Terra

Cerca de 12484 frases e pensamentos: Terra

As estrelas no céu
É igual as folhas caídas na terra?


Se há rastro de folhas nochão
Deverá também ter raízes de estrelas.

Inserida por AllamTorvic

🍃
Pousa em terra firme
O leve tocar dos pássaros
As borboletas
Estão no verão.

Inserida por AllamTorvic

Em terra de cegueira política, todos caem no mesmo buraco.


Benê Morais

Inserida por BeneditoMorais

⁠Terra, terceiro planeta do sistema solar. No sétimo dia depois de aterrisar, a minha verdadeira história, sem mais chances de voltar atrás, começa agora.
(Takopi)

Inserida por pensador

Terra que pulsa em mim

(Eliza Yaman)

Não é o chão que falta — é o perfume,
da flor que só no meu país floresce.
Aqui, o céu é outro, o ar resume,
a ausência que em silêncio me adormece.

Minha pátria não é só geografia,
é o afeto que moldou minha raiz.
Mesmo longe, ela canta em minha via,
como um tambor que nunca se desdiz.

Inserida por eliza_yaman

Deus em tudo

(Eliza Yaman)

Está no vento, na raiz da terra,
no canto que não cessa em minha alma.
É Ele quem me guia e quem me encerra,
no tempo que me fere e que me acalma.

Não é preciso vê-Lo com os olhos,
basta sentir que tudo é Seu sinal.
Até o pranto traz os Seus escolhos,
e a fé me ergue em graça celestial.

Inserida por eliza_yaman

"A vida espiritual não se conhece enquanto estamos ligados às coisas da terra, pois ela pertence ao campo invisível."⁠

Quando se tem a aprovação do Céu, não importa a reprovação da terra. A primeira opção permanece.

Inserida por 280985

Tenha em mente que não existe nada determinado nesta terra que não seja do conhecimento de Deus.

Inserida por ANDRADEPSA

Educar é preparar a terra para sementes invisíveis.

Inserida por ANDRADEPSA

Qual de nós poderia saber exatamente o dia em que deixará essa terra?
E ao saber exatamente o dia em que isso se dará, quem de nós manteria a sanidade?
Você encontra com uma pessoa na rua e no dia seguinte fica sabendo que ela morreu.
Você tenta revirar aquele momento e descobrir se alguma coisa poderia ter te avisado que aquela era a última vez e que aquele seria o último olhar.
Talvez você não se recorde mas certamente houve um momento em que você se deu conta que ali estava uma despedida silenciosa mas não teve coragem de assumir.
Temos tanta dificuldade de lidar com a morte que quando ela passa soberana diante de nós a única coisa que sabemos fazer é virar o rosto ou fingir que não estamos vendo, mas estamos.
E quando chegar a nossa vez será que teremos lucidez suficiente para, com dignidade e elegância, sairmos desse mundo?
Pois bem, esse é o nosso desafio. Deixar o mundo sem nenhum alarme ou sentimento de que nos deve algo.
A vida, o mundo, as pessoas não nos devem nada. Nem nós a eles. Fomos jogados aqui como dados e um dia exatamente da mesma maneira seremos retirados. Que sorte a nossa!
Aprendemos muito ou quase nada e talvez deixemos esse mundo um pouco melhor justamente ao partir.
Menos uma erva daninha na face da Terra. Pois é isso que somos, gafanhotos, parasitas, um tipo letal de vírus para o qual ainda não há vacina.

Inserida por meiremoreira

“A terra em fuga encheu o ar de poeira; o barco da saudade partiu — lotado.”

Inserida por MoacirLuisAraldi

A ganância simplesmente por si só, faz-nos eternos prisioneiros neste planeta Terra.

Inserida por poeta1958

Frantz Fanon e Os Condenados da Terra: A Voz dos Oprimidos


A leitura de Os Condenados da Terra, publicado em 1961, é um convite à reflexão profunda sobre as marcas deixadas pela colonização nos povos submetidos ao jugo imperialista. Frantz Fanon, psiquiatra e pensador martinicano, não escreve como um observador distante, mas como alguém que sentiu na pele e testemunhou nos corpos e mentes colonizados a violência da dominação. Sua obra é um grito, uma convocação e, sobretudo, uma denúncia que visa resgatar a dignidade dos povos silenciados.


Logo na abertura do livro, Fanon lembra que “a colonização não se contenta em impor sua lei ao presente e ao futuro do país dominado. Ela procura desfigurar, distorcer, aniquilar o passado do povo oprimido” (FANON, 1961, p. 170). Essa afirmação mostra que o colonialismo não é apenas um regime político ou econômico, mas um processo sistemático de destruição cultural e psicológica. O colonizado não perde apenas terras e recursos: perde referências, autoestima e a confiança na própria humanidade.


Fanon descreve a realidade colonial como um espaço marcado pela violência estrutural, na qual “o mundo colonizado é um mundo compartimentado” (FANON, 1961, p. 29). Há, de um lado, o colono, com seus privilégios, e, de outro, o colonizado, relegado à invisibilidade e à precariedade. Essa divisão não é apenas espacial ou econômica, mas simbólica: o colonizado é construído como inferior, incapaz, quase desprovido de humanidade. Ler essa análise é confrontar-se com o absurdo de uma ordem social sustentada pelo racismo e pela exclusão.


A empatia pelo colonizado nasce justamente da coragem de Fanon em dar-lhe voz. Ele afirma que “na situação colonial, o colonizado é sempre presumido culpado” (FANON, 1961, p. 52). Tal frase revela a crueldade da estrutura: aquele que sofre a opressão ainda é tratado como criminoso por ousar resistir. Ao apresentar essa inversão moral, Fanon obriga o leitor a enxergar o colonizado não como submisso ou bárbaro, mas como vítima de um sistema perverso que lhe nega o direito básico de existir plenamente.


Mais adiante, Fanon adverte que a libertação não pode ser concebida como uma concessão graciosa do colonizador, mas como uma conquista dolorosa e coletiva: “a descolonização é sempre um fenômeno violento” (FANON, 1961, p. 27). Essa afirmação, muitas vezes mal compreendida, não é uma exaltação da violência, mas a constatação de que a colonização, sendo ela mesma violência, não pode ser revertida sem ruptura. O que Fanon provoca no leitor é a empatia ativa: compreender que, diante de séculos de opressão, a luta pela liberdade não é um capricho, mas uma necessidade vital.


Ao longo da obra, o autor também revela os danos psicológicos do colonialismo, tanto para o colonizado quanto para o colonizador. O primeiro, porque internaliza o desprezo e sente-se desumanizado; o segundo, porque se acostuma a uma posição de superioridade desprovida de ética. Essa dialética de opressor e oprimido ecoa como um chamado à reflexão: até que ponto ainda carregamos resquícios dessa lógica colonial em nossas sociedades contemporâneas?


O maior mérito de Fanon é humanizar aqueles que o colonialismo quis desumanizar. Seu texto não é apenas denúncia, mas também esperança: esperança de que a história não se resuma à submissão, mas que a luta pela libertação seja capaz de restituir dignidade. Nas suas palavras: “Cada geração deve, na relativa opacidade de sua época, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la” (FANON, 1961, p. 173).


Os Condenados da Terra não é apenas um livro de teoria política. É um testemunho visceral que nos obriga a nos colocar no lugar do colonizado, a sentir sua dor e a compartilhar de sua luta. Ao provocar a empatia do leitor, Fanon rompe com a indiferença e nos convida a assumir responsabilidade histórica diante da injustiça. Ler Fanon é aprender que a liberdade de um povo nunca pode ser vista como favor, mas sempre como direito inalienável.


Referência


FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968 [1961].

⁠O buraco é grande, e ainda assim cada dia é tirado um pouco mais de terra.
Os pulmões estão cheios de fumaça, mas vc não consegue sair daquele quarto em chamas.
A garganta dói e parece que vai fechar, mas vc puxa até a última molécula de oxigênio porque vc tem que continuar.
Sua voz ecoa em minha mente, seu cheiro me faz dar tudo pra voltar no tempo.
Seu beijo e seu abraço despertam um solidão jamais sentida antes.
O que sempre foi o maior amor, se tornou a maior dor. Isso não é normal, não é natural, não é certo.
Existem pessoas que vão por inteira, outras vão por partes. Imagina só como é viver pela metade.

Inserida por suelenluana_1110927

⁠Historicamente, os homens mais perigosos da Terra eram homens de Deus… em especial quando seus deuses eram ameaçados.

Dan Brown
Origem. São Paulo: Arqueiro, 2017.
Inserida por pensador

Generosidade é a linguagem do céu escrita com gestos na terra
O pouco nas mãos de quem reparte se torna muito diante de Deus.

Inserida por caioluna

"Senhor Deus todo poderoso, tu és o dono de todo tesouro do céu e da terra, abra as portas da riqueza e me dê sabedoria divina pra multiplicar tudo o que o senhor entrega em minhas mãos e recebo e agradeço a prosperidade que está chegando em minha vida."

Inserida por isaac_somk

A árvore que estende suas raízes profundamente na terra, assim é a sabedoria enraizada na experiência.

Inserida por IgorDischer

Deus tem bilhões de olhos
E cada ser existente na terra
Presencia toda a beleza criada
Sente cada vibração dessa criação
E Deus se sente feliz
Por sentir através de nós
Que tudo que criou é belo
Maravilhoso, contagioso
E sensacional!... Fantástico!..
Deixe Deus sentir o seu lindo 💓
Entre no silencio da presença
E sinta esse poder em sua vida
Paz no ❤️

Inserida por PeregrinoCorrea

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