Texto a Traga dia Paulo Coelho
Dê um tempo a você! Às vezes a resposta para seus problemas está escondida em seu interior.
Fuja um para um lugar bonito, sinta a natureza, coloque os pés descalços no chão e faça descarregar toda essa agonia que te impede de achar a razão.
Ouça o canto dos pássaros, o som da água caindo, feche os olhos e olhe pra dentro como se estivesse buscando a calma no silêncio.
Solidão Acompanhada
Razão:
- Solidão Minha tu és louca?
Será que não percebes que não és só?
Solidão não é nada se está acompanhada.
Solidão:
- Quando estavas oculta.
Minha voz absoluta
Minh'alma ficava alerta
Razão:
- se tu não amas, porque finges?
se tu cativas paixão, não regues mais..!
se tem freio esta tua loucura, pare agora!
Solidão:
- O medo me acompanha, por onde ando
a compaixão me segue no consciente
sei que meu medo é demente..
mas o que cala consente
Razão:
Se és consciente, Sê diferente
não alimentes teu tormento,
e pensa por um momento,
no duro sofrimento,
que quem te ama sente,
Solidão:
Estou Amargurada,
por tantas estradas passei,
tantos corações magoei,
e só me resta o remorço
Razão:
Teu passado devias refletir sabedoria
após tanto sofrimento,
como pode um ser divino
sofrer tanto sem destino?
Solidão:
Seguirei só,
Machucarei-me sozinho,
Serei como diz meu nome.
Só, Só e Só....
Duplo Semblante
Algum vestígio de mim
Me restringe à Maldade
Em incertos momentos sem fim
Sou um carrasco sem piedade
Esse mal que me domina
Não conhece o destinatário
É uma doença,
Um mal,
Minha ruína
É da minha estrutura o operário
Ao espelho minha face reflete
Um semblante partido ao meio
Um mal que me sorri
Sem nenhum receio
Emparedado a uma face bondosa e inerte
Um monstro oculto, refugiado.
Constrói morada
Assombro vazio da madrugada
Vírus fatal incurável
E a face oposta pranteia-se
Embebendo a face condenada
Repousada no leito escuro
Tristeza galgada
Some em sono profundo
Incerta Noite entrevada
Felina Selvagem
Gotas de sangue se esvaiem em minh´alma
como saliva doce sugando minha saciez do teu mel
Felina selvagem deste teu castigo voraz ao meu coração
fizeste de mim escravo de ti. e agora já não sabes...o que fazer de mim..
Felina Selvagem arranca-me do peito o coração.
que bate insensato por ti..
Chama-me pra longe, bem longe...
onde tua voz suave não alcance nunca mais.
Quem sabe assim talvez possa eu viver
sem tentar te tocar
quem sabe o frio da lembrança congele meus sentimentos
e me faça esquecer de ti apenas por um instante.
Felina Selvagem.
deixa-me na paz da minha sobriedade....
Genialidade Perversa
Ao que se passa em mim
Não se intitula
Uma Aura, Um espectro
Revelando da genialidade à Loucura
Fizeram-me Único
Alma voraz de conhecimento
Uma genialidade perversa
Mentalidade confusa, brilhante.
Minha capacidade de modificar o mundo
Minha incapacidade de mudar meu ego
Genialidade cega!
Seca por dentro!
Moldado no silêncio das sombras
Buscando a realidade fantástica
Meu mundo utópico
Minha imagem não reflete ao espelho
Um ser vampírico! sedento por sangue
Estrategiando minhas vítimas
Falsificando sentimentos
O Ser do próprio enganador
Envolve-se em seus planos
Transforma sua mente
realizar seus devaneios
Sou um ser notável
Dotado de invejáveis asas
Minhas asas são tão raras como minhas garras
Sujas de sangue....
Gênio Devasso
Revoltado pela imparcialidade
Fantasiei-me de Comum
Guardei minhas asas
Envoltas em uma casca..
Não me notas mais a genialidade
As asas enrijeceram-se...
Mas estão sempre prontas para se libertar do casulo
A Normalidade não me basta
Vou preparar meu voo..
Alçar-me no universo
Com face de gênio perverso
Enxergando o mundo
Lançando-me em desatino
Um gênio caído.
Lanço-me do alto
Minha face irradia o sangue
Provando o sabor do suicídio
Finalizando minha vida desigual
Atormentada!
Mel do Desejo
Buscar o insensato na sensatez.
Caminhar por entre rumos desconhecidos
sem ter a glória do infinito a seu favor.
Procurar por entre folhas um abrigo da chuva de verão...
Fugir dos caminhos pre-destinados do Bem e do Mal
Rasgar um atalho por entre as duas escolhas.
Cavalgar por entre as entranhas da vida
Sobrepor o sofrimento.
Fingir-se de morto
Morrer no aborto da estupidez humana
Sonhar um mundo perfeito
Vendo o amor sem defeito ou intrigas qualquer...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios
Bocas Rosadas que se tocam
Transportando o mel contido nas línguas
Adocicado doce da paixão
Sabor efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo
que de repente de um beijo
se transforma na cúpula dos corpos
que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus
que entre os homens se faz pecado
É a praga contida no beijo
Que leva a perdição viciosa
vicioso é o círculo pecaminoso escondido na saliva
e no roçar dos lábios molhados de mel...
Suicídio
Este coração é doente, suicída!
se joga do precipício
quando se recupera revolta-se
e lança-se novamente
Recolhe das dores o refúgio pro abismo profundo
Recolhe-se em silêncio....
esconde-se por detrás das mágoas
assim passa o tempo
O tempo passa....
Refugia-se em uma paixão avassaladora
Investe até os últimos suspiros vitais
depois esmorece...
Paixão cruel!
Veneno mortal!
adocicado cálice de mel
que se bebe aos poucos
lentamente prova-se o amargo
E a morte reserva o último gosto
a última prova e o último suspiro....
objetos ás vezes,
usados como anéis
colocados nos dedos pra esquecer uma aliança perdida
repondo o espaço vazio
assim usados
temos nosso corpo dourado marcado
nas curvas torneadas de objeto valioso
e sentimentos que se aprofundam.
Quando a necessidade passa os anéis se vão
As mãos balançam livres ao vento
o anel contenta-se com os cômodos escuros
as teias espostas por entre o tempo
até que outra mão o queira usar
até que se quebre o encanto...
como os anéis
os assim os amores são
vidas são desfeitas assim
alguns usam e outros são usados
objetos da mera estupidez humana...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios ,
Bocas Rosadas que se tocam , transportando o mel contido nas línguas, sabor adocicado da paixão,efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo , que de repente de um beijo se transforma na cúpula dos corpos,que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus eque entre os homens se faz pecado.
É a dádiva contida no beijo, que leva a perdição viciosa.
Das pessoas sazonais : uma cartinha.
Eu não faço questão nenhuma de ser quem eu não sou só pra te agradar.
Eu sou assim, me sinto.
Sou linda, inteligente, intensa.
Faço tudo muito.
Sou muito chata, muito pegajosa.
Me dedico muito, me entrego muito e reciprocidade eu espero muito também.
Depois dos 40 não dá pra ficar brincando de casinha. Depois dos 50 nem se fala.
A vida urge.
Meu corpo tá quente, eu sou quente ...
por enquanto. Não sei até quando.
Ninguém sabe do amanhã.
Eu bem poderia estar atendendo aos costumeiros destinos que empurram com a barriga, anos a fio, uma vida insossa teleguiada pelos não menos insossos discursos conservacionistas do tipo
"o amor se vai, a amizade continua"
quando não se sabe qual se foi primeiro
e que, além de tudo, desconsideram
que o sexo é que mantém a espécie.
Eu prefiro arriscar.
Meu coração é guardião do tempo "bão".
Presta atenção, não é nada contra você
ou contra suas escolhas.
Se você vem pela metade ou se você não vem,
é, pra mim, a mesma coisa.
Melhor ficar aí mesmo.
Eu preciso me dedicar, isso me completa.
Eu não gosto de não me dedicar a alguém.
Se você vem, se você me tem por amor,
é o sonho, é a magia, é o êxtase.
Não deixa isso se perder.
Se você me ama não nos deixe.
Isolda L. A. Tavares
MAIS UMA BRIGA
Eu posso te usar de inspiração?
Posso escrever uma música
A nossa história é bem confusa
Mas você está aqui
Eu sinto seu poder
Eu te amo mesmo te odiando
As nossas brigas podem nos fazer maiores
São as melhores
Eu quero tirar essa dor de voce
Por que doeu em mim
Ver você assim
Pode ser mais doque uma conexão
A gente pode rezar pra isso
A gente reza pra melhorar isso
A sua dor se torna a minha
E a gente luta pra desviar de mais uma briga
Se os casais pudessem entender o real significado da frase "e serão ambos uma carne", não estariam na situação que muitos estão. Deus usa o barro para a criação de Adão, mas Eva é criada de um elemento do próprio Adão. Portanto, ao se unir à sua mulher, o homem recebe de volta algo que lhe foi tirado no Éden, se tornando UM com ela. O casamento não é apenas um "contrato social" é antes de tudo um elemento metafísico que justifica a criação.
Casamento é um empreendimento divino. Não é possível dizer amar a Deus e menosprezar o seu próximo.
Estou no meu habitat
Feliz comigo mesmo
Nada me é estranho
Ando a esmo
Pelo mundo desconhecido
E não encontro-me perdido
Alegre é como me sinto
Sozinho, ou com amigos
Pois meu corpo é meu abrigo
E o nada já é capaz
De trazer-me alívio
Encontrei em mim
O que procurei em você
A verdadeira harmonia
Entre a agonia e o prazer
E eu que pensei que, sem ti
Meu caminho seria de inflorescência
Mas me surpreendi, com o "poder"
Que há em mim
Se de saudade vivesse, teria suprimento para a eternidade.
Se amor fosse vestimenta, os mais luxuosos vestidos eu possuiria.
Se palavras significassem algo, eu teria o sentido da vida em mãos.
De textos em textos, faço sentimentos evacuarem-se de mim... para que a sua excruciante falta não seja tudo o que me restou.
Amor Morto
Estive num sonho incrédulo
Sem ter-te por perto
Não sentia-me concreto
Faltava-me algo, talvez um remédio
A solidão já estava presente
Diferentemente de você
Que sumiu
E eu nem se quer sei o porquê
Mas tudo bem
Quero ver-te engrandecer
Os dias passam-se
Com, ou sem ti
E eu, estupidamente, continuo aqui
Esperando você
Mas eu sei:
Teu caminho não mais cruzarei
Saudades e lembranças
Foi o que você deixou
Deitou-me no amor
E depois, sem compaixão
Me matou
Tempo malquisto
O hoje é sombrio
Nesse momento, não há sabor
Não foi suficiente o seu labor
A vida o mostrou
Que não existe amor
Onde todos morrem, todos os dias
E ainda assim
Continuam a respirar
A cada amanhecer , o novo estarrecer
Em cada crepúsculo, um mesmo esmorecer
A morte o acompanha
Sem cerimônia, assim segue
Peregrinando por caminhos inférteis
Minha garota
Quero sentir o calor
Não o do verão agoniante;
Mas o do teu corpo aconchegante
Arrepiando da minha pele à glande
Deitar-me-ei em teus braços
Deixando de lado
Toda euforia de um mundo apressado
Que insiste em deixar-nos cansados
Meu bem
Eu não importaria-me com a tempestade
Desde que você estivesse comigo
Em seu coração
Trancado a sete chaves
Fizeste sentir-me livre
Preso apenas ao amor
Que transborda do teu ser
E que foi capaz de trazer vigor
A quem o mundo despedaçou
O velho e o garoto
O velho e o garoto são iguais:
Feitos de carne e ossos
Diferem-se pelos extremos:
O início; e o fim da vida que se faz
O garoto anseia pelo amanhã;
O velho aguarda seu sepulto
E ambos estão suscetíveis
Às consequências do descuido
O garoto é entusiasmado;
O velho é angustiado
O dia agrada o garoto
A noite deleita o velho cansado
Uma breve vida; ao velho resta
Ao garoto; vasta descobertas
Mas o fim é o mesmo
Triste e a esmo
Há momentos em que eu só queria estar em um lugar distante. Distante das pessoas; das obrigações; das confusões; distante da cidade causadora de problemas. Mas não é tão simples assim. Onde eu poderia ir para sanar esta minha carência de mim mesmo? Por quanto tempo eu aguentaria a minha própria presença? Minha cabeça depois enlouqueceria? Talvez o melhor seria estar distante dos meus pensamentos. Mas isso é impossível.
A longitude entre mim e algumas pessoas ( que antes estiveram coladas a mim) faz-me duvidar da integridade de suas amizades, porquê elas sempre te dizem que estão com você, mas quando a vida aperta, nem sombra delas resta. Elas preferem festas, dinheiro, relações amorosas, e permanecem absortas na vida material.
Quebrado
Noite obscura
Nada perdura
Além de sentimentos de amargura
Silêncio pairando
Tempo encurtando
Flores murchecendo e coração sangrando
Temperatura alta
Endorfinas baixas
Calafrios no corpo e dor na alma
Céu cinza
Espírito escuro
Na solidão encontra-se o refúgio
Humano súdito
Destino pútrido
Um oceano de pensamentos sujos
Noite estrelada
Criatura desalmada
Sonhos em pedaços e solitude acalorada
Cataclisma
Em meio a corpos despejados pelo chão
Vê-se pessoas aos redores caírem em depressão
Enquanto demônios deitam-se em diversão
Condolências distribuídas pela terra
Personificando o sentimento de morte que impera
Espalha pelo mundo um ar de misérias
Indivíduos então condescendem a vontade de Deus
Aspirando um lugar no paraíso que ele prometeu
Esquecem-se da razão pela qual tornaram-se ateus
Expectativas que pela circunstância foram destruídas.
Arvores antes abundantes de frutos da vida
Deram lugar às dores mais sofridas
Devaneios perturbam grande parte das populações
Escuta-se à distancia suas desesperadas orações
Agora toda gente não escondem mais suas emoções
Num arquipélago de ilhas frias e sombrias
Animais e plantas foram aniquilados à luz do dia
Enquanto bolas de fogo sobre seus corpos chovia
Humanos em desespero lotam os centros públicos
Alguns tentam tirar suas vidas deste mundo
Com o novo fenômeno anunciando o indesejado dilúvio
Arrependimento é o que agora todos sentem
Olhando às suas frentes o inevitável final do presente
Onde não permitirá restar ao menos suas sementes
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