Tempos Passageiros
Amigos
Muitos amigos passam por nossas vidas
Alguns por pouco tempos
Outros por muito tempo
Tem aqueles que nos acompanham
Por toda a vida
Amigos de infância
Amigos de escola
Amigos de trabalho
Aqueles que nem lembramos
De como éramos amigos
Outros que só nos restam
lembranças
Temos amigos virtuais
Talvez seja a amizade
Mais fácil de se ter
Basta ligar a telinha e lá estão
Com simples palavras tecladas
Conhecemos cada um
Uns mais amáveis outros nem tanto
Mas aprendemos a gostar de cada um
Mesmo nunca ter se quer ouvido sua voz
Tem amigos que partiram para sempre
E têm aqueles que mesmo distantes
Que pouco nos falamos ou nos vemos
Mas que mesmo assim jamais os esqueceremos
Dedico
estas palavras a todos os amigos
Que passaram por minha vida, que partiram
Aqueles que estão distantes mais
Que estão no meu coração...
Vivemos tempos em que o amor é ridicularizado, a família é desmontada e o coração é trocado por conveniência.
Mas quem ainda sente, quem ainda chora por amor, é quem carrega nas mãos a última chama da humanidade.
No adiantar das horas, no transcorrer dos tempos, no decorrer da vida não esqueça que só Deus é Deus.
A jornada da vida revela que certas dores, de tempos em tempos, parecem tentar um retorno com outra roupagem. São situações ou retornos que chegam com palavras novas, promessas refeitas, mas que, na essência, carregam o mesmo olhar que um dia feriu a alma.
Há tempos atrás!
Eu acreditava que para a minha felicidade eu só precisava da minha própria existência!
Até eu descobrir que não existe felicidade plena sem a presença de Deus e de outras pessoas para compartilhar dela comigo.
Tempos difíceis revelam nossa verdadeira natureza assim como tempestades mostram quais árvores possuem raízes profundas e quais são apenas aparência superficial.
MINHA VIDA
Há tempos em que precisamos nos despir do velho eu,
morrendo um pouco a cada dia
para renascer em silêncio,
como quem desperta para uma nova essência.
Talvez mais reflexivo,
talvez mais atento à vida que pulsa,
com a ternura de um homem
que aprendeu a ser brando sem perder a força,
carinhoso sem se tornar fraco,
firme sem perder a delicadeza.
Os sabores da vida me ensinam,
me fazem perceber
o que realmente vale a pena:
os instantes vividos com intensidade,
os momentos que acendem o coração
e fazem a alma sorrir.
A cada manhã,
sob a luz do sol e o azul infinito do céu,
sou lembrado de que existir é mais do que respirar:
é receber de Deus a chance de recomeçar,
de querer, a cada dia,
ser um novo homem.
Fhayom artes
Não consigo mais ver a vida com o brilho dos olhos de minha juventude, sinto que os tempos de vida tem me tirando até o prazer que eu tinha da absurdo da vida, realmente não tenho mais o vigor dos tempos passados, a vontade de novo, das descobertas. Sinto realmente apenas como uma engrenagem de uma grande máquina, que é mais uma entre outros que não tem muita utilidade e essa peça pode ser facilmente substituída desse aparelho social. Apenas tenho sentimentos que meus dias estão escorrendo debaixo das minhas mãos, e tenho todas as oportunidades pela liberdade de fazer esse ato de mudar, mas não consigo realmente mudar, sinto no meu fundo que essa liberdade que foi dada é apenas uma ilusão, sou apenas um observador da minha própria vida, da realidade, no fundo mesmo eu sou apenas um covarde que tem medo da mudança e um cansaço existencial que não permite mudar mesmo que no fundo no ser que eu desejo fazer isso. No final de tudo eu sou apenas um covarde reconhecido, que tem na mente a vontade e a vergonha de fazer e ser realmente humano.
Em tempos de adversidade
Recorre à Palavra
Pois nunca é demais,
É uma espada flamejante
Contra os ardis de Satanás.
Enquanto eu escrevo
Meu coração lamenta e chora
Pois um inocente
É morto em cada hora.
Jesus, Mestre de todos os tempos,
que tua luz seja o farol que guia nossos passos
nas estradas silenciosas da alma.
Que teu amor nos ensine a suavizar os pesos da vida
e a encontrar, mesmo entre espinhos,
o perfume da flor que nasce no deserto da dor.
És o Caminho, a Verdade e a Vida,
não apenas na promessa distante,
mas no sopro que anima cada instante,
no convite silencioso ao despertar da consciência.
Em ti, Senhor, descobrimos o encontro com o Pai,
a fonte eterna que nos sustenta,
a luz que não se apaga,
o verbo vivo que habita os corações sedentos de paz.
Ensina-nos, Jesus,
a verdadeira caridade —
aquela que não se veste de aparência,
não busca aplausos, nem medalhas,
mas floresce em gestos simples
e se reconhece no olhar que acolhe,
no silêncio que compreende,
na mão que levanta sem perguntar o motivo da queda.
Que possamos viver na harmonia dos céus
enquanto caminhamos sobre a Terra,
unindo pensamento, palavra e ação
num mesmo cântico de amor.
Que nossos passos sejam mais oração do que discurso,
mais entrega do que disputa,
mais essência do que aparência.
Afasta-nos, Senhor, da vaidade que cega,
da competição que divide,
da angústia do querer ter e não ser.
E aproxima-nos do sagrado que habita em nós,
da pureza que nos recorda a nossa origem,
do silêncio onde o Espírito Santo sopra verdades
que nenhum mundo pode calar.
Que, ao te seguir, possamos servir à vontade do Pai,
não por temor, mas por amor.
Que nossos olhos vejam além da forma,
nossos ouvidos percebam além das palavras
e nossos corações batam no compasso do Teu.
E quando a espada do julgamento se erguer,
que possamos, na mansidão, responder com luz;
quando o peso do mundo tentar nos dobrar,
que possamos lembrar:
em Ti somos eternos, livres e plenos.
Porque em Ti, Jesus,
a vida é mais que passagem,
é caminho de retorno.
E cada passo, quando dado com fé,
é ponte entre o céu e a Terra,
entre o humano e o divino,
entre nós e Deus.
🙏🏻🌹
FILHO DO PARÁ
“Ó Pará, há tempos que vim de lá.
Deixei a solidão conduzir-me o coração,
como tua estrela solitária,
que exerce autonomia.
Recordo-me de que de ti herdei a cidadania.
De verdade, eu sou de lá,
da terra do Norte quente,
e tenho apreço por essa gente,
que, em festa, muito contente,
vem hoje se declarar:
eu te amo, meu Pará!
Pois, sou teu filho, sou guerreiro,
sou paraense, brasileiro!”
Tasselo Brelaz
VELHOS TEMPOS
Eu venho de um tempo esquecido
De calçada e conversa demorada
Onde a lua brilhava mais forte
E a infância era nossa estrada
Lá, domingo tinha cheiro de café
E a vó bordava histórias com a mão
O mundo cabia num quintal pequeno
E o amor nascia no portão
Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado
Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro
Eu venho de um tempo sereno
De mãos dadas, segredo e luar
Onde a rua era o nosso recreio
E brincar era só começar
A mãe gritava da janela:
“Já tá na hora de descansar!”
E a gente dormia em paz com o mundo
Com mil histórias pra sonhar
Era permitido viver devagar
Abraçar sem pressa, sorrir sem pesar
O tempo se sentava ao nosso lado
E a vida era um poema cantado
Era permitido sonhar no olhar
Deitar nas estrelas sem precisar voar
Tudo era tão simples, tão inteiro
Naquele tempo verdadeiro
Se eu pudesse voltar um segundo
Tocaria de novo aquele chão
Porque mesmo distante no tempo
Carrego esse lugar no coração
Era permitido viver devagar
E eu só queria poder relembrar
Com uma seresta e um violão antigo
O tempo onde eu fui mais amigo
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