Texto Chines de Amor

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A mulher, o amor e a bipolaridade
- Verdades que precisam ser ditas -

# 1 - Bipolaridade é doença, existem remédios e alguns tratamentos (inclusive fornecidos pelo SUS).

Dependendo do grau de intensidade a Bipolaridade causa invalidez para o trabalho, dificuldade no relacionamento, e uma total falta de controle.

Entretanto, não há remédio melhor que o amor, e este sentimento, embora seja de graça, custa muito caro.

Um bipolar pode perder várias capacidades, mas o amor é intrínseco ao ser humano, ele pode até não reconhecer o amor, mas ele está sempre lá.

# 2 - Quando uma pessoa ama alguém (bipolar ou não) não é com um palavra que o sentimento acaba. Relacionamentos acabam com uma despedida, um "chega !", "basta !", "não aguento mais !"... Mas o amor não obedece comandos... às vezes eu digo "Xô, vai embora, amor, não quero você comigo", grito alguns palavrões, mas o amor não vai embora... O amor é extremamente desobediente. (Se vc conhecer alguma palavrinha mágica que faça o amor obedecer, me conte rápido...)

# 3 - Quando eu digo que te amo, quem está falando é meu lado bom. Entretanto eu sou humana, e pra agravar eu sou bipolar... Quando eu digo que não te amo, quem fala não sou eu... é como se outra pessoa estivesse falando. Por favor, não me condene pelo que eu não faço. Agora se realmente você quiser me castigar pra valer, vá lá, vc está no seu direito, preferível seria me matar de amor.

# 4 - A palavra "sempre" significa toda a eternidade e mais um dia. No caso dos bipolares, acrescente mais 2 dias quando a palavra "sempre" for utilizada para coisas boas, e diminua alguns anos para as vezes que a palavra "sempre" for dita com raiva... É que demoramos mais tempo para esquecer as palavras duras... No final das contas (uso do "sempre" de forma positiva + uso do "sempre" de forma negativa, descontados e acrescidos alguns dias ou anos = toda a eternidade e mais um dia. É um cálculo matemático muito bem elaborado, pode confiar)

# 5 - Ainda não foi comprovado se realmente as pessoas reencarnam ou não. No caso dos bipolares me parece que há um fundamento bastante plausível para a reencarnação: A Constituição Federal de 1988 assegura a todos direitos iguais. Ora, um bipolar às vezes é ele, às vezes não é ele. É como se existissem duas pessoas numa só. Desta forma o bipolar merece reencarnar pelo menos mais uma vez. Eu tenho a sensação de que em uma outra vida eu já te amava. Se esta lembrança for verdadeira: eu só tenho mais essa vida para te amar. Pelo sim, pelo não, acho melhor garantir. (vai que aquela história da reencarnação dupla do bipolar não é um direito assegurado em Lei).

# 6 - Agora vem a razão final (por favor preste atenção para entender, porque meus argumentos acabaram): Toda mulher é bipolar pelo menos uma vez por mês, me parece ser mais sensato ficar com alguém de quem já se conhece a maioria dos defeitos.

E, para não dizerem que não falei das flores: Bipolar que sou tenho duas metades, uma é amor e a outra também, mesmo que eu diga que não e mesmo quando eu nem me lembro.

Eu te amo, isto é para a eternidade (sempre e + um dia).

Em tempo: Eu jamais desistira de você. Tenho uma metade que é louca, mas nenhuma das minhas partes é burra.

O amor é combustão espontânea, surge do nada, é mero acidente. É uma explosão física e mental. Não é algo construído. Um simples olhar detona uma revolução interna.
O amor também se expressa com palavras, mas destas não depende nem um pouco. Os gestos e atitudes são muito mais significativos. Amar é o prazer de estar junto, mesmo sem se falar ou tocar. O amor enleva com um simples pensamento, que brota espontâneo ao se evocar a imagem da pessoa amada, gerando suspiros e arrepios. Ao inspirar e expirar profundamente, a sensação de leveza é imediata, automática, fantástica.
Para amar basta olhar. Depois, entrelaçar as mãos, acarinhar... O abraço é sequência lógica, o beijo consequência. É o amor em evidência. Corações batem na mesma cadência, as bocas, em convergência.

e a lagarta virou borboleta
tomou um banho de amor-próprio
e de autoestima
bateu as asas e voou
pra sua imensa felicidade
tornou-se livre dentro da sua possibilidade
ganhou o mundo de presente
e foi ser feliz com o que lhe sobrou
restou-lhe apenas a digniddade
de ser quem sempre foi
com alma transparente e translúcida
assim como seu coração e suas asas!

tudo em mim há cor
de sangue
de alma
de coração
tudo em mim transborda
alegrias
amor
e paixão
tudo em mim sobra
desejo
carinho
sedução
tudo em mim sente
a pele
a boca
as mãos
tudo em mim passa
vontade
loucura
emoção
tudo em mim vibra
palavras
sentimentos
sensação
tudo em mim anseia
por paz
por luz
por compaixão
tudo em mim libera
o brilho no olhar
o tom da minha voz
o perfume do meu suor
eu sou tudo de melhor
que eu consigo ser
até eu me levantar
e começar a sofrer
infelizmente tbém sei
sentir o pior
nem queira saber!!!

⁠AMOR CONJUGAL
(Numa época em que o machismo proíbe a fidelidade)

Eu queria fazer morada em seu pensamento,
Ser parte do seu dia a dia,
Viver a espera da consciência no seu sono,
E saber a hora do seu despertar.

Eu queria morar nas meninas-dos-seus-olhos,
E ver as coisas que você vê,
Sentir o mundo mais bonito
Existindo dentro de você.

Eu queria nascer na sua tristeza,
E morrer na sua alegria,
Dar de mim o pouco que sou,
Perpetuar seu sorriso,
E fitar, sem relógio,
A gôndola de carne que são seus lábios.

Eu queria navegar em suas veias,
Sentir a maré das suas pulsações,
E, de repente, entrar num vácuo
E conhecer a maravilha da sua alma.

Eu queria colocar-me como oferenda,
E arrancar de mim meu momento mais feliz.
Em seguida, sequestrar de você
Seu instante mais triste.

Eu queria, na minha morte,
Você sem luto,
Cantando uma canção sem despedida.

Neimar de Barros
Sorrindo. São Paulo: L. Oren, 1974.

Quando as trevas se desfazem diante da luz, quando o ódio é vencido pelo amor, quando a morte se encontra com a vida, quando os projetos humanos caem por terra e se deixam levantar os projetos divinos e, principalmente, quando se abrem os olhos e não não se consegue ver mais nada, o ideal é seguir o coração, pois "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Saint-Exupery, Antoine de, O Pequeno Príncipe.

DE REPENTE (2)

Você apareceu em meu caminho
Despertando em mim um pouco de amor
Fazendo com que eu não me sinta tão sozinho
Tirando da minha alma uma grande dor

DE REPENTE

Você passa a viver do meu lado
Tirando da minha vida uma solidão
Que me deixou anos amargurado
Martirizando meu coração

DE REPENTE

Fico somente a pensar
Mais em você do que em mim
Pensando em loucamente te beijar
Sem jamais pensar em um fim

DE REPENTE

Queria estar na sua frente
E com um gesto que vale por toda uma vida
Beijaria em teus lábios loucamente
Para marcar esta paixão tão querida

DE REPENTE

Não queria mais ser um sofredor
E pediria a amiga sorte
Que me concedesse antes da morte
Pelo menos um pouco do seu amor


ORIGINAL ESCRITO EM 05/08/1991

⁠Se alguém me disser que amor existe, não vou rir.
Só não vou acreditar, já me machucou tanto esse negócio de amor.
Que prefiro ignorar, qualquer sentimento por agora.
Esse negócio de dizer amanhã é outro dia.
Que as coisas mudam, a partir de agora.
Esse tal sentimento não vai me abalar mais,
vou ignorar totalmente!

AMOR, ESCUTA-ME


Pensei em você ontem, o dia todo e a noite toda
Senti muito sua falta, me desesperei um pouco
Senti em alguns instantes sua presença no ar
Um suave toque de sua voz, como um carinho em meu rosto
Senti o calor de suas mãos segurando as minhas
Por segundos te vi sorrindo pra mim
De repente meu corpo começou a tremer, pois senti o calor do seu
Senti uma vontade de lhe proporcionar um momento diferente
Um momento que jamais tivemos e creio jamais esqueceremos
E então, o que estás esperando?
Tenho certeza de que fui sincero em minhas confissões
E muito mais até do que você possa imaginar
Segure minhas nãos, só que desta vez
Com um beijo colha de meus lábios
Todos os motivos de sua total felicidade
O seu amor.


ORIGINAL ESCRITO EM 02/08/1991

Parte, e tu verás
Parte, e tu verás
Como as coisas que eram, não são mais
E o amor dos que te esperam
Parece ter ficado para trás
E tudo o que te deram
Se desfaz.

Parte, e tu verás
Como se quedam mudos os que ficam
Como se petrificam
Os adeuses que ficaram a te acenar no cais
E como momento que passaram apenas
Parecem tempos imemoriais.

Parte, e tu verás
Como o que era real, resta impreciso
Como é preciso ir por onde vais
Com razão, sem razão, como é preciso
Que andes por onde estás.

Parte, e tu verás
Como insensivelmente esquecerás
Como a matéria de que é feito o tempo
Se esgarça, se dilui, se liquefaz
E qualquer novo sentimento
Te compraz.

Repara como um novo sofrimento
Te dá paz
Repara como vem o esquecimento
E como o justificas
E como mentes insensivelmente
Porque és, porque estás

Ah, eterno limite do presente
Ah, corpo, cárcere, onde faz
O amor que parte e sente
Saudade, e tenta, mas
Para viver, subitamente, mente
Que já não sabe mais
Vida, o presente; morte, o ausente -
Parte, e tu verás.

Vai tua vida,
Teu caminho é de paz e amor
Vai tua vida é uma linda canção de amor
Abre os teus braços
E canta a última esperança
A esperança divina de amar em paz

Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar,
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar,
A sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol,
Como a flor,
Como a luz
Amar sem mentir,
Nem sofrer

Existiria verdade,
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você.

COVID-19

Em um futuro próximo será lembrado pelos sobreviventes como Chernobyl, terá filmes, documentários, livros... Ensinarão nas escolas. Irão descobrir coisas que não contarão no momento em que aconteceu, segredos, jogos políticos.teorias da conspiração serão criadas.

Os países não serão mais os mesmos, a humanidade não será mais a mesma. Mais uma coisa é certa.

O vírus depois que tem acesso ao corpo humano, nunca mais deixará de ter acesso. Assim como os outros vírus que já circulam na humanidade há milhares de anos.

Inserida por Messias_Silva

A uma só palavra em um texto de 20 linhas.
A um lápis branco em meio dos lápis que escreve os seus poemas.
Existe sempre uma flor no túmulo do meu amor.
Sempre existe um amor a morrer de amor..
Lutei, chorei, cantei, escrevi, amei... Palavras que se tornam textos.
Em minha boca falei o seu nome, em meus sonhos, seu nome era meu sobrenome.
Mais tenho, porque tenho que me alegra em qualquer lugar
Pois eu sei, vou lutar por um amor melhor.

Inserida por poemaslivres

⁠Texto inspirado na música Sozinho de Caetano Veloso

"Às vezes no silêncio da noite", a gente chora, a gente ri, agradece, ora, pensa, repensa…
"Às vezes no silêncio da noite", a gente pensa em desistir. Mas depois de tanta luta, não dá pra largar tudo e dá adeus aos sonhos.
"Às vezes no silêncio da noite…", a gente se decepciona. Lembra das amizades antigas, das novas amizades, das que deram certo, das que nem chegaram a ser amizade… das que pensamos ser amizade.
"Às vezes no silêncio da noite", a gente reconhece os erros. Relembra os acertos e rir de si mesmo pelas mancadas, dos micos que pagou…
"Às vezes no silêncio da noite", conversamos sozinhos: "tá vendo? Eu te falei… Você já disse isso para si mesmo? Eu já.
Ah! Às vezes o silêncio da noite é solitário, frio, melancólico, triste.
Todos temos o nosso momento de silêncio. Basta parar um pouco.
Quer saber? Parece triste. Mas no decorrer de um dia cansado, entre o deitar e o momento em que o sono chega, fique em silêncio. Fale com você mesmo. Fale com Deus. Ore. Agradeça. Peça. Seja forte. Faça o simples, mas o faça com vontade. E quando acordar, bem, aí é com você. Seja feliz. Boa noite.

Inserida por ismaeleduda28

Quando ela fala

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

Uma mulher chamada guitarra

Um dia, casualmente, eu disse a um amigo que a guitarra, ou violão, era "a música em forma de mulher". A frase o encantou e ele a andou espalhando como se ela constituísse o que os franceses chamam un mot d'esprit. Pesa-me ponderar que ela não quer ser nada disso; é, melhor, a pura verdade dos fatos.

O violão é não só a música (com todas as suas possibilidades orquestrais latentes) em forma de mulher, como, de todos os instrumentos musicais que se inspiram na forma feminina - viola, violino, bandolim, violoncelo, contrabaixo - o único que representa a mulher ideal: nem grande, nem pequena; de pescoço alongado, ombros redondos e suaves, cintura fina e ancas plenas; cultivada, mas sem jactância; relutante em exibir-se, a não ser pela mão daquele a quem ama; atenta e obediente ao seu amado, mas sem perda de caráter e dignidade; e, na intimidade, terna, sábia e apaixonada. Há mulheres-violino, mulheres-violoncelo e até mulheres-contrabaixo.

Mas como recusam-se a estabelecer aquela íntima relação que o violão oferece; como negam-se a se deixar cantar preferindo tornar-se objeto de solos ou partes orquestrais; como respondem mal ao contato dos dedos para se deixar vibrar, em benefício de agentes excitantes como arcos e palhetas, serão sempre preteridas, no final, pelas mulheres-violão, que um homem pode, sempre que quer, ter carinhosamente em seus braços e com ela passar horas de maravilhoso isolamento, sem necessidade, seja de tê-la em posições pouco cristãs, como acontece com os violoncelos, seja de estar obrigatoriamente de pé diante delas, como se dá com os contrabaixos.

Mesmo uma mulher-bandolim (vale dizer: um bandolim), se não encontrar um Jacob pela frente, está roubada. Sua voz é por demais estrídula para que se a suporte além de meia hora. E é nisso que a guitarra, ou violão (vale dizer: a mulher-violão), leva todas as vantagens. Nas mãos de um Segovia, de um Barrios, de um Sanz de la Mazza, de um Bonfá, de um Baden Powell, pode brilhar tão bem em sociedade quanto um violino nas mãos de um Oistrakh ou um violoncelo nas mãos de um Casals. Enquanto que aqueles instrumentos dificilmente poderão atingir a pungência ou a bossa peculiares que um violão pode ter, quer tocado canhestramente por um Jayme Ovalle ou um Manuel Bandeira, quer "passado na cara" por um João Gilberto ou mesmo o crioulo Zé-com-Fome, da Favela do Esqueleto.

Divino, delicioso instrumento que se casa tão bem com o amor e tudo o que, nos instantes mais belos da natureza, induz ao maravilhoso abandono! E não é à toa que um dos seus mais antigos ascendentes se chama viola d'amore, como a prenunciar o doce fenômeno de tantos corações diariamente feridos pelo melodioso acento de suas cordas... Até na maneira de ser tocado - contra o peito - lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem dizer-lhe nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, faça-a vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois do contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua.

Ponha-se num céu alto uma Lua tranquila. Pede ela um contrabaixo? Nunca! Um violoncelo? Talvez, mas só se por trás dele houvesse um Casals. Um bandolim? Nem por sombra! Um bandolim, com seu tremolos, lhe perturbaria o luminoso êxtase. E o que pede então (direis) uma Lua tranquila num céu alto? E eu vos responderei: um violão. Pois dentre os instrumentos musicais criados pela mão do homem, só o violão é capaz de ouvir e de entender a Lua.

Vinicius de Moraes
Uma mulher chamada guitarra

A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)

As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)

Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)

Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)

O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)

Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)

Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)

O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)

Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)

Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)

Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878)

Contato humano.
Nossa primeira forma de comunicação.
Segurança, proteção e conforto... tudo isso no suave toque de um dedo. Ou de lábios encostando numa bochecha.
Ele nos conecta quando estamos felizes, nos dá apoio quando temos medo... desperta sentimentos de paixão... e amor.
Precisamos ser tocados por quem amamos quase como precisamos do ar pra respirar. Mas eu só percebi a importância do toque... Do toque dele... depois que perdi.
Entao, se estiver vendo isso, e for possível... toque nele. toque nela.
A vida é curta demais para desperdiçar um segundo.

Eu sei que o sofrimento tem visitado o teu coração.
Não tenho muito o que dizer e é bom que seja assim.
Existem acontecimentos que não combinam com as palavras.
Foram feitos para o silêncio.
É neste momento que nós recorremos aos símbolos, às realidades que falam sem precisar dizer.
Trouxe flores...

Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto

da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,

Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
dorme e espera desde sempre.