Texto Comecar o dia
Divina Açucena do Paraguay
que de dia sinto o seu
perfume suave e de noite
sinto o perfume intenso.
Magnífico Jasmim do Paraguay
e desta Pátria Grande,
que inspira com o seu esplendor
e em mim constrói jardins de amor.
Tu és Manacá e também sou
por voto solene e profundo
rendendo poemas como cá estou.
Nas tuas pétalas, Francesino meu,
escondo poemas com o dom
que o nosso Bom Deus me deu.
A Flor del Espíritu Santo
do Panamá tem direito
a Festival Nacional onde
você comigo um dia estará.
Nas mãos a conciliação,
com a pureza na mente
e com o amor no coração
teremos a união em ascensão.
Nos ritmos gloriosos da Salsa,
da Cumbia e do Tamborito
você há de dançar comigo.
Desta Pátria Grande somos
filhos e tudo em nós leva
a viver o romance como destino.
Por razões óbvias
e pluma de Aquiles,
neste primeiro dia
nacional da poesia:
Faço votos que
o poeta faça tudo
aquilo que eu com
a minha poesia
não consegui fazer
por uma Pátria
que não é a minha.
Mas poeticamente
passei a pertencer
mesmo sem saber
direito a língua
pedindo insistente
todo o santo dia
à Justiça terrenal
a liberdade bendita
da tropa e do General.
O General está preso
injustamente há
mais de dois anos,
e até agora não há
sequer uma esperança
de libertação, notícia
ou chamada telefônica
desde o início da tal
maldita pandemia,
e há tantos outros
que estão passando
pela mesma agonia,
e assim continuo
como quem ora
para que seja resgatada
a reconciliação e a mística.
Não há como
não reclamar,
todo o dia surge
um novo fato
para deixar
o coração injuriado
e o espírito descontente
diante da vida indecente:
Que os governos
vem oferecendo para
a nossa gente
aqui neste continente;
Não eram cento e cinquenta,
mas quatrocentos
e oitenta bolivianos
que estavam
sem ser repatriados
pela criatura
reconhecida infeliz,
e a caminho de casa
devem ter voltado,...
Mas quem conhece
até de longe a criatura
sabe que a trilogia
de censura, repressão
e tortura não parou,
e ali na Bolívia
o autoritarismo é crescente;
Nos meus poemas de total
minha responsabilidade
venho contando o quê
se passa neste continente,
e dando conta que
passaram três semanas
que nada se sabe
como está o General
que está injustamente
preso e sobre ele e a tropa
o silêncio vem sendo total
Não tem feito diferença
se tem feito noite ou dia,
estamos encerrados
pelo mundo afora
e na América Latina.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelas ruas de Guayaquil,
corpos de mortos
incendiados
e os quê estão vivos
foram todos abandonados.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelos mares do Caribe
o Império com o seu
Comando do Sul
prometem uma tempestade
neste momento de desastre.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Nesta minha terra
onde a ambição política
nos tumultua e impera,
o fantasma da fome
que é o mesmo o do mundo
tem sido a diária quimera.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelos sótãos e calabouços
existem homens e mulheres
respondendo pelo peso
de uma livre consciência,
e ninguém sabe se o General
preso injustificadamente
há mais de dois anos
está sendo tratado
com um mínimo de decência.
O General foi preso
no meio de uma
reunião pacífica
no dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
não consigo
parar de relembrar,...
Demorou
pelo menos
cinquenta dias para todo
mundo saber como
se vivo se encontrava,
notícias ninguém dava,
até agora não se sabe
quando ocorrerá
a audiência preliminar;
Desses dias não consigo
parar de lembrar
no meio desta pandemia,
ele está sem receber visita
e sequer estamos sabendo
se para ele estão
dando de fato comida,
como não estou para ver
com os meus olhos,
e não há notícia não
dá para não desconfiar,...
Gritando aos quatro ventos
por ele e para abrir
as cabeças deste continente
na noite escura que caiu
sobre todos pesadamente
junto com o fantasma da fome,
e contra esta vileza imperial
devemos união continental.
A única esperança
que resta à todos
é deixar a ideologia
para trás um dia
após a inesquecível saída
do Comandante Eterno
do Cárcere de Yare,
e simplesmente rezar
pelo Diálogo Nacional
que se avizinha
para o General e a tropa
o espírito da reconciliação
operar e a todos eles
dos cárceres libertar.
A cada linha
de minha total
responsabilidade
desde o dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito
venho todo o dia
escrevendo
um poemário
sobre um General
que foi preso
injustamente
no meio de uma
reunião pacífica,
sobre uma tropa,
e também fatos
da nossa Pátria
América Latina,...
Neste nosso
continente
onde reina
o vôo do condor,
que é o protetor
dos nossos céus,
escrevo para
que jamais
deixem perder
as três virtudes
teologais,
para que seja
superada esta
noite escura,
a pandemia
e não deixem
perder a alegria;
No dia vinte
e um de março
que será
no Dia Mundial
da Poesia
que há de
ser celebrado,
espiritualmente
participarei
para não sentir
o peso desta
quarentena
pedindo gentilmente
a licença poética
para ser
mais uma
#PoesíaEnVozAltaPorVenezuela.
Aniversaria dois
anos trágicos
do fatídico dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
e por maltrato
de que tem um
coração nefasto
o General quase
perdeu a vida,...
O General foi
preso num hotel
no meio de uma
reunião pacífica,
onde teve a militância
política interrompida
por causa de uma
miserável mentira,
O General é inocente,
qualquer crime
ou desordem
vocês sabem bem
que ele jamais cometeria:
como não cometeu;
O General continua
preso sem nenhum
acesso à justiça,
vítima de uma
injustiça interminável
e de um veneno
rasteiro e silencioso
que não concedeu
à ele nem mesmo
audiência preliminar,...
Desde o maldito
e fatídico dia
desta injusta prisão,
venho escrevendo
sem ninguém
ter me pedido
tantos versos por ele,
por tantos fatos,
rincões e pessoas
com ou sem patente
- que nada tem a ver -
com a história dele;
mas que me comoveram
igualmente mesmo
sem conhecer,
mas por pressentir
que talvez neste
continente não tenha
quase ninguém
para gritar por
toda esta gente
que pensa diferente;
E que possivelmente
talvez nem tenha
alguém ao menos
para uma única
oração na vida à ofertar.
A construção
da poesia
de cada dia
não escolhe
lado ou cor
de ideário:
Nunca crê
no absoluto,
Revisa porque
erra e corrige
sempre que
for preciso,
Porque estar
na trilha
da realidade
até na rima
deve-se estar
com verdade.
No escuro,
e no ritmo
do que o povo
vem falando
e na confusão
da imprensa:
Que gargalha
da entrega
da espada,
Que apontou
o Coronel
entre dois
ambientes
e os olhos
e mentes
da população
obscurecem.
Tentando todo
dia sensibilizar
a reconciliação
para a tropa
no país vizinho
assediado
pelo Império,
Falando da dura
realidade nossa
E rogando
pela soltura
do General
que continua preso
injustamente
desde o dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
fato marcante
que nos brindou
com desassossego.
Querendo saber
como se encontra
o General injustiçado
desde o dia treze
de março do ano
de dois mil e dezoito,
aprisionado num
martírio infinito, lento
e sem esperança
nenhuma de justiça,
ando revisitando
e revisando cada
poema que foi escrito,
buscando no escuro
do mundo o mistério
a ser esclarecido:
É assim que tentando
entender tudo o quê
se passa na Venezuela
e na América Latina.
Passaram três meses
ninguém foi punido
lá na Bolívia
para fazer dissolvida
a história
da nossa memória:
Estão apagando
aos poucos os vestígios
dos massacres
de Senkata,
Sacaba e Yapacaní;
Autorais frutos
das mãos imundas
por um golpe absurdo
de um abissal inimigo,
que deseja que
até estes capítulos
sejam esquecidos,
e bloqueios imperiais
por nós sejam
celebrados como
se fizesse parte
da lógica ser aceitos.
Desde o dia 13 de março
do ano de dois mil
e dezoito venho contando
em poesia, prosa
e verso o abismo do mundo;
porque ali é uma
realidade de quem vestiu
ou veste farda que não
tem mais direito a nada.
A prisão injustificada de
um General no meio
de uma reunião pacífica,
e também fatos
da nossa América Latina
que vem passando
por um momento confuso
fazem parte desta
poética que aspira
que a história
não seja mais repetida:
O General foi preso do nada,
sem nenhuma prova,
obrigado ao silêncio,
sem direito a nada,
desaparecido por algumas
vezes forçado,
a saúde dele foi precarizada
e sem acesso total
ao devido processo legal.
Passaram dos limites
com ele e o abuso
vem sendo sideral,
até a Bíblia foi arrancada,
a justiça desapareceu
de maneira integral;
ele é mais um destas
duzentas e dezessete
fardadas vidas
e por isso escrevo como
me cortasse todos os dias.
Há outros cidadãos
passando pelo mesmo
pesadelo que seria
evitado se ali houvesse
amplo diálogo,
e direitos tão básicos;
como ter memória
se faz necessário,
por cada um deles
relembro os casos:
Caso Óscar Pérez,
Caso Operação Jericó,
Caso Golpe Fênix,
Caso Golpe Azul,
Caso Drones,
Caso Operação David,
e Caso Militares Cotiza.
E ainda vejo gente
com o poder de fazer
o dia amanhecer
vivendo de braços
completamente cruzados
na ilha da indiferença:
a falta de humanidade
vem sendo a sentença.
Não doem os meus
ouvidos os gritos
dos excluídos,
A cada dia fazem
mais vivo
o meu coração
rendido aos ecos
do meu apego
ao solo sagrado,
Escrevo mesmo que
não seja escutado:
Convivendo no meio
de um oceano
de presos políticos.
Não há como fingir
e dizer que há
como ver o eclipse,
o ideal era ficar
esperando pela
passagem das nuvens.
Correndo contra
o tempo para
tentar encontrar
os desaparecidos
mesmo sem saber
quem eles são,
Sem ter como
cuidar dos feridos
E ciente de que há
quem anda sendo
processado por
exercer a missão.
Não há como fingir
que há justiça
para uma tropa
e um General,
e contra eles
sobra a covardia.
A paz vem sendo
todo o dia asfixiada
a base de golpes,
Lares retalhados,
A inteligência
vem recebendo
advertência pública
Estamos sitiados
por irregulares
grupos armados,
por mil pensamentos
todos os dias dolarizados
e por muitos que querem
os povos indígenas despojados.
No dia treze
de março
do ano de dois
mil e dezoito,
um General
foi preso
injustamente
no meio de
uma reunião
ordeira e pacífica,
E contra ele
tudo ficou tudo
ficou por
isso mesmo:
nunca mais
se ouviu notícia
de libertação.
Um poemário
em reclamação,
Dando conta
de saber do
destino da tropa
e da população
de um continente
a poesia
além escrita,
vem alimentando
uma multidão
e dos ouvidos
virou a canção.
O General deixou
como mensagem
a reconciliação,
E eu poesia
todo o dia
pela consciência
continental
para um povo
nascer de novo
e libertar a mais
frágil filha de Bolívar.
Da tropa e do General
que foi preso inocente
há quase dois anos
no dia treze de março
existe um poemário,
E venho contando
nas entrelinhas dos
meus versos dedicados
sobre os estilhaços
que tantos tiranos
estão a nos deixar,
Não vou parar por aí,
não posso ignorar,
É Pátria Grande
ou Pátria maior ainda.
Não há explicação
golpe é golpe,
O golpe na Bolívia
foi dado e um
informe da sucursal
do inferno que
leva como sigla
três letras a fraude
não conseguiu provar,
Não me canso
por este continente
um só minuto de gritar.
No exílio os líderes
se encontram
e estão convertidos
em milhões
que este golpe
não vão parar
de denunciar
pelo mundo e seus rincões.
É proibido esquecer
deste dia que vi:
cidades destruídas,
casas incendiadas
e corpos baleados
pela direita da Bolívia
que genocidou
o povo que estava
exercendo o direito
de dizer sim à vida.
O jagunço de Bíblia
na mão que jogou
a bandeira no chão
e o líder de nada
foram eles que
começaram a tocar
fogo na população
a mando histórico
e reconhecido mentiroso,
e a alma vulgar fez
o seu governo
de autoproclamação.
Os oficiais superiores
que incentivaram
o golpe foram
para o luxuoso exílio,
e a tropa em transe
em oração e de fuzil
na mão derramando
o sangue índio.
Entre fronteiras
já não há
mais diferença,
e creio que nem
nunca houve:
há quem rasgue charge
e quem rasgue o verbo
contra o negro como
a violência aceita fosse,
para gente assim
em cada verso
envio para
a consciência
de cada um coice.
Há segredos neste
continente que hei
de desvendar porque
prenderam um General
e uma tropa que
não deveriam prender
e soltaram quem não
deveriam jamais soltar,
e tem até um que
solto nem deveria estar.
Os ventos do dia
seguinte que
estão a refrescar,
Não chegam
até o General
porque janela
na cela não há.
Em relação
a justiça não
é diferente:
Ele se encontra
há mais de um
ano e meio
sem audiência
preliminar,
Tendo sido preso
no meio de uma
reunião pacífica.
Repito para que
ninguém mais
venha outra
história inventar,
Ou da imagem
dele se aproveitar
como um famoso
laureado ainda
insiste um falso
positivo plantar.
O General é inocente,
e não adianta
a cantilena
contra ele insistir
em espalhar,
A cada sílaba maldita,
surgirá um
novo poema
para o mal atrapalhar.
A vida do General
que foi preso
injustificadamente
no dia treze de março
em meio a uma
pacífica reunião
há mais de um
ano e meio
requer cuidado,
E até agora mais
nada sobre ele
nos foi noticiado,
E estes versos
ardem pelos abraços
não dados pelas
filhas no pai exausto.
Com as amazônicas
cinzas aqui deixo
o meu lamento
para que nada caia
no esquecimento,
Em mim dói um
continente inteiro
só de saber
o quê foi feito
com as minhas irmãs
que foram vítimas
de exploração
em Trinidad e Tobago.
Não generalizo
a culpa porque
ninguém pode
ser responsável
por aquilo que
não fez e nem
por aquilo que você
entendeu de errado:
Deixo claro que para
cada direito violado
haverá sempre um
lamento para que
o crime não
seja banalizado,
A vida Warao a cada
dia se encontra num
circuito mais delicado.
Preso inocente
há um ano
e meio a uma
prisão sem
ter dia certo
para terminar
e sem ter
tido sequer
a tal audiência
preliminar,
Não é exagero
com ele
se preocupar.
Não dá para
dizer que vai
escrever poesia,
Se na verdade
e na vida você
não a pratica.
O General foi
internado no
Hospitalito de
Fuerte Tiuna,
Um lugar onde
não dá para
saber se
vivo ele está,
Ali a pergunta
dificilmente
recebe a resposta.
Cada poema
neste tempo
estranho tem
sido de minha
exclusiva
responsabilidade,
Todo o dia um
desentendimento
diferente vem
me corroendo
na integralidade:
Porque recobrar
um pouco de
lucidez para
uns parece um
crime de verdade.
O diálogo com
a minoria opositora,
Parece até que
abriu a famosa
'Caixa de Pandora',
Depois de tantas
farpas trocadas
lá para trás;
Tem sido tanto
tumulto que se
esqueceram
de libertar
até os Generais.
Não que eu aceite
o rumo dos fatos,
Embora não tenha
Sei que não tenho
autoridade para
falar porque se
trata de uma
Pátria que nem é
um pouco minha;
Busco só entender
o quê se passa
por crer que
insistir em cultivar
a hostilidade vai
levar uma Nação
inteira na desgraça.
O General foi
arrancado de
uma pacífica
reunião no dia
13 de março,
e se encontra
há quase
dois injustiçado.
É hora de ouvir
o pedido
desde Guárico
por ele
e por tantos
que estão
passando
pelo o quê há
de mais trágico.
Ele vem sendo
torturado
psicologicamente
diante de tanta
indignidade
sendo ofertada
pela justiça
atrasada
e por quem
vem negando
o quê é
do que é humano.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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