Tenho um ser que Mora dentro de Mim

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O cérebro que armazena muitos aromas, sabores, cores, vozes, que abriga tantas faces, um dia nos deixa só, em meio a multidões.

Não há nada melhor que despertar, acordar, mesmo que seja de um sonho bom, esse nobre ato, nos proporciona a satisfação de reencontrar pessoas
especiais e, viver mais
um dia ao seu lado.

⁠GAIPA

Mais um dia vencido e, com ele, o que foi futuro e, nos afligiu, perturbou nossas almas com nossos medos, pensamentos torpes e mesquinhos.

Vencemos, que venha o amanhã, estamos aqui, prontos para conquistá-lo mais uma vez.

⁠De repente passou um vento...
E tirou tudo do lugar,
até agora não consegui arrumar essa bagunça.

⁠Nos jardins da vida, vejo os filhos crescerem como árvores. Cada um, uma promessa de cor e sonhos. Suas raízes fincam-se profundas na terra dos valores e da cultura, onde a memória é húmus e o amor, seiva. Os troncos erguem-se firmes, numa força que desafia ventos e tormentas, sustentando o céu com a dignidade dos que sabem de onde vêm.

Nas copas, que despontam com a graça das auroras, florescem frutos de humildade e bondade. Cada ramo, uma extensão do coração, abriga pássaros de esperança e folhas que sussurram segredos ao vento. A sombra dessas árvores oferece refúgio, um abrigo para os que buscam a paz e a quietude dos dias simples.

Assim, no compasso das estações, essas árvores crescem e se tornam majestosas, não pela imponência dos seus galhos, mas pela grandeza da sua essência. No jardim dos nossos sonhos, onde os filhos se transformam em árvores, ergue-se uma floresta de amor, onde cada vida é uma celebração da beleza e da eternidade.

Tem um momento na vida que você precisa olhar onde está, decidir onde quer ir e deixar algumas coisas para trás, isso te fará crescer

Se cada membro expulso de um chamado reality show diz a verdade, ao afirmar que sua expulsão se deve a determinadas virtudes, tenhamos pavor dos vencedores. A julgar por isso, o primeiro eliminado elimina, a reboque, virtudes como a lealdade, o companheirismo e a solidariedade que, segundo ele, os demais não têm. O segundo eliminado leva consigo a honestidade, a transparência, o bom senso. Já o terceiro, diz que é eliminado por ter ética, bondade e pudor.
Sem dúvida, o vencedor de um jogo desta natureza deve receber seu prêmio e seguir direto para o inferno. Não sobrará para ele uma só qualidade, pois todas estarão desfilando nas entrevistas vingativas dos vencidos. Afinal, com um milhão de dólares à disposição, mais contratos publicitários e outros ganhos, quem é que precisa de virtudes? Não é este o raciocínio vigente na sociedade moderna?

Do bem-aventurado: Nada como um dia após o outro! Do desventurado: Nada como, um dia após o outro.

"O Lula e o PT estão tentando cruzar cabra com periscópio, para ver se acham um bode expiatório."

De um lado o falatório político desenhando as mais doces realidades inexistentes. Do outro, a bandidagem real ceifando vidas e futuros. Em um todo, somos vítimas de balas e de balelas perdidas.

Um aviso aos traídos: Beber, às vezes distrai... Mas nunca destrai.

Já nem acho tão pungente

Um Cristo morto na cruz,

Quando morre tanta gente

Nas longas filas do SUS.

Em desespero, a mãe decidiu que a criança precisava de um “pissicólogo”. É. De um pissicólogo, para deixar bem claro. Como fazem os adultos que sempre contratam “adevogados” ou trocam “peneus”. Sua justificativa esdrúxula era simplesmente a mudança contínua de comportamento da menina, ora bem comportada, ora birrenta e voluntariosa, e algumas vezes até desaforada.
Muitas mães não suportam constatar que os filhos crescem, tornam-se crianças ou adolescentes com temperamentos próprios, vontades pessoais, o que significa não serem mais tão cordatos ou obedientes. Uma variação normal, se não houver extremos como aqueles que transformam nossos filhos em pequenos tiranos ou até minipisicopatas. Afinal, a criança um dia se descobre pessoa e não aceita continuar dominada mesmo em seus pensamentos, os sentimentos e a personalidade.
Na verdade, a mãe da pequena jamais levou a filha para fazer o tratamento. As coisas foram se amoldando aos trancos e contra sua vontade. Não que ela passasse a julgar a ideia inicial desnecessária, mas porque a imagem do tratamento “pissicológico” dava preguiça. Demandaria mais trabalho que o já então vício de arrancar os cabelos, dar gritos histéricos, solavancos na menina. Um desempenho que mais tarde acabou por fazer com que a parentalha a convencesse de que ela, sim, a mãe, teria de procurar não um psicólogo, mas um “pissiquiatra”, pois o neurologista falhara.
Verdade, ainda, que aquela mãe tinha, entre outras coisas, a profunda frustração de nunca ter se livrado da infância reprimida, sem voz nem vez, mesmo nas questões aparentemente mais simples. Questões como as que envolviam a disposição de seus brinquedos (se é que os tinha), o gosto pelas roupas mais adequadas ao seu critério infantil e o desejo de brincadeiras que sujassem ou molhassem as roupas.
Preocupante mesmo seria ter um filho que jamais questionasse, nunca fizesse uma birra nem dissesse um desaforo do tamanho de seus poucos anos. Comportamento invariável, sempre cordato e maduro não combina com criança. Aliás, o adulto precoce de hoje pode ser a criança infeliz e até perigosa de amanhã. Tal criança, sim, precisa e continuará precisando de acompanhamento profissional.

Em um tempo não tão remoto, a humanidade acordará surpresa com o fato de que viveu até então sob um emaranhado de mentiras. Os mais simples e dependentes perceberão que seus mestres, lideres e gurus nunca souberam de nada sobre vida, morte, pós morte, espíritos, Deus, deuses, diabo. Perceberão também que a ciência sempre se equivocou ao cavar essas questões para desmentir ou ratificar - às vezes retificar - as verdades apresentadas por seus pretensos donos.
Aliás, a imensa descoberta desse tempo será simplesmente aquela de que não há verdades. Não há descobertas além dessa de não haver descobertas. O não haver será fato contundente. Nada será, mas no máximo estará, em forma de máxima, para logo estabelecer o nada, que será tudo. Voltaremos ao começo, numa tentativa de reaprender a aprender com a reciclagem do caos. O reexercicio da ignorância ou a recriação do sonho de um todo que sempre andará na frente; para lá dos olhos da cara.
Tudo que sei é que sei disto. No entanto sei, ao mesmo tempo, que não sei como sei... Ou como penso que sei. Caso queiram, se restar ao menos querer, julguem apenas que sou mais um louco desses que sempre tentam enlouquecer o mundo... Tentam e sempre tentarão, pelo menos enquanto existir mundo para enlouquecer. Digo; para enlouquecer mais ainda, como se não bastasse toda a loucura dos dias atuais e daqueles que estão por vir... Em um tempo não remoto.

Existe uma explicação bem lógica para, cedo ou tarde um homem que vive às custas de uma mulher vir a espancá-la: Ele não a respeita e sabe que ela própria não se respeita. Sendo assim, acaba ficando indignado por ela não ficar indignada com ele. No fim das contas, a indignação do indivíduo cresce, pela certeza de que o jeito é se conformar, porque afinal, para trocá-la por uma mulher honrada ele teria que se tornar um homem também honrado.

Sempre que um pai se deixa envolver por seu lado mãe, ele se torna menos presentes e mais presença... Mais efetivo na formação afetiva dos filhos, e menos mero provedor dos sonhos filiais de consumo.

FIM SEM FIM

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É um fim arrastado, preguiçoso e lerdo...
desistiu até mesmo dessa desistência...
fez a cama no beco do seu tanto faz
e se fez reticência que não tem mais fim...
Um adeus esticado, sonolento e turvo...
que se deu e no entanto não deu a partida...
uma ida que fica pra mostrar que foi,
mas não sai do que foi, como se fosse ainda...
O passado é presente na versão dos olhos,
temos corpos presentes que já não se têm,
porque somos ausências, apesar de corpos...
Este fim infinito, rebuscado e tenso
no silêncio acuado que refina o grito,
é um mito que paira sobre o que morreu...

Nosso porto inseguro

Morre um pouco de vida no sonho frustrado,
mas o sonho dá muda e renova o caminho,
revisita o passado em razão do futuro
que se rende às verdades de boa raiz...
Vivo desse voltar das entranhas do fim;
desse fundo que o poço no fundo não tem,
quando quem o conhece não quer prosseguir
pela sombra do nada e sua desistência...
Os que nascem das mortes vivem como nunca,
têm o sempre nas margens do seu nunca mais
lá na praia e no cais do seu porto inseguro...
Há um tempo a ganhar onde o tempo perdido
reconhece o sentido de voltar ao sonho,
recompor a vontade que se decompôs...

ENTREGA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Foi assédio afetivo; confesso que foi;
um afeto sem asas pra voos escusos,
para os fusos empenhos ou atos avessos
ao exato sentido que tinha que ter...
Foram idas desnudas de planos a mais,
depois vindas serenas, de plena leveza,
com a branda certeza do mesmo desvelo
sem apelos, cobranças, anúncios de assaltos...
O carinho assedia e se deixa tomar
de cuidados, descuidos, entregas fluentes;
é a forma de amar que se rende sem peso...
Querer bem nos desarma, nos livra por dentro
e nos torna indefesos com quem se defende
como centro de todos os mísseis do mundo...

⁠DOS PERFEITOS E SANTARRÕES

Demétrio Sena - Magé

Jamais cometi um crime. Mas não posso tentar negar que já cometi muitos erros. Alguns, com uma grande carga de gravidade. Sim, eu deploro muitos passos que hoje não daria... tenho grandes arrependimentos... nem ouso dizer que agora já não erro, mas não queria ter cometido sequer um décimo dos muitos e muitos erros graves que me carimbam.

Ser pessoa reconhecidamente marcada por tantos atos repreensíveis pode não ter sido exatamente um doutorado para mim. Nem todo mundo aprende o bastante com os próprios erros... alguns não aprendem nada... mas uma lição importantíssima não escorreu entre os meus dedos: ter errado como errei, saber exatamente os caminhos que o ser humano toma (muitas vezes crendo que acerta ou que o erro se justifica), fez de mim pelo uma pessoa mais tolerante, compreensiva e menos hipócrita em relação ao próximo.

Aprendi a não julgar tanto. Se às vezes caio na tentação, não o faço publicamente nem condeno como se eu fosse o único membro de um júri ou simplesmente o juiz. Quando sei que alguém errou, lembro do quanto sou errado e, se não posso ajudar, deixo que o julgamento e o veredito fiquem a cargo dos perfeitos e santarrões que incham a sociedade.

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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