Texto de Encorajar
Eu finalmente descobri que eu sou solitário por natureza, mas ao mesmo tempo eu sei que muitas pessoas, muitas pessoas pensam que possuem um pedaço de mim. Elas mudam e se movem sob a minha pele, como um desfile de memórias que simplesmente não vão embora. Não importa onde eu estou, ou como estou sozinho, eu sempre tenho uma cabeça cheia de gente.
Ah, meu caro Rubião, isto de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro, e afinal morre-se na cruz das ideias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão...
O diabo existe e tem suas filiais. A minha maior preocupação é quando identifico o que é diabólico em mim e é alimentado pela minha rotina – explicou. – Sobre exorcismo, eu digo não. Cada um que expulse o diabo que criou. O diabo é seu, somente você tem autoridade de tirá-lo da ação. Se eu fico pensando no diabo como uma instância, eu perco a responsabilidade de reconhecer em mim o que é diabólico. Eu tenho atitudes diabólicas, você tem também.
ESTOICISMO - Corrente filosófica fundada por Zenão de Cítio (332-264 a.C.) no terceiro séc. antes da era cristã e que está associada a pensadores como Séneca (4 a.C.-65 d.C.), Epiteto (50-138 d. C.) e o imperador romano Marco Aurélio (121-180 d. C.). Para os estóicos, a filosofia tem como finalidade essencial formar o homem sábio. A Sabedoria consiste na prática da virtude, em viver de acordo com a natureza ou a ordem racional (logos) do universo. O logos é a divindade imanente ao mundo e tudo governa necessariamente. O Sábio, com serenidade e autodomínio, compreende o caráter necessário do que acontece. O estoicismo desenvolveu a primeira moral de tipo universal fundada na igualdade de princípio de todos os homens (considerados cidadãos do mundo — cosmopolitismo). Em lógica devemos a Crisipo (279-206 a.C.) a análise de enunciados compostos tais como condicionais e disjuntivos e a identificação das formas padrão de raciocínio que vieram a ser conhecidas pelo nome de modus ponens e modus tollens.
Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo.
O tempo se apossou do que havia. (Foi quando pude te explicar que as minhas expectativas não eram exigências). Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida, sobrou amizade, saudade, respeito. Já que fomos tão inábeis para o amor, restou enfim, essa ternura encabulada e nossas conversas pela madrugada numa hora em que a saudade nos constrói as frases com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono. E a consciência de que não há mais tempo para usufruir o que não foi aproveitado a tempo. (Por isso choramos apenas por dentro sem deixar que nossa voz denuncie nosso olhar raso de esperas intactas). Por isso tanta doçura nas palavras pra não ferir ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia. E essa tentativa de que o abraço, apenas escrito, tenha outras formas de tocar. Porque queríamos a mesma coisa, exatamente o que nos faltava e que não soubemos porque não tínhamos para dar.Seguimos, ainda assim, unidos — não por sentirmos o mesmo amor, mas por compartilharmos aquela mesma solidão.
Para Maimônides a alma é essencialmente única, mas tem em si cinco faculdades: A força vital; os sentidos; a imaginação; as paixões e vontades; e a razão que nos dá liberdade de compreensão. A razão é a faculdade que diferencia o homem e o faz ser o que é, as outras são compartilhadas também pelos animais.
“Hoje eu resolvi chorar. Chorei por tudo o que eu já fui. Por tudo que eu sinto e por tudo que eu sou. Chorei pelo tempo perdido e pelas coisas que não ficaram. Chorei pelas sementes que eu plantei, mas que não germinaram. Chorei pelos erros cometidos e pela vida que eu sonhei, mas que não consegui realizar. Chorei pelos amores que morreram e por aqueles que nem nasceram. Chorei pra tentar afastar o medo e com as lágrimas que eu derramei, o meu coração poder lavar. Chorei e pedi aos céus baixinho para que me desse conforto. E como resposta, ele chorou comigo. Mostrando para mim que mesmo no fim eu não estaria sozinho.”
Todo ser humano é por natureza ser humano, por isso, sentimos amor, raiva , tristeza, alegria. São sentimentos naturais que devem ser expressados, significados e resinificados. O problema é quando o acusam de falta de humildade por você ser sincero, e expressar descontentamento diante de uma dada situação. A estes acusadores é necessário dizer uma coisa: Vocês não são os donos da verdade e nunca serão e suas atitudes mesquinhas, hipócritas é que mostram os verdadeiros sepulcros caiados da sociedade.
Se tem uma coisa que aprendi nessa vida é nunca tomar as dores de ninguém. Nunca, nunquinha. Nem sequer cogite a ideia. As coisas mudam, pessoas mudam de opinião e você é o único que se magoa na estória. Quando te contarem algo, apoie a pessoa apenas. Ás vezes a pessoa só está exagerando um pouquinho, ás vezes a pessoa nem sabe o que aconteceu direito. E, quase sempre, não existem culpados em uma só estória. Ambos os lados são culpados, mas inocentes de alguma forma. Então apenas ouça e apoie, mas não tome suas dores. É o maior erro que qualquer um pode cometer, confie em mim.
"Diariamente eu chego a simples conclusão de que a vida é tão maravilhosa porque também é feita de colos, de feridas que cicatrizam, de amigos que celebram ou choram junto, de café coado com coador de pano, de gente que pega ônibus ou faz caminhada pela manhã, de quem planta o que se pode comer, de vizinhos que alimentam seus gatos com comida de gente. Que a vida é feita de algumas pessoas que direcionam todo o seu potencial criativo para melhorar a qualidade de vida de gente que eles nem conhecem. Que é feita de e-mails que chegam recheados de saudade e de cartas extraviadas solitárias numa gaveta de um correio qualquer. De muros e pontes e cais. De aviões que suprimem distâncias e de barcos que chegam. De bicicletas que atravessam cidades. De redes que balançam gente. De rostos que recebem beijos. De bocas que beijam. De mãos que se dão. Que existem pessoas altamente gostáveis, altamente rabugentas, altamente generosas, pessoas distraídas que perdem as coisas, mal-educadas que buzinam sem necessidade, pessoas conectadas que se preocupam com o lixo, pessoas apaixonadas e apaixonantes, possíveis e impossíveis, pessoas que se entregam, pessoas que se privam, pessoas que machucam, pessoas que chegam pra curar; desencadeadores de poemas, de sorrisos, de lições de vida que ficarão guardadas para sempre.. A vida é tão maravilhosa porque ela nos compensa com ela mesma."
Porque só damos valor a o que perdemos? só chamamos o nome de Deus quando estamos em um momento de aflição?só vivemos carregados de tanta raiva e preconceito e sempre achando que somos um melhor do que o outro?.Mudar uma sociedade não e fácil, mas começar essa mudança por si próprio já e um grande começo,não devemos esquecer que os grandes da historia da nossa "humanidade", começaram a realizar ou mudar seus conceitos por si próprio, e influenciaram uma sociedade inteira, então vamos parar e acima de tudo agradecer, o que esse (ser) supremo tem nos oferecido a cada dia, é vermos que todos nos somos iguais só que com futilidades diferentes.
Dói. Dói muito. Dói pelo corpo inteiro. Principia nas unhas, passa pelos cabelos, contagia os ossos, penaliza a memória e se estende pela altura da pele. Nada fica sem dor. Também os olhos, que só armazenam as imagens do que já fora, doem. A dor vem de afastadas distancias, sepultados tempos, inconvenientes lugares, inseguros futuros. Não se chora pelo amanhã. Só se salga a carne morta.
Eu não sou, mas acho válido se tornar vegetariano pelo bem dos animais. Há, porém, o outro lado da moeda: os seres humanos! Sim, os seres humanos, pois muitas vezes as mãos que colhem as frutas, verduras, legumes, grãos, enfim, pertencem a trabalhadores escravizados, dentre eles, crianças. Há, também, trabalho escravo nas roupas que vestimos, objetos que decoramos nossas casas, acessórios que usamos. Trabalho escravo nos canaviais, ou seja, no combustível que usamos em nossos carros e nos transportes públicos. Portanto, há sacrifício de ambos os lados, é cruel, é injusto, é asqueroso, mas é a realidade, sem hipocrisia. (PLDD)
O que quiserem... Serei incorrigível, romântica ou velhaca, não digo o que sinto, não sinto o que digo, ou mesmo digo o que não sinto; sou, enfim, má e perigosa, e vocês inocentes e anjinhos. Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei: em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto; verdade seja que nada há mais fácil do que me ouvirem um "eu vos amo", mas também a nenhum pedi ainda que me desse fé; pelo contrário, digo a todos o como sou; e se, apesar de tal, sua vaidade é tanta que se suponham inesquecíveis, a culpa, certo que não é minha. Eis o que faço. E vós, meus caros amigos, que blasonais de firmeza de rochedo, que jurais amor eterno cem vezes por ano a cem diversas belezas... sois tanto ou ainda mais inconstantes que eu!... Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós enganais e eu desengano; eu digo a verdade e vós, meus senhores, mentis...
Você já experimentou fazer um instante de silêncio para perceber a grandeza de tudo ao seu redor? Comece aprendendo a dividir o dia em três períodos: um período de silêncio, outro de oração e outro de reflexão e meditação. Faça a você mesmo a pergunta que Jesus faz em João 1:38: "Que buscas?".
Não acredito que Deus tenha uma nova história para nós, explico: Deus planejou nossas vidas desde o ventre das nossas mães, portanto, nós é que temos que nos ajustar na vida que Ele já sonhou e planejou, não Ele que tem que refazer o plano inicial. Que possamos nos adequar e viver os sonhos e planejamentos de Deus. (PLDD)
Infelizmente, muita gente vive num plano bem diferente da águia. São, portanto, como urubu. Você já prestou atenção como o urubu voa? O seu voo não é em linha reta, mas sinuoso. Ele voa para lugar algum. Ele voa sem avançar para frente, sem desenvolver. Além do mais, vive sempre de olho nas imundícies do mundo. É assim que você está voando?
Os tolos lêem um livro e não o entendem; os espíritos medíocres crêem entendê-lo perfeitamente; os grandes espíritos às vezes não o entendem por inteiro: acham obscuro o que é obscuro, como acham claro o que é claro; os espíritos afectados querem achar obscuro o que não o é, e não entender o que é muito intelegível.
Há almas sujas, amassadas com lama e sujidade, tomadas pelo desejo de ganho e interesse, como as belas almas o são pelo da glória e da virtude: capazes de uma única volúpia, que é a de adquirir ou de não perder; ansiosas e ávidas pela décima prestação, a baixa dos preços, a queda do curso das moedas, mergulhadas e como que submersas nos contratos, títulos, pergaminhos. Gente dessa marca não é parente, nem amigo, nem concidadão, nem cristão, nem pode ser homem: é feita de dinheiro.
