Teus Olhos têm uma Cor
Muitas vezes um de nós, devemos sentar e ouvir nossos sentidos.
Muitas vezes um de nós, devemos corrigir um dos nossos erros para não ser repetidos.
Muitas vezes um de nós, devemos procurar a mudar para o melhor e viver bem.
Muitas vezes um de nós, não sabemos o dia de amanhã.
Vi-te no escuro e não te reconheci.
Sabia que eras tu, mas cor tua beleza, tua irradiação, nada te dizia, nada significavas:
“Olhe rapidamente e segui adiante”.
No mesmo lugar, ao raio do sol no dia seguinte,
procurei-te e achei-te colorido, belo da diante:
“Um raio de sol te iluminava, te enchia de vida, me obrigava a dizer:
- Que cores!”
A mesma flor de girassol perdida, esquecida na noite, impõe-se a nossos olhos
Só porque um raio de sol a iluminou, aproximou, impôs.
A rosa e a filha da luz, a cor é reflexão da luz, a beleza e harmonia e luz.
O sol do homem, a vida do homem...
É Deus, e sem Deus a noite e eterna.
Sopro de vento
Sopro de luz
Sopro de cor
Brilho de vida brotando
Adolescente frágil
Luminescente
Com meu primeiro amor
Lentamente
Apenas adivinhando
Em mim o amor sensitivo
Faz-me ver azul
Traz-me luzes sem sombra
Encontro ser perda
Tranqüilidade de brilho de luz
Brilho de bolha sutil
Colorindo a descoberta
De quem é gostoso gostar
E então me entrego inteira
A nossa emoção que desperta
Sorrindo cores
Navegando ares
Numa só sinfonia
Abraço o mundo
Moro com as nuvens
Explodindo
Bolha e brilho de fantasia
Vejo-te longe flutuando
Será que vindo ao me encontrar?
Sinto-me outra vez pequena
Meu coração bate forte
Medroso de ainda não estar pronto.
Para esquecer você
Mudo meu rumo
Ponho-te de lado
Viajo pequena pequeninha
Por mares e ares procurando aflita
Aquela alegria
Do que era antes amado.
Mas se na musica me envolvo
Escuto você
Criando doçura
Na voz quem canta
Na guitarra que explode
Em transe
Só vejo a sua ternura
Isolo-me
E busco os brilhos
De mim criança
Mas lhe querendo astronauta
Vagando estrelas a minha procura
Eu única
Luz cor energia esperança
Procurando pelas flores
O seu perfume
Sempre sutil
Todas as cores meu sonho cavalga
Criando amores rompendo auroras
Reluzente
Voando anil
Rio por nada
Por nada chora
Desconheço-me
Sou só da emoção magia encantamento
Meu pensamento se distancia
E de repede
Mudo já me estresso
Sinto-me frágil
Deslizadora solta
Faço meu todo o sentir do mundo
Contenho em mim todo o universo
Inexplicável
Sentir de um coração revolto
Contido
O azul explode
Em mim doçuras
Que quero viver só com você
Abro meus olhos te vejo
Brilhante
Voando vindo de mil aventuras
Agora já sei
Pra tudo que sinto
Só há um por que
E tão simples tão frágil
E se você me perguntar, que eu respondo
Como toda certeza
Eu amo você!
Está frio.
Tempo cinza,
segunda fria,
dia vazio, sem cor,
feito meu peito que bate em Preto e Branco.
Na terra da garoa o meu nome é solidão como no refrão,
tudo está sem sabor,
e eu espero que o sol venha me aquecer
pois esse outono frio só me lembra do que partio,
e me partio.
Sou a sombra de um alma sem Sol num descanso vendo a semana começar. PAULOROCKCESAR
Quando a chuva cai e frio queima.
A cidade cinza fica sem cor.
Pobre paulista na rua sem coberto...
PauloRockCesar
Muitas vezes novas oportunidades surgem assim, sem nenhuma perspectiva, sem cor e nem brilho , mas que representam ser um marco inicial para uma nova etapa em sua vida.
Socorro!
Minha mente pede socorro!
Pois de forma inconsciente
Tem prejudicado meu corpo.
Um corpo que hoje
Já não tem mais o mesmo vigor.
Que definha aos poucos
Em cada momento de dor!
Um simples levantar
Tem se tornado uma luta diária,
Onde às vezes sou vencido
Deixando todas as coisas
Importantes
Se tornarem secundárias.
Já não aguento mais
Sentir essa dor
Que as vezes é mais forte
Do que a dor da morte,
Ou a perda de um amor...
Que me faz perder a fome,
As forças e causa no coração
Gigantesca dor.
Depois de lutar por anos
Resolvi pedir socorro
Pois entendi que não conseguiria
Sozinho!
Deixei o medo de lado
E fui atrás de ajuda
Pois entendi que no momento,
Preciso de alguém que me ajude
Mesmo que por um tempo.
Pra que muito em breve
Eu consiga novamente andar
E seguir sozinho,
Trilhando da melhor maneira
o meu caminho.
Wsrjunior
''O Claudicar Ingênuo''
Eu não quero ser o príncipe,
sem sentimentos, sem personalidade, sem cor,
prefiro ser um plebeu,
com desejos e sonhos somente meu,
e mesmo que o mundo venha e me bata,
nunca ansiarei ser um príncipe,
preferirei ser um saco de batata.
Desmatamento
O corte em tu, corta em mim
Sangra as lágrimas em gota
Rasga a dor na cor carmim
Tirando a vida de sua rota
O homem ingrato e sem fim
Arranhando o belo como idiota
Devastando a mata, secando o jardim.
Em suas vestes da cor do João de barro
Empoeiradas, ressecadas, ofuscando o arrebol
O cerrado, este peão árido, plano e piçarro
Carta de amor
Amor, nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu pensamento
Que me fazem nesta carta confessar paixão
Letra por letra, ponto por ponto, argumento
Que já não sei amar mais ninguém
Do que você! E neste meu firmamento
Está o meu rimar que me leva além
Dos sonhos sonhados, do chamamento
Nas noites solitárias, frias, porém,
O que mais importa neste momento
É saber que você também me ama
E que juntos estamos neste planejamento
De vida, de cumplicidade, afinidade, chama
Assim, assino com o meu poetar
Esta carta de afeição
Grifada com o seu doce olhar
E versada com a nossa paixão...
Mulher... Maria... Mãe!
Mulher!
Que sofre por nós
Intercede a quem recorre a vós
Acolhe um coração sem ídolo
Combate com oração o proibido
Ponto de encontro com o amor
Fonte de inspiração e louvor
Ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo
Protege a todos com seu manto
Estro do seio materno
Sentimento eterno
Mulher invocada
Maria de Nazaré
Mãe amada...
Mãe das Mães... Mãe da fé!
Rio, sábado, 08 de Maio de 2010
15’00” - Véspera do dia das Mães
SONETO NO ENTARDECER
Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado
Ó sombra que se esvai no monte
do entardecer na noite aterrado
desnudando o planalto aluado
numa luz sidérea em desmonte
E no turvo motim no céu calado
surgem alvas estrelas, defronte
ao cais da vida, num ato fiado
Assim como num beijo simbionte
a noite abarca o dia tão esfalfado
para lhe adormecer no horizonte
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CERRADO PÁLIDO
Cerrado pálido, em meu poetar
Vem, e com mais cor, por favor
Esconder o sufocante amargor
Porque desbotou o meu versar
Aí, o meu pobre senso criador
Cuida que é menos o tal pesar
Por estar tão pouco a celebrar
A emoção, vida, sangue, calor
Pois... livre é o teu vento a chiar
D'alma o pensamento quer amor
E o aflitivo peito, só quer chorar
Que há de agora, aí, dizer o autor
Pendente na dor e, chora o olhar
Se do zelo só queria ser um valedor
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, abril, 05'30"
Cerrado goiano
perdição
no outono
tal as folhas secas
perdição. Entono!
o sertão perde a cor
o pequizeiro o sono
o cerrado vira pecador...
a poeira perde o rumo
a chuva vira escassez
o vento se torna insumo
e a vida se perde no talvez...
pra noutro ano, perder-se
outra vez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Inspiração no cerrado
Escrevo diante do cerrado
A inspiração é da cor cinza
Cada galho torto isolado
Desenha versos ranzinza
E nesta paisagem esquálida
Alinha o sol com seus matizes
Tingindo a terra de cor pálida
Em variegados sem deslizes
É tão rico nos seus detalhes
E ásperos nas suas formas
Casca grossa cinzela entalhes
Em divina obra sem normas
No diferente do sertão, sedução
Cada flor na seca ou no molhado
É descoberta, renovo, é criação
Riscando a variedade do cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
abril
(mirras)
folhas anunciam abril sem cor
vem vindo nas asas do vento
pássaros em gorjeios de louvor
metamorfoseando ao relento
acorda abril nas manhãs de outono
a natureza no ventre é transformação
espera o inverno pra ceder seu trono
assim vai o tempo em sua concepção
noites mais longas de melancolia
mais um abril passando por mim
suas árvores nuas escrevem poesia
transmudando e nunca pondo fim
(abril, mês de antúrio e estrelitzia.)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01/04/2016, 20'20"
Cerrado goiano
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