Terra
“Há na flora da terra remédios pra curar toda e qualquer doença; há nos frutos da terra sabores e alimentos para matar a fome; há na bíblia respostas a todos os questionamentos, mas tudo isso só é encontrado quando se pratica o amor.”
Fizemos uma fratura na terra.
Eu ouvi o barulho do chão se abrindo.
Duas placas se chocaram
e fizeram um buraco que dá para o céu.
Coisas estão sendo lançadas
para fora do buraco.
Estamos flutuando agora.
Deixamos expostos
o que há no centro de nós.
Todo mundo nos vê.
Agora somos um espetáculo celeste.
Estão nos contando antes de dormir,
como quem conta as estrelas.
Foi a primeira vez que contaram amor
em vez dos astros.
Não há sorte nem azar
para quem conta amor.
São todos espectadores
da sorte que temos
em viver um amor estratosférico.
E a fratura, aqui de cima,
é tão pequena,
que já nem existe mais.
As tardes douradas são por demais valiosas. Elas fazem perceber que cada dia é verdadeiramente único. Portanto, o grande segredo da vida é viver intensamente o presente, oferecido a cada um de nós gratuitamente por Deus, criador do Céu e da Terra e de tudo o que há, que era e que há de vir.
“Pensemos em nossa estadia e vida na Terra como um prêmio. Dentre 300 milhões de pessoas, eu e você ganhamos um ticket com tudo pago para levar quem quisermos ao melhor restaurante do mundo, porém, temos apenas dois minutos dentro deste estabelecimento, sendo assim, eu lhe pergunto: neste curto espaço de tempo, devemos focar apenas nos problemas do restaurante e suas inconveniências, ou APROVEITAR o momento e as pessoas nele contidas ? O mundo infelizmente não é um restaurante perfeito, e muito menos com tudo pago, mas assim como na analogia citada anteriormente, o tempo que nós temos aqui, É CURTO ! E cabe a nós decidirmos no que focaremos nesta pequena jornada chamada de vida. Nós temos as condições necessárias, nós temos a capacidade. Duvida ? Olhe para o céu, ao longo de anos o homem vem estudando os céus em busca de uma forma de vida mais complexa, e até hoje, nenhum planeta foi achado com as condições ideias para abrigar vida. Apenas a título de curiosidade, para que haja vida em um planeta, é preciso que ele esteja localizado na zona habitável de uma galáxia, que integre um sistema planetário com uma estrela central, que sua órbita no sistema seja favorável, que o tamanho do planeta não reflita em muita gravidade ou em pouca gravidade, que haja um satélite natural que o beneficie, que o somatório dos fatores possibilite a existência de um campo magnético e de placas tectônicas, assim como oceanos para que a vida se desenvolva a partir da água, que a química do ar permita a respiração e outras várias eventualidades que sejam adequadas para a vida. Agora, com isso em mente, não parecemos apenas um acidente cósmico não é ? É claro que não devemos então jogar tudo pro ar e fazermos o que der na telha, não, de forma alguma, apenas que todos nós soubemos ter um ESTILO DE VIDA SELETIVO, para nos atentarmos ao que realmente importa e relevarmos aquilo que SÓ nos traz danos tanto físicos quanto psicológicos. O ponto que quero deixar claro aqui é que não deixemos que bobagens cotidianas nos afetem, esse maravilhoso milagre chamado Vida, é muito curto para procrastinarmos, reclamarmos, etc. Que a partir de agora, enxerguemos todos os desafios e problemas da vida, como um simples segundo dos dois minutos que temos nesse restaurante. Então, o que estamos esperando, vamos tirar o melhor proveito desse prêmio ?”
Compreender a vida do jeito que ela podera ser lhe faz ser uma pessoa melhor a cada dia e transforma toda a tua existência aqui nesta Terra
Eu, que não satisfeito
De combater, de triunfar na Terra,
Convosco tenho feito
Aos próprios Céus inevitável guerra
Sei que sou bem sonhadora
Às estrelas quero ir
Ver quasares e cometas
Sair um pouco daqui
Mas da Terra não me afasto
Porque ela é meu astro
Que pra amar eu escolhi
(Lua)
Ano novo começando
É mais uma translação
Nova era, supernova
Mais amor no coração
Firme e forte tal quasar
Saúde interestelar
Vida de constelação
Calma, o covid é sério. Mas não traz com ele o fim dos tempos.
Podemos observar a natureza, absorver as lições, superar a dificuldade e nos conduzir, enquanto humanidade, a um estágio mais elevado, mais fino, de vida e de relação com o Todo. O Tempo registra a história dos povos e manda a fatura ao coletivo quando é chegada a hora.
Há quanto tempo ofendemos o pulmão do mundo? Considere você que o pulmão do mundo seja a Amazônia, as florestas do planeta ou o próprio oceano como estudos mais recentes revelam, não importa, você já parou pra pensar há quanto tempo o homem maltrata a Mãe Terra, explorando os recursos naturais sob a concepção crua que é o ser superior sobre o chão e que, por isso, pode fazer do planeta o que quiser?
Tudo em nome do dinheiro, transformando riqueza natural em riqueza econômica a qualquer custo.
É 2021, como está a economia mundial agora?
Foi das florestas da China, ao alimentar-se de animais, que o homem desencadeou o atual vírus que ora ofende o seu próprio pulmão. Será mera coincidência? Depende da concepção de quem pára um pouco pra refletir sobre o quadro atual. Se o que existe é o Todo, tudo é uma coisa só, está conectado, ainda que o homem teime na ilusão de desconectar.
Na esteira disso, na desconexão com o sagrado que permeia a natureza, o homem também se desconecta de valores elementares, tão quão sagrados e fundamentais para o equilíbrio e progresso humano na existência passageira pela Terra, por vezes manchando o próprio sentido do que realmente significa Ser Humano.
E o Tempo segue nos assistindo, é implacável, não erra, em alguns momentos nos faz chorar, mas ensina, então podemos aprender a nos reconectar e a sorrir tantas vezes quanto merecermos.
Caminhamos a "passos largos" para a nossa extinção.
Quando acabarem as ÁRVORES à face da TERRA, seremos somente, mais uma espécie na estatística.
Quando te fores
Se te fores,
Antes que a noite,
Celebre tua estada,
Não leve os teus olhos.
Deixa-os,
Abrindo-se em minha face,
Que tocou tua boca,
E peregrinou em tua ausência.
Não leve aquele entardecer,
Em que esculpi teu nome,
Quando o pássaro azul, na terra ressequida,
Erguia sua morada.
Não leves mais nada,
Tão só,
Minhas mãos,
Costuradas em teu afeto.
Carlos Daniel Dojja
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