Terra
A garota da água
Numa terra bem longínqua, aonde era dificil de chegar e cheia de trilhas para pegar. Havia uma linda garota que vivia a sonhar, morava numa cachoeira, com gotículas a jogar, parecendo uma brisa em seu rosto a chorar. Com peixinhos coloridos, num laguinho a brincar, uns sapinhos pelos cantos, muito alegres a pular, lindas flores a crescer, muitos pássaros a Cantar. Animaisinhos a correr e borboletas a voar. Gostava de ver o sol nascer, se abrigava ao chover e amava esse lugar. Cuidava desse lugar com toda delicadeza, cheio de magia, sem tristeza, sem dor e sem mágua. Como se chamava essa menina, que de meus sonhos não se apaga? Seu nome era Iara, a Garota da água.
Minha luta é dura...
Olhos cansados por verem a terra que não muda...
Porque o melhor de meu mal está todo no cuidado...
Do que foi-me tomado...
E a noite que se avizinha...
Mostrando-me a face obscura...
Faz-me juras...
Mordendo o fruto das manhãs proibidas...
Um sossego como se nada existisse....
Assim o tempo escoa...
Me perco a pensar o que isto significa...
Que importa!
Ninguém sabe...
Dá-me um estranho ar de loucura...
Um vazio...
Inesgotável procura...
Mistério mais audaz da minha vida...
Em que todos os venenos estão contados...
Meu prêmio e meu castigo...
Anseio delirante...
De intensa saudade...
Que tanto sinto...
Ah...
Ilusão sombria...
Amor sem fruto...
Do pensar na vida...
Fuga perpétua...
Despedaçar...
Emendar...
A pressa contida...
Só para mim, que vou comigo...
Quero nesta noite...
E nas noites vizinhas...
Que enfim as estrelas...
Dêem-me suas graças infindas...
E assim...
Deixando de ser tão escura...
Já não me pesem...
O cansaço de meu olhar...
Sob juras...
Sandro Paschoal Nogueira
Querido Jesus, aqui, embaixo está difícil. Não sabemos distinguir se é terra ou inferno. A sua cruz está enfiada nas vértebras dos bons e os espinhos da tua coroa perfuram pulmões de crianças. Precisamos da tua volta.
Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
RETORNAR É PRECISO
Sei que o retorno à Terra é verdadeiro
e, sei porque me afiança a razão!
Somos navegantes do tempo então,
como nautas em denso nevoeiro!
Sempre voltamos pela lei da atração
ao nosso mundo hostil, mas passageiro!
Os erros de outrora são o roteiro
a seguir na devida correção!
As vidas são o presente e o passado,
e jamais serão vivencias perdidas,
pois que serão o futuro avançado!
Cada existência nossa é elo espesso
que une a vida agora a outras vividas,
E o fim de uma, doutra é o começo!
Raízes da Terra e do Mar.
Na dança dos tambores ecoa a herança ancestral
Cultura afro-indígena, raízes da nossa nação
Na pele, nas cores, a força de um povo imortal
Histórias entrelaçadas, em cada gesto e canção
Dos orixás aos pajés, o sagrado se revela
Em cada canto, em cada reza, a conexão divina
Na arte, na culinária, a sabedoria que se revela
Tradições que resistem, memórias que iluminam
Nas festas populares, a festa da resistência
Celebração da vida, da luta e da fé
Nos terreiros e aldeias, a força da existência
Entre rezas e cantos, a esperança se refaz
Cultura viva pulsando, no coração do Brasil
Afro-indígena é presente, é passado e é futuro
Nas danças, nos rituais, um povo em busca de paz
Lembrando sempre de onde veio e para onde aponta o rumo.
Deitado eternamente nos braços de quem já foi seu
Esta seria a terra prometida
Se quem a prometeu
Não tivesse sido como eu
E quando abrir os olhos
Você verá tudo vermelho
Nenhum sinal daqueles que amou
Sem anjos para mim quando eu morrer
- Anjos
O ser humano é o único animal na face da terra que passa a vida todo tentando se matar e quando tá morrendo pede pra Deus para viver.
Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.
. VIVA A VIDA TUDO AQUI NESTA TERRA É PASSAGEIRO INCLUSIVE- VOCÊ que está lendo esta mensagem e também inclusive eu que escrevi esta mensagem. Não adianta ser esperto prejudicar o seu próximo estamos aqui de passagem vamos embora nossa hora está chegando estamos na fila e questão de tempo e vamos embora.
Minhas noites são sagradas. Como dizem na minha terra: “Não se deve deixar para amanhã”.
Entre relâmpagos e sentimentos
Me relaciono como quem pisa na terra seca,
à espera da chuva. Primeiro,
deixo que a poeira envolva meus pés,
tímida, apenas levantando o véu do chão.
Mas, quando estou pronto para sentir
o toque suave das primeiras gotas,
o céu inteiro se desfaz em trovões:
relâmpagos e sentimentos.
Uma rajada de água desce,
apaga minhas pegadas,
desfaz meus rastros e certezas.
O amor, aparentemente, não é apenas um chuvisco,
mas uma tempestade que encharca cada canto,
sem pedir licença, ocupando todo o espaço
que sempre foi seu.
Assim como a Lua é o satélite da Terra, o ódio tem seus próprios satélites. Suas altas expectativas, sua fé, e seu carinho por uma determinada pessoa estão todos interligados. Mas quando algum desses elementos sai de órbita ou retrógrado, pode se transformar em ódio.
"Em Mateus 6.19,21, Jesus diz: 'Não ajunteis tesouros na terra, onde traça e ferrugem os consomem, e os ladrões invadem e roubam […] Porque onde estiver teu tesouro, aí estará também teu coração'. O que ele quis dizer? Todo mundo tem tesouros - coisas que estimamos, com as quais nos alegramos e que prezamos acima de tudo. Essas coisas também são chamados de ídolos, e entendê-los significa entender muito da hierarquia que trazemos na alma e do alicerce de nossa personalidade. Se nosso valor depende principalmente da aprovação dos amigos, ou da conta bancária ou de sermos sempre bem-sucedidos - isso tudo se transforma em tesouros. Mas Jesus deixa bem claro que somos pessoas inseguras demais se nos apegamos a essas coisas. Elas podem se acabar ou ser roubadas. Então, nossa vida desmorona."
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