Texto de reflexão
Não adianta a gente separar uma cadeira se a pessoa não tem a mínima intenção de ocupá-la.
Às vezes somos os culpados por nossas decepções, porque depositamos expectativas que vivem apenas em nossa imaginação. O que acontece é que nosso coração cansa, porque a sensação de utilidade só aparece quando existe um interesse terceiro. Pode até ser engano ou até mesmo uma ilusão aparente. Pode sim.
A verdade mesmo é que precisamos ocupar nossas mentes com as prioridades importantes em nossas vidas e deixar de dar relevância para quem nos escolhe quando não tem outras opções.
Profanum
Despedaço, aquarelo-me em uma profusão de cores, liquidifico-me gota a gota, oceanando-me em poças irreflexivas, profundas e breves.
Transbordo-me em catarses silenciantes.
Em busca da vã quimera que me sustente.
Da ventania exasperada que me faça companhia, nos decadentes degraus solitários da porta entreaberta da catedral da vida.
Afoito por estrelas cadentes, nos véus dos céus de carbono
Emaranhando-me as raízes e ao concreto podre, retorno a terra, em uma liturgia profana.
Tornado-me o adubo de um infinito incerto.
reexisto.
►Hoje Decidi
Hoje decidi errar novamente
Hoje decidi rimar, como sempre
Na verdade, eu não estava afim
Mas, a insônia me atrapalhou de dormir.
Talvez eu pise em cacos, como antes já pisei
Talvez eu mude de opinião no próximo sábado
Mas, até lá, é assim que eu serei.
Vou escrever algo pequeno,
Quase sem importância, passageiro
Não como um testamento, que exagero
Por onde devo começar? Estou indeciso.
Eu penso sempre em parar com isso
De escrever, para ser mais específico
Mas sempre vejo novos motivos,
Que me fazem estar aqui, escrevendo
A madrugada nem chegou e cá estou,
Murmurando palavras de momentos.
Adorar, eu adoro sorrir e fazer alguém feliz
Mas, odeio me sentir incapaz de não conseguir
De permitir que a tristeza faça uma nova vítima
Em sumo, minha vida é uma odisseia não escrita
E hoje vejo por que ela será minha sina
Sei que, em algum momento, a minha inimiga
Estará logo na esquina.
Tantos foram os dias que abaixei a cabeça
Que me tornei submisso a tristeza
Não por opção, mas for falta dela
Quando a solidão me cercou, fui devorado por ela.
Às vezes eu escrevia vários rascunhos
Escrevia meus pensamentos mais profundos
Tão profundo que jamais chegaram a serem vistos
E a luz do sol nunca os iluminou, triste.
Enquanto aprecio a melodia de um piano,
Eu escrevo sobre o abandono
Escrevo sobre desconfiança, sobre coisas estranhas
Minha dama, minha família, minha imaginação de criança.
Escrevo sobre o amor, sobre o desespero
Sobre a dor, sobre o medo
Medo do desconhecido, da incerteza
Que não se vai da cabeça mesmo com um copo de cerveja.
Faço aqui um desabafo calado
Faço um texto triste, poético, abalado
Apaixonado? Quem me dera sentir tal sensação
Acredito que remediaria o meu coração.
Ao fim da melodia eu me despeço
Sem saber se haverei de retornar
Mas, em versos, jamais irei me ausentar.
Se eu tiver apenas uma mão disponível, onde eu teria duas possibilidades: Abrir a porta de um sonho meu; e a outra possibilidade seria segurar a sua mão.
Sabe qual eu escolheria? Segurar a sua mão, é claro. - "Mas poxinha, não quero que deixe seus sonhos de lado por mim."
É que você ainda não entendeu que o meu maior sonho é passar a minha vida ao seu lado. rs
►Apenas Um Conto
Eu comecei a refletir novamente
Pensei que daria um tempo, folga, de repente
Mas foi sem querer, por acidente
Atos e fatos me deixaram perdido, como sempre
Por isso me vejo aqui, escrevendo, sem parar
Deixado para trás, me pego a duvidar
Enganado, eu reflito melhor sobre o cenário
E chego à conclusão de ser apenas mais um otário
A desconfiança que tanto confio, agora se faz minha amiga
Talvez a única que nunca me decepcionou
Esta é a minha vida, que sigo cabisbaixo, com vários tombos
O que aconteceu comigo hoje me magoou, mas não estou em prantos
Sigo firme e forte por dentre o pântano,
Que é a odisseia a felicidade, que estou há anos.
Eu comecei a duvidar dos meus sentimentos
Estou ciente que eles não sabem o que fazem
Eles são frágeis, se agarram a qualquer tolo momento
São involuntários, eles me impedem de ser como um concreto.
Eu sempre busquei romantizar as mulheres
E jamais direi uma ofensa para nenhuma delas
Mas, o tempo e as diversas situações estão me mudando
Elas mesmas me colocam dúvidas, por isso estou falando,
Que talvez eu esteja errado, talvez evitei um fato,
Que Romeu e Julieta são apenas um conto de fadas
As palavras de amor hoje não estão mais navegando pelas águas,
Que se tornara escura pelo amargo fardo, que tanto me deixara chateado.
As lágrimas que antigamente caíam pela tristeza
Hoje, secas, permanecem desaprovando minha sentença
O controle que exerço se tornou um defeito,
E, sobre as páginas e mais páginas do caderno, adormeço
Meus sonhos me salvam de um pesadelo, que às vezes tenho
Vou escrevendo, mesmo com o coração partido, a minha dor
Apenas para quando, de mãos dadas com a alma gêmea,
Eu sorria, reflita sobre os tempos sofridos, e diga "Já passou".
Peço, não, imploro que não demore
Que eu encontre a felicidade ao badalar do relógio
Estou triste, minhas lamúrias me deixam mais triste
E, mesmo contra a minha vontade, me vejo cativo
Pensando se fui muito sincero, se me deixei ser iludido
Talvez eu nunca saiba onde errei, onde acertei
Talvez o que eu sabia era uma ilusão, nunca saberei
E, utilizando de palavras, escrevo mais uma história depressiva,
Que infelizmente não será esquecida, graças a essa rima.
O meu coração está se refugiando em um canto frio
Ele não quer conversar comigo, diz que não sou seu amigo
Isso só me deixa mais deprimido e sozinho
Pois, se até ele não fala comigo, acabarei ficando louco
O meu espírito, antes puro, hoje está irreconhecível
Está se tornando ignorante, agressivo, distante
O amor que tanto fora o ator principal de meus versos,
Hoje está trancafiado em um baú, em um lugar secreto
Ah, eu queria escrever sobre ele, mas me sinto cético, incrédulo.
O céu dos peixes
Há dois lados neste planeta em que vivemos: o que está acima e embaixo do mar. O vivos que respiram pelo ar e os que respiram pela água. Mundos opostos, muito distantes, mas encostados um no outro. O que está abaixo do mar é tão desconhecido para nós quanto somos para os peixes na água. Assim é a superfície da Terra.
Para os peixes, somos deuses. Vivemos no inalcançável, pescamos impiedosamente, damos-lhes nomes, espécies, classes, cores e idade para morrer. Coisa que não importa nem pra eles. Calculamos a utilidade e o perigo que oferecem. Sabemos quais valem mais e menos.
Para os peixes, somos a Morte. Passeamos pela superfície das águas escolhendo quem vai e quem fica. Para eles, o deslizar da poupa na água é curioso e aterrorizante. É incompreensível. Quase tão longe de se alcançar e entender quanto os próprios trovões soando no céu.
Se somos a Morte para os peixes, o que será a nossa?
"Para de mimar youtuber" disse Jout Jout
Eu tenho uma estranha relação com redes sociais. Quando desconheço a pessoa que eu sigo, normalmente eu anulo a existência dela. Minha mente não enxerga o perfil como uma janela, mas como um quadro fixo na parede. Nunca parece alguém que posso tocar, conversar, beijar, ter uma conversa normal. Mas como uma imagem construída para ser admirada, observada, curtida. Esqueço da pessoa real. Tanto que, quando cruzo com ela na rua, mal sei como reagir.
Isso acontece principalmente com o perfil de pessoas conhecidas. Ao cruzar com a Jout Jout num evento eu quase perdi o ar. Quando encontrei pessoalmente a cantora Demi Lovato, eu despenquei num estado de nervosismo, confusão, mal sabia o que falar. Foi só depois de deixar o lugar que eu percebi: que escândalo à toa. Era só uma pessoa como eu. Como todo mundo. Na ocasião da Jout, ela mesma me alertou: “Para de mimar Youtuber!”, reconhecendo minha completa ignorância.
É interessante a forma como a nossa mente nos engana. Ela nos faz acreditar que há coisas separadas. Como se houvessem seres humanos diferentes dos que conhecemos. Como se o ser humano que trabalha na globo não precisasse ir ao banheiro. Como se o ser humano da Rocinha, que mal tem o que comer, não sonhasse em trabalhar na tevê. Como se a youtuber não tivesse uma família, não ficasse carente, não se questionasse sobre a vida. Mas somos a mesma espécie. Há diferenças entre signos, acredito, porém no fundo temos as mesmas necessidades.
Queremos ter uma carreira bem sucedida e conquistar independência. Queremos que nossos filhos tenham filhos e frutifiquem a árvore da família. Todos querem ser amados, encontrar bons amigos e morrer bem velhinhos. Tá aí uma característica que compartilhamos: viemos de uma relação entre nossos pais e temos o mesmo destino trágico. Morremos. Todos nós. Desde a youtuber famosa ao seu irmãozinho caçula que acabou de nascer.
Enquanto estamos vivos, é bom reforçar a função das redes sociais: criar redes de relacionamentos. Relações entre pessoas, seres humanos, gente como a gente. Tanto o vídeo no youtube, como bate-papo do Facebook, ou o direct do Instagram são janelas. Através das quais podemos nos aproximar de outros seres que choram, que sentem e que sonham assim como nós. Tão vivos quanto e com dificuldades comparáveis.
Antes de “endeusar” alguém que vê pela internet, televisão, ou por perfis de redes sociais, lembre-se: somos a mesma espécie. Não se rebaixe nem se coloque acima de ninguém. Não existe isso de melhor ou pior. Existem os que atingem mais rápido a maturidade, que sobem cedo na carreira, que conseguem os melhores contatos. Mas lembre-se que você tem desde o nascimento até a morte para construir sua vida. Não é como o tempo do outro. Talvez o outro morra muito antes.
Como você se relaciona pelas redes sociais? Já percebeu que são janelas para outros seres?
Dez pessoas não conseguem empurrar uma carroça com a finalidade de tirá-la do atoleiro que se encontra, havendo cem indivíduos esforçado a carruagem contra elas. Diante disso, podemos sentir um pouco, porque o governo de Dilma não progrediu; devido ao egoísmo e interesses de pessoas maldosas se juntando a um bando de políticos vigaristas que receberam milhões para aprovar o impeachment de uma presidenta eleita legitimamente pelo voto. O atoleiro é a crise. Esta carroça estava lotada de coisas boas para uma população necessitada de projeto social.
Mas esses eventos não estavam agradando os poderosos e uma classe media que se acham ricos; porém a mídia bandida colocou a corrupção como manipulação de cegar uma grande parte de um povo que é míope de política, como se essa doença da corrupção nunca tivesse existido aqui em nosso país. Se o governo do PT fosse a favor desta enfermidade não teriam dado liberdade para a policia federal trabalhar procurando por corruptos, o que eles fizeram? Aproveitaram desse livre-arbítrio para aplicar o golpe de estado mais covarde do mundo. Prendendo pessoas sem provas, apenas por convicção.
Se eu tivesse vivido na antiguidade seria um daqueles que escreveu a bíblia, talvez... ?
"E quando ouvires o estalar da água no encanamento congelada, não assusta-te. Haverá de ser um sinal profundo de reflexão. Perdoa a baixa temperatura e refletes que seria menos avassaladora que um fogo queimando, daquele que arde sem se ver. Pinguis 29-54"
Mulher....
mesmo que a lei libere o aborto,quem vai pagar com a lei do retorno a esse crime é você.Então previna-se para não engravidar, e se caso engravidar cadastre para adoção tem muita mulher sonhando ser mãe,e nunca te arrependeras de ter doado mas te arrependeras de ter abortado na hora da colheita do mal que plantou.
Vontade, vaidade, ambição, loucura.
Quem nunca teve uma crise de Deus? Quem nunca quis que as coisas fossem diferentes de como elas são? Quem nunca acreditou ter a convicção e a razão das coisas? Será que é errado pensar ou agir assim?
Pois bem, em breve observação e para que possamos entender este pequeno ponto de vista que será demonstrado, peço que façamos uma analogia simples. Veja uma criança recém-nascida, ela é pura e frágil, totalmente dependente dos cuidados dos adultos que a cercam. E esses adultos, serão responsáveis por ensinar essa criança, sobre a vida, as dificuldades e facilidades que ela irá encontrar em sua jornada.
Ora, se pegarmos um recipiente vazio e limpo e, colocarmos coisas sujas dentro dele, o que acontecerá? Da mesma forma, se colocarmos coisas limpas e puras, o que acontecerá com esse recipiente? Assim somos nós, ou seja, somos produtos das mais variadas experiências, acumuladas no cotidiano, seja através da observação, da experiência prática ou até mesmo das influências recebidas por outras pessoas.
Em muitos casos, somos meros replicadores de ideias e conceitos, que já nos foram passados em tempo de outrora. Hoje, falta ao ser humano, uma maior capacidade de analisar os fatos sem ser movido pelas paixões. E é muito difícil, principalmente no campo comportamental, dissociar emoção e a razão, ou equilibrá-las.
Quando lá no título me reportei a “vontade”, falo da vontade de produzir, falo da vontade construtiva, da vontade em realizar algo em prol do bem-estar ou do bem comum. Mas, temos que tomar cuidado para que essa vontade, que é benéfica, não se transforme em ações e/ou sentimentos maléficos.
Tentarei ilustrar com um pequeno exemplo: Imaginemos que alguém ao assistir o noticiário, seja surpreendido com uma reportagem que traz pessoas passando por extrema necessidade, e aquela reportagem sensibiliza a ele. Em razão disso, ele começa a ter a vontade de poder fazer algo para aquelas pessoas, para amenizar o sofrimento delas.
Ele inicia em seus pensamentos, um plano de ação e, neste plano idealiza várias frentes de trabalho, seja uma campanha de arrecadação, um evento beneficente, uma doação, enfim. Até aqui, sua vontade em ajudar o próximo será com certeza salutar, benéfica e digna de louros e reconhecimento. Imaginemos o sucesso dessa ação.
Tendo as ações alcançado o seu objetivo e, com a demonstração do resultado positivo às outras pessoas, virão dessas os efusivos agradecimentos e elogios. E esses despontamentos positivos com certeza lhe farão bem e lhe trarão um conforto, mas, se esses elogios lhe “subirem a cabeça”, opa, problemas virão.
É possível que em decorrência desses problemas o doador comece a se achar como uma pessoa acima das demais, devido a sua ação de beneficência e, comece a acreditar que é o salvador da pátria, um ser iluminado que mesmo diante das dificuldades existentes, salvou pessoas em um momento de dificuldade, começa a ser escravo de suas ações e, a cegueira de seu comportamento o fará se fartar de vaidade. Essa vaidade fará com que esse ser não enxergue as ações de outras pessoas, ou se caso ocorram, sempre a sua ação será a mais necessária, a mais útil, e por que não a melhor. Torna-se um ser, caritativo por fora e para os outros, mas, escravo de si mesmo, torna-se dependente do brilho e dos aplausos e inicia uma busca frenética por reconhecimento.
Essa vaidade desmedida, se mistura com a ambição. Ambição, que apesar de dar frutos, podem serem estes oriundos de uma árvore ruim. Este ser começa a buscar formas para alimentar sua vaidade, entrega-se de corpo e alma, pois tal qual um vício, já não consegue viver mais sem os elogios, muitas vezes imerecidos, mas buscados a qualquer custo.
E as ações? Mesmo que pequenas, serão por ele exaltadas, como se essas fossem capazes de mudar o mundo em que vivemos. E quando se chega a esse ponto, podemos dizer que esse ser atingiu um certo grau de loucura.
Loucura essa que tem como remédio, os afagos, sorrisos e elogios de outras pessoas, fica esse ser dependente total do reconhecimento alheio. Acredito que já tenhamos conhecido alguém que fora acometido por esse “empoderamento” e não vive sem ele, em alguns casos é o famoso ser que “não larga o osso”, “não desocupa”, “não sai da cadeira”, ou seja, o tempo passou, e ele ficou preso nas alfaias das grandes virtudes pretéritas.
Um ser dominado pela vaidade, ambição e loucura, penso que facilmente possa ter crises de Deus, se achando superior as outras pessoas, acreditando que somente suas ações são as corretas e verdadeiras e, que o caminho a ser trilhado, deve ser traçado por ele, afinal ele é o norte iluminado.
Devemos ter cuidado sempre, e se possível, policiarmos nossas atitudes, revendo como as nossas ações estão ecoando em nosso ser interior. Temos que ter a lucidez de avaliar cada sentimento e saber qual devemos deixar florescer, e qual devemos tratar como erva daninha.
Concluo dizendo que somos seres alimentados pelas nossas próprias expectativas e ambições, elas de certa forma nos conduzem pelos diversos caminhos da vida. Lembrando que todos os dias colocamos algo em nosso recipiente e, prevalecerá o que de maior quantidade tiver. O ensinamento do Nazareno ao dizer que não se deve tocar trombetas diante de ti, nos é um ensinamento prático, ou seja, não é necessário que as ações sejam declamadas e cantadas em verso e prosa por si mesmo. Se busca reconhecimento, apenas trabalhe, e o faça em silêncio, não soe as trombetas, o reconhecimento virá de forma espontânea, natural ou até mesmo divina. Se não vier, não há problema, pois afinal, você estará trabalhando em prol de algo maior do que você mesmo e, sua recompensa certamente virá.
Tava bom ou parecia
Não havia tristeza ou alegria
Todos olhavam sem perceber
O receio no olhar sem brilho
O devaneio de entender
A voz era fraca
Não era pra escutar
Trazia um tom de melancolia
Aquela vontade de chorar
Influenciado pelo mundo
Com o grande medo de crescer
E na própria mente
Morreu querendo saber o que é viver
Leves Gotas...
Trago nos olhos
A pressa lenta de razão ausente
Que vinga num jardim inseguro
Onde se faz raro o certo ser presente
Trago nos olhos
Impaciências de pais... crianças adultas
Passando paradas, caís e estações
Blindada probidade em garras de leões
Trago nos olhos
Dificuldades, alertas de nebulosas
Que escondem revezes e quimeras
Quiméricos de minhas primaveras
Trago nos olhos
Fantasias, sonhos e telas arcaicas
Naus sem rumo por rios que me inundam
Navegando em gotas de leves esperanças
A vida tece seu destino...
A vida respira e viaja atenta e confiante! Segue em frente e não raro, alça voo rumo ao infinito, mas só quando não perde a capacidade de se emocionar, de saber sua exata valia e conhecer cada uma de suas fragilidades.
Segue em frente, passos firmes e decididos, previamente desenhados, tecendo em sua trajetória, uma colcha de verdades dentro do próprio destino, vívido e adornado de certezas que, ao final, saberá que seu passado foi bordado com fios de realizações de desejos de bem!
Nos tempos dos fuzis...
Sou nascido em ano aguerrido, em ventre livre
Em tempos confusos, pais tementes e legalistas
Lúcidos nos entendimentos de sua época
Diferenciavam o bem do mal sem temores
Vim ao mundo em dias de instalada ditadura
E dela herdei temores e aprendizados
Foi no turbilhão dos fatos que assisti
Que forjei meu caráter e ideologias
Conheci armas e flores, algozes e heróis
Foi nas ruas, na insurreição de meu povo
Que a proporção exata do brio me arrebatou
Ali, vi a perversidade do poder, mostrava sua cara
Bandeiras, gritos de ordem pela liberdade
Passeatas, corações agitados e viris
Combatidos por déspotas sem arreios
Instituindo a vergonha no cenário da historia
Hoje, caminho pela vida, ruas e avenidas
Sob sol e lua, alvo de distraídos olhares
Passando cenários, pessoas, vezes sem rumo
Cada um com seu querer, quiçá, até um ideal
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
A vida é como uma linha de frequência cardíaca. Tem seus altos e baixos! A vida não é só altos/sucessos/conquistas… , também não é só baixos/perdas/fracassos... Um complementa o outro. São esses altos e baixos que te mantém vivo, aprendendo, amadurecendo, em constante evolução espiritual. Não só agradeça os altos, o que lhe acontece de bom. Não reclame de quando houver baixas, pelo contrário, agradeça também! Nós nos moldamos de acordo com o que acontece conosco! Não leve as coisas tão a sério, tente ver a situação de outro ângulo, veja o lado bom, por mais terrível que a situação pareça ser. A vida é um sopro, uma bênção, uma dádiva, por isso que cada dia que acordamos se chama presente! Hora estamos aqui e podemos não estar mais como em um estalar de dedos. Nascemos sem pedir e morremos sem querer, sem esperar. Não pergunte que mal fez para merecer o que está passando. Agradeça por ter forças para lutar naquele momento. Nos questionamos porque coisas ruins acontecem, porque uns tem mais que outros. Tudo bem se questionar, são as perguntas que nos move atrás de conhecimento. Mas, jamais, em circunstância alguma, culpe a Deus ou perca sua fé pelos erros dos “homens”, pela injustiça no mundo. Então faça a sua parte, o seu melhor, seja melhor, não pelo os outros, mas por você! Pois quando acabar esses altos e baixos, essa “linha” se estabilizar como em uma frequência cardíaca, você não estará mais aqui para fazer diferença.
Então faça a diferença hoje. Agradeça, não reclame, seja melhor e levante-se a cada rasteira que a vida lhe dá. Ela está te deixando mais forte!
Por que não ?
Por que não tentar? Por que não querer? Por que não sentir? Por que não fazer? Muita pergunta. Pouca resposta. Os por ques de quem somos, os por que de quem queremos ser? Devemos seguir sem perguntas ou sem as respostas se ter? A vida é mais que interrogaçoes, ou respostas sem fim. Pode pontos de exclamação em meio a vírgulas de si? Pode sorrir e chorar. Pode amor sem amar. Pode carinho sem tocar.
Pode prazer só de olhar.
Pode o bem sem querer. E sabe o que não precisa ter no meio disso tudo? O POR QUE. As vezes a razão foge a lógica, o que é inteligente se torna burro e o que mais se foge é o que mais se mostra perto. Nos escondemos em perguntas ou em buscar respostas e esquecemos de apenas viver. Por que não amor? Por não paixao? Por que não amigos? Por que não se permitir aquilo que se quer ser? Troquemos os por que não e coloquemos os por que sim em nossas vidas mas sabendo que para as nossas escolhas não cabe uma explicação nem á nos mesmos. Ou seja, apenas POR QUE É.
Todos os dias pela manhã.
Saio para fora ouço pássaros a cantar.
Vento que bate nas árvores sem para.
O perfume das lindas flores, como não amar.
Pena que tudo isso está sumindo.
Grandes devastação, fogo consumindo
A natureza não está resistindo.
Um aperto em meu peito.
Perguntou-me com que direito.
Acabam com vidas, mas nada é feito.
Até quando vai continuar com esse desrespeito.
Quando tudo e todos estiverem contravocê,lembre-se,tudo na vida é feito de momentos,e nada passa despercebido aos olhos de Deus.As vezes nós deixamos levar pelas nossas fraquezas,e findamos nos tornando impossibilitado de agir,diante de tais situações.
Você lembra de receber seu salário,pagar suas contas,colocar comida na sua mesa,mas o mais importante você se esquece de fazer,agradecer a Deus por tudo o que ele já fez em toda a sua vida.
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