Temeroso Demora Justiça
Cara posteridade, se você não se tornou mais justa ou pacífica e, em geral, mais racional do que somos ou fomos, então que você vá para o inferno.
A maior fome que um povo pode experimentar não se limita à carência de alimentos; ela transcende a materialidade, mergulhando nas profundezas da alma humana em busca de uma plenitude que vai além do simples sustento físico. A verdadeira fome de um povo reside na busca incessante por dignidade, justiça, conhecimento e compaixão.
O amor divino é um fogo cósmico que dança entre as estrelas, uma melodia ancestral que ressoa no coração de todas as criaturas. É uma explosão de cores invisíveis, uma sinfonia de luz que atravessa as fronteiras do tempo e do espaço, penetrando cada átomo do universo com uma ternura infinita. Este amor é como o sopro suave da manhã sobre o oceano, acariciando cada onda com uma promessa de eternidade, um abraço que transcende a própria existência.
A justiça divina, por outro lado, é o equilíbrio implacável do cosmos, a balança de ouro que mede as almas e as ações com precisão cristalina. É a harmonia oculta no caos, a equação perfeita que governa os destinos com uma mão invisível. A justiça divina é a força que alinha os astros e corrige as órbitas desviadas, que repara o tecido do tempo onde há rasgos de injustiça. É um relâmpago de verdade, brilhando na escuridão da ignorância, um eco de ordem que reverbera através das eras, assegurando que cada ser colha o que semeou, na justa medida de seu próprio caminhar.
Esses dois conceitos, amor e justiça divinos, entrelaçam-se em uma dança eterna, cada um potencializando o outro, tecendo a tapeçaria da existência com fios de compaixão e equidade. É através dessa sinergia que o universo se mantém em equilíbrio, uma obra-prima de beleza e justiça, onde cada nota de amor reverbera com a verdade implacável da justiça.
O homem nasce bom, mas seus desejos logo o corrompem. Achas que ele é sagaz? Ele consegue dominar nações, mas é submisso às mulheres.
Quebra da inocência
*Ju Assunção*
Um buraco negro se abre no peito,
É tanta falta de amor e respeito
Você era um amigo, meu braço direito
Jamais pensei que você era desse jeito!
Não pensei que eu era até inocente
Mas você foi tão convicente...
A distância da minha família,
Pode ter me deixado carente
Um dia irei me libertar!
De todas as marcas que você fez questão de deixar
A justiça para você um dia chegará!
Não importa o quanto pode demorar.
DESUMANO
Brincam com tudo...
Com seus sentimentos,
Com sua dignidade,
Com sua saúde,
Com o que deveria ser sagrado: o alimento.
A terra, exausta, já não produz como antes.
Nos últimos vinte anos, o veneno derramado — agrotóxicos e ambição — brotou em câncer e devastação.
A ganância arrancou as raízes da ética, sufocou os frutos da moral.
Em nome do capital, sacrificam vidas:
Poluem a água que deveria saciar,
Envenenam o solo que deveria nutrir,
Adulteram a carne que deveria sustentar.
Atacam no silêncio, onde não há voz para defesa.
São “pseudo-semelhantes”, vorazes predadores de um povo faminto.
Oferecem comida que, nem aos cães, serviria sem piedade.
E o que é mais difícil de engolir?
O alimento contaminado, mascarado para disfarçar sua morte precoce?
Ou a podridão moral dos que lucram com essa tragédia?
Tentam maquiar a decomposição. Colocam papel — ironicamente, o mais limpo no espetáculo sujo — entre carne e desespero.
Mas não é poesia, nem literatura:
É a carne que você paga caro e consome com alegria, sem saber que ela traz, no sabor, o amargor da degradação.
Não se trata apenas do alimento físico.
É a alma que se contamina com o cinismo dos "vermes humanos",
gente que rasteja pelo lucro, deixando um rastro de destruição.
Dia após dia, a desumanização avança, tragando vidas como um buraco negro, onde nada sobrevive.
Até quando se dará esse espetáculo grotesco e velado?
Até quando o lucro falará mais alto que a vida?
Até quando a vida humana, será considerada a carne mais barata do mercado?
Seres humanos, desumanizados.
Mas a história não acabou
O solo ferido, ainda pode renascer,
A água envenenada, voltar a correr,
E as sementes perdidas pela ganância,
Brotem de novo em terra de esperança.
Há força na indignação,
Coragem em cada coração,
Resistência no grito abafado,
Renascendo onde tudo foi calado.
Somos as mãos que plantam a ética,
Os passos que caminham na poética,
De um futuro onde o alimento, enfim,
Será puro, sagrado, do início ao fim.
Enquanto a vida pulsar na raiz,
Mesmo sufocada, ela insiste e diz:
"Há um amanhã esperando florescer,
No solo que a justiça há de devolver."
"Quem equipa o coração para fazer o que é bom e justo, tem também o dever – quando necessário – de descer às barricadas em nome do bem e da justiça."
Pela Vida e Contra a Violência Policial
O caso de Thainara Vitória Francisco Santos que tive acesso via Instagram hoje, mas ocorreu em 14 de novembro deste ano me moveu a escrever este, ela jovem grávida de apenas 18 anos, morta durante uma abordagem da Polícia Militar em Governador Valadares, Minas Gerais, é mais um retrato cruel da escalada da violência policial no Brasil. Ao tentar proteger seu irmão autista, Thainara tornou-se vítima de um sistema que historicamente privilegia o uso da força desproporcional, muitas vezes (para não dizer sempre) contra os mais vulneráveis.
É inadmissível que agentes públicos, cuja função primordial é proteger a população, sejam responsáveis por práticas que configuram tortura, violência e, em casos extremos, o assassinato de cidadãos. A perpetuação de abordagens violentas e abusivas por parte das polícias militares é um sintoma de um modelo de segurança pública ultrapassado e autoritário antes apenas narrado hoje amplamente divulgado e documentado, que precisa ser urgentemente reformado e impedido.
A violência policial, em todas as suas formas, é uma violação dos direitos humanos e uma afronta à democracia. É imperativo que as forças de segurança sejam treinadas com base em princípios de respeito à dignidade humana, proporcionalidade e legalidade. Além disso, casos como o de Thainara devem ser rigorosamente investigados, garantindo a punição exemplar dos responsáveis e o fim da impunidade que alimenta esses abusos, bem como é fundamental levantar todas as paginas que divulgam torturas e excessos como algo bom e padrão existem hoje varios policiais que se colocam como formadores de conteúdos onde expoem pessoas e criam narratovas perigosas ao contexto da verdade.
Reiteramos a necessidade de ações concretas para combater a tortura, a violência institucional e as execuções extrajudiciais no Brasil, no Rio Grandedo Norte e principalmente Natal. A construção de uma segurança pública humanizada e comprometida com os direitos da cidadania é o único caminho para evitar que tragédias como essa se repitam.
Que a memória de Thainara como a de tantos outros, sirva de alerta e mobilize a sociedade para exigir mudanças estruturais. Sua morte não pode ser em vão.
Por uma segurança pública que respeite a vida e os direitos humanos letemos, pois até que tudo cesse nos não cessaremos.
Wesley de Lima Caetano
Pouco antes de completar 43 anos, trinquei um osso do tornozelo esquerdo e não consegui andar por 60 dias. Durante esse tempo, pude compreender os desafios da mobilidade.
Pouco antes de completar 53 anos, fui diagnosticada como duplamente excepcional, autista nível 1 e superdotada. Durante esse tempo, pude compreender os desafios da saúde mental.
Faço esta introdução para enfatizar que só compreendemos algumas dificuldades quando as vivenciamos. Também vale a pena mencionar que algumas pessoas, por diversos motivos, ficarão incapacitadas ao longo de suas vidas.
Tendo dito isto, afirmo que a visão acolhedora, compassiva e não crítica da sociedade em relação às pessoas deficientes é essencial. Assim como criar um ambiente acessível para que as pessoas deficientes possam atuar e viver de maneira mais adequada.
Oferecer acessibilidade e oportunidades para pessoas deficientes significa fazer justiça social. Significa ajudar o mundo a ser um lugar mais decente para se viver!
A visão acolhedora, compassiva e não crítica da sociedade em relação às pessoas deficientes é essencial. Assim como criar um ambiente acessível para que as pessoas deficientes possam atuar e viver de maneira mais adequada.
Em qualquer lugar, momento, ou situação de sua vida, faça sempre o que é certo a se fazer. Quem faz o que é certo, sempre age com justiça!
Jesus tornou-se pecado por nós, ainda que não tivesse pecado algum, para que pudéssemos nos tornar na sua pessoa, justiça de Deus!
"Somos artífices de nosso destino, e podemos escolher o papel que a partir dele cumpriremos em nossa sociedade, porquanto sendo ela desigual temos a escolha de contribuirmos para que se acentue essa condição, ou ao contrário fazer de nossos atos um contributo para promoção da justiça necessária à essa correção."
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