Texto a Traga dia Paulo Coelho
............O LOBO SOLITARIO ( A ORIGEM DE
*LONE*).........
Um solitario nao nasce de um dia pro outro,
acontecem fatos que o modifica como um LOBO
que eu o conheço seu nome é LONE WOLF.
Ate hoje nao se sabe seu verdadeiro nome, mas
sim o nome que ele escolheu levar consigo ate o
fim de sua Vida.
LONE um lobo normal que vivia com seus amigos
e familia....
ele era o melhor entre todos que viviam naquele
lugar, sua força incrivel, sua velocidade imbativel,
porem sua inteligencia era seu supremo poder.
Muitos o admiravam, outros o invejavam....
Mas LONE mesmo sabendo quem eram os tais
invejosos ele nao se afastou deles manteve sua
comunicacao com todos da mesma maneira de
sempre.
Mas como um LOBO tao amavel, gentil,
amigavavel, bondoso se transformou?
(Nao posso citar tudo oque aconteceu e os
segredos que ele confiou a mim, mas irei citar de
leve sua historia.)
LONE passou por muitas decepcoes em sua Vida,
teve que tomar decisoes frustrantes, teve que
ver, ouvir, sentir e o pior fazer..... coisas que
nenhum outro LOBO ja fez.
Mas como todo LOBO ele tambem teve um
grande Amor.
Sua amada escolheu sacrificar a propria Vida para
que LONE vivesse.
Ninguem sabe os motivos ocultos que a fizeram
tomar essa decisao....
O que se sabe é.... que em toda lua cheia o
espirito dela aparece e LONE corre.... corre....
corre ate chegar no local mais alto, numa bela
vista para sua Amada e uiva......
E por 3 segundos ele consegue ve-la, sentir seu
perfume e em 3 segundos LONE solta apenas
uma lagrima de saudade e amor.
(ela so aparece uma vez ao ano,e LONE tem que
esperar a lua certa para poder ve-la, ele nao
perde uma lua cheia)
E se em um dia de lua cheia voce ouvir o uivar
de um LOBO lembre-se que será LONE chorando
amargamente por nao ter esperanças de se
encontrar com seu Amor.
Quando se ama se arisca tudo a vida, se entrega
ao mundo, amar ao mesmo tempo é dor e
tristeza, se muitos choram por ter perdido um
amor, lembre-se que muitos como o LONE WOLF
nunca mais terão seu amor para perder.
Data: 28-01-15
Não houve bolo nos meus vinte anos, nesse dia optei por estar na rua a assistir ao desenvolvimento da revolução dos cravos (o que fascina um jovem na mudança de comportamentos e liberdade). Foi a minha melhor prenda que recebi nesse dia.
Após 43 anos volvidos de altos e baixos, com mudanças de esquerda e direita, valeu a pena e é maravilhosa esta data, pelo que ergo o meu punho e grito “VIVA O 25 DE ABRIL”!
Deixa-me Seguir.
Esqueça-me.
Eu quero me abandonar
Esquecer que um dia estive preso a você.
Eu vou me abandonar
Seguir com minhas pegadas.
Seguir sozinho para os ventos
Os ventos que soam para o mundo
Mundo livre... livre como sou eu.
Um espelho não guarda as coisas refletidas...
Ele reflete o seu rosto
E o meu está perturbado
Sim... desnorteado.
A sensação de não estar livre me deixa trêmulo
Os meu sentimentos estão trêmulos
Não quero isso...
Eu não quero me prender
Me prender a você.
Preciso viver; preciso seguir
Deixa-me seguir...
Para longe daqui.
= Lenda de S. Martinho =
Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.
O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que envergava e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.
Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "verão de S. Martinho".
Um dia me perguntaram qual o conceito do amor ?
se seria possível defini-lo.
Por um instante parei, pensei e me calei.
De início traria um conceito elaborado em um soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder”.
Não contente, busquei uma resposta no Soneto de Fidelidade do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes: “quero vivê-lo em cada vão momento.”
Mas não era suficiente ainda para defini-lo.
Lembrei-me então da bela canção de Titãs: “porque eu sei que é amor, e eu não peço nada em troca.”
Claro que não poderia deixar de citar, Coríntios 13: 4-7: “o amor é paciente… Não maltrata… tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Percebi que na verdade, quem ousa a falar do amor e defini-lo se há tantas formas de amor e de se amar…
De tudo, ainda fico com um pequeno poema de autor desconhecido. Queres saber sobre o amor e ser amado? “Amo todas as coisas por isso, deixo-as livres, se voltarem é porque as conquistei, se não voltarem é porque nunca as tive…”
O amor não te aprisiona, o amor é livre…
Um dia o bicho homem
Ele mesmo
Tão embrutecido
Tão emponderado
Tão dominador
Tão devastador
Tão ambicioso
Tão descrente
Tão ambicioso e vil
Tão de repente
Viu-se encurralado
Enjaulado.
Prisioneiro do destino
Isolado do beijo e do abraço
De quando em vez
Tem permissão para desenclausurar- se
Exibindo uma mordaça diferente
Que não lhe retira o olfato nem a fala
Mas que cinicamente
Lhe esconde o riso.
O homem
Futuristicamente
Conectado
Tem medo das sombras.
Ana Neri Amorim Ribeiro:
Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?
Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?
As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.
O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.
Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.
Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.
Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!
Oi? Tudo bem?!
Eu queria te lembrar de algo muito importante que talvez você não reparou esses dias. Você é grande! “Lá vem mais uma levada de coach”. Bem... na verdade aqui quem fala é alguém que vivencia problemas de baixa autoestima e que certamente sabe o que você já sentiu ou sente quando está diante de uma situação na qual se sente inferior as outras pessoas.
Você alguma vez já teve a experiência de observar uma casa por fora e notar a sua grandeza, mas ao entrar percebeu que era apenas uma grande estrutura vazia por dentro, mal dividida ou mal distribuída? Pois bem, trata-se da vida da maioria das pessoas que você enxerga como potenciais ameaças. São pessoas estruturalmente maiores, visivelmente mais avultadas, porém vazias de si mesmas que tem a carência do viés de confirmação para se sentirem superiores aos demais. Como perceber isso? Note, alguém que excessivamente precisa ouvir de outros o quanto é bonito (a), alto (a), inteligente, etc... normalmente não manteria sua autoestima se não fosse nutrido por essa cascata de elogios e adjetivos. Ao contrário disso, observamos uma pequena casa que por fora sua estrutura não seja das maiores, no entanto em seu interior ela é extremamente funcional e dentro dela tudo tem seu lugar próprio. Eu assemelho isso a pessoas que são capazes de mesmo com pouco fazer muito. Pessoas que mesmo em dias ruins conseguem olhar para cima e saber onde encontrar a solução para cada tipo de problema. Você talvez se sinta pequeno, mas dentro de você existe um lugar específico para tudo, você não precisa de muito espaço para ser tudo o que é e essa é sua grandeza. Você é diferente e não se sinta constrangido por isso, tudo em você é autentico e singular. Tudo de bom que se pode encontrar habita dentro de você e isso tudo te torna grande. Infelizmente, nem todos vão notar isso, mas não se sinta frustrado, afinal, se déssemos pérolas a porcos eles simplesmente as pisariam, mas para as pessoas certas você terá o devido valor e a principal dessas pessoas é Jesus! Sua vida foi leiloada a um preço muito alto e ele fez o maior lance. Você tem muito valor, mas não tem preço, não se permita ser precificado por pessoas que para as quais você vale nada, assim como não te valorizam, não merecem também a sua credibilidade.
Um dia aprendemos... Ah se aprendemos que o mundo é um desafio, e que ao encontrar aquela que te faz aumentar e ao mesmo tempo despencar carinhosamente as batidas do seu coração, cuidado ela pode ser a oportunidade de sua vida, que um olhar pode dizer mais que palavras, que atitudes devem ser revistas, que se superar é realmente necessário, e que sentir saudade foi algo que valeu a pena, um dia a gente aprende que junto com a mágoa vem o choro mais a cura para ambos é o perdão, que ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade, e o que realmente importa é ser feliz, feliz com suas escolhas e reconhecer seus erros e correr até consertá-lo antes que seja tarde; tarde pra dizer até mesmo eu te amo!
Carta para Marcos
Numa noite qualquer
Uma noite, um pensamento.
Um dia, um acontecimento.
Daquilo que pensei e não acreditei,
Daquilo que gostei e não amei.
A dor e a agonia passam depois de boas lembranças,
que um dia me trouxeram alegria.
A alegria vem e o sofrimento se vai;
depois disso, a dor nunca mais.
Porém, volta em uma noite parada,
em um cantinho da casa.
Sozinha, choro e ponho para fora
o que me deixa desalentada.
Por favor, vá embora.
Preciso me concentrar
no agora e no amanhã
que me esperam a esperar.
Talvez o amanhã não chegue
ou se vá embora rapidamente.
Por isso, mais uma vez,
estou a pensar novamente.
Uma noite, um pensamento:
um turbilhão, tudo ao mesmo tempo.
Daquilo que me atormenta
e me faz perder a benevolência.
"Um dia ou outro, a mãe deixará de ligar para você.
Um dia ou outro, você desejará que ela viva mais para passarmos mais tempo juntos.
Um dia ou outro, ela não o aconselhará mais a abandonar esse hábito que você tem.
Um dia ou outro, ele não o aconselhará mais sobre o que é melhor para você.
Um dia ou outro, você entrará naquela casa vazia onde, sempre que você voltava, ela estava esperando por você com um café bem quente.
Um dia ou outro, você não ouvirá mais a voz dela.
Um dia desses, tudo o que restará serão as lembranças.
Um dia ou outro... você perceberá que o tempo passa rápido e não espera que você decida mudar ou agir."
Alma de escritor
- Autor: Paulo Cesar Silveira @realpaulosilveira
Quando escrevo eu busco crescer
Esqueço-me da morte
Aprendo a viver
Quando escrevo me torno capaz
Desenho a vida
Retorno a paz
Quando escrevo repenso o que fiz
Agradeço minha vida
Me torno feliz
Quando escrevo reforço a união
Alimento minha alma
Fortaleço um irmão
Quando escrevo busco uma sentença
Intensifico o amor
Aumento minhas crenças
Quando escrevo me torno invencível
Fortaleço meu próximo
De forma invisível
Quando escrevo retorno o viver
Aceito minha busca
Só quero crescer
Quando escrevo eu não tenho idade
Eu busco na paz
A verdadeira bondade
Quando escrevo eu busco virtudes
Fortaleço minha paz
E ganho saúde
Quando escrevo eu deixo herança
Eu não tenho pressa
E na paz liderança
Quando escrevo mentalizo virtudes
Alimento minha alma
Fortaleço atitudes
Quando escrevo estou sempre elevado
Agradeço minha vida
Digo a Deus, sempre obrigado
Quando escrevo sei o bem que fiz
Agradeço por ler
Continuo feliz
Quando escrevo agradeço a visão
Agradeço minha vida
O amor e o pão
Quando escrevo
elimino a dor
E, agradeço a Deus por ser escritor!
PERSISTÊNCIA
Mohamed Ali, Margaret Thatcher, Frank Sinatra, Gandhi, Mandela, João Paulo II, Freud, Pelé, Pavarotti, Beethoven.
Onde está a diferença dessas pessoas, para qualquer um que tenha um dom ou ideia?
Acreditaram, foram adiante. Independente das situações adversas que enfrentavam, não desistiram.
CALÚNIA...
Freud disse “Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo”, entendeu?! Essa frase diz não somente o sentido próprio dela. Portanto, quando alguém tentar te envenenar contra outra pessoa; analisa primeiro o perfil do caluniador! Pois o caluniador sempre se acho no direito de ser o perfeito! Cuidado, cuidado, cuidado! Hoje em dia, as pessoas são mais influenciadas por falsos conteúdos; respira! E foca ao teu redor para ficar atento, e ter visão, de quem é bom, ou ruim! Se tu tens um colega, vizinho, ou, no âmbito do teu meio pessoas com esse perfil! Tome atento! A inveja entra nesse meio, tentando afastar as pessoas umas das outras; Pois bem, jamais alguém; quer o bem, muitos usam estratégia de fala que se tornam demônio, e se não prestares atenção serás envenenado. Seja o que diz, Paulo Coelho nesse pensamento, "A língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere, a que escuta, e a pessoa sobre a qual se fala". Prestou atenção! Te digo: quando alguém tentar te envenenar dizendo alguma coisa sobre outra pessoa; não se irrite, seja inteligente, analise a onde ela quer chegar, com suas palavras infames! Diz também que quando falamos do outro, existe algo de muito pior nosso naquilo. Por isso, tira um tempo para plantar flores, e não semeia picuinhas! E se tiver um tempinho pega a Bíblia e leia o livro de Tiago, ele fala como a nossa língua é péssima, veneno mortífero! Tanto semeia como devasta! Tome atento aos ti,ti,ti! Em partes isto é óbvio, mas nem sempre nos damos conta disso! Veja! "A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas; a calúnia nasce de uma coisa muito ruim: nasce da inveja. E quem traz picuinhas aperta a mão de satanás". E o inimigo está na estreita cutucando desavenças; e tentando afastar as pessoas umas das outras. E quem vive de mexericos aperta a mão de satanás. O diabo! Por fim, deixo-lhe esse pensamento de Mikhail Baryshnikov que diz, "Não tento dançar melhor do que ninguém.Tento apenas dançar melhor do que eu mesmo".
Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”
De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.
“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”
Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)
Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.
Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.
A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.
Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.
Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.
Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.
E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.
Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?
O canto dos oprimidos.
“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).
Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.
A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.
“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.
Há coisa mais bonita do que o sonho?
-0-
Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net
A era do gelo.
O Apóstolo Paulo, Shakespeare, Camões e Renato Russo - um se inspirando no outro - parecerem mesmo ter composto uma canção perfeita. Contudo eles, cada um há seu tempo, falaram sobre um sentimento que hoje em dia está em baixa popularidade. Temo não haver neste século um ser capaz de compreender algo sobre o amor.
Vou direto ao ponto. É preocupante como o amor tem se tornado frágil. Os relacionamentos estão envoltos num escudo de seda, onde cada palavra e cada atitude devem ser analisadas friamente antes de serem proferidas, não há mais espaço para erros, nem mesmo os comuns. Será que a espontaneidade - assim como as baleias nos oceanos do hemisfério sul - está extinta?! Não há disposição ao sacrifício. Eu e você fomos tragados por um sistema negro, que nos exige postura fria, essa postura nos garantirá a continuidade da vida, mas em troca nos tira o sabor.
Aprendemos a dizer: Meus sonhos. Meus interesses. Minhas vontades. Meu orgulho.
O que ganho com isso? É praticamente - com o perdão da palavra - um dane-se você!
E sobre essas frases construímos nossas amizades, estamos nos enamorando... sobre essas frases ariscamo-nos de vez em quando a fazer uma oração.
Quanta fragilidade... quanto interesse próprio! Esse amor não me lembra em nada o maior mandamento. Aliás, perece ser uma versão escrachada, ridícula. Mas como quase tudo que é escrachado e ridículo - feito para as massas - essa versão está no topo das paradas.
Amor e perdão
Das passagens bíblicas temos o exemplo de São Paulo que antes de ser Paulo era só Saulo de Tarso e perseguidor dos cristãos. Antes da visão que teve na estrada para Damasco, matou inúmeros seguidores de Jesus. Mesmo sendo assassino, tornou-se um dos maiores seguidores de Jesus e cumpriu sua missão pregando o Evangelho de Jesus ao mundo, em especial aos pagãos.
Pois é temos um santo que antes fora assassino e a nossa visão hoje dos criminosos? Como pode ser termos um santo que antes de sua conversão havia matado milhares de fies e não aceitarmos que alguém que já cumpriu sua pena tenha convívio na nossa sociedade.
Paulo de Tarso teve numa mesma existência a oportunidade de nos mostrar que é a mudança é possível, uma vida de crime passou a ser uma vida de amor. Ninguém sequer cita o passado de Paulo, todos são falam do amor que ele transmitiu em suas mensagens.
Porque então não podemos perdoar aqueles que cumpriram sua pena?
O que há de errado em nossa criação? Porque não conseguimos esquecer o erro alheio? Porque ficamos sempre indagando o porque, o motivo do que levou a fazê-lo?
Falta ainda muito amor em nossos corações. Incrível como o amor somente se manifesta em nossas relações mais próximas. Sabe aquela frase: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”? Pois achamos lindo, cantamos com toda força dos nossos pulmões. Mas acho que nunca paramos para questionar que pessoas? Amar a quem?
Pois é o que devemos fazer preciso amar a quem?
Precisamos aprender amar a todas as pessoas do mundo sem distinção. Não é nada fácil, porque temos uma coisa dentro de nos chamada preconceito, que precisamos eliminar esse sentimento para então dar vazão ao amor.
Amor é a única forma de perdoar, só consegue perdoar quem sabe amar!
Faça disso seu projeto de vida: aprender a amar!!!!!!!!!!!!!!!
Para quem sabe consiga perdoar!!!!!!!!
Manuel Antônio Álvares de Azevedo.
São Paulo - SP, 1831 - 1852.
Obras Principais: Obras I (Lira dos Vinte Anos), 1853;
Obras II (Pedro Ivo, Macário, A Noite na Taverna, etc), 1855
Nascido a 12 de setembro de 1831 em São Paulo, onde seu pai estudava, transferiu-se cedo para o Rio de Janeiro. Sensível e adoentado, estuda, sempre com brilho, nos Colégios Stoll e Dom Pedro II, onde é aluno de Gonçalves de Magalhães, introdutor do Romantismo no Brasil. Aos 16 anos, ávido leitor de poesia, muda-se para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito. Torna-se amigo íntimo de Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, também poetas e célebres boêmios, prováveis membros da Sociedade Epicuréia. Sua participação nessa sociedade secreta, que promovia orgias famosas, tanto pela devassidão escandalosa, quanto por seus aspectos mórbidos e satânicos, é negada por seus biógrafos mais respeitáveis. Mas a lenda em muito contribuiu para que se difundisse a sua imagem de "Byron brasileiro". Sofrendo de tuberculose, conclui o quarto ano de seu curso de Direito e vai passar as férias no Rio de Janeiro. No entanto, ao passear a cavalo pelas ruas do Rio, sofre uma queda, que traz à tona um tumor na fossa ilíaca. Sofrendo dores terríveis, é operado - sem anestesia, atestam seus familiares - e, após 46 dias de padecimento, vem a falecer no Domingo de Páscoa, 25 de abril de 1852.
O POMBO
Um homem sentado numa praça
de Curitiba, São Paulo, Recife, Londres...
Aquele homem é o mesmo
em todas as praças do mundo?
Um homem pousa num banco
e seus pensamentos voam igualmente
como o pensamento de todos os homens
sentados numa praça qualquer
Eis um homem pousado voando
pelo mundo
Esse homem é um pombo
Esse homem é a paz
Será por isso que existem praças
para os homens pousarem
e soltarem as suas asas?
Os Impérios Mais Deleitáveis Do Mundo (Dedicado a Laiz Camargo, João Paulo Ferreira, Elvira Silva, Carmen Fraga Pinho, Jorge Saraiva, Vera Afonso, Daniel Martins, Daniel Ribeiro, Tomás Sardinha, Bruno Rafael, Fernando Alvarado, Joana Carvalho, Inês Macedo, Maria Carolina Freitas, Guilherme Noronha, Maria Adelaide Martins, Diogo Dias e Yara Martins)
Autor:LCF
1
Nunca vi tais fortalezas majestosas;
Nem tais almas puras e poderosas;
Nunca vi tais pessoas fiéis;
Nem tais corações admiráveis;
2
A morte não vos alcança;
Com a vida, têm uma forte aliança;
Em belos lugares na minha memória estarão;
Vocês, seres feitos de ouro e da minha infinita admiração.
3
Quero, por tudo, agradecer:
Pelo amor dado, pelo oferecido prazer;
Pela amizade concedida, pela ajuda prestada;
E por toda a paz, graciosamente, dedicada.
4
Vocês são a inteligência dos meus pensamentos;
Os olhos dos meus encantos;
A coragem do meu agir;
A essência do meu existir;
5
Este poema ficará dentro mim;
E despeço-me eu assim;
Desejando grandes felicidades;
E nunca me esquecendo destas verdadeiras amizades.
6
(Nunca vos esquecerei.)
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases de Paulo Coelho
- 54 frases de bom dia especial para acordar com o pé direito ☀️
- Frases de alegria para inspirar e tornar o seu dia mais feliz
- 58 textos motivacionais para equipe de trabalho
- Frases de aniversário para dar os parabéns (e tornar o dia mais feliz)
- Frases de Dia das Crianças para comemorar com muita alegria
- Frases de Paulo Freire sobre educação e sua ação transformadora