Texto de Mãe para Filho

Cerca de 5845 texto de Mãe para Filho

Perder um filho

O dia amanheceu nublado e a chuva ainda não parou. O sol veio com a minha dor e tristeza. A dor de perder um filho é inexplicável. É muito difícil superar a perda.

A maternidade muitas vezes traz-nos um medo absurdo da perda. Mas eu amei estar grávida, viver a maternidade é amor! Esteve alojado na minha barriga durante alguns meses e carreguei no meu ventre um filho que amava e que ainda não conhecia!

É sofrer sozinha e sentir solidão apesar do apoio da família. É ter de sorrir com o coração que está em pedaços e caminhar com a saudade infinita no peito. Não há dor maior do que a de perder um filho. É dor e dor com muita saudade!

Como é triste perder um bebê, eu sei que nunca vou esquecer o meu anjinho! Quero acordar e ver que tudo não passou de um sonho. Mãe é capaz de dar a própria vida para salvar.

Perder um filho é sentir-se no meio do deserto e afogar-se no mar de dor! Senhor que a minha dor e a minha tristeza se torne em felicidade!

O Rabino que Lia

O Rabino Dov Baer estudava as escrituras sagradas, enquanto seu filho de apenas 1 ano dormia tranqüilamente ao lado de sua mesa de trabalho. Em dado momento, a criança acordou e começou a chorar compulsivamente. O Rabino Dov Baer, concentrado no que lia, não prestou a menor atenção ao seu filho. A criança chorou horas seguidas, até que o Rabino Zalman veio correndo do seu quarto e colocou-o no colo. Quando os gritos do menino finalmente cessaram, Zalman virou-se para o Dov Baer e disse: "Admiro sua concentração no trabalho. Se queremos entender Deus, é importante o estudo das escrituras. Mas, se queremos nos aproximar de Deus, Temos que primeiro consolar aqueles que estão chorando."

O parto

Três dias de parto e o filho não saía:
— Tá preso. O negrinho tá preso — disse o homem.
Ele vinha de um rancho perdido nos campos,
E o medico foi até lá.
Maleta na mão, debaixo do sol do meio-dia, o médico andou até aquela longidão, aquela solidão, onde tudo parece coisa do destino feroz; e chegou e viu.
Depois, contou para Glória Galván:
— A mulher estava nas últimas, mas ainda arfava e suava e estava com os olhos muito abertos. Eu não tinha experiência nessas coisas. Eu tremia, estava sem nenhuma idéia. E nisso, quando levantei a coberta, vi um braço pequeninho aparecendo entre as pernas abertas da mulher.
O médico percebeu que o homem tinha estado puxando. O bracinho estava esfolado e sem vida, um penduricalho sujo de sangue seco, e o médico pensou: Não se pode fazer mais nada.
E mesmo assim, sabe-se lá por quê, acariciou o bracinho. Roçou com o dedo aquela coisa inerte e ao chegar à mãozinha, de repente a mãozinha se fechou e apertou seu dedo com força.
Então o médico pediu que alguém fervesse água, e arregaçou as mangas da camisa.

p. 222

Ressurreições / 2

Eram os tempos da ditadura militar no Brasil.
Os generais deixaram-no entrar para que morresse em sua própria terra. Darcy Ribeiro chegou do exílio e uma ambulância, que o esperava ao pé do avião, levou-o diretamente ao hospital.
Darcy sabia que estava com câncer, e que o câncer tinha devorado pelo menos um de seus pulmões, mas estava alegre de alegria por estar na sua terra e sentir que ela estava tão sempre-viva e dançadoura.
O irmão de Darcy chegou da cidade de Montes Claros. Vinha para se despedir. Sentado ao lado de Darcy no hospital, olhava os próprios pés. Estava choroso e sombrio e Darcy tratava de levantar-lhe o ânimo. O cirurgião tomou Darcy pelo braço e levou-o para caminhar pelo corredor:
— Não quero desanimá-lo — disse —, mas acho que o senhor deve preparar-se para o pior. Se o seu irmão sair vivo, será um milagre.
Darcy não pôde conter o riso, e o médico não entendeu.
No dia seguinte, foi operado. Darcy despertou com um pulmão a menos. Como tem tantos, nem percebeu.

p. 223

As formigas

Tracey Hill era menina num povoado de Connecticut, e se divertia com diversões próprias de sua idade, como qualquer outro doce anjinho de Deus no estado de Connecticut ou em qualquer outro lugar deste planeta.
Um dia, junto a seus companheirinhos de escola, Tracey se pôs a atirar fósforos acesos num formigueiro. Todos desfrutaram muito daquele sadio entretenimento infantil; Tracey, porém, ficou impressionada com uma coisa que os outros não viram, ou fizeram como se não vissem, mas que deixou-a paralisada e deixou nela, para sempre, um sinal na memória: frente ao fogo, frente ao perigo, as formigas separavam-se em casais e assim, de duas em duas, bem juntinhas, esperavam a morte.

p.231

Mater Dolorosa

Meu Filho, dorme, dorme o sono eterno
No berço imenso, que se chama - o céu.
Pede às estrelas um olhar materno,
Um seio quente, como o seio meu.

Ai! borboleta, na gentil crisálida,
As asas de ouro vais além abrir.
Ai! rosa branca no matiz tão pálida,
Longe, tão longe vais de mim florir.

Meu filho, dorme Como ruge o norte
Nas folhas secas do sombrio chão!
Folha dest'alma como dar-te à sorte?
É tredo, horrível o feral tufão!

Não me maldigas... Num amor sem termo
Bebi a força de matar-te a mim
Viva eu cativa a soluçar num ermo
Filho, sê livre... Sou feliz assim...

- Ave - te espera da lufada o açoite,
- Estrela - guia-te uma luz falaz.
- Aurora minha - só te aguarda a noite,
- Pobre inocente - já maldito estás.

Perdão, meu filho... se matar-te é crime
Deus me perdoa... me perdoa já.
A fera enchente quebraria o vime...
Velem-te os anjos e te cuidem lá.

Meu filho dorme... dorme o sono eterno
No berço imenso, que se chama o céu.
Pede às estrelas um olhar materno,
Um seio quente, como o seio meu.

Castro Alves
ALVES, C., Os Escravos. São Paulo: Martins, 1972

Algumas pessoas desconhecem os sacrifícios que as mães fazem, querem sempre mais. Não veem ela acordar cedo e voltar tarde, não veem ela gastar tudo que tem para pagar o aluguel, comprar comida, pagar as contas, vestir, calçar, educar, etc.
Algumas pessoas endeusam o pai ausente que nunca se preocupou com nada disso. O pai que não se deu nem o trabalho de ligar para dizer parabéns no dia do aniversário, naquele dia em que a mãe gastou até o que não tinha para fazer uma festa, reunir seus amiguinhos e comprar seu presente.
Para algumas pessoas, não importa se a mãe não tinha o que vestir, o que calçar ou o que comer na hora do almoço em seu dia de trabalho.
Só importa as vezes em que ela disse "não" para uma futilidade, quando ela perdeu a cabeça e gritou porque não aguentava mais falar e não ser escutada.
Para algumas pessoas, não importa quanto sacrifício você faça por elas, elas sempre vão dar valor a quem nunca fez nada.
Que bom que nem todos são assim, que bom que muitos sabem reconhecer os sacrifícios que suas mães fazem diariamente!

Ser mãe

Ser mãe dói.

Dói quando o filho nasce e ela se pergunta como vai saber educar. Dói quando, tendo o futuro todo pela frente, ela se sente perdida, como se o mundo não tivesse continuação. Dói quando filho chora de noite e ela não sabe bem como acalmá-lo. Ela aprende, então, a interpretar cada choro pra entender seu bebê.

Ser mãe dói quando filho fica doente e ela quer trocar de lugar com ele e não pode. Dói quando ela não sabe o que fazer.

Ser mãe dói quando filho não quer começar a escola e ela precisa fazer um esforço sobrenatural para não chorar e deixá-lo começar a vida de gente grande. Ela chora escondido depois. Mas dói também, quando, deixando o filho na escola, ele dá um sorriso e diz adeus. Dói sentir que ele desprega-se, solta-se, torna-se independente. Como dói!!!

Ser mãe dói quando filho tem problemas na escola e ela precisa ouvir com naturalidade as queixas. Dói a adolescência, as questões existenciais.

Deve doer demais ver um filho indo para a guerra. Deve doer imensamente ver filho seguindo caminhos diferentes dos que julgamos corretos. Mãe que vê filho sofrendo, sofre dobrado.

Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira.

Ser mãe é ter a dádiva do dar. Ela planta e sabe que não é pra ela.

Jesus também teve mãe. E deve ter doído nela mais que em qualquer outra mulher do mundo.

Uma mãe é uma ponte entre os céus e a terra. É o ser escolhido por Deus, certamente o mais bendito de toda a criação, para que a terra se encha e se multiplique.

Ser mãe dói sim. Mas engrandece também. A medida da dor é também a medida da alegria de ver filho feliz.

A maternidade é a corôa de toda mulher. De espinhos... mas de flores também!

Benditas sejam todas as mães do mundo!!!

Você já amou? Não estou me referindo a pai, mãe, filho, irmão...Já amou?
Se respondeu que sim, nunca amou, pois amor nem deveria ser conjugado no passado, é a palavra mais próxima do eterno.
É incrível como atualmente o sentimento maior está tão banalizado. No primeiro mês de namoro, “eu te amo”, no segundo, “te amo para sempre”, no quinto mês, o lindo romance chega ao fim. Estas pessoas que se dizem amar tanto, por que não falam “eu te amo sinceramente”? Simplesmente porque não amam.
Eu admito, nunca amei. Não por incapacidade, pelo contrário, por capacidade de classificar meus sentimentos e acreditar na verdadeira força do amor. Não pense que nunca disse a tal frase, mas a bendita é teimosa, involuntariamente é expelida pela boca nos momentos de euforia e paixão, e nada seria da paixão sem o “eu te amo”, perderia sua impulsividade e encanto.
Como julgo saber tanto se nunca o senti? Pois desejá-lo é filosofar diariamente sobre seu poder, e concluir que tal é o que há de mais completo e bonito. Intenso, sem deixar de ser constante, e nunca cego, a paixão é cega, o amor nos permite ver as qualidades e defeitos, aceitar e gostar de conviver com ambos. É uma luz que emana da alma.
Repito, se passou, não é amor. Não tenha pressa e não se esqueça de querer amar, mas jamais menospreze o real sentido de TUDO que o amor representa.
E quando realmente encontrar o dono do seu “eu te amo”, primeiro diga “eu te amo sinceramente, e ai sim estará pronto para dizer: “eu sempre te amarEI”.

Culpo minha pobre e velha mãe e meu magro e triste pai, por me jogarem na vida e ousadamente me colocarem o nome de Raul. Eis-me!
Culpo ao meu próprio escárnio de repetir três vezes o mesmo erro, se é que qualquer um desses três tenham a mesma lucidez dilacerante do que é a dor do absurdo do ser.
Nada é mais que um nada mergulhado no oceano de uma dor de chibata chamada Deus! Que este tenha o meu perdão.
Só peço que um raio de amor venha do espaço, e blind as três para que a escuridão da santa divina ignorância lhes vedem a visão do apocalipse, amém!

MÃE - SEJA UMA TV A CABO DO BEM!

É muito triste, sim, assistir pelos meios de comunicação, em tempo real, um episódio como esse que jornais do mundo inteiro estamparam, quando um jovem, com sério transtorno de comportamento entrou, intempestivamente, escola adentro e matou crianças em sala de aula. É dolorida essa aula! É uma aula salpicada de sangue, banhada em lágrimas.

Naquele mesmo dia, repórteres perguntavam aos alunos sobreviventes, aos professores em estado de choque, aos pais horrorizados, que lições podia se extrair dali. Todos diziam em uníssono: ficamos mais unidos, estamos solidários, nossa dor é uma só.

Isso faz lembrar quando o furacão Wilma arrasou uma cidade americana e os repórteres faziam perguntas semelhantes. A resposta de uma senhora ficou gravada. “Com o furacão, tive o prazer de conhecer minha vizinha de muitos anos, quando ela me viu aflita e me ofereceu uma xícara de café”.

O brasileiro é solidário sempre, mas a exemplo de muitos, vem adotando um estilo de vida preocupante, ultimamente. Está se isolando. Será que é preciso um furacão, um terremoto, um tufão, uma chacina para as pessoas se unirem, se conhecerem, se amarem? E oferecerem uma xícara de café ao vizinho desconhecido?

Muitas atitudes contribuem para a educação equivocada. O mau uso dos meios de comunicação tem sido um terror no universo humano. É um dragão que destrói o equilíbrio emocional. A criança chega a algumas escolas ainda bebê, muitos chegam de fraldas e dão de cara com uma escola atropelando os princípios que fundamentam as emoções. A escola tem o som, todavia, não respeita o limite da capacidade auditiva humana; o som é altíssimo. A escola tem computadores e os supervaloriza, em detrimento das brincadeiras, das músicas brasileiras, das histórias, das poesias, de dramatizações, do folclore, dos jogos no recreio. Recreio? Cadê o recreio?

O Brasil é uma potência em alguns aspectos, mas tem contrastes sociais de submundo. A educação envergonha essa nação perante os olhos do mundo.

Não se têm recursos para acabar com a violência, porém, pode-se educar para reduzir o gosto por ela. Há canais de tv que estão se transformando em delegacia de polícia, ao vivo, dentro da casa daqueles que veneram a violência. Isto adoece o imaginário e traz transtornos de comportamento. Serve também de universidade do crime. Forma bandidos. Faz escola.

Andrew Oitke, professor da Universidade de Harvard, publicou o livro Mental Obsety, e denuncia que “A nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas”. E afirma que “É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. ‘Profissionais da informação’ vendem gordura trans em excesso”.

Oitke demonstra preocupação com essa ‘alimentação intelectual’ tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção. “É possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa, sobretudo, de uma dieta mental”.

Mãe, lute para reduzir a comunicação da desgraça dentro da sua casa. Seja uma tv a cabo do bem e não reproduza desgraça nenhuma, hora nenhuma: na hora das refeições, nas festas da família, nos encontros do shopping... Não superdimensione o crime, a hecatombe, o tsuname, não se transforme numa assombração a serviço da mídia pererê, ensinando que o mundo está no fim. Não pegue um caso isolado e o generalize.

Nunca se viu nada igual a essa matança na escola, aqui no Brasil. Não fique então martelando que as escolas agora não têm segurança, que o mundo está perdido. Esse fato é único. Não deixe seu filho, seu neto, ninguém aterrorizado, achando que isso é sempre assim, uma coisa normal, mas, sobretudo, eduque para que se aprenda a usar a metainformação, selecionando tudo de lindo e maravilhoso que existe nessa Terra linda.

O mal não vencerá o bem. Então faça a sua parte!

Seja, você, uma tv a cabo do bem.

Homenagem a nós

Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século 21, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um...
Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não tem...
Que vida louca temos nós que somos mães por telefone em tempo integral, que fazemos de nosso horário de almoço um momento para checar a lancheira, arrumar uniforme, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães e mandar seu filho escovar os dentes...
Que vida corrida temos nós, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... somos muitas e as vezes não conseguimos ser tudo...
Vivemos uma rotina que rotina mesmo quase não tem, pois o dia é sempre um mistério para aquelas que tem filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para briga com o amiguinho na escola, ou para pesquisa sobre o relevo que ele esqueceu de te avisar...
Sabemos apenas que vivemos assim....
Acordar... trocar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que sua secretária do lar não falte, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens a empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar pra vencer, fazer a diferença no mundo profissional...
Ligar ao longo do dia para marcar pediatra, fugir correndo do serviço para assistir a apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para buscar seu filho na escola porque hoje apareceu uma reunião e não tem como ir, e sempre acabar contando com a sua mãe para te fazer esse eterno favor...
Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar em casa checar a tarefa, supervisionar o banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de seu filho, sentir-se culpada por não ser mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez o filminho da Disney e acabar adormecendo ali, na caminha de solteiro ou do lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia MÃE...

A sociedade, tão moderna e tão incrivelmente despreparada e inclinada ao machismo como sempre foi. Diz-se uma sociedade reformada, onde a mulher revoluciona, tem seu espaço, compete profissionalmente, faz 1001 coisas ao mesmo tempo. Mas ainda esperam que vivamos presas à um casamento, um relacionamento, um macho, para sermos felizes. Concordo que algumas se tornam iscas perfeitas, cuidam do corpinho e do visual (ou ressaltam sua personalidade), e esperam ser o objeto perfeito de consumo de caras esbanjadores ou ainda a musa dos sonhos dos inspirados sonhadores. Agora tente vc, mulher, dizer que está bem sozinha. Inicia-se uma campanha de moralização, de correção dos seus valores. Não entendem a ausência de necessidade em uma mulher, de "precisar ter" (assim, gerúndio mesmo) um HOMI do seu lado. Querida sociedade, enfie seus conceitos onde lhe convier, menos na minha cabeça! rs... Quando eu sentir falta de um HOMI eu procuro um. Enquanto eu não sentir falta, me desculpem... Mas como muitos HOMENSSSS que priorizam momentos da sua vida, conquistas especiais, e se focam (aquele emprego, aquele concurso, aquela promoção, aquele projeto, o chopp com os amigos, etc), eu tbm nesse momento tenho um projeto de vida, um foco especial, e sinto muito mas nada vai ser mais interessante nesse momento: MEU FILHO!
Sou mãe solteira, não escolhi isso, mas já que aconteceu, então eu terei orgulho!
Mas por favor, não me atrapalhem achando que me falta "relacionamento" quando na verdade quando eu quis, eu não tive... Agora, eu não preciso mais.
Ahhhh... e não se trata de medo, receio, mágoa, tristeza... nada disso, nada ruim!
Quando aparecer alguém que me interesse, tenham certeza que eu pularei em cima com toda vontade. Mas, nesse momento, não sinto a menor falta e prefiro mil vezes ser 'feliz solteira" do que qualquer outra coisa que não seja "feliz".

Bjo no ombro! Me superei! kkkkkkkkkkkkkkk

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu
amigo? Ele está doente!
- Claro! Mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
- E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora? Tá feliz? Valeu a pena ter visto aquela cena?
Uma última lágrima cai de seus olhos e acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
- "EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!"
** Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa... **

De mãe!
Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava. E ela deixou entrever um sorriso e respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe". E, como mãe, lhe respondeu: o filho predileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma é...
O meu filho doente, até que sare
O que partiu, até que volte
O que está cansado, até que descanse
O que está com fome, até que se alimente
O que está com sede, até que beba
O que está estudando, até que aprenda
O que está nu, até que se vista
O que não trabalha, até que se empregue
O que namora, até que se case
O que casa, até que conviva
O que é pai, até que os crie
O que prometeu, até que cumpra
O que chora, até que cale
E já com o semblante bem distante daquele sorriso completou:
O que me deixou, até que o reencontre.

Parabéns pelo seu dia!

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É leva-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: ‘e se tivesse sido meu filho?’

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho. É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

Ser mãe é ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

Ser mãe é estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

Mãe: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano.

Mãe carinhosa e dengosa
Mãe amiga, mãe irmã
Mãe de todos nós, mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe-pai: duas vezes mãe
Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe do silêncio, mãe comunicação
Mãe dos doentes e dos sãos
Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram, mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados
Mãe que sorri, mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe do sagrado, mãe da luz
Mãe de Jesus e mãe nossa.
MÃE, simplesmente MÃE!

Três Lindos Casos:

1. TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO

Quando Dona Maria João do Deus desencarnou, em 29 de setembro do 1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona Rita do Cássia, velha amiga e madrinha da criança.

Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se destemperava, irritadiça.

Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de vara de marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara êsse estranho processo do torturar.

O garôto chorava muito, permanecendo, horas e horas, com os garfos dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:

- Êste menino tem a diabo no corpo.

Um dia, lembrou-se a criança de que sua Mãezinha orava sempre, todos os dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que não encontrava em seu nôvo lar.

Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso que aprendera dos lábios maternais.

Quando terminou, oh! maravilha!

Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao seu lado.

Chico, que ainda não lidara con as negações e dúvidas dos homens, nem por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da morte.

Abraçou-a, feliz; e gritou:

- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...

- Não posso, - disse a entidade, triste.

- Estou apanhando muito, mamãe!

Dona Maria acariciou-o e explicou:

- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.

- Mas, - tornou a criança - minha madrinha diz que eu estou com o diabo no corpo...

- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.

Em seguida, desapareceu.

O pequeno, aflito, chamou-a em vão.

Desde desse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e garfos sem revolta e sem lágrimas.

- Chico é tão cínico - dizia Dona Rita, exasperada, que não chora, nem mesmo a pescoção.

Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era um "menino aluado".

E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correr-lhe em pequeninos filêtes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e brilhantes, para o quintal!, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as velha árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.

Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos.

2. O VALOR DA ORAÇÃO

A madrinha do Chico, por vêzes, passava tempos entregue a obsessão.

Assim é que, nessas fases, e exasperação dela era mais forte.

Em algumas ocasiões, por isso, condenava o menino a vários dias de fome.

Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum.

À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.

- Então, a senhora não sabe, - explicou o Chico - tenho passado muita fome...

- Ora, você está reclamando muito, meu filho! - disse Dona Maria João de Deus - menino guloso tem sempre indigestão.

- Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa...

A mãezinha abraçou-o e recomendou:

- Continue no oração e espere um pouco.

O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um grande cão da rua penetrou o quintal.

Aproximou-se dêle e deixou cair da bocarra um objeto escuro.

Era um jatobá saboroso...

Chico recolheu, alegre, o pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a mãezinha no seu lado, acrescentando.

- Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.

E, despedindo-se da criança, acentuou:

- Como você observa, meu fiiho, quando oramos com fé viva até um cão pode nos ajudar, em nome do Jesus.

3. O ANJO BOM

Dois anos do surras incessantes.

Dois anos vivera o Chico junto da madrinha.

Numa tarde muito fria, quando entrou em colóquio com Dona Maria João de Deus, Chico implorou:

- Mamãe, se a senhora vem nos ver, porque não me retira daqui?

o Espírito carinhoso afagou-o e perguntou:

Por que está você tão aflito? Tudo, no mundo, obedece a vontade de Deus...

- Mas a senhora sabe que nos faz muita falta...

A Mãezinha consolou-o e explicou:

- Não perca a paciência. Pedi a Jesus para enviar um anjo bom que tome conta de vocês todos.

E sempre que revia a progenitora, o menino indagava:

- Mamãe, quando é que a anjo chegará?

- Espere, meu filho! - era a resposta de sempre.

Decorridos dois meses, a Sr. João Cândido Xavier resolveu casar-se em segundas núpcias.

E Dona Cidália Batista, a segunda espôsa, reclamou os filhos de Dona Maria João de Deus, que se achavam espalhados em casas diversas.

Foi assim que a nobre senhora mandou buscar também o Chico.

Quando a criança voltou ao antigo lar contemplou a madrasta que lhe estendia as mãos...

Dona Cidália abraçou-o e beijou-o com ternura a perguntou:

- Meu Deus, onde estava êste menino com a barriga deste jeito?

Chico, encorajado com a carinho dela, abraçou-a também, como o pássaro que sentia saudades do ninho perdido.

A madrasta bondosa fitou-o bem nos olhos e indagou:

- Você sabe quem sou, meu filho?

- Sei sim. A senhora é o anjo bom de que minha mãe já falou...

E, desde então, entre as dois, brilhou a amor puro com que o Chico seguiu a segunda mãe, até a morte.

ALFABETO DAS MÃES

AME seu filho para ser amada por ele.
BENDIGA a Deus por tudo que dele recebeu.
CREIA na sublime missão que Deus lhe confiou.
DISPONHA-SE a ajudar seus filhos com bons conselhos.
EDUQUE não só com palavras, mas com o bom exemplo.
FAÇA com amor o dever de cada dia.
GARANTA, cada vez mais, um Mundo Melhor para seus filhos.
HOJE leia a Bíblia com atenção e esperança.
INSPIRE seus filhos a praticar as virtudes.
JUSTIFIQUE seu casamento, amando ainda mais seu esposo.
LEMBRE-SE de orar e ensinar os filhos a conversar cpm Deus
MANTENHA-SE firme nos ensinamentos de Cristo.
NÃO se iluda com as coisas mundanas.
ÓDIO e inveja, mantenha-os longe de seu coração.
PENSE que amanhã será melhor, se hoje você viver bem.
QUEIRA o bem, sem escolher a quem.
REFLITA… para acertar.
SORRIA diante dos problemas.
TIRE os maus costumes de seus filhos.
USE as mãos maternas, somente para acariciar e não para bater.
VENÇA as dificuldades pela fé e pelo otimismo.
ZELE, com carinho todas estas recomendações e descubra o êxito e a
felicidade das grandes MÃES.

Precisamos lutar para alargar constantemente os limites do Humano. Jesus era o "Filho-do-Homem" o que valoriza toda conquista da Humanidade... Devemos lutar contra toda discriminação... Aceitar todas as raças e modalidades de Gêneros... Todos somos HUMANOS... É o que nos cabe fazer. Muito do ATEÍSMO vem de as Religiões servirem aos interesses dos Poderosos, com conformismos e doutrinações baratas, acríticas e, o pior, extremamente desamorosas... Há uma figura horrenda, digna de toda nossa indignação que é a do "Religioso (e seus seguidores)... Abusado... Sem Limites... Espalhando Maldade e Perseguição... Deus é muito Grandioso e Múltiplo pra consentirmos nisso sem luta... O AMOR é interesse Maior Amplia a Alma, é justo e não causa FERIDAS! Nunca deixar que nos roubem o Direito Sagrado de ter Alma(s)! Doutrinações extremas cortam parte de corpo e alma que só pertencem a nós e a Deus! Isso justifica o Pensamento que se segue... O HOMEM É A RAIZ DO HOMEM!

Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida. Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue andando. Mesmo devagarzinho, ande. Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para a maior experiência do mundo - que é viver. Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam o seu ensinamento; não há problema que não tenha a resposta certa da vida.

Os olhos também falam

Um dia eu tive medo
Depois te conheci e te fiz meu amigo
Puxa, que amigo!
Como eu ria meu caro, contigo.

Cada dia era mais divertido
E eu ficava muito contente
Era meu amigo preferido
Alegre, legal e inteligente.

No mundo sempre tem alguém
Que surge para uma amizade criar
Alguém que soube como ninguém
Me ensinar o valor de um olhar

Nem sempre é necessário falar
Para dizer que a vida é incrível
Que bem lá no fundo do olhar
Tem algo inconfundível
A capacidade de Falar

Sorrindo com os olhos brilhando
Você me mostrou o valor de um gesto
Que vem de um lugar vivo e brando
Do olhar de alguém tão modesto

Mas é assim, um dia passa.
E se vai de verdade
Não há nada que se faça
Para curar essa saudade

Mas eu sempre vou lembrar
Que não é preciso falar
Que os olhos...
Os olhos também falam