Teus Olhos têm uma Cor
Abandono
As flores estão pelo chão
Estáticas e frias,
Sem cor e cheiro estão
Esparramadas nas noites e dias.
No transeunte que passa,
Com alheio tom,
Num vai e vem sem graça,
Não existe nem um gesto que o deixe bom.
E as flores continuam pelo chão
Mortas, sem viço e sem nada
Vazias, sem luz na escuridão.
São flores sem alma, abandonadas.
Trazidas pelo vento, no vão
Dessas coisas cotidianas, sem alegria.
São apenas flores pelo chão,
Sem vida, sem cheiro, sem poesia.
02/setembro-2000
Automatico, não é aquele que foi construído, mas aquele que é feito de carne, e mesmo assim, tem coração de lata.
Nas masmorras de meus sonhos
veijo correntes enferrujadas
com o tempo argolas partiram
mas as correntes da família...Jamais podem ser separadas
Dou valor a cor do sangue, pois é ele que me mantém viva, é ele que sacia minha sede e é ele que me dá vitalidade!
Adoro quando o céu fica cor-de-rosa. Ele veste com criatividade o limite da natureza humana em nuvens brancas, tão diferente do meu nitidamente acessível.
Cabelos da cor do sol,
Corpo que até os homens duvidam,
Mulher e Garota,
Amante e Mulher,
Assim é você pequena mulher.
Meu maior medo pode ser fracassar, mais nunca de te perder. Sou fraca, sem cor, sombria, mais você é a causa de tanta angústia, agora sinta e veja, tudo o que uma ilusão causou.
Vai ser bonito e verdadeiro, vai ser intenso como sempre foi e vai continuar sendo eterno. Serão cores novas, palavras cantadas, serão versos curtos e bonitos. Será tanta paz, será tanto amor, será tanta voz dita em silêncio que você vai querer que seja pra sempre, que você nunca mais vai querer ir embora... E vai ser feliz, vai me fazer feliz. E vai ver que não tem graça viver na saudade.
Então não deixe que isso se perca e não digo isso porque exijo muito, mas já sei de cor as lições sobre amores, segundas chances, fins de começos e todo o resto, decorei cada uma das lições dadas na cartilha e a única que nos livra de ter que aprender todas as outras é essa: Atenção.
Esteja atento a mim, mostre-me isso, se mostre aqui.
Naõ devemos amr ou gostar de alguém, por cor, classe social, raça ou por algum defeito que vc e os outros veem nela ou coisa do tipo. Mais sim por oq aquela pessoa carrega de melhor dentro de si o amr a simpatia a amizade com todos e por oq ela faz de bom para os outros principalmente para mim. Por isso amo tanto ELA ♥
THAMIRIS AZEVEDO teamoooo!
Quando tirei os óculos com as lentes cor-de-rosa não gostei do que vi. O roteiro em preto em branco repleto de detalhes com princípio, meio e fim. Não fugi. Peguei uma palheta contendo as cores do arco-íris, pacientemente dei os tons alegres próprios de quem a vida ensina a renascer.
Eu um dia já sonhei com alguém assim;
Mas não me ocupei com os detalhes;
Cor, corpo, jeito, gostos...
Lembrei de imaginar o cheiro;
O sorriso; o abraço!
Queria tudo perfeito,
Alguém que visse minha alma pelos meus olhos.
Que não esperasse lagrimas pra saber que eu estava triste.
Que não esperasse fuga, pra saber que estava carente
Não imaginei nome...
Só queria que fosse único, nada de repetições:
Não queria ter que numerá-los
Gostava de imaginá-lo numa praia
Roupas sempre branca
Alguém que me fizesse rir
Amar, viver...
Alguém que me deixasse boba; linda; protegida!
Queria alguém misterioso também;
Mas só a quantidade certa, pra me deixar com o coração celerado,
Quando as mãos dele estivessem escondidas atrás.
Queria ciúmes; um pouco: a dose perfeita;
Pra me fazer sentir desejada
Queria que ele já tivesse um caminho traçado.
Que só me encaixasse nele...
Ou só escolhesse caminhar me levando junto
Alguém que me falasse que tudo que esta me dando, já estava guardado a muito tempo só esperando alguém como eu...
Desde que me entendo de mulher; Eu sonho!
E até nas minhas brincadeiras de boneca, elas eram 'felizes pra sempre...'
E até hoje eu tenho curiosidade de saber que fim elas tiveram. Se realmente a amor durou o tempo que eu imaginei que fosse durar
Ainda tenho gravado na memória todos os filmes de amor, que eu queria viver.
E era neles que eu reproduzia a minha vida!
Eu um dia já sonhei com alguém assim
Mas esqueci de definir o resto
Se ele ia me deixar triste, ia me trair, me enganar
Esqueci de pedir pra ele vir divagar, sem alardes
Esqueci dos detalhes!
Esqueci de falar dos meus detalhes;
Esqueci de falar dos meu sonhos;
A algum tempo ele chegou;
E todo dia quando eu acordo de manhã,
Tenho a impressão de que ele se afasta cada vez mais do meu sonho.
Como um príncipe que no meio do filme resolve gostar da vilã!
Sinto ele me mostrando que é muito diferente do que eu imaginei!
Sinto ele querendo ser, mas do que eu desejei que ele fosse...
E os meus detalhes?
Eu vejo batendo de frente com os detalhes dele, que eu não definir!
Hoje eu vejo meu príncipe encanto, não virar sapo!
Hoje eu vejo ele continuar Príncipe,
Mas eu me vejo deixar de ser princesa!
Hoje eu me vejo
Queimando todas aquelas bonecas, só pra não vê-las sofrer depois;
Hoje eu me vejo fazendo de um tudo, pra não ter tempo de sonhar!
E no meu novo filme;
Estréia uma princesa, sem príncipe!
Que até o fim do filme, vai ser muito feliz!!!
Mas Sozinha
Sozinha!
Quando conheci você tudo mudou, comecei a ver um mundo mais bonito, com mais cor, pude apreciar a beleza de uma rosa, e sentir o cheiro da flor.
Quando conheci você tudo mudou, hoje sou a pessoa mais feliz e sei o que é o Amor.
A Infância,
Tenho saudade dela. De quando as paredes do quarto eram cor azul marinho,
De quando o guarda roupa era arrumado pela minha mãe, modéstia parte muito bem, diga-se de passagem, as roupas pela qual vestia eram escolhidas por ela também, e os sapatos na época eram engraxados em casa mesmo.
De quando o horário de ir para cama era pré- determinado e não havia ato rebelde que o reprimisse, 22:00 no máximo, isso nos fins de semana, claro.
Saudade de quando acordava às sete da manhã de um domingo, pegava as cobertas da cama, e corria para ver os desenhos na parabólica nova que meu pai comprara.
De quando “refri”, sempre coca- cola, como de costume, era coisa rara, isso para não sair da dieta. Só nos fins de semana, especialmente nos domingos, quando íamos almoçar na casa de minha avó, feijoada nesse tempo era clichê piegas.
Saudade de quando conversas forjadas virtualmente pela internet não chegavam nem perto de substituir as tardes de brincadeiras incansáveis, afinal, computador nem sequer existia em nosso vocabulário.
Saudade de quando nas raras vezes meu pai comprara os potes de sorvete , geralmente nas férias, quando meus primos de Curvelo vinham com mais freqüência para cá, e corríamos para o antigo salão de festas no segundo andar da casa, que passara a ser agora utilizado como refúgio de brinquedos e nosso humilde “parque de diversões” onde também deliciávamos o pote inteiro, que variava de napolitano com chiclete, ou puramente chocolate com creme.
Saudade de quando andar de bicicleta demorava para ser aprendido, mas deste tal já se tornava regra obrigatória para todo final de semana, e não nos cansávamos.
Confesso, joelhos ralados ou roupas sujas de terra não ‘doíam” tanto como decepções, corações partidos e ilusões atuais.
Saudade de quando ler era aventura completa, quando se tratava de heróis e princesas, cavaleiros e suas espadas. Admito. Na época tinha louca admiração e fanatismo por Rei Arthur com sua espada de Excalibur tirada da pedra e dada pela Dama do Lago.
Saudade de quando levávamos Bob, nosso cachorro, para passear, e quando as brincadeiras de polícia e ladrão substituíam as brigas de irmãs de hoje.
Eu tenho saudade de tudo que é puro, e ficou eternizado.
Nossa infância marca, e jamais pode se dar ao direito de ser esquecida tampouco desprezada.
É única, excepcional, exclusiva e sem outra definição menos merecedora.
Eu me recordo muito bem desses tempos, desde os divertimentos até os dolorosos “puxões de orelha” do meu pai .
Um tempo em que APROVEITAR era princípio básico de sobrevivência da espécie, e que não havia muita importância em seguir regras ou padrões de sociedade já impostos, pois estávamos bons e felizes como estávamos.
Saudade de quando o “ser” era mais importante que o “ter”,
De quando os amigos se contavam nos dedos,
De quando lágrimas eram verdadeiras e não apenas borravam maquiagens. Saudade tranqüila mas um pouco dolorosa, pungente.
Saudade sim.
Saudade que lhe diz: “Olha, não faça-me apenas uma mera boa lembrança. Me faça um marco. Um fato. Uma história que você, jovem adolescente louca, é e foi o sujeito principal.
Não me faça substantivo, mas um verbo intransitivo.
Não me esqueça, mas eternize-me.”
Tal como ela é, e sem mais delongas, infância é infância e não há como negar.
Blog: http://bolgdoano.blogspot.com/
Nem mesmo o silencio, cala nossos pensamentos. Nem mesmo a nossa razão, consegue dominar o nosso coração! Esse, fala por si.
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