Texto de Mãe para Filho
ENTREGA E OBEDIÊNCIA:
Andar constantemente com Deus exige entrega total e obediência incondicional, caso contrário, será só um passeio.
DEUS PEDE A VOCÊ:
Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos (Proverbios 23:26).
Não adianta nada dizer que crer em Deus, quando queremos apenas dar a metade do nosso coração e só observamos o que nos é conveniente em Sua Palavara. DEUS NÃO ACEITA UM CORAÇÃO PELA METADE.
Cada detalhe, cada momento, cada emoção, tudo passa como um filme em minha mente. Tudo tão rápido, assim como foi breve sua estada entre nós, e um AMOR incrível existe em mim por você!
A distância adormece o que o meu coração não pode controlar, para não me deixar morrer de amor.
Saudade eterna, filho!
DESTINOS DIFERENTES - 15/11/14
Hoje uma parte de mim se desviou do meu caminho.
Seguiu seu prumo, atinando novo rumo, separado.
Agora somos destinos diferentes rotas desiguais.
um tanto tão ausente, para um pouco tão presente.
Seremos paralelos e paradoxos unidos pelo amor.
Sei que haverá passos longos ou passos comedidos,
pois os caminhos são tão desiguais na esperança,
quando se almeja ver o horizonte das conquistas.
Por um lado, o limite das certezas é controlador
e no outro o proliferar das dúbias é convulsivo.
O senil deseja a oportunidade de viver mais um dia,
enquanto o jovem vive mais um dia de oportunidades.
Assim caminha a humanidade, vendo na descendência,
a chance de que seus sonhos, jamais sejam em vão!
Título: Papai incansável
Onde quer que você ande,
Serei seu "forrest gump".
Mesmo que você não me queira,
Continuarei atrás de você de qualquer maneira.
Se você tentar fugir,
Com você eu irei sumir.
Caso você me ignore,
Não desistirei de te seguir ainda que você implore.
Autor: Papai (Nélio Joaquim)
Jesus, em uma determimada circunstância, contou três historias: a da ovelha perdida,a da moeda perdida e a do filho perdido.
O motivo da redundância era as críticas feitas pelos religiosos e pelos exímios estudiosos e cumpridores da lei ao vê-lo pregando para ladrões e pecadores.
Cristo queria deixar claro duas coisas:
O quanto o Pai se alegra quando um filho, que o deixou, regressa aos seus braços de amor e que para Ele somos igualmente amados. Afinal, o bom pastor deixou as 99 ovelhas para ir a procura de 1 que se perdeu.
Sabe o que mais me chama à atenção?
É que sempre estamos ávidos a julgar e condenar as outras pessoas e nos zangamos com Deus quando Ele demonstra misericórdia. Como Jonas, quando foi enviado como missionário a Ninive, quando,na verdade, queria que Deus destruísse a cidade; como os fariseus, os mestres da Lei e como o irmão do filho pródigo que se indignou e se irou ao presenciar a graça do seu pai àquele irmão que estava "perdido e foi achado".
Será que também não estamos "batendo o pé" e fazendo beicinho para Deus e dizendo: " Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado."?
Certamente, se pensamos dessa forma estamos longe de entender o porquê da vinda e morte de Cristo, que foi para salvar o pecador e da-lo livre acesso ao Pai.
Passa o tempo... E chegou novamente agosto.
O mês difícil. Não é nenhum tipo de superstição ou de costume pagão.
É apenas um mês difícil. Triste.
É difícil ver a todo momento a palavra pai estampada em cada canto. Em cada comercial, propaganda, anúncios de lojas. É difícil ficar olhando sempre sugestões de presentes. É triste ver este dia chegar, e com ele a saudade aumentar.
A saudade existe sempre, mais neste mês ela vem com mais intensidade, mais força. Dia 22 deste mês fazem 9 anos que o senhor não está mais entre nós. Se eu soubesse que aquele seria o último dia que te vi, teria te abraçado com muito mais força. Se soubesse que seria a última vez que ouviria sua voz, ...... Enfim, nenhum abraço, nenhuma palavra de amor jamais terá o mesmo valor. Eu daria tudo para ter o senhor comigo. Ter o privilégio da sua companhia mais uma vez.
E é por isso, que minha vontade é gritar bem alto para todos que tem a sorte de estar com seu pai, para que não só neste dia, mais em todos, os valorize, os ame, os abrace, beije, e aproveite cada instante junto deles. Muita saudade. Muita falta.
O luto não passa, pois a dor da saudade não acaba, se transforma ao avançar dos dias. As lembranças viram companheiras de estrada, e quando o abraço faz falta tento revirar as nossas lembranças e lá está o abraço, o colo, a palavra, o carinho....
Tenho um grande e valioso baú de lembranças, graças a Jeová Deus eu tive um pai inesquecível, tento todos os dias alcançar só um pouquinho o que o senhor fez e representa pra mim na convivência com os meus filhos. Oro para que Deus possa me dar a mesma sabedoria e abnegação na lida com a família que o senhor demonstrou toda a sua vida.
O meu maior orgulho é ser filho do seu Batista !!
Eu não queria ouvir, mas ouvi...
Partiu...
Partiu para todos deste mundo deixando dor
infinita que desce rasgando a garganta aperta meu coração e o torce de forma a eu explodir em lágrimas muitas vezes silenciosas.
Eu não queria mais tive que ver você partir,longe, muito longe dos olhos da vida do mundo. Mas jamais deixou de ser amado e de estar vivo dentro do meu coração.
“Meditando (refletindo) para criar uma frase curta e que tenha um significado: relevante e profundo, fundamental... Eis que pensei: MEU FILHO!”
“Meditando (refletindo) para criar uma frase curta e que tenha um significado: relevante e profundo, fundamental... Eis que pensei: MEU FILHO!”
"MEU FILHO!"
"MEU FILHO..."
"NASCER... EU VI! SENTI! AMEI!
É inexplicável!
Mas, tentarei...
É inexplicável!
Mas escreverei...
No décimo primeiro mês! Novembro!
No terceiro dia do mês!
No ano de dois mil e dez pelo calendário cristão gregoriano!
Desculpe: sou mortal!
No mês anterior ao Natal!
Num hospital...
Eu vi...
Eu amei...
Eu choro e na hora quase deslumbrado travei...
Um ser que de mim e de meu amor nasceu!
Com sua respiração que pedia socorro pela vida...
Um cansaço por vir a esse mundo barulhento, colorido, em movimento...
Cheio de gente correndo!
Miguel!
Meu Filho!
Nascer... Eu Vi! Senti! Amei!
Mas, já te amava...
Quando naquela lua linda, redonda, em movimento você estava...
Crescendo...
Vivendo...
Eu já te amava!"
Incontáveis foram as vezes que me questionei como poderíamos demorar cerca de 30 minutos no trajeto de apenas dois quarteirões que separam minha casa da pracinha.
Inúmeras foram as vezes que me impacientei com o menino de alma desacelerada, que brincava calmamente de subir nas beiradas dos canteiros, tão concentrado quanto um equilibrista realizando a façanha de atravessar um cabo de aço. O menino que sempre insistia em criar regras e competições amalucadas, nos fazendo seguir metros e metros em traçados sinuosos, “desenhos” tortos, formados ao longo dos anos nas calçadas.
Paradas repetitivas a cada milissegundo. Umas para afagar os cachorrinhos já tão familiares, sempre com seus focinhos enfiados nas grades dos portões. Outras para admirar as formiguinhas que sobiam pelos altos muros das casas, carregando pequenos itens maiores que seus próprios corpos (o que obviamente impressiona a qualquer um).
A cada passo, era uma parada para recolher flores, folhas e pedrinhas. Preciosidades segundo o meu pequeno. Para cada item, um suspiro cheio de significados. Um olhar, que aguardava a tão esperada aprovação. Devolver ao chão ou seguir caminho conosco? Tanto eu quanto ele sabíamos que cabia a mim esta decisão.
Muitas vezes, e me arrependo amargamente disso, simplesmente disse não. Sem sequer ponderar ou analisar. Compreendem o tamanho do erro que foi cometido aqui? Estamos falando de perspectivas. Duas pessoas, um objeto, opiniões distintas. Meu filho olhava para uma pedrinha e via algo precioso. Eu olhava para esta mesma pedrinha e via uma simples pedrinha.
Nossas crianças estão imersas em um mundo diferente do nosso, são especialistas na arte de ver beleza em tudo, mesmo aonde não há. Encontram alegria na simplicidade da vida. Soltam gargalhadas contagiantes e barulhentas por coisas pequenas e por vezes, bobas. É a mágica de ver tudo sob um prisma que nós adultos já estamos condicionados a não enxergar.
Por diversas vezes classifiquei as preciosidades do meu filho. Julguei através da minha visão sobre aquele objeto. Quem sou eu para criticar e não aceitar a capacidade do meu menino de enxergar riqueza e beleza aonde eu só vejo pedra?
Infelizmente a realidade tem roubado nosso tempo, nossa serenidade, e principalmente nosso bom senso. Ah, a pressa. Diante de tantos compromissos e horários rigidamente controlados no relógio, nos tornamos intolerantes com as demoras. Incalculáveis são as vezes que dizemos aos nossos filhos “vamos logo” “anda logo” “mais rápido” “acelera”. Incalculáveis são as vezes que perdemos os momentos por conta de nossas almas aceleradas.
“Insight Redentor”, li este termo outro dia em um texto. Deve ter sido isso que aconteceu comigo, honestamente não sei. Sei que como mães, por mais perfeitas que tentemos ser, cometemos equívocos dos mais diversos. Não somos infalíveis. Também erramos. Mas o mais importante é sabermos reconhecer, diante do que a vida nos apresenta (só falta fazer apresentação em PowerPoint), se estamos agindo certo ou não.
Minha intuição dizia “Mude sua perspectiva, seus hábitos, sua realidade. Mude suas regras. Regras estas que você mesma criou”. Hora de acordar, hora de dormir, hora de chegar da escola, hora de comer. Crianças necessitam de rotina? Sim, obviamente! Mas não serão 10, 15 minutos que farão a diferença. Pense nisso. Renuncie um pouco à pressa. Dê valor a estes momentos. Restabeleça suas prioridades.
Não estranhe se me vir recusando uma carona ou optando pelo caminho mais longo até a minha casa, é que desejo que nossos dias sejam inundados com paradas repetitivas e equilibristas de beirada de canteiro. Pequenos, grandes, felizes e recompensadores milagres cotidianos.
Caixa de Preciosidades...
Foi o nome que demos para ela. Abrigo dos mais variados itens que se possa imaginar. Fotos velhas, folders, cordões arrebentados. Chaves que abrem "portões secretos". Pedras e conchinhas dos mais diversos tamanhos, texturas e cores. Lar dos objetos perdidos e achados (dentro da nossa própria casa). Um mundo só nosso, aonde tudo que faz parte dele tem seu devido significado, importância e valor. Ainda que não sejam feitos de diamante, rubi ou cristal. Meu relógio também está lá, me fazendo lembrar que o tempo é nosso bem mais preciso, por isso não devemos desperdiça-lo.
Quanto a você meu filho, lembre-se:
Esta é a primeira vez na vida em que sou mãe, por isso não escute todas as bobagens que te digo, certamente não sou dona da verdade e ainda tenho MUITO o que aprender com você e com a vida.
Uma carta de adeus
Olá, Morpheus, o teu coraçãozinho parou hoje, e me despedi de você com lágrimas no rosto e coração partido.
E assim você também se foi... E sou forçada a dizer a todos porque, talvez eu tenha te transformado em uma figura pública. Estavas em muitos dos meus escritos e na maioria de minhas fotos. Eu me sinto mutilada. E não importa se as pessoas entendem, sabe... Não me importo se me chamam de exagerada, de trágica. "Todo esse drama por um gato". Mas olha, vou te dizer, meu querido Morpheus, eu até entendo.
E digo mais, se eu estivesse no lugar deles, pensaria a mesma coisa: TODO ESSE DRAMA POR UM GATO.
Porque eles não se importam. Não estavam aqui, digo, aqui perto. Não estavam conosco. Não estavam naquela tarde de janeiro quando eu abri os portões da minha casa, quando acendi a luz e escutei o teu primeiro "Miau". Quando desci do ônibus e nos olhamos pela primeira vez.
Ao invés de dizer "Quem diabos você é?", você me olhou estreitando os olhinhos verdes e começou a ronronar, assim, na confiança, mesmo sem me conhecer. Eu disse "vamos lá, vou cuidar de você pra sempre" e aquele pra sempre, foram apenas três meses. Três meses de um milhão de aventuras.
Todo esse drama por um gato. Eles não estavam contigo, meu caro rapaz, quando eu te ensinei a fazer suas necessidades no lugar certo e tu, mas que um gato que caga e mija, parecia um empresa de terraplanagem. Eras um traquina magro e longo, com orelhas, calda e patas proporcionais. Não, querido Morpheus, eles não estavam aqui quando eu te ensinei a subir na porta de casa e na árvore. E a descer, obviamente. A princípio você parecia um tetraplégico, que acabou de se curar, depois, em duas horas, subia e descia como um flash. E eu como uma mamãe que tinha acabado de tirar as rodinhas da bicicleta do filho, me comovi e te abracei.
Eles não estavam quando várias e várias vezes eu estava fazendo trabalhos da faculdade e você constantemente ficava em frente ao PC. Não estavam quando dormimos muitas noites juntinhos. E nem ao menos quando eu estava falando com algum garoto e te perguntava: "O que você me diz? Esse tá bom?" e me olhavas com cara de abusado. Não estavam quando você subiu na mesa e comeu meu pedaço de frango e eu fingi que não estava vendo nada. Bem, você sabia que eu estava vendo. Todo esse drama por um gato. E era sempre só eu e você, quando eu chegava em casa cansada e você queria fazer "massagem" na minha barriga, eu girava e você fazia "massagem" nas minhas costas. Não estavam quando as pessoas te faziam mimos na rua. Tudo você fazia. E eles não estavam aqui. Estavam todos ocupados fazendo filhos, namorando, se casando, esse tipo de coisa, de adultos, enquanto eu estava contigo, contando sobre o dia ruim que tive no trabalho, na faculdade, sobre as brigas com minha mãe... Não tinha ninguém quando eu começava a chorar e você chegava. Você sempre chegava.
"Não chore mamãe", e acariciava com o nariz no meu queixo, enxugando o rosto molhado. Não estavam aqui quando você consumiu uma das suas vidas sendo ainda bebê, por acidente. Não, não estavam nem aí pra nada. Era eu e você. Nem quando você tomava banho e em seguida rolava na areia, se sujando de novo. Todo esse drama por um gato. Claro, ninguém estava aqui. Ou quando você me mordia de verdade, sem parar. Não, lindo Morpheus, eu não espero que me entendam. Talvez pensem que estou exagerando... Eu deixava que você fosse o único ser vivente a me ver triste, porque você sabia o que fazer. E sempre fez. Certas coisas eu disse só a você, certas lágrimas eu chorei só contigo. Não, não estavam aqui, nem ao menos naquela noite quando eu acordei e fiquei observando teu corpinho por várias horas.
E ninguém estava aqui essa manhã quando comecei a chorar na sua frente. Não estavam quando tive que me despedir do meu menino espetacular e único. Meu melhor amigo, um pedaço de mim. Ninguém nunca entenderá e não me importa. Ninguém estava aqui e nem agora que escrevo isso chorando, incapaz de parar por um minuto. Vai em paz meu bebê, você me deu tudo, agora pode repousar, espero ter te dado um boa vida, te juro que fiz o possível. Eu te amei como um filho, talvez aquele que eu nunca terei. Todo esse drama por um gato. Ninguém entenderá jamais, ninguém estava aqui. Não estão aqui nem mesmo agora, nessa casa, que de repente tornou-se vazia.
Mulher...
(Nilo Ribeiro)
Mulher não é só imagem,
mulher não é só glamourosa,
ela também é coragem,
ela é graciosa
ela é equilíbrio,
ela é luz,
é mãe, pai e filho,
é a bênção de Jesus
não é só isso,
ela é a bênção materna,
é a obra de Cristo,
é a bênção da Terra...
Diálogo sobre o perdão...
(Nilo Ribeiro)
Fazer sem pensar,
este é meu mal,
até dez devo contar,
ser menos irracional
este é o prólogo,
da minha verdadeira estória,
vou contar como diálogo,
a minha trajetória
Deus me deu um dom,
conhecido como livre arbítrio,
posso optar em ser bom,
ou viver em conflito
- "Nilo, meu querido filho,
te dou o dom de escolher,
mas se sair do trilho,
ao perdão terá que recolher"
- "Obrigado Senhor,
vou honrar o Teu Nome,
vou viver de amor,
quero ser um grande homem"
- "Lembra sempre do ato perdoar,
é uma atitude muito nobre,
você deve sempre dar,
mas nunca o cobre
perdoar não é tão fácil,
não é simples esta ação,
se a pessoa não for grácil,
não vai ganhar o perdão
você terá que ter empatia,
se alguém não te perdoa,
não é ato de covardia,
é difícil perdoar uma pessoa
às vezes é grande a ferida,
às vezes precisa de tempo,
às vezes machuca tanto a vida,
que em vez do perdão fica o lamento"
- Obrigado Meu Mestre,
sei que aprendi a lição,
deixo aqui em forma de prece,
o meu sincero perdão"...
Pai Nosso
Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje
Perdoai-nos as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do Mal.
Amém
Ele me amou !
Minha vida sem ti não é nada
Eu não posso viver sem teu amor
Por isso te dou louvor
Quando estou em tua presença senhor.
Sem ressentimento me perdoou
Por mim tudo suportou
Por me amar
Se entregou em meu lugar.
Não consigo nem sequer pensar
Como seria minha vida sem te amar
Me tiraste das trevas e da escuridão
E hoje eu sou livre, esperando a salvação.
O amor de Deus é incomparável
Nos livrou desse mundo abominável
Isso é incontestável
Entregou seu filho, por toda a humanidade
Para em breve estarmos na Santa Cidade.
André Rodrigues Lopes - 24/04/2018 -.
Nem tenho palavras para definir o quanto seu amor me faz bem.
Com você me sinto mais viva, mais mulher e com certeza muito mais feliz.
Só eu sei como ser mãe me faz bem.
O olhar que confirma a certeza que tenho aqui dentro de mim, ter você foi a melhor escolha que fiz na vida! Te esperei por muito tempo!
Gratidão aos céus.
Você me fez enxergar
O que de fato tem valor
Em mim deu início uma revolução
Embasada no amor
Quanto tempo eu perdi
Valorizando coisas banais
Me envolvendo com pessoas superficiais
Que pela vida passam sempre iguais
Como sou grata ao Universo
Pela dádiva recebida
Por ter você como filho
E grande parceiro nessa vida
BOM DIA – 30/08/2017 – FILHOS ABENÇOADOS DE DEUS
Bom dia! Que os anjos, que estão no céu, olhem para nós que estamos aqui na terra e nos cubram com sua misericórdia e amor. Desejo que Deus permita que beijemos Suas mãos e o Seu coração, que sejamos Seus filhos abençoados para todo o sempre.
Seu olhar puro e envergonhado me observa por baixo com certo receio de algum contato .. Mas cativa com gestos de carinho e cordialidade de guloseimas e aos poucos se aproxima ao seu modo..
Pequeno grande homem de 4 anos com futuro grandioso..
Garoto pacato e comunicativo.. superior do que vemos no seu cotidiano, longe da proteção materna e da vovó que tanto o quer bem ..
E a cada dia uma nova conquista para ambos, que prova que logo logo nossos dias serão vividos com respeito e carinho de bons amigos !
COMIDA FRIA
Lá em casa, habitualmente, não cozinhamos aos sábados. Saí para buscar o almoço com a nossa fornecedora atual, Dona Maria, que nos últimos anos abriu o portão de sua casa e começou a entregar aos finais de semana uma deliciosa feijoada, nas versões tradicional e “light”. Sorridente, falante e cortês, Dona Maria atende a todos com o seu gorro e avental branquinhos, e faz questão de dizer que tudo ali é feito com qualidade, asseio e carinho. Motivada pelo pedido de alguns clientes, estruturou a sua garagem e agora mantém meia dúzia de mesas plásticas, forradas com um tecido rendado, quatro cadeiras em cada e um freezer cheio de cervejas e refrigerantes para que os clientes possam se deliciar com a iguaria ali mesmo, caso prefiram.
Estacionei o meu carro numa rua perpendicular. Peguei a minha filha pela mão, tranquei e acionei o alarme e fui me aproximando da casa de Dona Maria. Do lado do seu portão principal, estava estacionado um carro muito bonito, com cabine dupla, cor prata e recém lavado, denotando o capricho do dono. Em um piscar de olhos, vi um rapaz de boné baixo (acho que para esconder parte do rosto) ao lado do carro, na porta do passageiro. Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, o rapaz retirou a camiseta branca, enrolou em algo (que depois fui descobrir que era uma pedra bem grande) e bateu com toda a força dos seus braços finos no vidro da porta do passageiro, fazendo cacos de vidro voarem para toda lado. Mais rápido que o The Flash, meteu a mão dentro do veículo violado, retirou algo e saiu correndo. O “algo” era uma bolsa feminina, da cor vermelho escuro. O alarme do carro bonito começou a gritar alto, chamando a atenção do dono que estava no interior da casa de Dona Maria, aguardando o almoço.
O senhor careca, proprietário do veículo, também demorou alguns segundos para entender o que havia acontecido. Já com as mãos na cabeça em desespero, ouviu o meu grito abafado. Eu apontava e sacudia a mão desocupada na direção onde o rapaz decidiu correr… Mas foi em vão. A nossa capacidade cerebral de entender a cena, agir, gritar, fazer qualquer coisa útil foi infinitamente mais vagarosa do que as pernas compridas do rapaz tomando a direção já calculada.
Na sequência, uma pequena senhora de cabelos alaranjados também apareceu e descobri que era a dona da bolsa roubada, esposa do calvo senhor. A mesma, chorosa e assustada, afirmava repetidamente que não havia dinheiro ou nada que um meliante pudesse aproveitar lá dentro, somente seus documentos, cartões, maquiagens, remédios e pertences pessoais.
Tentando concluir a minha missão ali, apesar do susto e da injeção de adrenalina, entrei na casa de Dona Maria (que nessa hora voltava da rua após procurar ajuda policial com o casal) e meu coração estremeceu diante da cena que vi. Em uma das mesas com forro rendado colocadas à disposição dos clientes, duas porções completas e caprichadas (e ainda nem tocadas) da deliciosa feijoada da Dona Maria. Aquele momento íntimo e sagrado da dupla havia sido interrompido pelo grito do alarme, e acredito que os dois, naquela mistura de emoções e sobressalto, haviam perdido o apetite.
Nessa hora, minha filha, sacudindo levemente o meu braço, pediu explicações:
– Mamãe, aquele era um ladrão?
– Sim, meu amor, era.
– Por que ele quebrou o vidro do carro do moço?
– Para pegar dinheiro, meu bem. Ele não tem trabalho e não tem dinheiro para comer. Por isso faz isso com as pessoas – Expliquei de um jeito que ela pudesse entender, sem entrar em detalhes sobre o que eu realmente pensava a respeito do destino do dinheiro (não) roubado. E ela continuou:
– Uai mãezinha, mas se ele estava com fome não era mais fácil ele pedir um prato de feijoada para Dona Maria? Ela é tão carinhosa e boazinha e faz um montão bem grande de comida…
Dizendo isso, ela pegou a sua bolsinha rosa e começou a retirar suas moedas:
– Mamãe, essas moedas aqui pagam uma feijoada?
Sem entender, respondi:
– Não meu amor, não é suficiente. Mas para quê você quer comprar outra porção? Uma só dá pra gente, mamãe já pediu e pagou.
– Eu quero comprar comida para dar para aquele rapaz. Vamos encontrá-lo. Daí ninguém fica triste. A senhorinha do cabelo engraçado não precisa chorar por causa da bolsa dela, nem o moço careca precisa ficar triste com o carro quebrado. E o rapaz não precisará mais fazer coisas ruins com outras pessoas.
Ajoelhei, abracei a minha filhinha, beijei a testinha inocente dela e nada mais consegui dizer.
Peguei a embalagem térmica com uma porção da deliciosa iguaria, busquei para mim a mãozinha miúda e fomos caminhando devagar, atravessando a rua, em silêncio.
Antes de sair dali ainda pude observar novamente a mesa posta para o casal. Corações aflitos e comida fria.
Perdoa-me, Senhor,
Acho que errei,
Irei fazer melhor,
Faço e farei.
Isso é meu desejo,
Ligar-me ao Teu amor,
Hoje eu me rendo
Obrigado, meu Senhor.
Esperança não falta
Sempre a aquele que crê.
Pois o Senhor o exalta
Isso se merecer.
Rei que me perdoa,
Isso que é amor,
Todo meu ser entoa.
Obrigado, meu Senhor.
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