Texto Amigas de Verdade
A palavra filosofia (em Grego - philosophia) vem da Antiga Grécia, um termo da época de Pitágoras, dos tempos de Sócrates - um dos maiores filósofos (em Grego - philosophos) do mundo grego (e de todos os tempos) - que iniciou muitas das discussões filosóficas que nos trouxeram essa tradição.
Filo (Grego. philos) é o amor, um amor de amizade, um amor de uma relação de vontades - bem mútuo - como o de duas pessoas que cooperam para chegar a um grandioso e virtuoso objetivo.
Sofia (Grego. sophia) é o saber, a própria sabedoria, que aparece como um termo cujo próprio conceito envolve uma postura de humildade sublime.
> Filosofia significa então o amor ao saber, um amor de amizade, o amor à sabedoria!
Muito além desse significado, a filosofia não é somente o amor à sabedoria, mas é um saber procurado, um saber buscado. Um saber guiado por um método intelectivo, introspectivo e extrospectivo, um saber culto que quer conhecer o que é a realidade e a verdade.
No conceito dos sábios (em Grego - sophos) Platão e de Aristóteles (grandes filósofos e discípulos de Sócrates), a filosofia é o saber racional, um saber reflexivo, o saber adquirido; a busca pela totalidade do conhecimento humano - por meio da razão. Por último, a totalidade dos conhecimentos humanos acerca das coisas da natureza, adquiridos pela luz natural.
Por todo este tempo, eu vivi... respirei, caminhei, cumpri os dias como quem atravessa paisagens sem se deter nelas. Estive presente, mas não inteiro. Fiz o que se esperava, sorri quando era preciso, calei o que gritava por dentro. E, ainda assim, algo sempre faltava.
Agora entendo: eu vivi, sim… mas nunca tive uma vida que fosse verdadeiramente minha. Nunca abracei meus próprios desejos sem medo. Nunca me permiti ser, apenas ser, sem me moldar ao olhar dos outros.
Talvez, só agora, ao reconhecer essa ausência, eu comece a construir o que é meu... um caminho onde viver não seja apenas existir, mas pertencer a mim mesmo. E nisso, finalmente, pode nascer uma vida.
Um dia me perguntaram o que era o amor.
Numa reflexão rápida, quis me limitar a dizer que o amor é uma coisa só... Pensei em uma pessoa que amo muito e afirmei, com convicção, que amor é admiração — como se um "eu te amo" fosse, na verdade, um "eu te admiro", só que com mais intensidade.
Mas então me veio à mente outra pessoa que também amo, e percebi que o sentimento era outro.
Vieram, então, palavras como cuidado, compromisso, afeto, liberdade — e todas elas também fizeram sentido.
Entendi que o amor se fragmenta nas relações pessoais e singulares (romântico, materno, fraterno, amizade...), assumindo maior ou menor importância na vida de cada um, conforme suas vivências.
Sigo sem saber a resposta exata — e às vezes falho ao reconhecer o amor por algo ou alguém, fruto das minhas próprias expectativas. Um erro. Porque, embora o amor me apareça como um emaranhado de sensações, acredito que ele só existe a partir da verdade.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
Eles me procuraram.
O quebrado.
O derrotado.
Aquele que caiu e não voltou.
Mas não encontraram.
Porque eu renasci no silêncio das noites frias,
nas calçadas onde ninguém me ofereceu abrigo,
na solidão que me forçou a conversar com meus próprios fantasmas.
Eles queriam que eu desistisse.
Mentiram, me traíram, me empurraram até o fundo... e eu fui.
Mas lá no fundo, eu descobri uma verdade:
quem aprende a andar no escuro,
descobre o que é confiar em Deus.
Antes de tudo desmoronar,
eu escrevi nas paredes do meu quarto como quem já sabia que o fim estava próximo.
Palavras como alertas.
Como profecias.
Como quem já tinha morrido em silêncio,
e deixou ecos no lugar de explicações.
Falei das orações.
Do amor que nunca foi verdadeiro.
Da distância que eu previa.
Eu previ o que fariam comigo.
Como um homem caminhando de braços abertos para a traição,
eu deixei acontecer.
Em silêncio.
Sem vingança.
Sem olhar para trás.
Porque há olhos que você nunca mais encara.
Porque há feridas que provam sua honra.
Eu não precisei gritar minha dor.
Não precisei provar nada.
A vida recompensa quem caminha com honestidade.
E eu ainda estou aqui.
Mais inteiro do que muitos que tentaram me destruir.
Eu fui importante — mesmo quando não reconheceram.
Fui espelho.
E espelhos quebram quem foge da verdade.
Aos que buscam meu nome,
que encontrem minha força.
Aos que desejaram meu fim,
que assistam ao meu recomeço.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
E o que restou… é indestrutível
A Pirâmide das Verdades
A verdade não é uma só, nem sempre constante. Ela funciona como uma pirâmide, dividida em camadas que sustentam umas às outras.
No topo estão as verdades mais rápidas, como ideias, opiniões e valores que mudam conforme a cultura e o tempo.
No meio, temos as verdades sólidas, como conhecimentos científicos e éticos, que mudam lentamente com o avanço do conhecimento.
Na base, ficam as verdades quase absolutas, princípios lógicos e fatos básicos que raramente mudam.
Quando uma verdade da base muda, toda a estrutura acima precisa ser revista, porque ela depende dessa base para se manter.
Compreender a verdade é entender essa estrutura e aceitar que a busca por ela é um processo em constante evolução.
Quando o silêncio revela a verdade que o mundo não vê
“Corremos atrás do que já temos e esquecemos de ser o que já somos.
A pressa nos afasta do agora, onde habita a essência que buscamos.
O mundo grita, mas a verdade sussurra no silêncio de um coração atento.
No silêncio profundo, o Espírito revela o que mil palavras não alcançam.
Ouvir é mais divino que falar — e estar presente é mais sagrado que conquistar.”
Refletindo sobre o seu estado emocional
De verdade, a única certeza que devemos ter é, que, este nosso agora é a nossa melhor escolha! A vida é igual a uma estrada com bifurcação podemos mudar o caminho a qualquer momento, né mesmo? Graças à Deus! Sempre temos escolhas, e são elas que determinam, o nossos estado do Agora! Acreditando ou não, é, assim.☺️ 01 de março 2025
A verdade é que o espelho reflete nossas escolhas.
Podemos enganar o mundo, porém a nós mesmos e a Deus, jamais!
Lembremos-nos que o mundo é idêntico a um espelho, que nos devolve o reflexo de tudo o que somos, do que fazemos, de como agimos e como pensamos.
O melhor olhar é aquele que vem de dentro de nós.
Eu vos deixo a Paz de Jesus Cristo!
E vinha vindo a noite por entre os pinheiros...
E vinha a sonhar...
E perguntava-me ...
Por que te devo amar?
Porque há vida...
A doer com as mágoas...
A rolar as lágrimas...
Por que andas de repente...
Entre idas e voltas...
Dos que esperam a luz...
Em densas trevas...
No vácuo mudo...
De um desolado coração...
De quem não espera...
A sua compaixão...
Do esquecimento inviolável...
E olvida, como quem está já morto…
E, interrogando o destino...
Sente desconforto...
Verdade...
Qual delas?
Que estão além das cousas transitórias. ..
Correr do tempo onde o amor se perde...
Para onde vais...
Sem eu poder ficar?
Sandro Paschoal Nogueira
Num reino distante, bem lá no sertão,
Viviam duas irmãs de grande ambição,
A tal Demagogia, esperta e astuta,
E a Burocracia, com sua face oculta.
Viviam brigando, em pura vaidade,
Pra ver quem enganava mais a comunidade.
Uma com promessas, cheia de emoção,
Outra com papéis e muita enrolação.
A Demagogia se fez a primeira:
"Eu sou a rainha da fala certeira!
Prometo o futuro com brilho no olhar,
Faço o povo sonhar, sem nem precisar dar.
Minha arte é o verbo, que engana e embala,
Conquisto corações com minha fala.
Dou risada e abraço, me faço tão boa,
Mas por trás dos panos, minha trama ressoa."
A Burocracia não ficou calada:
"Tu iludes o povo, mas eu tenho a estrada!
Papéis, carimbos, e filas sem fim,
Confundo as mentes e mantenho assim.
Quem tenta comigo jamais vai vencer,
Regras e normas pra tudo envolver.
Meu poder é eterno, bem mais do que o teu,
Pois quem cai nos meus laços nunca se perdeu!"
O embate acirrado logo começou,
E o pobre do povo no meio ficou.
Demagogia vendia um mundo encantado,
Enquanto a outra fazia o futuro atrasado.
Uma dizia: "Eu prometo progresso!"
Outra gritava: "Tudo é só processo!"
O povo cansado, com tristeza no olhar,
Perguntava quem poderia os salvar.
E assim, as irmãs seguiram brigando,
Cada qual ao seu modo, o povo enganando.
Mas a lição que fica, no cordel contado,
É que o valor do trabalho não está no falado.
Cuidado com promessas ou com o excesso de normas,
O que faz diferença são ações que transformam.
Que o povo se una, buscando a verdade,
Pra fugir dessas irmãs que só trazem maldade.
Ser confiável
Ser amado é sentir o calor do afeto,
é receber olhares que iluminam,
é ser lembrado em dias bons e celebrado em momentos felizes.
Mas o amor, às vezes, vem com exigências,
com expectativas que mudam ao sabor das emoções.
Ser confiável é diferente.
É ser a rocha onde alguém pode pisar sem medo,
é ser a palavra que não se desfaz com o vento,
é ser o silêncio que não trai segredos.
Ser confiável é ser porto seguro quando as marés se revoltam,
quando o amor hesita, se confunde ou se esvai.
O amado pode ser esquecido quando o encanto se apaga,
mas o confiável é procurado quando tudo desmorona.
O amor pode ser um fogo intenso,
mas a confiança é a terra firme que permanece.
Entre ser amado e ser confiável,
prefiro ser aquele cuja presença traz paz,
cuja ausência se sente na incerteza,
cujo nome se pronuncia com certeza,
porque ser confiável é um laço que não depende de emoção,
mas de verdade.
"A Sombra do Que Somos"
Sentam-se
como quem deseja paz,
mas nas costas
o velho instinto
abre a boca.
Não é o que se diz,
nem o que se cala,
mas o que se traz escondido
que constrói o ruído.
Ser amigo
não é sorrir de frente
com o punhal por trás.
É sabermos que em nós
também há serpentes,
mas que podemos escolher
não lhes dar voz.
A sombra é apenas
o que não soubemos iluminar.
E amar, talvez,
seja aprender a conversar
com o que ainda nos morde por dentro.
Entre a Grécia e Tróia
Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.
Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.
Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.
Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.
Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.
A verdade da alma é como o vento que sussurra entre as folhas, invisível aos olhos, mas sentida profundamente por quem se permite escutar.
Não importa como me vejas, pois a verdade da minha alma não se revela no reflexo fugaz dos espelhos, nem nas máscaras que vestimos para o mundo. Ela vive além do que é dito, além do que é visto.
É nos silêncios, nas pausas do coração, que a alma fala suas palavras mais sinceras.
Ela conhece a dor e o êxtase, o medo e a coragem. A alma não se prende a rótulos ou julgamentos, pois sabe que somos mais do que a superfície das nossas histórias. A sua verdade é a luz que persiste em brilhar, mesmo nos dias mais sombrios.
Assim, minha alma dança com o mistério do ser, abraçando o desconhecido com a mesma força com que acolhe o que é familiar.
E na vastidão desse eterno movimento, ela se encontra — despida de máscaras, livre de expectativas.
Do alto da escada, ela o fitava, firme.
Ele, no entanto, mantinha os olhos baixos,
perdido entre palavras que não vinham.
Foi ela quem rompeu o silêncio,
com voz embargada pelo choro,
mas certa do que precisava falar:
— A verdade.
Eu a encontrei nesta noite.
Ela veio até mim…
E falou comigo.
Quem é o covarde e quem é o corajoso?!
Não raras vezes, quer um quer o outro, são definidos no momento
pelas circunstancias...
A verdade é que nem a coragem nem a covardia são qualidades inatas ao indivíduo. Como se de uma propriedade (herdada ou adquirida) se tratasse.
O mais comum na realidade, é oscilarmos entre as duas!
A Lei da Distração: O Fascínio da Ilusão.
Muitas vezes, a verdade, a consciência e a perfeição são usadas como iscas sedutoras, não para despertar, mas para desviar e manipular. Em qual nível – pessoal, grupal ou global – você está pronto para reconhecer e transcender essa influência?
Na máscara da mentira,
A verdade se perde.
Os laços se desintegram,
E a confiança se dissolve como neve ao sol.
É na sinceridade que reside a força,
No olhar honesto que se encontra a luz.
Pois onde há transparência, floresce a confiança,
E os corações se aquecem com o fogo da bondade.
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor, minha esperança
Que se faça o sacrifício
Que cresçam logo as crianças
Mentes…
A pequenez de uma mente revela-se no seu fascínio pelo efêmero, pelo irrisório, pelo rumor que se arrasta pelas sombras do cotidiano. Focar-se nas vidas alheias, desfiando os fios da privacidade do outro, é sinal de um espírito que se detém na superfície, incapaz de sondar as camadas mais densas da existência. A fofoca, em sua essência, é o refúgio de quem se recusa a confrontar a vastidão do pensamento, preferindo habitar o estreito corredor da banalidade.
Por outro lado, há aqueles que se inclinam para o dinamismo dos eventos, para os movimentos que moldam o mundo e nossas experiências compartilhadas. Essas mentes, embora mais arejadas, ainda se limitam ao transitório. Discutem fatos, narram histórias, mas se deixam enredar pelo agora, pelo cenário externo que se desenrola como um teatro. Não ousam perscrutar as raízes que sustentam o que é visível, pois talvez temam o abismo que aguarda sob a superfície dos acontecimentos.
Já as mentes verdadeiramente grandiosas transcendem a distração do trivial e a armadilha do imediato. Essas almas encontram o infinito no pensamento, o eterno nas ideias. Não se satisfazem com a espuma das ondas; buscam o oceano profundo onde residem as perguntas fundamentais. Elas sabem que discutir conceitos é escapar da prisão do contingente, é tocar o que é universal, absoluto e transformador. O diálogo de ideias não apenas conecta consciências, mas também as eleva, permitindo que o espírito humano se expanda para além de si mesmo.
Assim, a diferença entre essas três categorias de mentes não é meramente uma questão de escala, mas de profundidade. É a escolha entre o passageiro e o perene, entre a distração e o propósito, entre o ruído e a música. A grandeza de uma mente não é medida pelo que ela consome, mas pelo que ela cria e pelo impacto que suas reflexões exercem sobre o mundo. Enquanto as mentes pequenas se contentam em observar o palco, e as boas em relatar suas cenas, as grandes reescrevem o roteiro que dá sentido à existência.
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