Tenho Cara de Metida
Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
Minha cara minha cuca ficar odara
Deixa cantar que pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo joia rara, qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dará...
Pessoas mentem.
Mentem na sua cara, mentem através de redes sociais, mentem até não aguentarem mais.
Num dia é uma coisa, no outro é o composto.
Usam a mentira como um tampa olho.
Elas gostam de se sobressair, usam a mentira para interagir, mas não sabem que oque ela mais faz é ferir.
Mentem como se a mentira fizesse parte de seu dia-a-dia, a mentira virou vocabulário hoje em dia.
A verdade por elas não é revelada, mas quando aparece, elas permanecem caladas.
Mentem até não aguentarem mais, mentem sobre oque sentem, mentem sobre oque faz.
As pessoas não se importam se algum dia isso irá magoar, contanto que a mentira, a cara delas possa livrar.
Mentira virou vocabulário obrigatório na vida de um ser humano tão racional, virou a maneira de se ocultar, a maneira de se esconder.
Mentira virou a verdade, a verdade virou mentira.
Se não gosta de mim não precisa falar na minha cara porque coragem não vai ter... Mas também não precisa querer me agradar na minha frente.
Eu preciso comprar coisas novas. Comprar mais coragem, comprar mais vergonha na cara. Preciso alugar novos filmes, novas historias, novos livros. Preciso trocar. Trocar mentiras por verdades, trocar falsidade por lealdade. Preciso trocar gente solta por gente centrada em minha vida. Preciso trocar gente vazia por gente cheia. Preciso de companhia. Preciso trocar a carência do frio pelo incômodo do calor de copos na mesa, do corpo grudado. Preciso renovar, revogar as interrogações, os medos. Preciso renovar as certezas, a coragem de voltar depois de ter ido. De ir de novo ao ter voltado depois de uma tempestade, de dias que choviam palavras pesadas, de correntes que cortavam mais do que sinceridade na titela. Que amargavam como mentiras. Preciso do novo, do útil, do lançamento. Preciso jogar fora as impurezas, as incertezas. Preciso desapegar de tudo, de tudo aquilo que me atormenta, que me inquieta. Preciso apagar os rabiscos, passar o que foi escrito estranho. Passar a limpo de um jeito limpo. Sabe aquele momento que você precisa de tudo? Aquele momento em que você precisa só embalar a vida, embrulhar o bom. Picotar o ruim, e jogar. Jogar tudo longe. Botar tudo pra fora? É disso que estou precisando.
BRASIL, mostra tua cara!!
No país de José e Tião, da Cida e da Maria, se ouvia falar que lutaram pela independência. Que um dia a Bandeira refletia o orgulho de uma nação rica em Verde e Amarelo!
Com o tempo o Verde foi dando lugar a nossa atual selva de pedras e o Amarelo deixou de ser ouro pra misturar com o Azul do céu que se tornou em chumbo...um verdadeiro céu de cinzas.
Já houve aqui quem morreu acreditando; "Libertas quae sera tamen" e quem acreditou tanto que criou "Cinqüenta anos em Cinco."
Teve aqueles que lutaram com a música e a arte, e por amar nosso Brasil mesmo sem fazer parte, foram exilados, mortos, sem pestanejar.
Já sentindo-se roubados dos direitos de liberdade, nosso povo bradava em uma só voz "Diretas-já" e como uma Fênix renascida das cinzas, surgia um novo país...mas até quando?
De tanto não sabermos escolher, escolhemos errado! O galante e esportista Presidente nos golpeou com um "Cruzado"... E foi tudo o que restou..sem eira nem poupança...
Na real ou no Real todos queriam mudanças! Não bastava ser igual a Dólar, tinha que ter abastança. Mas esse nosso povo sofrido, foi calando sua voz...da luz no fim do túnel só se viam as altas contas de energia.
Todos nossos melhores grãos, nossas maiores riquezas nunca serviam a mesa do pobre José ou João. dona Maria na fila do leve leite, dona Ivete descontente porque um filho não tinha vaga na escola e o outro doente e sem vaga no corredor.
Um Presidente pobre, que lutou e viveu como pobre, foi a esperança de quem continuava a contar as moedas do pão. Numa falsa ilusão, o Brasileiro se viu acreditando que o país Tetracampeão do futebol daria auxílio aos tetraplégicos e não usassem só genéricos pra continuar a nos enganar.
Mas a novela....ah nossa novela...que nos prende a atenção. Seja ela ou futebol, seja quarta ou domingão.
Pouco a pouco foi deixando nosso povo alienado, não que ver seja pecado, mas a vida nunca é bela se se morre em frente a tela, tendo um mundo ao seu redor.
Tem agora a internet! Quem quer ver tá tudo lá. Tem o "chat" ou o vídeo hilário, que faz piada com a formiga, o bêbado e a mãe que briga, viram Hit Popular! Já não sentamos a mesa. Quer falar com Paulo ou Bete, conecte-se a internet e vire um vulto alienado.
Não sei quando começou, mas sei quando vai parar! Já cansei de ser piada, seu jogo de cartas marcadas nunca mais vai funcionar!
E pela PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, meu País pode cantar: "A gente não tem cara de panaca, a gente não tem jeito de babaca! E saímos do "deitado eternamente em berço esplendido" para " ...Verás que um filho teu não foge a luta"...
Vem Brasileiro!! Chora e luta pela tua terra, teu direito, tua dignidade!
Luta com as armas da paz, com a indulgência que te é negada, luta pelas filas pelas estradas esburacadas, luta pela fome e por ter que pagar mais!
Luta, seja rico ou pobre! Muitos lutaram pra terem o que tem e sabem o peso e sentem o medo de acordar sem nada, pois nesse circo de horrores não seremos mais palhaços ou atores e vamos escrever nossa nova história, nossa velha e nova canção:
"Vem! Vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz AGORA e não espera acontecer"
BRASIL, MOSTRA TUA CARA...
Vitor Nagao (Vio Ray) Um pedaço desse sonho chamado Brasil
Volta e meia meu bichinho da vergonha na cara vai passear e eu acabo acreditando novamente em quem já me decepcionou...
A coisa. O que deixa tudo com cara de metade. O que coloca três pontinhos na última palavra. A coisa que dói e consola simultaneamente, incessantemente. A paz mais triste. O inferno silencioso que ofusca os sons da rua. A coisa. As sobras dum passado. O prato principal da cabeça vazia. A coisa que faz sonhar um pesadelo suportável, mas que não termina quando desperta, porque nunca dorme. Nem morre. A coisa linda que eu quero esquecer. A coisa podre que eu só sei lembrar. A coisa essa que não dá pra alcançar com as mãos, mas vive do meu lado o tempo inteiro. A coisa que vê o que eu não enxergo. A coisa que fala o que ninguém ouve. A coisa que toca e não tem calor, mas arrepia o corpo todo. E que não pesa o lado da cama, mas dorme comigo toda noite. A coisa que existe sem querer. E que quer o que não existe mais. A coisa que quase não tem nome, não fosse a criatividade do brasileiro em inventar pra coisa, uma palavra: saudade.
Amnésia é o cara esquecer o que é clitóris, depois de estar várias vezes com a resposta na ponta da língua.
Ou você mete sua cara e acaba com o que te incomoda ou você vai ser um eterno acomodado e incomodado.
Amanhecer...
O dia amanheceu com cara de maçã, doce como o melão, claro e iluminado pelas bençãos do sol e de Deus.
O dia amanheceu com um delicioso perfume de esperança, com a certeza de que não serão apenas lembranças, que há motivos para um lindo sorriso.
O dia amanheceu com vontade de voar, gritar, amar e saudar a cada um que passar.
O dia amanheceu e só por isso vale a pena sorrir e seguir em frente...
Cansei de dormir ali naquela cama sozinha cara, é muito grande, me perco nos lençóis, grito por você nos sonhos e você não aparece na minha porta de manhã... deprimente não?
O vinho acabou, são três da manhã, acendo outro cigarro. Ligo o rádio naquela estação que você sempre deixa programada pra nos despertar todos os dias, porque eu fiz isso? Todas as nossas músicas tocando em sequência, é complô! O rádio, sinto você em cada nota musical que sai dele, todas as vozes parecem com a sua quando chegam em meu ouvido já cansado de tanto silêncio, cansado da tua ausência aqui.
Perdi o calendário, é, aquele aonde você marcou o dia do seu retorno dessa viagem de última hora pra ver seus pais, e agora eu não sei quando posso acordar sorrindo com você aqui, burrice a minha né? Vasculhei o apartamento todo, todinho mesmo, encontrei bilhetes e cartas antigas, fiquei relendo sentada no chão da sala, que saudades...
Cinco da manhã, me deito na cama gigante, nesse buraco fofinho que você deixou aqui, aí o álcool faz o seu efeito, adormeço.
Quantas vezes nós desistimos logo de cara sem nem ao menos dar chance para a vida, quantas vezes fechamos os olhos por um longo tempo e quando acordamos tudo esta virado, errado, machucando? Mas, essa ainda não é a hora de desistir porque se chegou até ali, bom, com certeza vai pra frente. É nesse momento que se deve dar a chance, é nesse momento que se deve juntar toda força interior e irradiar coragem e seguir, mas seguir com objetivos e fazer acontecer, não esperar "pra ver no que dá". Enfim, lutar ainda é a maneira certa de vencer, e permitindo com que lutem contigo ainda é a melhor maneira de se surpreender! Afinal, quem não sabe que a lagarta um dia vira borboleta?
Quando estiver de cara a cara com a morte, quem deve viver contra quem viverá são duas coisa diferentes
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