sentar enquanto trabalhava.
As margens do rio eram rasas e ela se enfiava na correnteza com a água batendo no meio das canelas.
Ágil e calma ia separando as roupas brancas das coloridas; as roupas das crianças e dos adultos - roupas mais usadas, mais frágeis e desgastadas - tudo que era do uso cotidiano. As roupas para as missas de domingo e de festas eram lavadas com sabões mais finos e com capricho que não
carecia de quaração ou bateção nas pedras...

Horita ensaboava as roupas já molhadas, esfregava-as e as deixava emboladas sobre as pedras, quarando nas gramas às margens do rio, até porque a bacia era grande, mas era uma só... O revezamento era todo programado, para que a água de sabão já usada, a barrela, pudesse ser reaproveitada também nas roupas mais sujas e que demandavam maior trabalho na lavação. Enquanto catávamos girinos em águas rasas e os encantoava nas margens de areia e do lodo, ouvíamos o bate-bate das roupas. Pá... e pá... e pá de novo. Depois de recolhidas da quaração, ela repetia o processo de bateção nas pedras - pá... e pá... e pá... e com as mãos grudadas nas roupas, o braço subia e elevava-se ao alto - um giro espetaculoso que, num movimento certeiro, descia bem no centro da pedra do rio! E, de novo, pá... pá... e pá! Pronto. Hora de investir nas etapas seguintes. Para as roupas brancas, nunca se esquecia do Anil Colman.

Ali, a liberdade e o entrosamento com a natureza acontecia em perfeita sintonia - seguíamos os movimentos tão cheios de energia da dindinha Horita, que não se esquecia de espichar os olhos e, de quando em vez, parava para ver se estávamos por perto e o que estávamos aprontando - todo cuidado era pouco. _ Meninas? Sempre gritava. Olho no peixe, olho no gato e mãos nas roupas... Ver a dindinha Horita se entregar concentrada na lavação, perder-se em pensamentos quando, entre uma esfregação e outra, parava para descansar e levava o olhar para longe, perdida entre a paisagem e o firmamento, era emocionante! Um momento que me paralisava. Um fascínio por aquela visão que muitos
nem se tocavam. Era fantástico vê-la soltando os lençóis pela calma correnteza das águas do rio, para ajudar na remoção do sabão - sabedoria pura! E a gente até batia palmas!
Num dia daqueles, ela ela me deitou sobre uma trouxa de roupas e disse: - pequena afilhada, suas orelhinhas estão sem brincos, os furos já se fecharam. Pobre bondosa Carmélia (era o nome da minha mãe) deixou vocês ainda precisando de tantos cuidados! Decidida e sem pensar duas vezes, puxou a agulha com linha, que carregava pregada na gola da blusa, para cerzir roupas
rasgadas, fazer os remendos de costuras soltas e para pregar botões que se soltavam mesmo. E já foi dando um nó nas pontas da linha... Mandou-me fechar os olhos e perguntou: - você quer furar as suas orelhinhas, ter lindos brincos e ser a menina mais linda lá da escola? Então, disse-me ela: - não chora... fica quietinha, com os olhinhos fechados, que não vai doer e vai ser como fazem as fadas... uma mágica! Não vai doer, repetiu. Claro que doeu, que chorei e que ela me acariciou e me consolou. Fez dois aneizinhos de linhas em minhas orelhas e não me lembro se sangraram. Quando chegamos em casa, ela passou cachaça pura ... Foi o primeiro furo que tive em minhas orelhas e que estão aqui até hoje.

Com ela aprendi a lavar as minhas roupinhas. Primeiro as calcinhas, as meias e, a cada férias, à medida que eu crescia, aprendia a lavar e cuidar de minhas roupas maiores...Gravei bem muitas lições - cuidar para lavar bem as roupas e nunca me esquecer daqueles gestos tão naturais, espontâneos e perfeitos. Dona de casa, trabalhadora e estudante, às vezes, fora o dia inteiro e criando duas filhas, ainda assim, mesmo na correria diária, sempre me dediquei a lavar roupas à mão; aquelas que avaliava serem especiais, e que precisavam ser lavadas separadamente das peças gerais da casa. Tive lavadeiras muito dedicadas, depois da didinha Horita.

Mas sempre fui adepta da lavação de roupas à mão. Porque as lavadeiras sempre me encantaram neste trabalho tão cansativo, mas também muito prazeroso.
Nunca conheci uma lavadeira que não gostasse de lavar roupas. Isso me tranquilizava porque sempre avaliei ser um trabalho pesado. Até hoje, entregar-me fielmente aos movimentos da lavação e me perder em pensamentos, enquanto esfrego algumas poucas peças de roupas, é uma viagem que acontece comigo. Quando criei as minhas filhas, adorava deixar as fraldas branquinhas e com cara de higienicamente limpas. Eu mesma as embainhava com bordados à maquina,
em linha azul marinho e as lavava à mão, enxaguando-as com Anil Colman, para que ficassem alvas de doer as vistas - como fazia dindinha Horita. Quanta saudade - que Deus a tenha!

Também gosto de fazer sabões - hoje com mais tempo, acesso à variedade de opções no mercado e com a tecnologia, posso pintar e bordar, criar sabões para usá-los em várias cores e essências que trazem energias holísticas e mais naturais, são coisas que posso escolher.
É uma ocupação meio estilo bruxaria - a gente vai adicionando ervas, cores e essências -uma arte muito especial! Assim, entrego-me a esta tarefa de lavação de roupas com amor, disciplina e prazer. Vou me envolvendo, com jeito e energia, revirando as roupas e me perdendo em pensamentos, enquanto vou girando o tecido e buscando ser eficiente na sequência dos movimentos - sempre é um momento novo - cada roupa me cobra uma atitude particular e diferente. Porque lavar roupas é uma arte e uma particular terapia.
Acho que muitas pessoas deveriam experimentar - é uma grande relação com o antes e o depois, sensível e visível, num piscar de olhos. Nunca tive dificuldade em dominar a lavação de roupas, porque aprendi esta atividade quando ainda criança.

Muitos projetos da minha vida eu os formatei quando, na beirada do tanque,
me dedicava, incondicionalmente, à arte de ensaboar, esfregar e enxaguar roupas.
Muito prazeroso perfumar e torcer cada peça com cuidado, enquanto os pensamentos torcem músculos e neurônios, espremendo a mente para que a criatividade e a inspiração possam apontar novos caminhos, saídas estratégicas, decifrar sonhos e transformar desejos em investimentos, até então nunca experimentados... Quantas vezes, em momentos de aflição, me aliviei apalpando os tecidos na espuma, ou, esfregando-os, freneticamente, para fugir das tensões e das situações conflitantes... Já chorei muito com o olhar perdido na espuma e as lágrimas caindo sobre as roupas...
Não obstante, lavar roupas pode ser um exercício de relaxamento e reflexão sobre atitudes, instantes em que o mundo gira a mil pela cabeça, para depois retomar o passo-a-passo das coisas, botar limites e interromper o ritmo desenfreado das ideias. É um tempo propício para a gente esfriar a cabeça ou se entregar a mirabolantes pensamentos, delírios - esquecer as preocupações e até praticar a meditação.
Depois, vem uma calmaria,uma paz e uma tranquilidade inesperadas. Lavar roupas é cuidar da higiene material, física e mental - roupas limpas trazem momentos agradáveis e prazerosos. E mais, ato contínuo - todo cuidado é pouco na hora de pendurá-las para secar, pois, isso facilita passá-las, embora nunca gostei de passar roupas. Eu as sacudo bem para estendê-las e, ao
recolhê-las eu apenas as estico com as duas mãos, dobrando-as à medida em que se desfazem as dobras, marcas de pregadores e amarrotados de quando foram torcidas e dependuradas.
Somos assim também... Quem dera pudéssemos passar e esticar as rugas e cicatrizes adquiridas com a idade e vivências cotidianas - são as marcas externas que mostram muito de nós.
E as internas, que pensamos não enxergar, são as que mais doem e sufocam - são estas que devemos percebê-las para tentarmos desfazê-las. Estas sim, podemos minimizá-las, ou,com vontade e coragem, aboli-las de nossas vidas com corajoso enfrentamento e amor próprio.

Uma roupa mais sensível ao toque pede a delicadeza de mãos se alternando ao redor das sujidades, em leves movimentos de esfregação - uma celebração de respeito para com o tecido, suas fibras, suas cores e as histórias registradas naquele pedaço de pano, que alguém deu formatos tão especiais... Ou, não. Mas, de qualquer forma, enquanto fizerem parte de nossas vidas, serão também registros de lembranças e recordações. Por isso, nunca devemos guardar as roupas sujas ou estragadas, porque, com certeza, elas são parte de um presente e, mais tarde, capítulos vividos, experimentados e avaliados - lembranças caras e especiais. Tenho uma ideia aqui comigo que, enquanto souber lavar minhas calcinhas, cuidar da melhor higiene do meu corpo e das minhas roupas, serei capaz de prosseguir vivendo com independência e auto suficiência.
Coisas que sempre confidenciei com a minha sogra.

Gosto de orientar as pessoas como se lava uma roupa leve, ou, de um tecido mais velho e que seja necessário proteger suas fibras para mantê-las íntegras, em bom estado de firmeza e conservação das cores, ou, ainda que brancas, possam ser protegidas e evitar de manchá-las, quando é o caso.
Não é ensinar, mesmo porque aprendi mais com as lavadeiras do que inventei métodos, mas tenho meu jeito particular de lavar roupas.
Assim, depois de escolher e separar a(s) peça(s), toma-se a bacia ou o balde e coloca-se água suficiente para cobrir todo tecido. Calcula-se o sabão a ser usado sem economizar, mas sem exagero. A seguir, bate-se bem o sabão na água (em pó ou em barra - adoro lavar com sabonetes brancos e cheirosos , ou de coco, ou com os delicados sabões para roupas de bebês). E, enquanto o sabão vai se derretendo, vira-se as roupas para o lado direito, e localiza-se as sujeiras que deverão ser removidas, classificando-se quais serão os cuidados que o estado das peças demandam.

Mergulha-se a roupa na espuma, não se esquecendo dos pontos que sugerem maior esfregação, retirada de manchas ou um molho especial. Daí, pega-se o tecido com cuidado e, com movimentos circulares e definidos, esfrega-se cada peça, todinha, sempre fiscalizando se as sujidades foram removidas com sucesso...Ohummm... Se necessário usar alvejantes e removedores de manchas...
Na sequência, passa-se para as etapas seguintes, enxaguando-as em água suficiente, para retirar todo o sabão, evitando-se que as roupas fiquem encardidas ou impregnadas de resíduos químicos dos produtos utilizados - água sanitária, alvejantes e/ou amaciantes.Assim, a água do enxague deve, ao finalizar o processo, apresentar-se límpida, transparente, levemente perfumada e sem cheiro forte de sabão ou enxaguante.

Da mesma forma é lavar o corpo por fora e a alma por dentro - o nosso interior carece de cuidados especiais, atenção redobrada, leveza da higiene da mente muita dedicação - imprescindível na remoção de sentimentos que nos intoxicam, lembranças que nos deprimem e recordações que despertem tristezas, sofrimentos e negatividades. Roupas bem lavadas e devidamente secas
(se for ao sol, o cheiro é mais gostoso e a aparência é outra), depois de passadas ou bem esticadas nos dão um inexplicável prazer ao tocá-las, usá-las, vesti-las ou, simplesmente, dobrá-las para serem guardadas...
Mentes leves, generosas, livres de ressentimentos, prontas para compartilhar amor, perdão e gratidão pela vida são recheadas de ingredientes para promoverem um corpo são, um coração aberto para as coisas boas e alegres da vida - a felicidade que tanto sonhamos!
____ @DelzaMarques - 2001/2007 - atualizado em 2020.

_______________(Dica de lavagem: A cinza possui uma importante propriedade que é a de branquear, purificar. O sabão de cinzas é ecológico e não polui o ambiente. Sendo assim, se quiser clarear tecidos rústicos é só colocá-los ensaboados de molho e com uma trouxinha de cinza, no dia seguinte é só enxaguar.)

Inserida por DelzaMarques

- “ Em Março de 2019, minha namorada terminou comigo.
Eu fiquei sem entender. Voltei pra casa e durante todo o caminho me perguntava: “Por que?”.
- A única coisa que vinha na minha cabeça era a voz dela dizendo: “ Eu amo você ”.
- Eu passei um mês sofrendo procurando respostas para o que estava acontecendo.
- Um dia, entrei no quarto do meu pai chorando e perguntei: “ Pai, ela dizia que me AMAVA. Então, por que ela terminou comigo? ”.
- Ele respondeu: “ Meu filho, quando alguém entra na sua vida e depois de algum tempo vai embora, pode ser qualquer coisa menos AMOR ”.
- Eu disse: “ Não da para entender.
Um dia, existe AMOR e no outro tudo acabou ? ”.
- Ele respondeu: “ Você nunca vai superar seus traumas se continuar procurando no AMOR uma lógica, Construa uma nova história”.
- Eu perguntei: “ E de onde vem essa força pra começar algo novo? ”
- Ele respondeu: “ Não se preocupe com isso todo começo vem de um final ”.
- Uma semana depois, meu pai foi diagnosticado com uma doença rara e degenerativa que iria matá-lo em pouco Tenpo.
- Minha mãe não o abandonou, ela ficou.
- Meu pai saia toda sexta para comer pizza com dois irmãos.
- Quando ele parou de andar, meus tios começaram a trazer a pizza aqui em casa.
- Eles diziam: “ Sem o seu pai, não tem graça”
E ficavam a noite inteira dando gargalhadas.
- Hoje, meu pai não consegue mais comer pizza. Mesmo assim, toda sexta meus tios passam aqui em casa.
- Meu pai em sua Formatura combinou com três amigos na Vida de se encontrarem de cinco em cinco anos, este ano, meu pai não pode ir porque ele não anda mais.
- Os amigos dele saíram de onde moram e vieram até aqui em casa. Todo formado tem uma foto pregada na parede na república que estudou.
- Os amigos do meu pai trouxeram a foto dos quatro.
Pregaram a foto de cada um na parede do quarto e disseram: “ Agora, a nossa república é a sua casa ”
e combinaram que daqui cinco anos estariam de volta.
- Meu pai chorou muito.
- Meus pais completarão 29 anos de casados dia 2 de junho.
- Eles sempre dançaram nesse dia pra Comemorar o dia deles.
- Meu pai não consegue mais se levantar.
- Minha mãe entrou no quarto e colocou a música que eles mais Gostavam e dançavam.
- Ela disse: “ Meu filho, traz a cadeira de rodas ”.
- Eu perguntei: “ O que você vai fazer? ”
- Ela respondeu: “ Vou fazer o que seu pai faria por mim se fosse ao Contrário ”.
- Eu busquei a cadeira de rodas, minha mãe colocou meu pai na cadeira, ajoelhou ao lado dele e disse: “ Vamos dançar ” meu PAI Chorando disse como ? Daí ela abraçou meu pai e fez a cadeira girar.
- Ela ficou ajoelhada a música toda.
- Meu pai chorava e sorria ao mesmo tempo.
- Eles ficaram ali dançando e se divertindo.
- Daí depois de ver aquela cena eu voltei pro meu quarto chorando e ciente de que eu tinha aprendido o que era o AMOR de VERDADE.
.
.
- Daí Resolvi abrir o notebook e escrever esse texto, porque hoje eu vejo o mundo distorcendo ou complicando demais o AMOR.
- Um monte de gente dizendo: fique com alguém que faz isso, que faz aquilo por você, que te dê isso, que não sei o que mais...

- Esse monte de regras e exigências são coisas criadas pela cabeça.

- É meu velho, não sei se você sabe mas aprendi que o AMOR é criado pelo CORAÇÃO.

- O resto, é ILUSÃO.
- Então, acredite.
- O AMOR completo é quando você quer o outro sempre por perto CUIDANDO de VOCÊ e VOCÊ dele sem Abandona-lo por motivos Fúteis e Banais...

- Só isso. 😍 💏

- AME, Acredite no AMOR e vá até o FIM !!! ❤

- Quem leu da um UP e se puder COMPARTILHE, vamos espalhar e mostrar oq é um VERDADEIRO AMOR...

Inserida por renatha0307

Mensagem Espiritual - 13/12/2019

Se está difícil a caminhada, não se acanhe em solicitar auxílio. Olhe para o céu - consegue enxergar a imensidão dele? E medi-lo? Você seria capaz disso? Saiba que este tamanho incomensurável é Deus. A melhor companhia que poderíamos ter. Ele nos mostra a direção certa, nos ensina o porque fracassamos em alguns momentos e ainda nos fortalece e alimenta durante nossa jornada. Erga sua face para o alto e veja o tamanho que você pode se tornar, colocando sua vida e questão nas mãos d´Aquele que transforma, cura e eleva nosso ser. Bendito seja Deus!

_Mestres Mãos de Luz
(por Leilane Castro)

Inserida por leilanecastro

Mensagem Espiritual - 14/12/2019

Entenda que se algo for "tirado" de você, é sinal que seus ciclos encerraram. Mesmo que doa, que deixe um vão ou cause falta, tudo está certo, seguindo corretamente os planos Celestiais.
Não se acomode ao sentimento de perda, pois ele vicia. Levante a cabeça e compreenda que se algo chegou ao fim, é sinal de que faltava espaço para o novo, seja para você ou para outro. Embora nossa compreensão limitada não aceite certas separações ou afastamentos, devemos refletir e entender que a unicidade do ser é acompanhada de caminhos diferentes.
Deixe ir, perdoe-se, perdoe, compreenda e siga. Quem sabe lá na frente, em alguma curva da vida, ou por providência Divina, suas almas se cruzem novamente e por fim cheguem ao entendimento de que tudo, exatamente tudo valeu a pena.

_Mestres Mãos de Luz
(por Leilane Castro)

Inserida por leilanecastro

Mensagem Espiritual - 15/12/2019

Fortaleça em você a inocência, a fim de que veja as circunstâncias da vida com olhar de doçura e sem ansiedade. As asas que nos fazem voar, também servem de abrigo. Use seu poder de mudar qualquer coisa, para proteger seus pensamentos das mudanças climáticas, castigados muitas vezes, pelos episódios diários da vida terrena. Entenda, que mesmo que não enxergue ou abra a janela, o sol brilhará majestosamente, levando sua energia por onde bater. Aproveite cada momento. Ame-se e demonstre a quem for. Deixe o melhor de você em tudo e todos.

(por Leilane Castro)

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Mensagem Espiritual - 16/12/2019

Viver em tempos onde tudo parece estar ligado no "modo acelerado", nos força a acompanhar este ritmo, o que causa desajustes internos difíceis de serem corrigidos. Preste atenção em tudo que faz. Não faça por fazer. Esteja no hoje, viva o agora, mesmo sendo difícil abandonar o peso do passado e a ânsia pelo futuro que ainda está sendo preparado.
Entenda o que te fará chegar no amanhã, não é a sua velocidade na tentativa de antecipar as coisas, mas sim, sua paciência em passar cada minuto, observando e sendo grato pelos acontecimentos, conseguindo assim, preparar-se para a luz que brilhará no fim desta espera.

_Leilane Castro

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Mensagem Espiritual - 18/12/2019

Estamos ligados uns aos outros por uma força invisível, que no seu equilíbrio, constrói, restaura, cura... Não adianta fugirmos para o outro lado da terra, pois aquilo que precisamos resolver nos seguirá, mesmo que apresentados com formas, situações e pessoas diferentes. Protelar o que pode ser feito hoje, é um acumulo desnecessário de responsabilidades que competem somente a você. Não dê ao outro o peso que você mesmo permitiu desenvolver progressivamente, ao ignorar, ao deixar pra lá e pra amanhã. Não atribua a ninguém a culpa por algo que passou. Afinal, passou, já foi. Resta-lhe reconhecer que precisa tornar uma decisão, como um arrancar de raiz daquela erva daninha que vira e mexe insiste em brotar no seu jardim. O tempo passa tão rápido e com ele também vai as possibilidades de viver em paz.

_Leilane Castro

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Mensagem Espiritual - 19/12/2019

Ouve-se tanto falar no "tempo certo de Deus", e pouco se sabe a fundo sobre isso. Deus não fica sentado, dizendo que: hoje eu vou abençoar fulano, vou curar ciclano... não, não é assim. Deus age de acordo com aquilo que você tem ai dentro. Se é força que precisa, Ele lhe dará músculos resistentes. Se é fé, tenha certeza que provações chegarão, para saber até onde vai sua perseverança. Se precisa de uma resposta, Ele não manda pelo correio, mas fala no seu ouvido e quando percebe que você não será capaz de entender a resposta, usa formas diferentes de se comunicar. Esteja atento.
O desespero interno criado na expectativa que se faz ao esperar o "tempo certo de Deus", poderia ser extinguido, se você caminhasse acreditando que chegará lá; se passasse pelo obstáculo sem reclamar; se atendesse a um pedido de ajudar com alegria de ser útil; se amasse pelo simples fato de amar... Tudo isso conta no movimento do ponteiro Divino, que consegue ser tão Perfeito em Seu agir, deixando a "bateria" deste relógio em nossas mãos.

_Leilane Castro

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