Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma

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⁠Raro Momento.
Raros momentos,
transbordam pensamentos..
evocam sentimentos,
Relentando minh’alma
caem desatentas,
gotas de tormento,
nada acalma.
Amar nunca foi perda,
nunca foi dívida,
foi dádiva…
presente…
Amar em tudo…
Em sonhar,
… deitar,
… compartilhar,
... viver,
… morrer,
… deixar partir.
Queimou meu coração,
pulsou minha alma,
Nunca esfriou em meu peito
Amar, amor perfeito..
Foi mais que volúpia,
além de corpos conexos,
além da junção dos sexos,
Beijei a alma,
Senti-me intenso,
como se a eternidade,
fosse um mar imenso
de felicidade...

Inserida por hbimorethi

⁠Corpo Alma

No meu coração há lugares desiguais;
Um horizonte, um mar sem porto
E nas profundezas abismais;
Um vulcão, quase extinto e morto.
Mas, quando você, tão frágil; emana,
Uma palavra que vence minha resistência,
Tornando linda a liberdade humana,
Uma palavra – “ amo” -, óbvio, a essência.

Inserida por touchegrs

⁠Quero mostrar a ti a liberdade de ser feliz. Não quero te dar o mundo. E aprisionar sua alma. Quero lhe deixar livre pra ganhar o mundo. Não vivo para que a minha presença seja notado por ti. Apenas vivo pra ter sua presença em mim. Nunca deixarei que a sua que falta seja por mim sentido. Porquê é preciso mais que amor pra que as diferenças não seja em mim um obstáculo. Mais que a sua diferença seja simplesmente por ser essa amizade. E que a amizade nunca diminua as diferenças entre amor desejo e querer-te. Porquê assima de tudo não a segredos em mim. E não haverá entre nós. Numa única certeza. Que onde a amor. A superação. E onde a superação. Com certeza a amor.

Jose A Nascimento

Inserida por JoseaNascimento

⁠Amor. A o amor. Amor que machuca e fere. E nos arrasta em geladas tumbas. Rasgando a alma. A o amor, amor relutante sem cesar. Amor insistente. Amor que entra dentro do peito e faz sangrar. Amor que se torna em dor e muito sofrer. Amor que também faz a cada um viver a essência do existir. Oh maldita solidão que arrasa e destrói fortes corações. E como que nada quer. Vem o amor que parece ser meigo doce e gentil. E derrepente estamos nós a sofrer. Amor. A amor. Porquê quando se trata de amor. Não a o que fazer. Será irredutível o nosso sofrer.

Jose A Nascimento

Inserida por JoseaNascimento

⁠Só me resta poucas horas vagas. E tudo que sinto em minha alma é um negro manto cobrindo meus viver. E ouço gritos aos meus ouvidos emplorando e pedindo misericórdia. E sobre mim as lembranças vem como atroz sacudindo todas as minha agonias. Transformando em nada todo meu viver. Fazendo crescer em mim toda agonias. E alimentando todo meu padecer. Apenas sinto falta de um dia ter de alguém sentido saudades.

Inserida por JoseaNascimento

⁠Amar um maldito amor. Amor que arranca nossa paz. Destrói nossa alma. Amor que por inteiro se fez despedaçado. Amor sem coração sem pudor. Amor que se sente acabado e não tem mais solução. Assim se fez meu amor por ti. Amor por pior que me fizeste. Ainda e amor que não quer lhe ver triste. Amor que ainda maldito seja. Só se importar em ver você feliz.

Jose A Nascimento

Inserida por JoseaNascimento

⁠"Ela era o ar da primavera,
por onde passava, refrescava a alma.
Mas, como o vento, ela foi brisa leve,
e, no céu do outono, a brisa argélida,
que traz o frio, o inverno e a impermanência,
passou e foi embora.

Deixou saudades:
saudade do que foi
e do que poderia ter sido.

Mas ela era o vento,
que assoprou em minha direção.
Apesar do pouco tempo,
passa-se igual a um furacão,
deixando marcas, sonhos e imaginação.
Foste tão rápido,
tão rápido como a eternidade.

E assim foi:
foi a amizade que não cabia no amor.
Todavia, deixaste um ponto final
em nossa história.

Queria que fosse eterno,
como a amizade,
mas o destino quis que fosse assim,
tão breve, tão passageiro...

Nossa história:
um poema sem final,
que levo comigo,
em cada verso,
em cada memória,
em cada batida do meu coração."

Inserida por gustmachado

…Quis ser artista…

Não para pintar
Mas pra inventar
A cor jamais vista…

Não para esculpir
Mas pra descobrir
As formas do irreal…

Não para escrever
Mas para escolher
A mágica palavra…

…Quis ser artista…

O sono me entorpece
Cansada do que não fui
Fecho os olhos e aparece…

-A Cor
-A Forma
-A Alma

E vejo-te…Mulher-Pássaro-Poema
E adormeço numa Paz suprema.

Saia do casulo
Se torne acessível
Como uma linda rosa
No jardim da prosa

Empreste seu acervo original
A quem por ti procura
Seja a arte do escritor
Mesmo que os espetos lhe causem dor

A vida é joia em forma de espinhos
Às vezes fere
Corta a alma
As vezes reluz, encarece
Quem a ela dá o dom da palavra.

Inserida por NeiriLima33

O que antes era deserto
fez-se campo aberto de flores multicoloridas.
O que antes era lágrima
fez-se rio que deságua em mar repleto de saudade.
O que antes era feio
fez-se espelho para a beleza da alma que me habita.
O que antes era palavra solta
fez-se corrente de versos.
O que antes não tinha sentido
vestiu-se de fantasia.
Em minha filosofia...
as palavras não se perdem,
as palavras não se criam.
Tudo se transforma...
Em poesia!

Inserida por RobsonAraujo

"Se eu pudesse condensar tudo o que é belo, todos os mares, o céu, as estrelas, se pudesse comprimir de tal forma que coubessem em palavras e traduzisse em textos que expressassem com fidelidade cada movimento de vida, cada brisa, cada expressão humana, cada emoção capturada em frases, ainda assim, não seria suficiente.
Mesmo que eu tivesse a palavra ideal para cada situação, pudesse dizer exatamente o que fazer diante das 'peças' que a vida prega, conselhos perfeitos para gente tateando no escuro, confusas, ainda assim, seria muito pouco.
Eu poderia compor músicas que invadissem a alma e ajudasse a organizar mentes inquietas, diminuir ruídos, sons com poder de acalmar, despertar, conduzir pensamentos para dimensões de silêncio, mesmo que fosse assim, faltaria muito.
Há os que se expressam pela via da arte, da pintura, das imagens mágicas que retratam o mundo em pinceladas, um momento, uma cena fixada no tempo a partir do olhar único e talentoso do artista, uma nova perspectiva que pode emocionar e, por mais fundo que toque, não é o bastante.
Dentro de cada humano existe uma dimensão que não pode ser acessada pelo intelecto, nem pelas emoções, tampouco pelo conhecimento. Um espaço em nós aonde as palavras se esvaziam, as imagens diluem e todo conhecimento se transforma em códigos indecifráveis, inúteis, sem nenhuma servidão.
Nesse lugar, nossas perguntas, por mais serias que sejam, se apequenam, sem necessidade de respostas, argumentos ou explicações de nenhuma natureza. É o ponto aonde todas as dores se calam e os caminhos clareiam.
Se eu pudesse traduzir todos os sons do universo, cada imagem, cada movimento e aplicasse um sistema de pensamento que desvendasse tudo o que nem a ciência imagina, se eu fosse capaz de aprofundar consideravelmente todos os enigmas da filosofia e os mistérios da teologia, ainda assim serviria para pouco.
Dentro de cada humano existe uma dimensão que jamais será acessada pelos caminhos do ego ou por qualquer ferramenta mental. É a dimensão do incognoscível, da alma, do espírito que não se impõe, mas observa, que aprende a ouvir, calar, ser grato, consciente diante do que é.
Cada movimento da vida deve nos levar para essa dimensão e cada experiência contribui para que aprendamos a descansar nela, onde tudo é claro, tudo é paz, tudo é.
Para que ninguém se glorie em si mesmo, para que os loucos confundam os sábios, para que cada humano veja e entenda de fato do que é feito."

Inserida por nizjoyce

Sou

Sou a palavra cacimba
pra sede de todo mundo
e tenho assim minha alma:
água limpa e céu no fundo.

Já fui remo, fui enxada
e pedra de construção;
trilho de estrada-de-ferro,
lavoura, semente, grão.

Já fui a palavra canga,
sou hoje a palavra basta.
E vou refugando a manga
num atropelo de aspa.

Meu canto é faca de charque
voltada contra o feitor,
dizendo que minha carne
não é de nenhum senhor.

Sou o samba das escolas
em todos os carnavais.
Sou o samba da cidade
e lá dos confins rurais.

Sou quicumbi e Moçambique
no compasso do tambor.
Sou um toque de batuque
em casa gege-nagô.

Sou a bombacha de santo,
sou o churrasco de Ogum.
Entre os filhos desta terra
naturalmente sou um.

Sou o trabalho e a luta,
suor e sangue de quem
nas entranhas desta terra
nutre raízes também.

Inserida por pensador

Caça à palavra

repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.

Inserida por pensador

⁠⁠"Em versos cruzados, a alma dança.
Em casas distintas,
um só romance.
Pensamentos que se encontram,
almas que se unem,
em um emaranhado cósmico,
onde o tempo se curva e o espaço se resume.

A alma, eterna e singular,
um fio que nos tece,
em uma tapeçaria cósmica,
onde todos somos um.
Corpos frágeis, poeira cósmica,
Mas a alma, imortal, dança para sempre."

Inserida por joseph_ribeiro

Unidade

Minh’alma estava naquele instante
Fora de mim longe muito longe

Chegaste
E desde logo foi Verão
O Verão com as suas palmas
os seus mormaços
os seus ventos de sôfrega mocidade
Debalde os teus afagos insinuavam quebranto e molície
O instinto de penetração já despertado
Era como uma seta de fogo

Foi então que min’alma veio vindo
Veio vindo de muito longe
Veio vindo
Para de súbito entrar-me violenta e sacudir-me todo
No momento fugaz da
unidade.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., Poesias de Manuel Bandeira, Portugália Ed., 1968

Não deixe minha alma dormir
Ela tem estado tão acordada nas noites que passo ao seu lado
Mesmo distante, ela chora se sente ausencia de espirito
Machucados param de doer com o tempo, eles se tornam cicatrizes
Que ficam marcadas, mas, não alteram o emocional.. Não doem..
Não trazem dor e nem felicidade..
Somente indiferença..
Minha alma tem estado tão acordada
E tem acreditado em tudo que a sua boca propoe à minha cabeça
Mas é dificil acreditar naquilo que você não vê
E não tens me mostrado muita coisa
Portanto eu luto pra não deixar minha alma dormir
Enquanto vejo sua alma sonhando
Lembro de quando ela corria de um lado pro outro com a minha
Acelerando o batimento e esquentando a pulsação
Eram melhores amigas, assim como nós
Mas hoje já não posso mais enchergar isso
Por traz de mentiras e segredos.. Ameaças
Enganos.. Talvez tenha sido isso..
Acordei minha alma pra brincar com a alma errada
E hoje ela ta cansando de brincar sozinha, quer voltar a dormir
Eu, juro, não queria que isso acontecesse, pois gostava muito da sensação que as duas juntas me proporcionava
Mas, não sinto mais a confiança que eu sentia..
E não tem sido facil conviver com humilhações, indignações, raiva, brigas, desprezo, falta de compreenção, egoismo total
entre outras pequenas coisas, que eram totalmente invisiveis ao meu coração que só pensava em sentir..
Mas hoje meus olhos abrem pras imperfeições que rodeiam nossos corpos, assim como você diz, apontou, e eu vi, eu tenho muitos defeitos
Nós temos.. Eu te amo

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você?
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passeei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É um espelho sem razão
Quer amor fique aqui?

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passeei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É um espelho sem razão
Quer amor fique aqui?

Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor que está aqui

Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you(bis)

Primo Basílio - Eça de Queiroz (1878)
(é recitado por Arnaldo Antunes na música)

" - Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas
sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que
saía
delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho
lépido
Sentia um acréscimo de estima por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim uma existência
superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações."

Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you

Eu sou o poeta do Corpo

Eu sou o poeta do Corpo
e sou o poeta da alma,
as delícias do céu
estão em mim
e os horrores do inferno
estão em mim
- o primeiro eu enxerto
e amplio ao meu redor,
o segundo eu traduzo
em nova língua.

Eu sou o poeta da mulher
tanto quanto o do homem
e digo que tanta grandeza existe
no ser mulher
quanta no ser homem,
e digo que não há nada maior
do que uma mãe de homens.

Canto o cântico da expansão e orgulho:
já temos tido o bastante
em esquivanças e súplicas,
eu mostro que tamanho
nada mais é do que desenvolvimento.

você já passou os outros,
já chegou a Presidente?
É pouco: até aí hão de chegar
e irão ainda mais longe.

Eu sou aquele que vai com a noite
tenra e crescente,
e invoco a terra e o mar
que a noite leva pela metade.
Aperte mais, noite de peito nu!
Aperte mais, noite nutriz magnética!
Noite dos ventos do sul,
noite das poucas estrelas grandes!
Noite silenciosa que me acena
- alucinada noite nua de verão!

Sorria, ó terra cheia de volúpia,
de hálito frio!
Terra das árvores líquidas e dormentes!
Terra em que o sol se põe longe,
terra dos montes cobertos de névoa!
Terra do vítreo gotejar da lua cheia
apenas tinta de azul!
Terra do brilho e sombrio encontro
nas enchentes do rio!
Terra do cinza límpido das nuvens,
por meu gosto mais claras e brilhantes!
Terra que faz a curva bem distante,
rica terra de macieiras em flor!
Sorria: o seu amante vem chegando!

Pródiga, amor você tem dado a mim:
o que eu dou a você, por tanto, é amor
- indizível e apaixonado amor!

Walt Whitman

Nota: Canto a Mim Mesmo

Nossa alma tem estranhas veredas.

Podemos ouvir ou ler, chocados em maior ou menor grau, a notícia de um massacre de crianças e esquecer o fato no instante seguinte, continuando a viver como se nada tivesse acontecido.

No entanto, se na rua um amigo estimado nos nega o cumprimento, voltamos para casa abalados e passamos uma noite insone, a nos revolver na cama e pensar no "fato" com uma impressão de catástrofe.

Canção

Se este meu pensamento,
como é doce e suave,
de alma pudesse vir gritando fora,
mostrando seu tormento
cruel, áspero e grave,
diante de vós só, minha Senhora:
pudera ser que agora
o vosso peito duro
tornara manso e brando.
E eu que sempre ando
pássaro solitário, humilde, escuro,
tornado um cisne puro,
brando e sonoro pelo ar voando,
com canto manifesto
pintara meu tormento e vosso gesto.

Pintara os olhos belos
que trazem nas mininas
o Minino que os seus neles cegou;
e os dourados cabelos
em tranças d'ouro finas
a quem o Sol seus raios abaixou;
a testa que ordenou
Natura tão formosa;
o bem proporcionado
nariz, lindo, afilado,
que a cada parte tem a fresca rosa;
a boca graciosa,
que querê-la louvar é escusado;
enfim, é um tesouro:
os dentes, perlas; as palavras, ouro.

Vira-se claramente,
ó Dama delicada,
que em vós se esmerou mais a Natureza;
e eu, de gente em gente,
trouxera trasladada
em meu tormento vossa gentileza.
Somente a aspereza
de vossa condição,
Senhora, não dissera,
porque se não soubera
que em vós podia haver algum senão.
E se alguém, com razão,
— Porque morres? dissera, respondera:
— Mouro porque é tão bela
que inda não sou para morrer por ela.

E se pola ventura,
Dama, vos ofendesse,
escrevendo de vós o que não sento,
e vossa fermosura
tão baixo não descesse
que a alcançasse um baixo entendimento,
seria o fundamento
daquilo que cantasse todo de puro amor,
porque vosso louvor
em figura de mágoas se mostrasse.
E onde se
julgasse a causa pelo efeito, minha dor
diria ali sem medo:
quem me sentir, verá de quem procedo.

Então amostraria
os olhos saudosos,
o suspirar que a alma traz consigo;
a fingida alegria,
os passos vagarosos,
o falar, o esquecer-me do que digo;
um pelejar comigo,
e logo desculpar-me;
um recear, ousando;
andar meu bem buscando,
e de poder achá-lo acovardar-me;
enfim, averiguar-me
que o fim de tudo quanto estou falando
são lágrimas e amores;
são vossas isenções e minhas dores.

Mas quem terá, Senhora,
palavras com que iguale
com vossa fermosura minha pena;
que, em doce voz, de fora
aquela glória fale
que dentro na minh'alma Amor ordena?
Não pode tão pequena
força de engenho humano
com carga tão pesada,
se não for ajudada
dum piedoso olhar, dum doce engano;
que, fazendo-me o dano
tão deleitoso, e a dor tão moderada,
que, enfim, se convertesse
nos gostos dos louvores que escrevesse.

Canção, não digas mais; e se teus versos
à pena vêm pequenos,
não queiram de ti mais, que dirás menos.

Luís de Camões
Parnaso de Luís de Camões

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