Texto de Amor com Músicas
Era uma sexta-feira fria e cinzenta, o sol escondia-se por trás das nuvens cheias, respingava ainda a chuva passada, parecia uma tarde perfeita, mas no seu interior, ele sentia que nada estava tão bem quanto parecia. Ele sentia falta dela, sentia que os dois tinham se afastado, não pela distância, mas pelo sentimento que por hora se esfriou, tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela... tudo que ele queria, era tocá-la e olhar no fundo dos olhos da mesma e transmitir que o que sentia não era mais paixão, agora era algo a mais. Tarde ociosa, sublimemente nostálgica, de tempos que não voltarão. Tudo que ele queria era que ela percebesse que ele precisava de um abraço dela...
Palavras perfeitas, bem encaixadas, soam bens aos ouvidos, encantam e nos apaixonam. Palavras expostas de formas desleixadas, ao vento, sem complexidade, não norteiam nossa vontade de seguir adiante pela pré concepção de valores que não estamos acostumados a conviver. A primeira nos afetam, mentem e nos aprisionam em medos de tentar novamente. A segunda são de pessoas sinceras, que não escondem o que realmente são e nos estimulam a sermos mais pacientes para aprendermos mesmo odiando. Ser feliz é aceitar as pessoas como elas são e querer aprender o certo e o errado para que possamos distinguir entre um e outro. A verdade nos machuca e a mentira sempre nos trará prazeres momentâneos e vai de cada um aceitar entre um e outro. Os caminhos são paralelos e nessa divisão sempre pegamos o trajeto mais curto pela pressa de ser feliz mesmo com o pagamento da desilusão.
..."Apenas não me condene a uma eterna interrogação, que gera uma dor na alma, infinitamente mais destruidora que a dor do corpo. Quero guardar todo o carinho que sinto, como um amor de caixinha, que Deus me deu, no coração, e nos momentos difíceis, lembrar de você como um anjo que entrou e passou por minha vida, deixando apenas os rastros de luz e de amor".
Eu pediria você. Se Papai Noel existisse, se estrelas cadentes realizassem sonhos, e se moedas na fonte funcionassem como nos filmes, eu pediria você para sempre. Isso não é novo, eu sempre te peço, sempre te desejo, sempre acredito no que nem é pra acreditar. Quando as velinhas do bolo do meu aniversário se apagaram e eu fechei os olhos foi por você que eu pedi no assopro. Não existe outro pedido. Nesse natal, se um velho gordo e de barba branca com uma sacola vermelha nas costas aparecesse em um trenó e perguntasse o que eu queria de presente, mesmo que eu pudesse escolher qualquer coisa melhor e mais valiosa no mundo, eu juro que o meu desejo seria que você saísse no meio das renas, de braços abertos pra mim. Eu queria que você estivesse embrulhado no papel de presente mais lindo da cidade. E só. No meio dos piscas-piscas que enfeitam os postes da avenida e os maiores castelos, eu queria que fosse o seu sorriso que eles desenhassem no céu. Se o mundo realmente acabasse, a minha última súplica seria você. É você. E eu continuo pedindo, forte, que não deixe de ser nunca. Porque, por mais que você negue e responda “não” para todas as minhas súplicas, e nunca venha, eu ainda serei o único que pede por você.
Como não te amar minha flor, você sempre tão agradável e atenciosa comigo,me fazendo os melhores carinhos, cuidando realmente de min,obrigado por fazer parte da minha vida, prometo sempre dar-te o meu melhor e te realizar em todos os seus devaneios,que esse sentimento puro dure para todo sempre e eternize-se em todos os amores da vida.
Haja o que houver, faça o bem. Se fizer movido por culpa, sua consciência o absolverá. Se fizer por constrangimento, certamente poupará sua imagem do desgaste público. Se fizer para se promover, os holofotes lhe acharão. Se fizer por medo, sentirá alívio em sua alma. Mas se fizer por amor, você experimentará a maior de todas as alegrias. A absolvição da consciência só dura até o próximo pecado. Sua imagem só será poupada até o próximo escândalo. Seus medos eventualmente voltarão a lhe assombrar. Mas a alegria proporcionada pelo amor durará para sempre.
Passando uma bom tempo acreditando em algo, que pensávamos que era verdadeiro que fosse um conjunto, uma troca. Mais por que ninguém da valor aos detalhes e olha a paisagem por completo? Não é um momento, não é uma frase, um gesto e nem mesmo um olhar! é o pacote completo! E é quando enxergamos todo o contexto da obra que conseguimos analisar o tão magnífica ou desastrosa ela é.
Te faz perder a fala,te deixa sem ar e é capaz de mexer com todos os seus sentimentos ao mesmo tempo,que te tira os pés do chão,que te faz esquecer de tudo que está a sua volta,e te leva para outro lugar em uma fração de segundos.que te deixa sem reação ...Quando alguém,fizer você se sentir,case-se com essa pessoa,você encontrou o amor da sua vida.
Não existe liberdade na solidão. Por mais que sejamos livres é preciso estar com alguém. A verdadeira liberdade acontece na relação e no respeito. O próprio Deus que é livre e soberano é trino! e quis se relacionar. Como é bom exercer essa liberdade plena no amor e na relação. Isso nos conforta, isso nos revela, isso nos faz crescer e sermos livres de fato e de direito.
Acho que me apego rápido demais as pessoas, mais não são qualquer pessoa, são pessoas de caráter único, agradável de conviver, que tem uma boa conversa e que me surpreende a cada minuto, e é esse tipo de pessoa que quero ao meu lado, quero conviver com gente que saiba viver o bom e o melhor da vida, quero me sentir livre, me sentir bem, sem falsidade, sem mentiras, sem dúvidas, apenas viver ...
No final do dia, volto pra casa, cansado, encosto a cabeça na janela do ônibus e começo a lembrar da gente de todas as maneiras possíveis. Então, rindo sozinho e depois formando lágrimas nos olhos, consigo entender que nunca vou esquecê-lo. Eu não ia admitir, mas vou confessar que morro de saudades de tudo, principalmente das coisas mais bobas e mais engraçadas. Tenho saudade da gente brigando pelo último pedaço da pizza, de acordar sua mãe porque rimos muito alto de coisas aleatórias no meio da madrugada, do seu quarto sempre bagunçado, da cara feia que você fazia quando eu pedia pra ir ao banheiro quando estávamos indo embora de uma festa. Da paciência que você tinha com meus quase seis anos a menos, da mania que você tinha de esquecer a chave do carro nos lugares. Sinto saudade de levar sua toalha enquanto você tomava banho e de quando você fazia cócegas no meu pé, no escuro, e murmurava baixinho: eita, olha como esse menino é só drama. E eu sei que isso que eu sinto não é um sentimento possessivo. Não escolhi sentir saudade dessas coisas. De vez em quando bate uma saudadezinha. Às vezes é leve, às vezes é pesada demais, e eu vou levando.
Chorei na cama por mais de cinco horas e levantei quase um dia depois. Mas aí, depois de tudo isso, eu só tinha a agradecer. Por ter sido menos burro comigo mesmo e não ter adiado nem por um segundo o que não tinha futuro. Por ter criado vontade de cuidar melhor de mim, de continuar me esforçando para me tornar uma pessoa melhor para os outros, mais confiante. Por querer continuar vivendo, ter tido coragem de me reinventar. De não me cobrar tanto e, principalmente, por não guardar mágoa, só boas lembranças dele. Eu fiquei novinho em folha.
Eu moro no quarto andar e ele no terceiro. Eu tenho quase um mês nesse prédio e ele parece ter nascido aqui. Eu vou ao banco, ao supermercado, volto do cinema e faço uns trabalhos da faculdade na casa da Fê. Ele loca uns filmes, aos sábados, na vídeo-locadora do seu Geraldo; lava o carro do pai na frente do prédio e sai com uns amigos da Zona Sul e tal. Mas a gente nunca se encontra e nunca se fala e nunca se olha e nem nada. Pra falar a verdade, ele nunca reparou em mim. E eu torço, assim, pra que do nada, a gente se esbarre na escada ou fique preso no elevador. Eu sei o nome dele. Quer dizer, eu ouvi a dona Luíza, a sindica do prédio, reclamar da última festa que ele deu e o chamou de Bernardo. Ele tem cara de festa e tem cara de Bernardo. Voltei pra casa nesse dia e fiquei pensando no nome dele antes de dormir e na cara de festa dele pra não dormir. E fiquei pensando como a mãe dele deve gritar o nome dele e como os outros meninos com cara de festa devem pronunciar o nome dele e como eu possivelmente falaria o nome dele, assim, num encontro repentino no metrô, numa tarde em uma confeitaria, numa despedida qualquer ou até mesmo pra reclamar da saudade. E fiquei pensando muito em como o nome da gente se combina e como a inicial do nome dele me lembra beijo e como isso e como aquilo. Mas aí depois eu lembrei que ele nunca reparou em mim. Nunca reparou que eu finjo falar ao celular só pra chamar atenção dele. Nunca reparou que eu o olho, pela canto dos olhos, enquanto ele está distraído no elevador. Nunca reparou que atrás das cortinas da janela do meu quarto tem uma sombra, que sou eu quem perde o sono pra vê-lo tocar violão nas madrugadas. Nunca percebeu que eu só apago as luzes do meu quarto quando ele apaga as do quarto dele também. Nunca deve ter sentido eu apertar o travesseiro e ouvido desejar boa noite. E ele não sabe que eu sei, mas eu conheço a marca da roupa que ele usa. Sei de cor o perfume, as cores e os endereços que frequenta. E sei que ele adora o All Star verde, mas aos domingos prefere calçar as Havaianas 42. E eu conheço tudo, tanto nele, tudo nele, sem nem conhecer. Porque ele não é só um cara do meu prédio, não é só um cara do terceiro andar, não é só um cara que calça Havaianas 42. Ele é aquela sensação de que pela primeira vez na vida alguma coisa pode dar certo. Ele é aquela sensação de friozinho na barriga que causa ansiedade. Ele é tudo o que eu quero hoje e até onde o pra sempre der.
Entrei naquele quarto e senti uma solidão profunda. Uma dor tão devastadora e invencível, uma mágoa inexplicável por ter sido usado por quem eu confiava muito. Fiquei tão triste, tão frágil, tão inseguro, que planejei não sair dali nunca mais. Duas horas depois de soluçar um bocado, eu dormi meio chorando.
Mas não faz desse jeito. Não me olha com essa cara de bobo e diz que me quer. Não faz a cidade inteira ficar desinteressante porque estar com você é mais surpreendente. Não transforma assim a minha vida numa coisa mais fácil e divertida. Não me deixa com essa sensação absurda de que sou feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é perda de tempo.
E pra falar a verdade, eu só queria me bater com uma única pessoa no mundo, alguém que me encontrasse com cara de balada nessas festas e me dissesse: Para de querer chamar atenção. Fica na sua, conversa com seus amigos baixinho, num cantinho, escondido. Você é bonito, inteligente e engraçado, não precisa fazer tudo isso. Eu tô te observando muito, eu tô reparando muito em você, eu sei o que você tem por dentro.
Daqui a mais ou menos quinze dias, você vai se apaixonar por mim pra valer. Você vai rir das minhas complicações. Vai aturar minha bipolaridade. Vai aceitar meus berros e meus surtos incontroláveis. Vai admitir meu ciúme. Vai segurar a minha mão e dizer: eu estou com você a todo momento. E eu, insuportavelmente encantado segundo a segundo, vou acreditar que você nunca vai enjoar de mim e nem vai embora.
Quando você retoma a chave da sua vida, abre a porta e entra, encontra um território que sempre foi seu, mas que você tinha doado a alguém. Agora, você anda por este território com olhar de primeira vez, começa a conhecê-lo e apreciá-lo. Não precisará mais doar. Poderá compartilhar. E isto é maravilhoso!
Se fico triste quando o dia amanhece e tenho que pedir algo a Deus peço apenas que não me tire a vontade de amar. Seria extremamente pior minha vida, sem a sensação que este sentimento nobre me trás. As vezes fere o coração, mas é um preço pequeno a pagar por esta emoção de natureza divina, que liberta em voo, mas esta acima de voar.
Que você preze as amizades sinceras, alegres e acima de tudo simples e deixe para trás as superficialidades dessa vida. Desejo a você amigos que valorizem o teu sorriso, teus conselhos, tua família e a tua presença numa tarde qualquer. Que, ao final, você tenha a incrível sensação de que Deus te deu presentes maravilhosos que você pode chamar de irmãos.
