Teu Olhar me Tira do Serio
DE VOLTA
Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
a distância e, a poesia ficou com fastio
Se tudo tem seu tempo, em mim doeu
ao deixar o seu gosto sem o seu feitio
ao sentir que já me esqueceu, arrepio
e que no seu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a minha metade
dum coração solitário, onde, eu sou réu
e neste cancioneiro, está triste fatuidade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o seu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019
SABENDO CONSTRUIR
Quantas vezes, ao fazer uma retrospectiva (e nem precisamos olhar muito para trás), vemos que as coisas não saíram exatamente como planejado, do jeito que almejamos.
Isso é muito comum. Comum, porque geralmente não calculamos variáveis externas, e muitas vezes não tomamos as medidas corretas, dia após dia, para alcançarmos esse objetivo.
Esse é um grande mal enraizado na vida de muitos. Muitos sonham, vislumbram, acreditam e até enxergam lindas conquistas, sem se dar conta que a construção do futuro se dá com um bom alicerce no presente e com tijolo a tijolo, colocados a cada dia.
Somos colocados no mundo quais “pedreiros”.
Precisamos, portanto, realizar a manutenção de nossas ferramentas cuidando para que estejam em condições de nos atender nessa edificação:
- O esquadro da retidão, do caráter, da disciplina e do bom senso. O esquadro que liga o terrestre ao espiritual (horizontal com o vertical), cuidando para que todas as nossas ações se dêem como ELE faria;
- O prumo do equilíbrio, que não nos permite deixar levar pelas emoções ou pela excessiva razão. Um prumo que sirva de alerta para quando não estamos agindo de acordo, em retidão.
- O martelo ou marreta para tirar as camadas desnecessárias, para quebrar paradigmas, para derrubar muros que se coloquem à frente tentando obstruir o caminho. Um martelo que ajuda a dar forma à uma pedra bruta, amolecendo nosso coração e nos tornando flexíveis.
- A trolha, ou colher de pedreiro, que serve para pegar a “massa divina” composta por amor, sabedoria, força, justiça, etc. e revestir nossas paredes, tampar nossas brechas, fortalecer nossa estrutura. E que também alisa a massa colocada, tirando todas e quaisquer arestas ou ondulações. Que torna nossos relacionamentos ainda mais afetuosos, nossa modo de agir ainda mais cativante.
- O compasso que não só nos permite enxergar numa visão de 360°, como a ver o mundo nesse mesmo ângulo. Um compasso que nos faz envolver plenamente com o Espírito de DEUS. Que nos faz ser a forma perfeita de SUA criação.
E, quais pedreiros, conheçamos bem o terreno em que se erguerá a edificação. Façamos um sólido alicerce, fortalecendo com vigas e colunas. Atentemo-nos para as variáveis de clima e temperatura, antecipando-nos a possíveis surpresas. Calculemos cuidadosamente todo o material a ser empregado para que não falte e nem haja desperdício. Enfim, que possamos tornar nosso futuro uma bela representação do que almejamos em nosso presente!
Que o GRANDIOSO CRIADOR seja contigo e em ti, hoje e em todos os teus dias!
F.I.M. – Fraternidade de Iluminadores do Mundo
ALMA (soneto)
Tenho idade de um tempo qualquer
Vivo menino, jovem ou sou senhor
Neste olhar, tenho o olhar do amor
Embalado, às vezes, no o que vier
Se não vem, tudo bem, sou o que for
Adiante, radiante, serei o que quiser
Depende de mim e de onde estiver
Então, posso ser razão ou sonhador
A idade em mim nunca será mister
É estado de sentimento, um exterior
Garoto ou velho, vai do que dispuser
Às vezes amador, noutras um jogador
Porém, o corpo, não é o que eu disser
Já a alma, estará ao meu total dispor...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Tenho idade de um tempo qualquer
Vivo menino, jovem ou sou senhor
Neste olhar, tenho o olhar do amor
Embalado, às vezes, no o que vier
Luciano Spagnol
cerrado goiano
SONETO NOTURNO
No olhar do entardecer silencioso
o dia adormece e se põe a sonhar
envolto no aroma, da noite, precioso
se vai derreado nos braços do luar
Se há choro, porque há fado danoso
também, há perfume de rosa pelo ar
se alguém soluça, há evento doloroso
pois, no amor, aquele não soube amar
E neste lusco fusco do tempo ditoso
vai-se o tempo no ininterrupto caminhar
pois, a vida no tempo é tempo vaporoso
Assim, vem o dia, logo a noite a tombar
num ciclo do destino um tanto misterioso
mas, que na existência, é um poetar...
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
CATA DUM AMOR (soneto)
Na cata dum amor, amor busquei
Em cada olhar, um olhar de rogo
E na sorte de tê-lo, em ter afago
Se tudo preciso novamente farei
Então constatei, que não é jogo
Ele acontece, é destino, eu sei
E em cada dia sempre acreditei
Na chama, que na paixão é fogo
No ser um amor sem fim, estarei
Sempre de prontidão, no epílogo
No destinado. Pois por ele ideei
Na conquista o que vale é diálogo
O amor é mago, gesto, nele saudei
A vida, pois é essência no âmago...
Luciano Spagnol
03 de dezembro, 2016
Cerrado goiano
DE VOLTA, O MEU OLHAR
Aqui vai o meu olhar de volta, que brade
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
só distâncias e, pouca reciprocidade
Se me deu o melhor, em mim só doeu
ao deixar teu gosto na minha vontade
ao sentir que foi um amor na finidade
e que no teu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a imensidade
dum coração vazio, onde, eu sou réu
num dia de sol que virou tempestade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o teu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia dum plebeu.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
Quão cego é querer só ver os iguais
pois o afeto é diverso por demais
quando o olhar do amor é mais...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
A cada uma das lágrimas vertidas
De chegadas, partidas e ou feridas
A cada olhar nas saudades perdidas
Deixo um pedaço de mim...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CICATRIZ (soneto)
Vou tirar você da minha história
Arrancar-ti do meu olhar infeliz
Se ainda insepulto tenho a raiz
Porque vivo estava na memória
Mas agora, te poetarei com giz
E na trilha outrora contraditória
Desta dor não terei escapatória
Se não sair, pois pouco me quis
E não ouse ter alguma rogatória
Te doei muito, e muito por nós fiz
Nesta toda tão pugnada trajetória
Tenhas sorte na sua nova diretriz
Pois eu terei, e não é só vanglória
É a certeza da cura desta cicatriz
Luciano Spagnol
13 de agosto, 2016
Cerrado goiano
DESPREZO (soneto)
Quão dor eu sinto, pelo desprezo
onde espera palavras num abraço
olhar no olhar enleado por um laço
e por vezes se tem o pesar aceso
Procuro então respirar, assim faço
nesta incisão, sair dali sendo ileso
do que cortês nele eu me ver adeso
ferindo o ser dum conforto escasso
Se leve ou reles, nos faz indefeso
é crueldade que só traz embaraço
Será que sabes deste agravo teso?
É complicado todo este compasso
do afeto em luta e ao bem coeso
quando o amor no amor é fracasso
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Quem não sabe ler um olhar, tampouco saberá o alfabeto do amor interpretar...
luciano Spagnol
Cerrado goiano
Basta um único frígido olhar oriundo de quem amo, para que todos os meus mundos se tornem congelados!
Hoje é um dia para olhar para a lua e ver os sonhos da escritora brasileira que preenche o seu coração com uma alma tão linda. É uma lembrança de que a beleza do mundo e a inspiração que ela traz para nós é infinita.
Doçura no olhar de um ser cativante, à flor da pele flui a energia da conquista, nada poderá mudar o brilho, a determinação nesse olhar, a incapacidade de entendimento da maturidade, tenta de todas as formas impedir, parar, não entende, nunca antes presenciara uma energia capaz de dissipar a escuridão e a tristeza existencial, você acha que é capaz de diferenciar o céu do inferno? ou o azul dos céus com azul do mar no encontro gradiente? diferenciar as diferentes cores verdes da mata verde? ou um sorriso em uma máscara, um herói de um fantasma? os velhos medos?
Não! a mediocridade existencial tenta tirar a vida da recém vida existente!
Olhar
E é no fundo dos seus olhos
Que poso ver, quase tudo.
Nestes olhos que me atraem
Olhos que lhe traem
Que quase me deixa ver
No mais profundo
Do seu íntimo
Coisas que sua boca relutar em dizer
E é nos seus olhos
Que posso ver
Mais que as aparecias ou palavras podem dizer
Esta luta interna
Que seu rosto não me deixa ver
Mais basto eu olha
No fundo dos seus olhos
Para que eu poso-me
Reconectar-me a você e poder dizer
Gosto de olha pro mundo
Quando eu olho com você!
Posso brincar com as cores de um olhar que me ilumina, mas nunca com as dores de um coração que me ama!
A advertência "Deus resiste aos soberbos" nos convida a olhar para dentro de nós mesmos. Já nos perguntamos se possuímos algum traço de soberba em nosso comportamento? É importante refletir sobre como nossas atitudes podem influenciar nosso relacionamento com Deus e se, em algum momento, Ele pode estar nos resistindo como consequência disso.
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