Tempo Infinito
Às vezes precisamos de um tempo pra pensar e a vida acaba nos dando uma eternidade para nos arrependermos.
Ficamos na expectativa da hora certa, do melhor momento, o tempo passa e nós só perdemos tempo.
Durante muito tempo, confesso, temi o mundo... mas não por suas dores naturais, nem por seus silêncios frios. Tive medo de viver em um mundo onde você não estivesse. A simples ideia da sua ausência era como um vento cortante atravessando o peito, como uma noite sem estrelas, como uma eternidade sem luz. Havia algo na sua presença que fazia o tempo parecer menos cruel, e a vida, ainda que imperfeita, tornava-se suportável, quase bela. Sem você, tudo perdia cor, propósito e rumo. E assim, mais do que temer a morte, temi a vida sem você... porque viver, se não for para dividir o olhar, o riso e o silêncio com quem se ama, é apenas existir à margem do que poderia ter sido eternidade.
”Disfarçado de luz, o inimigo se oferece como gênio, mas todo desejo atendido fora do tempo é um cavalo de Troia na alma”
O tempo passou, a saudade apertou. O tempo passou, a dor se curou. O tempo passou, uma verdade ensinou: somos todos passageiros do tempo.
Para quem te desvaloriza,basta de dares ouvido,tempo e atenção!
Fica bem com esta noção para a tua realização.
Na escuridão do sol, o tempo chora memórias que nunca chegaram a florescer. São lembranças inacabadas, suspensas no vazio entre o que quase foi e o que jamais será. O vento passa com o perfume do que não vivemos, e cada silêncio carrega o peso de uma saudade que não tem nome, mas ainda assim dói, como uma ausência sem começo, como uma ferida que nasceu do nada e insiste em permanecer. Há ecos de palavras que nunca foram ditas, gestos interrompidos pela pressa do destino, e olhares que não se cruzaram a tempo de mudar alguma história. Tudo parece repousar num limbo entre o sonho e a desistência, onde o coração ainda espera, mesmo sabendo que já é tarde. E nessa espera muda, nessa penumbra sem rosto, até a luz parece hesitar, como se o próprio sol também sentisse falta de algo que não viveu.
Pela manhã tens poesia
és habitação de pequenos
o vento é presença invisível
tempo de lábios fieis
o sopro de Deus!
É tumulo aberto
aos impios.
Desde que você chegou, o tempo dança mais leve, o céu parece mais azul e até o silêncio tem perfume. Te admiro em cada gesto, na alma que brilha mesmo nos dias nublados. Minha vida, antes morna, agora é poema – e você, o verso mais bonito que já vivi. Te amo.
🌳 Tempo de Raízes
Por Joaquim Luzano
Há estações em que a árvore não dá frutos.
O tronco parece cansado, os galhos se curvam
e as folhas, antes vivas, se despedem levadas pelo vento.
O impulso natural, tanto na árvore quanto em nós
é o de tentar resistir florescendo —
mostrar vida, mesmo quando por dentro tudo está em silêncio.
Mas há momentos em que crescer para fora
é menos sábio do que mergulhar para dentro.
Quando a chuva demora e o sol castiga
a árvore sabe: é hora de investir no invisível.
Ela não se preocupa em parecer bonita.
Ela não compete com outras árvores.
Ela simplesmente desce.
Fortalece aquilo que os olhos não veem.
Ela mergulha suas forças para baixo, para dentro da terra.
Para as raízes.
É ali, nas profundezas, que ela se sustenta.
É ali que ela bebe, em silêncio, a água que outros não alcançam.
É nas raízes que a vida continua — mesmo quando o exterior parece sem vida.
Assim também somos nós.
Há dias em que parecer forte não é o mais importante.
Há fases em que a luta é subterrânea.
Em que não se trata de mostrar frutos,
mas de não deixar a alma secar.
Não é fraqueza recuar.
Não é derrota se recolher.
Às vezes, é apenas tempo de raízes.
Porque quando o vento vem — e ele sempre vem
o que nos mantém de pé não são os aplausos
nem os galhos vistosos.
É aquilo que está debaixo da terra.
Aquilo que ninguém vê.
A árvore que resiste ao deserto
é a que, um dia, escolheu investir naquilo que não aparece.
Que você tenha coragem de fazer o mesmo.
De crescer para dentro.
De fortalecer sua base.
De cuidar do que sustenta tudo — mesmo em silêncio.
Porque o tempo de raízes
é o que prepara a árvore para a próxima estação.
Aqueles que vivem sonhando,
nunca terão tempo, para realizá-lo,
pois não correm atrás,
vivem sonhando.
O tempo passa arrancando pedaços de novidades e cuspindo restos antiquados de efêmera materia imemorial.
O tempo não apressa o tempo, apenas soma a si mesmo, vivendo cada segundo no compasso do próprio existir, amando o que lhe pertence sem pressa de chegar.
O tempo é um filtro que só deixa passar as palavras puras, próprias para consumo.
Memória é para o passado assim como a imaginação é para a alma viva das estações, dos momentos oníricos e da brutal realidade do ser.
Só quem convive com a solidão aprecia uma verdadeira companhia.
Angústia que nasce da beleza é como o filhote de pássaro, que nasce despejado, frágil e se transforma em um lindo flamingo rosa.
O pensamento criativo flerta com o infinito, mas não pode ultrapassar a atmosfera.
A escova de dente é como uma mãe lambendo o rosto de seu filhote — no caso, é a saúde bucal.
O vazio sobra
Aquilo que se fragmentou
O desejo alcança
O além da esperança.
Ela esperava o sol esfriar para aquecer o café. Esperar o sol esfriar é torná-lo sujeito onisciente, para o momento certo de aquecer o café — convite para que a comadre se aproxime e compartilhe esse momento.
Melflorar — mistura de mel e florescer. Quando o mel está no ponto de ser colhido e reiniciar o ciclo.
Impermanência é acompanhar o crescimento de um filho em todas as suas etapas.
No instante em que diz, tô sem tempo, o tempo já se perdeu de você, o tempo está cansado de esperar por você, por não ter o próprio tempo por você.
Tudo tem um porquê,
um impasse no tempo,
uma lógica que desafia o sentir,
uma regra sussurrada pela razão,
um dilema que dança com o conflito.
Na estrada da vida,
nada é por acaso
tudo tem um porquê,
até o silêncio que cala
grita tem um porque.
Eu sou o tempo que me habita
Um dia, tive pressa. Quis crescer antes da hora, conquistar sem saber o quê, correr sem direção. Sacrifiquei minha saúde em troca de prazer, e depois gastei o que não tinha na tentativa de recuperar o que nunca deveria ter sido perdido. Vivi ansiando o futuro, ignorando o presente. Vivi sem viver a vida, sendo ida antes do tempo, num caminhar que, muitas vezes, parecia sem destino.
Mas a vida, com suas ironias, me ensinou. E eu aprendi. Não como quem apenas sabe, mas como quem se transforma por realmente ter compreendido.
Hoje, eu sou. Sou calma, sou natureza, sou essência. Não me prendo ao tempo, nem à matéria. Não gasto energia onde não floresce. Falo pouco, observo muito. Já não há pressa, há presença. Já não há busca, há encontro.
Essa verdade não se esquece. Não se abandona aquilo que nos desperta para a vida. Esquecer seria renascer no vazio, e isso, simplesmente, não acontece. Porque agora eu vivo o que sou, por inteiro.
E isso é liberdade.
Carta para uma narcisista
Foram quatro meses, mas o que eu vivi nesse tempo marcou como se fossem anos.
Entrei de coração aberto, mas saí com ele mais forte — e, pela primeira vez, voltado para mim mesmo.
Durante o tempo ao seu lado, fui colocado à prova emocionalmente de maneiras que ninguém deveria ser.
Convivi com comparações dolorosas, ausências inexplicadas, reações agressivas por motivos banais e uma instabilidade que me fez perder a noção de quem eu era.
Até o fim, o desequilíbrio se manteve: bastou eu dizer que queria ir pra casa, e você respondeu com desprezo e fúria — jogando no chão o que simbolizava nossa história.
Mas ali, junto dos cacos, nasceu minha lucidez.
E é por isso que hoje eu escrevo não com raiva, mas com consciência.
Porque o que me parecia amor, era teatro.
E quando percebi, eu apenas sorri — que sorte a minha ter sido o único verdadeiro nisso tudo.
A sua passagem pela minha vida teve um efeito inesperado:
Reencontrei amigos que o tempo e o seu controle haviam afastado.
Reaproximei-me da minha família, que me acolheu e me lembrou quem eu sou.
Todos me incentivaram a sair desse ciclo — e eu escutei.
Eu aprendi.
Aprendi a delimitar melhor para quem eu entrego meus sentimentos nobres.
Aprendi o valor do amor-próprio e da autoproteção emocional.
Aprendi que não posso salvar ninguém que não quer ser salvo — e que isso não é um fracasso meu, é um limite da vida.
Aprendi que há uma hora de parar. Parar de insistir. Parar de sangrar por quem nunca vai cuidar da ferida.
E nessa hora, é preciso abandonar a batalha — por amor à própria vida.
Hoje, sigo a vida sem sofrimento, sem peso, sem mágoas.
Carrego apenas o que me constrói: meus valores, minha força, minha consciência limpa.
Você talvez nunca consiga amar.
Mas eu consigo.
E da próxima vez que eu amar, será com leveza, reciprocidade e verdade — como eu mereço.
Obrigada pela lição.
Eu me despeço, de cabeça erguida, sabendo que voltei a ser quem eu sou — e que nunca mais me abandono.
Uma das maiores contradições do mundo moderno é nos ter legado mais vida e ao mesmo tempo não saber o que fazer com essa longevidade. A longevidade em si revelou nossa futilidade.
Biquíni Cavadão – Vozes que Nunca se Calam
Na curva do tempo, no grito do chão,
Surge o som forte do Biquíni Cavadão.
Não é só uma banda, é filosofia,
É trilha de luta, é luz que irradia.
Bruno Gouveia, a voz que comanda,
Que canta verdades, que nunca se espanta.
Seu timbre é bandeira em qualquer geração,
Nos leva pra dentro da própria canção.
Carlos Coelho, nas cordas da vida,
Transforma em melodia cada ferida.
Com riffs precisos e alma no som,
Nos guia com notas que tocam o dom.
Miguel Flores, maestro dos sons,
Teclado e essência nas ondas e tons.
Pinta com dedos paisagens no ar,
Um mundo inteiro pra nos encantar.
Álvaro Birita, no tempo perfeito,
Comanda os tambores de peito a peito.
Batidas que marcam amor e emoção,
Ritmando histórias do coração.
Quatro estrelas, um só coração,
Formam o universo do Biquíni Cavadão.
E cada canção, uma estrada, um farol,
Nos aquece a alma como um raio de sol.
Entre o ontem e o sempre, seguem sem freio,
Com rock, coragem e um lindo anseio.
E quem já os ouviu sabe da razão:
Eles moram pra sempre dentro da canção.
Versos de um Biquíni no Tempo 🎶
No coração do Brasil, um som despertou,
Entre acordes e sonhos, o tempo parou.
Biquíni Cavadão, rebeldia e ternura,
Cantando verdades com alma tão pura.
Vieram dos anos de dor e mudança,
Guiados pela luz da eterna esperança.
Em cada refrão, um grito contido,
Em cada palavra, um mundo vivido.
Não era só música — era libertação,
Era ponte entre o medo e a inspiração.
E até hoje, no peito de quem sente,
Ecoam canções que embalam a gente.
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