Termino de um Amor Proibido

É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!

Um único instante de amor reabre o éden fechado.

Natal quer dizer espírito de amor... um tempo quando o amor de Deus e o amor dos seres humanos deveriam prevalecer acima de todo o ódio e amargura... um tempo em que nossos pensamentos, ações e o espírito de nossas vidas manifestam a presença de Deus.

O amor entre marido e mulher é uma grossa bandalheira. É degradante que um homem deseje a mãe de seus próprios filhos.

Quem alguma vez sobreviveu a um grande amor, é feliz até à morte, e infeliz porque dele se curou.

A magia do primeiro amor está em ignorarmos que pode acabar um dia.

A falta de amor é um grau de imbecilidade, porque o amor é a perfeição da consciência.

O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões.

entre as folhas
de um livro-de-reza
um amor-perfeito cai

O amor-próprio é um animal curioso, que consegue dormir sob os golpes mais cruéis, mas que acorda, ferido de morte perante uma simples beliscadura.

O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa.

Em amor é um erro falar-se de uma má escolha, uma vez que, havendo escolha, ela tem de ser sempre má.

O amor, como um rio, encontrará um novo caminho toda vez que encontrar um obstáculo.

Não peço riquezas nem esperanças, nem amor, nem um amigo que me compreenda. Tudo o que eu peço é um céu sobre mim e um caminho a meus pés.

É difícil abandonar de repente um longo amor.

O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.

Hoje em dia, não pensamos muito no amor de um homem por um animal; rimos de pessoas que são apegadas a gatos. Mas se pararmos de amar os animais, não estaremos na iminência de pararmos de amar os humanos também?

O amor é um modo de viver e de sentir. É um ponto de vista um pouco mais elevado, um pouco mais largo; nele descobrimos o infinito e horizontes sem limites.

O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem?

Para se pôr fim a uma guerra, como a um amor, é preciso ver-se de perto.