Tenho um ser que Mora dentro de Mim
Dentro de mim, uma dor uivava.
Abriu-se um buraco no meu peito.
Quando você partiu, meu mundo partiu também
A vida que eu esperava que você vivesse, desapareceu e a minha também.
O tempo parou e nada voltou a ser como era antes, me deparo com uma realidade devastada.
Por ter me comprometido a te amar, hoje, aprendo a conviver com sua perda e a sobreviver a essa dor.
Quem conheceu o amor é quem sente a dor do luto.
Viva para sempre em nós, Jasna.
"Todas as noites algo bom morre dentro de mim, o que um dia foi amor, hoje é vazio, caos e solidão"
Houve um tempo em que eu estava plenamente consciente e experimentava dentro de mim um sentimento poderoso, intenso e indescritível. Parecia prestes a explodir; não tinha nome, forma física ou rosto. Era apenas um profundo sentimento e uma energia contagiante. Com o passar do tempo, atitudes, amadurecimento e sentimentos se revelando, esse intangível se transformou em um ser humano, aquele que um dia chamei de “meu amor”. Vidas foram geradas, e sou grato ao ser supremo por esse presente.
Noite de quarta-feira
A casa está silenciosa,
mas dentro de mim há um universo.
O tempo se espalha devagar
e meus pensamentos correm livres.
Nenhuma voz além da minha,
nenhuma presença além do que sinto.
E não há vazio,
porque eu me basto.
Deixo minha mente viajar sem pressa,
revisito sonhos antigos,
desenho planos no escuro,
sorrio para o que ainda não aconteceu.
Como é bom estar aqui,
inteira em minha própria companhia.
Sem precisar de ninguém para preencher espaços,
porque não há espaços vazios em mim.
Na solidão que escolhi,
descubro que não há ausência, nem falta.
Apenas eu.
E isso é suficiente.
"Entre Ausências e Correntezas"
Havia um silêncio dentro de mim — daqueles que gritam sem som.
Fui barquinho… não por escolha, mas porque era leve demais para afundar, e pesada demais para voar.
Deslizava pela vida num rio que parecia entender todas as minhas ausências.
O rio me conhecia. Sabia das vezes em que sorri com os olhos cheios de despedida.
Sabia das noites em que, mesmo sem tempestade, eu naufragava em mim.
O barquinho que me levava não era feito de madeira;
era feito de memórias, de poemas nunca ditos, de amores que só existiram do lado de dentro.
Rangia baixinho, como quem chora sem querer incomodar.
E, mesmo assim, teimava em seguir — cortando as águas da existência com coragem e ternura.
O tempo passava… e o rio, ah, o rio… era meu espelho.
Cada curva que ele fazia também se desenhava dentro do meu peito.
Era como se ele lesse os meus silêncios.
Era testemunha do que não escrevi, do que nem a mim mesma confessei.
Sentia que ele sabia do amor que ainda me habita — mesmo desabitado.
E, sem dizer uma palavra, ele me respondia: com folhas, com brisas, com reflexos de céu.
Em certos trechos, o barquinho parecia dançar.
Em outros, quase desistia.
Mas o rio nunca me deixou.
Conduziu-me como um velho amigo que não pede explicações.
Apenas aceita. Acolhe. Acompanha.
E hoje, se alguém perguntar por mim, direi que não me perdi:
apenas me tornei parte da correnteza.
Sou o barquinho. Sou o rio. Sou também a ausência.
E, juntos, seguimos…
Eu, o barquinho, o rio — como testemunha
de tudo o que fui, de tudo o que ainda me resta ser.
Silêncio dentro
há um não
que ninguém ouviu
mas que ecoa em mim
como um trovão de dentro para fora
ninguém viu
o dia em que morri um pouco
de olhos abertos
sem despedida
sem barulho
a vida me negou com o olhar vazio
com mãos que não se estendem
com promessas que nunca se disseram
e agora eu ando com essa ausência nos braços
como quem embala o que não nasceu
como quem carrega um nome sem rosto
como quem grita sem som
eu não quero explicações
nem conselhos
eu só quero que essa dor
não precise se esconder em mim
O que fazer com esse amor escondido dentro de mim, não é um amor clandestino, mas, talvez para alguns seja ilegal....
Meus olhos quando te vêem, me denunciam, meus lábios se apertam de tal forma que tudo fica em um silêncio plastificado e até a sudorese contida esquecida se pronúncia, que amor é esse que calo, mas seus gestos não contenho e me denunciam, quanto mais fujo, mais perto estou de você, já não me pertenço e tento me achar em você.
Havia uma confusão do lado de fora,
mas dentro de mim… um vazio que calava tudo.
Nem a vontade se manifestava,
nem os sentimentos encontravam nome.
Era como se o mundo gritasse
e meu coração tivesse esquecido como responder.
Respirei fundo.
Às vezes, o silêncio é só o começo de um reencontro.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Água lamacenta
Esta raiva que arde dentro de mim
é um fogo que queima e não se apaga.
É a barreira que me impede,
de atravessar pontes que me levem ao outro lado de mim.
Preciso descalçar esse furor...
Perigoso inimigo de mim mesma...
Polui de ferrugem minhas entranhas.
Faz-me a mim mesma uma pessoa estranha.
Não há voz de lucidez.
Não há equilíbrio no meu caminhar.
Escorrego até o calabouço
Vejo minha vida nas águas barrentas se afundar.
Só outra vez
Se terei
ou não
pressa
de viver,
não sei,
mas carrego
dentro de mim
um enorme
desejo de ser
só sentimento
outra vez.
Apresentação de Lilo
por William Contraponto
Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.
Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.
Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.
Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.
É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.
Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.
“Te desejo tudo de bom, desejo que você encontre alguém que lhe dê tudo aquilo que eu não pude lhe dar, que te faça feliz, e que talvez um dia, você encontre a mulher para lhe dar seus 15 filhos tão sonhados, é exagerado, mas é o seu sonho . Desejo que um dia você encontre o seu lugar, uma mulher que te conquiste para sempre, e faça o que eu não consegui . Espero que você não minta mais como antes
e de valor a quem mereça . Desculpa de verdade pelas mentiras que lhe contei, pelo ciumes que lhe feliz, pelas lagrimas que lhe fiz derrubar , me desculpe pelas noites em claro que eu te deixei preocupado ou com raiva , do mesmo jeito que eu lhe desculpo por tudo isso .Nunca vou te esquecer, assim como você me pediu, ainda guardo e irei sempre guarda todas as lindas palavras que você me disse, os planos que a gente fez, e tudo que a gente queria para o nosso futuro, onde a gente moraria, o nome dos nossos filhos . Você agora seguira em frente assim como
eu . Me desculpe se lhe deixei em algum momento em que você precisava, você era meu chão, meu amigo acima de tudo, mas de um tempo pra cá eu ja não sabia mais o que esperar de você . Desejo que você realize seus sonhos, case com uma mulher que lhe de valor e seja uma boa mãe, assim como você sera um bom pai. Eu não queria sinceramente que chegasse a esse ponto, queria que fosse mesmo para sempre, mas o pra sempre nunca dura pra sempre mesmo , rs . O nosso amor, foi como conto de fadas com uma final triste, mas você ja está seguindo em frente assim como eu, você já tem a quem recorrer e pedir chão quando o seu sumir, a quem pedir um beijo de boa noite, um remédio quando doente, um carinho quando carente, um abraço quando estiver se sentindo só, ja tem alguém com quem contar, e te dar forças em momentos difíceis, tem quem lhe peça pra não sair numa noite com os amigos, ou ate mesmo ir com você. Admito, que agora quero distância do amor, até passar um pouco isso. Confesso, estou com uma certa raiva, mas estou triste, na verdade está confuso, sinto falta das suas sms, e de poder dizer que você era meu, e o motivo de seu sorriso era eu, sinto falta dos seus bejinhos na testa, e dos seus eu te amo, toda noite, vou sentir falta das suas crises de ciumes exageradas e sua super proteção comigo . É estranho ir dormi e saber que você não é mais meu como sempre você mesmo prometeu …”
"Assim como a lavanda espalha seu aroma suave e tranquilizante, que possamos também irradiar paz e serenidade por onde passarmos. A lavanda, com sua cor delicada e perfume acolhedor, nos lembra que a verdadeira essência da vida está nas pequenas coisas: na simplicidade de ser, na leveza de sentir e na profundidade de amar. Que possamos, como a lavanda, florescer em solo fértil de gratidão, e que nossas almas, nutridas pelo amor divino, sejam bálsamo para as dores do mundo, trazendo cura e conforto a quem precisar. Em sua fragilidade, a lavanda mostra sua força, e em sua doçura, revela o poder da gentileza. Que possamos encontrar na natureza a sabedoria para cultivar a paz interior, lembrando sempre que, como a lavanda, somos chamados a compartilhar nossa luz e nosso perfume único com o mundo."
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