Tenho um ser que Mora dentro de Mim

Cerca de 624542 frases e pensamentos: Tenho um ser que Mora dentro de Mim

Se nos é impossível permanecermos puros, não tentemos ser artistas.

O tédio é de certo modo o mais sublime dos sentimentos humanos. O não poder ser satisfeito por nenhuma coisa terrena nem, por assim dizer, pela terra inteira. Por isso o tédio é pouco conhecido dos homens sem importância, e pouquíssimo ou nada dos outros animais.

A concórdia é o melhor, apesar de o ser humano, por natureza, ser propenso à ganância.

Quase se poderia dizer que só existo na medida em que existo para o outro e, no limite: ser é amar.

O que deve ser globalizado é a civilização, não o capital.

A vida é pobre demais para não ser também imortal.

O embaraço parece ser a única possibilidade de compreensão entre pais e filhos.

Querer ser do seu tempo é estar, já, ultrapassado.

Aquilo cuja existência pudesse ser demonstrada não seria nem poderia ser Deus.

O homem é o único ser que, ao nascer, nu sobre a terra nua, é abandonado ao vagido e ao pranto; e nenhum animal é mais propenso às lágrimas do que ele, desde o início da vida.

Devemos esforçar-nos por ser razoáveis, mas não por termos razão; a sinceridade acima da infalibilidade.

Pode-se ser justo, se não se é humano.

Muitos compositores de nossa época pretendem ser modernos, sem possuir o dom da originalidade. E não compreendem que todo artista original é moderno por força.

Uma vez que estes mistérios nos ultrapassam, finjamos ser os seus organizadores.

Você não precisa ser uma boa pessoa para ter talento.

É simples: se Deus existe, eu serei a primeira a ser informada.

O mundo julga-nos, não pelo que somos, mas pelo que parecemos ser.

entre os vinte cimos nevados
nada movia a não ser
o olho do pássaro preto

Eloquência é a arte de persuadir oralmente os tolos de que o branco é a cor que parece ser. Inclui o dom de fazer qualquer cor parecer branca.

Toda a dor deseja ser contemplada, ou então não será sentida.

Émile-Auguste Chartier
ALAIN, Propos sur le bonheur, J. Fabre, 1925