Texto de Amor Ensinamentos de Vida
Imaginando os Bichos
- Andava imaginando como seria viver,
Numa floresta cheia de bichos, do amanhã ao anoitecer.
-Sabendo que vivia por ali,
Pato, Mula, Lebre e Rena, e o galo que canta por aqui.
- O galo canta com grande emoção,
De ver seus amigos alegres com sua canção!
- A minhoca não é igual à foca, nem o rato é igual ao pato,
Mas todos vivem alegres de fato!
- Surge um grande personagem,
Que partiu de saída em viagem.
- Mas de quem eu falo é do boi,
Que deixou a vaca quando se foi.
- A pobrezinha só vive a chorar,
Logo seus amigos irão ajudar.
- A grande amiga da vaca é a ema,
Que chega para ela e diz: Viva sem seus problemas.
- O bom dos bichos é a amizade,
Eles vivem com tanta sinceridade.
Vivem sem a preocupação,
Cobra e rã são amigas de coração.
- Sem a amizade não seria,
Motivo de tanta imaginação.
- Se queremos essa alegria,
Devemos aprender a nossa grande lição!
- Devemos começar a perceber,
Preservar a natureza com inteligência.
- Só assim irão sobreviver,
Os bichos que estão na nossa ausência.
- Por isso escrevo essa imaginação,
Saber que posso contar com você.
- É uma grande satisfação,
De ver os bichos contentes a viver!
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Marcilia
Marcilia você é um ser que me causa um bem estar!
Ninguém igual a você pode existir!
Você é o saber do meu Amar!
O que faz esse poema fluir.
Marcilia seu coração está dividido,
Duas partes, uma triste e outra feliz,
Essa parte feliz sempre te quer sorrindo!
Logo você perceberá que o nosso amor está surgindo.
Não crie duvidas no seu coração,
Viva sempre observando. Esteja alerta!
Viva com total razão e emoção,
Só assim o nosso amor desperta!
Por isso descrevo esse poema com total liberdade,
Me fascino com o jeito seu de olhar,
Mas a grande verdade é
Sempre do seu lado querendo estar!
Mas a vida é assim:
Estou com muita preocupação!
Guardo você dentro de mim,
Na maior parte do meu coração!
Me mostre o seu absurdo,
Deixe flocerecer a força que a leva ao impossivel.
Mostre-me toda aquela sua sensualidade,
naquela roupa sexy que tirou do seu armario para me impressionar. Quero cair no pecado de ter você toda pra mim. Quero provar gosto do gostoso jeito de nos Amarmos.
Na penunbra, do quarto, deitado na cama redonda, com seus lençois vermelhos.
Não me reconheço mais... Senti uma mudança em nossas personalidades, que nos personificaram em completos e meios, loucos.
É incrivel como depois desta noite fria,
O dia amanheceu ensolarado.
Não como se fosse uma coisa boa para nós...
Mas como se fosse uma claridade na escuridão que ficou minha vida.
Acredito que um dia ainda iremos nos permitir reecontrar-nos, e viver momentos intensos de pura e limpida amizade.
Acredito tambem que meus dias, serão prosperos longe de ti, por que saberei que não estando comigo, estará sempre melhor. Sinto ainda o amor borbulhando aqui dentro... mas é como a agua no fogão... quando apaga, ela esfria.
E quando esfriar, quero ve-la tão bem quanto como estavamos indo.
Quero ver seu sorriso, raiando como este dia de sol no Inverno. Poder sentir vc proxima a mim, sem precisar de você estar ao meu lado.
Deixo mais uma carta de amor.
Hai-Kais (vários)
SONO
O latir do cão
Com o ranger das dobradiças
Dormir? Ilusão!...
GORDURA
Gordura real:
Trocou seu lindo cofrinho
Por banco central.
PUTZGRILA...
Com imensa dor,
Não significa o mesmo
Que computador.
(Ao mestre Millor Fernandes)
DODÓI
Se bebe demais,
Se precisa do cigarro,
Teremos só ais!...
INSEGURO
Grande idiota:
Prefere ficar com os machos,
A beijar cocotas.
TOCATA
Martelo o teclado,
E busco a composição:
Sai desafinado.
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RELAÇÕES HUMANAS , O GRANDE TABU NAS EMPRESAS
Com o crescimento das empresas, temos observado que os empresários e seus executivos vão cada vez mais se distanciando dos seus subalternos e piorando o nível de comunicação da empresa.
De repente, problemas de relacionamento interno tomam tal proporção, que chegam a ameaçar o bom andamento da empresa, gerando mal estar e a formação de 'grupelhos' antagonistas, que se digladiam em busca de um melhor reconhecimento pelos dirigentes.
Já vimos empresários desesperados com a piora do relacionamento entre seus funcionários e chegamos a ver algumas úlceras e enfartes do miocár-dio por isto.
Chegamos a ver um empresário tornar-se alcoólatra, por não saber como tratar da demissão de seu primeiro gerente, a esta altura superado, mas seu amigo pessoal.
É comum, executivos serem contratados, sem que se tratasse um perfil pré-vio do ocupante ao cargo, gerando desconforto bilateral na nova contrata-ção, que quase nunca é acompanhada de um plano de ambientação do contratado à cultura da empresa.
Vimos promoções sendo feitas, pelo simples fato de que se trata de "um funcionário antigo", tornando-o um chefe incapaz e completamente perdido em suas novas funções. Ou ainda, percebemos pessoal competente sendo preterido, pelo simples fato de se preferir renovar, sem uma razão lógica.
Vimos executivos sendo promovidos, sem um plano lógico de preparação para o novo cargo, muitas vezes, sem ser sequer apresentado a seus pares e subalternos -"entregues às feras", como costumo dizer.
Notamos que a imensa maioria das empresas não têm uma noção sequer dos seus objetivos e muito menos de como é a formação de sua cultura. Ig-noram por exemplo, que seus caminhos podem levar a uma catástrofe futu-ra, se seus dados culturais não forem corrigidos a tempo.
Cena comum: pais envolvidos em guerras homéricas entre os filhos, ao prenúncio da sucessão empresarial, por não terem um plano estabelecido, conforme a cultura da empresa, que os preparasse para esta sucessão.
Vimos empresários se retirando da vida ativa, "dependurando as chuteiras" definitivamente, para caírem num processo demencial, arteriosclerótico, por crerem que "aposentar ‚ é morrer", sem nenhum plano de ocupação que lhes desse prazer.
Vimos muito trabalho insano sendo feito, sem que o empresário sentisse o mínimo prazer em realizá-lo, ou sem sentir a razão do porquê
fazê-lo, com a sensação de que a empresa não sobrevive sem ele.
Vimos empresário "saindo pelos fundos, para não lhe trazerem mais pro-blemas por hoje", tal a sua insegurança em delegar e em conseqüência, a sua sobrecarga ao absorver.
Vemos todos os dias gente desmotivada, liderando sem condições, se an-gustiando a cada turno de jornada, por não ter sido preparada para liderar.
Este quadro sombrio é a nosso ver, a realidade estampada da maioria das empresas sobreviventes, deste nosso viável pais.
Entretanto, muitos dirigentes voltam as costas à esta realidade e preferem continuar ignorando estes problemas, que se repetem indefinidamente, exi-gindo sempre um enorme desgaste emocional para sua solução, quando não se tornam insuportáveis.
A conseqüência de tal desgaste é a aversão que se cria diante de tais situa-ções, sem se aproveitar do conhecimento adquirido para solucioná-las. As-sim, ao tornarem a acontecer, geram nova tempestade e assim por diante.
Acreditamos que todas estas situações têm soluções e precisam ser apren-didas.
Acreditamos que o empresariado ao ter que enfrentar seus embates diários, perdeu parte de sua capacidade de comunicar-se e de enfrentar situações de relacionamento humano, que é a parte crucial e portanto, mais difícil de ser encarada na empresa.
Neste contexto surge o inevitável problema da época atual: "RELAÇÕES HUMANAS, O GRANDE TABU DAS EMPRESAS" (o grifo tem a intenção de citar um livro, que estamos editando, sobre este assunto).
Um bom plano de trabalho para resolver estes problemas, precisa transmitir aos empresários e seus executivos, um aprendizado na solução das situa-ções acima relatadas, de tal modo a ensinar-lhes um raciocínio lógico racio-nal, para que não sintam constrangimento ao terem que enfrentar tais situa-ções.
Um método de atuação seguro, precisa ser baseado na aplicação do pro-cesso de diagnóstico dos conflitos existentes, apresentando propostas de soluções, levando em conta a cultura da empresa, sem tumultuá-la, ouvindo e trabalhando com as lideranças e seus liderados.
Há 19 anos praticamos este método, com excelentes resultados, pois a oti-mização é paulatina, sem impor sacrifícios ou reviravoltas, como acontecem com certos métodos idealizados à luz do modismo ou da importação de técnicas estranhas.
Os resultados? É ver, para crer, se quiser crescer!
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MÃE FRESCA É FOGO!
Mãe é fogo! Se for fresca então, não é só fogo, é dose!
Basta o rebento soltar um pum, para ela se preocupar se ele não está morrendo de cólicas!
Se regurgitar e todos os gulosos fazem isto, elas já acham que é "gasenteriti"!
Se ele está corado, deve ser calor. Descobre-o, ele espirra e ela acha que é pneumonia!
Se parece pálido, ela leva a mão ao nariz, para ver se está respirando!
Se o cocô está duro, deve estar sofrendo! Se mole, deve ser diarréia! Se fede e como fede, está com "prisão de ventre"!
Só não consigo entender o que significa "vento virado", nem "ventre virado", mas tem gente que benze e acalma as mães frescas e as reincidentes.
Mas o mais impressionante é como ela consegue perceber o desconforto do rebento, mesmo estando a quadras de distância... Aí, fresca ou reincidente, ela prova que pai não sabe nada e que o ciúme que ele possa ter pelo tempo dispendido ao filho, é uma reação à sua total ignorância no ato criador.
De um modo geral!...
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TRAVA-LÍNGUAS
Trava-língua é brincadeira, que a língua trava, numa bobeira, pois a mente faz gagueira e trava a língua. Que besteira!
Tratar o humano como recurso, é um recurso desumano, de uns manos sem discurso, que intimidam o humano, tratando-o como recurso, sem ter o seu concurso.
De tanta comilança, descansa; nem vê a pança e não dança, só quer sustança na pança.
Gerenciar rh, só faz intimidar, quem só quer colaborar. Certo é mudar e ao invés de rh, levar a pensar, como é bom trabalhar, para a firma prosperar.
O sabotar acontecerá, com o inseguro, que não desce do muro, exceto pra sabotar. Quem sabota o sabotador, mau sabotador será.
Cesteiro que faz um cesto, faz um sexto e vende os cestos: "Cesto, cesto, cesto! Olha os cestos!"
O sabotar forma-se na insegurança, e gera com sustância, crias a bastar. Surgindo o sabotar, há vigilância sem parar, sem ver que o sabotar, não irá parar, pois sabotador cria sabotador, pra provar da própria dor.
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TREINANDO A COMUNICAÇÃO
Faça um pequeno teste: convide alguns amigos à sua casa; arranje uma historieta simples; ponha parte de seus filhos e convidados para fora da sala; desligue a TV e mande entrar o primeiro voluntário. Deixe antes que ele entre, lápis e papel sobre a mesinha de centro. Dê plena liberdade, se ele quiser anotar algo.
Diga-lhe: "Tenho aqui uma historinha, que vou lhe contar. Ouça, faça anotações se quiser, apreenda-a e conte para o próximo a entrar, que contará para o outro e assim sucessivamente".
Conte a história, que sugiro, seja lida, seja curta, mas com detalhes. Deixe que o ouvinte chame o próximo, lhe conte o plano, a história e preparem-se para rir “às bandeiras despregadas”.
A conclusão será inevitável: não sabemos ouvir, temos medo de errar nas nossas tarefas e acabamos não sabendo comunicar, errando de modo crasso.
A comunicação no meio jovem, se reduz a uns poucos “cara”, “falô”, “só”,”podicrê”, “irado”, “ligado”, “pó”, “pedra”, “cerva” e outras onomatopéias acompanhantes, que chega a irritar os adultos, mas eles sabem o que o outro diz.
Até há pouco tempo, só usávamos poucas gírias, como “mala”, “mala sem alça”, “legal”, “chapa”, espalhados no meio do português, que mesmo coloquial, era a língua reinante.
Podemos mudar de país; nos dirijamos pra terra do caubói ira(quia)do, por exemplo. Lá a linguagem virou uma mistura de números e letras, que mais parece marcação de liquidações.
Diz a piada que só os ingleses machos, falam correto, o resto rosna com o guarda-chuva. Até a rainha filha, que agora é mãe do “prinspe”, já foi achincalhada, sem que citassem seu nome. O que é proibido pela coroa.
Assim, imagine no seu trabalho, você um alto executivo, com a cabeça cheia, tentando comunicar uma tarefa para seu subordinado. Se não souber o vernáculo corrente, foi...
Em breve não demora sair um pós-graduado indefinido em comunicação emergencial. Duvida? Pois cito um exemplo: os entendidos sabendo da situação preta existente no país, recomendam que em caso de assalto, não se peça por socorro e sim se grite: “Incêndio!” Será mais fácil ser socorrido, a menos que o ouvinte raciocine que deve ser blefe, pois estaremos gritando a plenos pulmões, sob efeito da fumaça. Para ser mais convincente, é bom gritar “Incêndio!”, seguido de “Cof, cof”.
Brincadeiras à parte, imaginem um Zé, a elencar, transmitindo ordens para seu imediato e dizendo: “Quero que baixem os preços de nossas mercadorias, para vendermos mais!”, e o imediato retrucando: “Mesmo se a causa da pouca compra, não for o preço?” Pode?
Pensando na facilitação à leitura, as editoras de revistas as redigem com letras que têm serifas (rabinhos), auxiliares do diferencial alfabético e em colunas, para os leitores não se perderem nas linhas, senão o pessoal não lê nem o pouco que tenta fazer. Aliás este é o motivo das emergentes gostarem de jornais, abrem, vêem se saiu a sua foto dentre as culturetes e lixo!
Assim, a recomendação é uma só: traduzir os dialetos a um nível inteligível, porque a língua mãe já está virando luxo, para alguns poucos espertos! E principalmente, entender que o dialeto profissional é linguagem baixa, como a binária é para o computador. Linguagem de alto nível, é a que pode ser entendida. E só sabe transmitir, quem sabe o que faz.
Em minha experiência como Consultor de Relações Humanas nas Empresas, a principal causa de crescimento lento, se deve à não comunicação linear, inteligível. Cada Departamento tem sua linguagem e ao participar o gerente de reuniões com outras áreas, costuma-se iniciar a construção de uma Torre de Babel.
Quantas vezes fui convidado a participar destas reuniões, para traduzir às áreas, o quê estava sendo dito.
Nossa proposta é a criação de cursos de Aperfeiçoamento de Comunicação para Lideranças, onde um dialeto comum acaba sendo criado. Fazemos questão de repetir o óbvio:
Já dizia o Velho Guerreiro:
"Quem não se comunica, se trumbica"
Completo e deixo por inteiro:
"Tem medo quem não se comunica!"
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O COMPRADOR SATISFEITO
Estamos ministrando, Brasil a fora, o curso "O Comprador Satisfeito!", mostrando que ninguém nasce vendedor, é a vida que assim nos faz. Mas esta não parece ser a realidade do comércio. Pessoas são contratadas pelo simples fato de já terem trabalhado em comércio, por serem apresentáveis ou terem uma certa influência sobre uma determinada classe de compradores, ou ainda, porque exigem pequeno salário.
Não é criado um perfil de contratação para aquele ramo, não é feito um treinamento intensivo e as instruções são todas padronizadas, com a maioria dos vendedores exibindo aquele sorriso estúrdio, sem noção de como criar a relação de empatia. Ao invés disto, são cobrados a não deixar sair ninguém sem vender, a falsear informações, a mentir sobre a origem dos produtos. Só para citar exemplo, tentaram nos empurrar um cartucho reciclado, para impressora de jato de tinta, dizendo que a tinta era comprada da HP.
Outros vendedores, pior ainda, já saem de casa com o mau humor estampado na cara, respondendo secos "numtem!", "nunsei!" e outras barbaridades, como o fatal: "brigado, eu!", quando agradecemos algo.
Os proprietários, muito preocupados em controlar o caixa e os furtos, às vezes nem sabem como anda o contato com os clientes e só vão descobrir, que administravam múmias, quando falirem.
Vender é a arte de cativar, de entender que a compra é algo mais que uma transação. É criar amigos, vínculos de afetividade, é suprir as carências afetivas e de diálogo do comprador. É sentir que aquele ser humano que compra, às vezes nem precisava comprar, queria conversar, mas inseguro, busca uma mercadoria, para ser notado, elogiado, ter um cúmplice naquele momento.
Em nosso curso abordamos as variáveis mais importantes na formação das personalidades das pessoas, ensinando aos vendedores a olharem para dentro de si, de forma a não extravasar os seus problemas e mostrando como compreender o comprador, como conquistá-lo. É ensinado como se prestam serviços acessórios aos compradores, como evoluir a comunicação, como ser sincero e amigo, sem ser bajulador e empurrador de mercadoria a contragosto do cliente.
Esta fidelização do cliente ao comprador, é algo muito fácil de ser alcançado, não requer compreensões confusas, mas a percepção de uma lógica simples: vendemos, se compreendermos o relacionamento existente entre nós e o cliente.
Só com o despertar destas realidades é que se cria um vendedor dentro de nós. E precisamos entender, que todos nós vendemos algo muito importante, independente da nossa profissão, que é a nossa imagem. Sem esta percepção, no máximo faremos um escambo silencioso, sem vida, cansativo.
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"BRAINSTORMING" - Pensamento Criativo
Há 16 anos fomos convidados por um cliente nosso, para promover uma melhoria na comunicação de sua empresa. Julgava-a truncada, o pessoal desmotivado e as respostas que obtinha eram todas muito formais, insatisfatórias. A empresa parecia estar bem, segundo ele, mas ele não estava confortável.
Iniciado o diagnóstico, que como na psiquiatria, começa com a queixa principal, ouve-se a história empresarial, começando dos funcionários antigos, até os estagiários, pudemos identificar alguns travadores de línguas, que depois percebemos serem pessoas muito responsáveis, mas tensas e que exerciam um patrulhamento grande, com medo de que a situação empresarial escapasse de seus controles.
Vimos gente contratada para seguir ordens e não para criar idéias. Como já vínhamos praticando com vários grupos e empresas o "Brainstorming", resolvemos misturar pessoas sorteadas de diversos departamentos, para proporem e acharem solução para diversos problemas que identificassem.
A estratégia era não mexer com os cobras criadas e fazê-los se envolverem paulatina e sem traumas, da modificação que a empresa precisava.
Discutimos a idéia e obtivemos a aprovação do nosso empresário.
No fundo, o que queríamos testar, era o uso desta ferramenta formidável de criação, onde descontraidamente, fôssemos aprofundando a comunicação.
Um curso rápido de "Brainstorming" foi ministrado, onde abordamos o conceito; porque precisávamos ousar fazer voar à imaginação; discutimos as diferenças existentes entre quociente intelectual e poder de realização (depois exaustivamente discutido pelos re-inventores da roda, sob o título de inteligência emocional); mostramos como age a sociedade adaptando o indivíduo; como o perfeccionismo resultante desta adaptação, quando feita errada, criava o medo de errar; mostramos como transformar palmeiras imperiais, de funcionário samambaias, assustados; mostramos os defeitos causados por idéias preconcebidas; discutimos os diversos ambientes de trabalho; exemplificamos como a escola pode atuar sobre a criatividade. Neste ponto partimos para explicar claramente, como certos fatores, além dos apontados, podem bloquear ou desenvolver a criatividade. Discutimos como o Método científico age na criação de soluções de problemas, suas facilidades e entraves.
Por fim foi ensinado o "Brainstorming" e a platéia se divertiu, com os primeiros ensaios, livres da crítica prejudicial. Como é sabido, o método visa tirar do processo criativo, o peso da crítica, até a fase de avaliação final, onde, inclusive, outras ferramentas podem ser usadas, para se estudar a viabilidade de determinada solução proposta.
O gratificante, sentido pelo empresário, foi a descontração do pessoal considerado sisudo, em torno do método. Ele próprio ria das soluções jocosas propostas, todas elas importantes para a quebra da barreira criativa.
Após o iniciação, agendamos duas reuniões por mês, aos sábados à tarde e, por incrível que pareça, os funcionários se dispuseram a participar dos "Brainstorms", sem cobrar da empresa, nenhuma hora extra. Esta, por sua vez, resolveu fazer um churrasco com a turma participante, às suas expensas.
Todo mundo vibrou com a idéia e demonstravam ansiedade com o sorteio para participarem do grupo. As discussões e conclusões, eram registradas em atas simples, distribuída quinzenalmente aos funcionários, que as sorviam.
Em seis meses de reuniões, o ambiente era tão profundamente mudado, que um dos gerentes se abriu inteiramente, demitindo-se, por não sentir-se competente a integrar a nova era.
Foi ajudado pelo ex-patrão a arrumar novo emprego, e abraçado por todos os funcionários, com uma despedida dada a um amigo sincero.
Foi muito bonito e os resultados estão sendo aperfeiçoados até hoje, segundo me contou recentemente o filho do empresário, que está, hoje, à frente de toda a empresa.
Tenho percebido que muitas empresas se mantpém herméticas, denotando a insegurança de quem a administra, crendo que fechada, não terá fantasmas a assombrá-la. Este é um comportamento típico de quem administra no "atacado", esquecendo que no "varejo" as coisas fogem ao seu controle, com gerentes e chefias que mais lembram a Gestalt.
Repito indefinidamente: _ Firma sem problemas é firma falida. Empresas dinâmicas têm sempre novidades instigantes e preocupantes para serem vencidas.
Crescer é otimizar, planejando a evolução, sem saltos sem rede, analizando os erros e acertos cometidos até então. Denominamos a isto "otimizar-revoluindo", sem medo de errar e usando o Pensamento Criativo ("Brainstorming"), que fornece ferramentas para solucionar e descobrir problemas solucionáveis, com alegria e prazer.
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Márcio Funghi de Salles Barbosa
Psiquiatra, Terapeuta e Consultor
de Relações Públicas nas Empresas
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E-1/2: drmarcioconsigo@drmarcio.com
Aos poucos a verdade surge...
Todos entusiasmados: _O Brasil agora vai!
Temos petróleo, pró-álcool, recordes a mil.
O que se cria escondido, pouco a pouco sai:
Temos golpes políticos, que enchem o barril.
Do dossiê, até mesmo na aviação, dedo sujou
A guerrilheira que, promoveria nossa terrinha,
Como dizia Suassuna: “Também grodofobou”.
Se mosca pousa em dinheiro, suja a patinha,
Sente saudade fácil, das investidas bancárias,
Onde em nome da revolução, limpava de fato.
E os tontos crendo em umas idéias libertárias...
Pior de tudo é saber, que o pobre desiderato,
Desbancou a resolvida com respostas hilárias.
E veremos sair da oposição o novo candidato.
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E tudo será como antes, no faz de conta dos purgantes, que falando nunca dantes, crêem que somos infantes, a pedir esmolas depreciantes, para de fome, não morrermos antes.
Tomemos vergonha e ajamos!
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MÉDICO MODERNO
Quando graduou-se, deram-lhe um anel de pedra verde.
Pretendiam que simbolizasse a esperança.
Dele para com a profissão; do paciente, para com ele.
Puseram-lhe uma roupa branca.
Imaculada, como esperavam que fosse a sua carreira.
Deram-lhe um "Doutor" pomposo, como pré nome.
Deram-lhe um consultório.
Mandaram-lhe flores, que duraram uma semana.
Jogou-as no lixo.
Começava a se impacientar...
Os clientes não vinham, apesar do letreiro na porta.
Aguardou mais um mês.
Pagou o aluguel, com o dinheiro do pai.
Neca de ninguém...
Parece que ninguém morria, ou mesmo adoecia naquela cidade.
Como nada fazia, pôs-se a andar pelas ruas de sua infância.
Tentava compreender: "Será que acham que nada sei?"
"Será que viram a minha placa?"
"Opa!... Que placa é aquela?"
Dizia literalmente:
"Doutor Sei Lá das Quantas"
ATENDE-SE TODOS OS CONVÊNIOS.
CLÍNICA POPULAR
Quase desfaleceu!...
Mas, resolveu investigar.
"Como numa cidade, tão pequena, ele iria fazer convênios?"
Pululava de gente!
Entravam e saiam, como num formigueiro.
Cortou caminho, entre berros de: "Olha a fila!..."
Levou cotoveladas, empurrões, disposto a ver o colega.
Empurrou a porta e viu:
UM ROBÔ,
de anel verde,
roupa branca e
uma caneta,
com acabamentos em ouro.
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Se Tivesse 12 anos...
Se tivesse 12 anos isso iria acontecer ,
não esperava um minuto só iria o fazer
Um beijinho gostoso eu iria o dar
Um abraço daqueles isso iria o alcançar
Se tivesse 12 anos poderia ficar,
com aquele menino que só fasso adimirar
Se tivesse 12 anos poderia o beijar, poderia o abraçar
poderia o namorar.
Quando vejo sua foto eu só falto delirar,
fico ficsada olhando até meus olhos se vidrar
Eu gosto dele sim, mas não posso o namorar,
Ele nem repara em mim e nunca vai reparar
Mas no ultimo dia de aula, sim vou o beijar,
Pois já vou ter 12 anos e vou poder ficar.
Amar a dois...
Quando eu era, pensei não ser,
Quando eu tinha não quis saber,
Um dia inteiro pra dizer,
Mas sequer pude entender.
Os olhares misturados,
Tanta coisa pra viver,
Pouco pude observar,
Os detalhes em você.
As palavras eram ocas,
As atitudes corriqueiras,
Não valiam os esforços,
Não tinha tempo pra perder.
O tempo foi passando,
A saudade foi chegando,
A tristeza aumentando,
Já não tinha mais você.
O que menos esperava,
Logo foi acontecer,
Senti falta do teu beijo,
Do teu cheiro, teu querer.
Tentei mentir pro coração,
Dizer que foi uma ilusão,
Mas não sou eu quem manda em mim,
Quem manda em mim é a emoção.
O dia todo a pensar,
À noite inteira a chorar,
Já não podia me ouvir.
Eu então pude entender,
Tarde demais pra perceber,
Que o amor precisa de um casal,
Amar por dois é impossível,
Amar a dois, fundamental.
Sou eu mesmo sonho.
Meu sorriso é segredo, de guardar do que o medo me prende no enredo e o calar desespero. Doem as marcas das falhas, grito calada, suspiro por nada.
Amor quem me diz? Se sou infeliz! O passado me cobra a dívida alheia, me culpa e me aponta o dedo na cara, me xinga, me humilha, me faz de palhaça.
Nascer ou passar, não sei mais pra que! A vida é madrasta, me cospe o medo, me faz pesadelo. Caminhos sem volta, as trilhas da morte, me dizem tem sorte de estar na história. História de quem? Caminho pra onde? Tem volta chegada? Ou mais gargalhadas? Sorrisos maldosos! Ninguém me responde, todos querem me ouvir, pois grito bem alto: Eu quero sorrir, eu quero entender me deixem andar, me deixem cair, me mostrem os erros, me deixem viver!
Criança tão grande, mulher infantil, tem medo de gente, seu nome é sutil, fraqueza que a mostra o quanto é forte, pra chorar e sorrir sem temer a morte.
Os anos se passam as voltas da vida, os rumos tomados, caminho escolhido, destino ou escolhas, veredas e ventos, quer seja o nome, destino ou estrada, da vida que tratam, a vida relata, são todos os mesmos, em busca do nada.
No fim quem me diz quem vence quem perde, pra que tanta marra, pra que tanta espera, o sopro tem pressa, a vela se apaga, o vento que sopra me mostra a verdade,
Sou tudo sou nada, depende de mim, depende da escolha, do certo do errado.
Sou filha do tempo, sou face do espelho, prevalecer é viver, desistir é dizer: Eu sou o desespero.
Se aqui ainda estou, algo me espera, sendo os galhos do trigo, ou as folhas da flor,
Não importa o espinho, não importa a dor, o caminho eu sigo, seja ele qual for.
As veredas são muitas, os sonhos maiores, o coração grita alto querendo vencer, o corpo desiste, o espírito implora, a alma persiste, viver e viver, não vá ainda embora, não quero morrer!
Alma
A alma conversa,
Diz-me e expressa.
A alma aflora,
Dependo do agora.
A alma reclama
Da dor e da fama,
A alma replica
E comigo grita.
A alma ignora
Passado e futuro,
A alma é presente,
A alma é a hora.
A alma labuta,
A alma reluta,
A alma invade,
A alma alarde,
A alma covarde.
A alma me assusta,
A alma me ofusca,
A alma me empurra,
A alma me busca.
A alma é a dor,
A alma é o amor,
A alma é a força,
A alma é o terror,
A alma é a morte,
A alma é a sorte.
A alma é o fogo
Que queima meu ser,
A alma é o medo
A alma é o querer,
A alma é a face,
A alma é você.
Não chame uma pessoa de “burra”, porque o animal que tem esse nome é muito inteligente.
Não chame uma pessoa de “toupeira”, porque ela é extremamente adaptada e evoluída para sua sobrevivência.
Não chame uma pessoa de “rato”, porque ele esta apenas com fome, e pega sua comida bem rápido, para sustentar seus filhotes.
Para finalizar, não culpe os animais pelos erros humanos...
Parte de Mim
Parte de mim sente uma vontade intensa de correr pros teus braços e te beijar na boca.
Parte de mim sente tanta raiva de você que passaria o dia inteiro brigando feito uma louca.
Parte de mim te quer pra sempre num momento que jamais deixaria de te sentir.
Parte de mim chora quando tento te fazer ao menos, me ouvir quando digo: Pare de mentir!
Parte de mim grita e chama teu nome a noite inteira e clama!
Parte de mim quer que você mantenha longe do meu corpo essa chama!
Parte de mim quer ser forte e dizer adeus de verdade.
Parte de mim diz adeus em partes.
Parte de mim não se contenta com suas frases curtas do alfabeto.
Parte de mim quer te ouvir soletrar todo amor do universo!
Parte de mim deseja que o tempo passe o mais depressa possível pra acalentar minha dor de te querer e não te ter.
Parte de mim sabe que passe o tempo que passar, meu coração vai acelerar toda ver que você me olhar e sei, jamais deixarei de te amar.
Parte de mim se pergunta o tempo inteiro: Será que sou complicada demais ou será que ele não me entende mais?
Parte de mim responde: Se for amor, não importa as minhas fases, ele sempre vai fazer parte de cada uma decorando meus detalhes.
Parte de mim sente saudade, mais tanta saudade que não consigo controlar os suspiros que me invadem.
Parte de mim permite que a tristeza entre, se aconchegue e me faça chorar até muito tarde.
Parte de mim me pede pra desistir, pra de uma vez por todas entender que não amo mais você.
Parte de mim faz meu corpo arrepiar de vontade de correr pros teus braços e flutuar ao entender, que juntos formamos o amor, eu e você.
Parte de mim no mais profundo do sentir, repete várias vezes por segundo o quanto preciso dos porquês e dos entenderes...
Parte de mim entende perfeitamente que o amor tudo espera, o amor compreende, o amor tem por sua vez seus pormenores.
Parte de mim me convence que sou insana, que por mais que eu tente não serei igual a ninguém, porque de iguais o mundo está farto.
Parte de mim deseja neste exato momento te segurar em meus braços, olhar nos teus olhos e te chamar de fiasco.
Parte de mim não agüenta mais fazer divisão de partes incertas.
Parte de mim te ama te espera, no tédio, no amor, me completas.
No Momento de Ir
...E quando o momento da despedida chegar, não me traga flores, que apesar do perfume não será o momento oportuno.
...Melhor que a beleza das rosas, traga-me folhas em branco, tinta e pincel, estes
Serão para relembrar os respingos da minha existência.
dedicatória em primeira Antologia ALB
para um ser humano "incrível" R.V.L.
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