Tecnologia
O FUNDAMENTO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DA MENTE
No processo de Formação da sua Mente no Cérebro durante as Interacções com o Ambiente Social e Natural a Alma analisa e julga tendo como Fundamento a sua Consciência nela mesma!
O Fundamento no processo de Formação da Mente pela Alma é a Consciência da Alma!
A Mente é coisa do Cérebro e Forma-se durante as Interacções da Alma com o seu Ambiente Social e Natural!
A Consciência é coisa intrínseca da própria Alma com a qual nasce e que somente ela mesma pode mudar quando realmente for tocada ou quando despertar sobre a sua situação, assim, a Consciência pode se alterar ao longo da existência da Alma através dos aspectos marcantes nas suas Interacções!
A Educação e a Cultura no modo que se vê enriquecem a Mente mas não afectam positivamente a Consciência da Alma!
É na Consciência da Alma que residem, e não na Mente, os motivos da existência da Alma, as intenções e os interesses da Alma nas suas Interacções Sociais!
Como exemplos de situações relacionadas com a Consciência da Alma temos:
Por mais que os pais façam de tudo alguns Jovens simplesmente não preferem ir a Escola mas apenas conviver com amigos da zona que tem ido a Escola.
Por mais que alguns pais se sacrifiquem em enviar mensalmente o dinheiro de propina para um filho no ensino superior numa outra província tal filho prefere simplesmente gastar todo dinheiro na convivência social com amigos até abandonar a formação.
Por mais que hajam reuniões de estudo do regulamento de avaliação para prevenir fraudes no exame alguns professores preferem simplesmente ditar respostas aos examinandos enquanto vigiam e alguns examinandos preferem simplesmente cabular!
A evolução da Mente Humana não está sendo acompanhada pela evolução da Consciência Humana!
Nos nossos dias a Ciência já está muito avançada e a Educação, em termos quantitativos, também se encontra muito avançada, porém, as Pessoas estão se tornando cada vez mais desumanas, na medida em que, se verifica o aperfeiçoamento das atitudes de enganação, corrupção, drogas, violências, matanças e guerras!
Todas essas atitudes desumanas que se tem verificado estão relacionadas com a situação Maléfica da Consciência onde residem as intenções da Alma e não necessariamente com a Mente!
Enquanto a Ciência e a Tecnologia progridem impetuosamente a Consciência parece estar a regredir na mesma proporção!
Se a Consciência também progredisse a Ciência e a Tecnologia seriam proveitosas para a Felicidade de Toda Humanidade!
Por isso, é imperioso que a Consciência seja devidamente conhecida e que se encontrem no Sector da Educação Estratégias mais adequadas para elevar a Consciência das Almas ao mesmo tempo que se Formam as suas Mentes!
Dado que no processo de Formação da sua Mente a Alma analisa e julga com base na sua Consciência, as atenções do Sector da Educação devem também estar voltadas para a evolução da Consciência Humana, e não apenas para a Formação da Mente, adoptando Estratégias que possam tocar a Alma ou marca-la positivamente ou desperta-la para a situação da sua Consciência, por conseguinte, é tempo de incluir em cada aula ou levar a sério as acções de Reflexão Crítica e de Autoconsciencialização caso se queira realmente uma Sociedade Humana mais Correcta!
A internet e as redes sociais foram apenas um preludio para o mais novo capitulo da era digital: a inteligência artificial
Sobre o fruto do conhecimento do bem e do mal.
Em gênesis fala do fruto proibido,
é um fruto que faz a pessoa ter
poder , um meio , um conhecimento para
conseguir fazer,o bem e o mal, e que compartilha com o diabo uma
condenação de morte,
pensado o que é realmente esse fruto
no nosso mundo, creio que se encaixa
o que chamamos de tecnologia,
é um poder que parece ilimitado
que não temos ideia a sua capacidade de evoluir cada vez mais,
e que no nosso mundo ela parece que faz milagres que só
um Deus pode fazer, lembrando que a serpente disse
se comer desse fruto será com um Deus,
A biblia fala sobre um numero, sobre uma marca,
que todos será obrigados a aceitar,
acredito que isso esta relacionado com a tecnologia ,
a marca e o numero do homem e da besta, é a tecnologia,
não vejo problema em usa la para o bem,
vejo problema para o mal , que é usar armas letais,
que temos desde um revolver até bomba nuclear,
e o que não pode ser feito , que é um pecado
é substituir Deus pela tenologia ,
fazer da tecnologia um Deus e adora-la,
creio que deixar a fé e coloca la como um Deus,
é aceitar a marca da besta.
Os avanços tecnológicos motivados pelo
capitalismo são uma grande tolice:
atualmente, toneladas de produtos comestíveis
envenenam bilhões de pessoas.
A tecnologia não é apenas uma ferramenta
para o trabalho, mas algo que substitui
o ser humano em um mundo com crise de emprego.
Obsolescência programada.
O novo não é inovação, mas sim pequenas
mudanças superficiais para serem
compradas continuamente.
Não acredito que as redes sociais,e as
plataformas digitais sejam capazes de
solucionar problemas rotineiros reais,
é apoio pra muita coisa,mas não
substitui o essencial da mão de obra
trabalhadora.
Entre a extinção de empregos e o surgimento de muitos outros, a Inteligência artificial revela a capacidade infinita de adaptação humana.
AS NOVAS ERAS TECNOLÓGICAS INTRODUZEM NOVOS PADRÕES COGNITIVOS E NOVAS FORMAS DE SOCIABILIDADE
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“Uma nova era tecnológica, como a das sociedades agrícolas do Neolítico, não é obviamente caracterizada apenas pela concretude dos instrumentos materiais, mas por toda uma tecnologia igualmente abstrata, por toda uma capacidade cognitiva que é introduzida e da qual os instrumentos são apenas a face mais visível. Os humanos neolíticos não são apenas construtores de instrumentos afiados e precisos de pedra polida e de vasilhames aptos a guardar os grãos produzidos pela prática agrícola. Eles desenvolvem novas capacidades, como a de compreender os processos cíclicos e naturais e, a partir daí, tornam-se aptos a aplicar uma nova capacidade de planejamento que envolve a semeadura, o cultivo e a colheita. Os humanos da sociedade agrícola são dotados de novas virtudes que se tornam imprescindíveis para a mobilização dos novos recursos tecnológicos que foram desenvolvidos, como a virtude da paciência de aguardar e respeitar os ciclos da natureza, e a empatia necessária para transformar lobos em cães.
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De maneira análoga, os humanos que teriam a incumbência histórica de criar as primeiras civilizações urbanizadas precisarão estar aptos à divisão de trabalho, a uma multiespecialização que incluía funções diversas a serem desempenhadas por diferentes grupos como os dos guerreiros, comerciantes, artesãos, sem contar a permanência daqueles que seguiriam desempenhando as tarefas agrícolas típicas da era anterior. Era ademais um mundo que exigia grandes aglomerações e impunha trabalhos coletivos, muitas vezes obtidos de forma compulsória com a introdução do sistema escravocrata. Viver em cidades, ademais, traz novas implicações, e um contraste possível entre a cidade e o campo. As moradias distanciadas do campo passam a ser confrontadas por um novo padrão de sociabilidade instituído por habitações urbanas próximas umas das outras. Ter um vizinho de porta requer outras habilidades sociais e estratégias de bem-viver que, como os camponeses, residir a léguas da família vizinha. Ademais, os espaços mais abertos dos campos passam a ser contrastados com os muros que se tornam necessários nesta nova forma de sociedade tipificada pelas cidades. A própria cidade, aliás, precisa ser alimentada pelo campo e estimula neste último a produção de excedentes agrícolas, de modo que podemos ver como se retroalimentam as duas melodias, a que canta as singularidades de um antigo mundo agrícola já estabilizado na era anterior, e a que faz ressoar os novos acordes das civilizações urbanizadas da Antiguidade. Por fim, há muitas práticas que fazem a ligação entre as duas eras: o uso dos metais – primeiro o cobre, depois o bronze e por fim o ferro – é introduzido ao final do Neolítico, mas se tornará realmente imprescindível para as civilizações urbanizadas”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.19-20].
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
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“Quando há um salto muito relevante em uma época do desenvolvimento humano, podemos falar em revoluções – ou mais propriamente em revoluções civilizacionais que ampliam o potencial humano de domínio do mundo à sua volta. As revoluções transversais costumam mudar a face do planeta. Elas não modificam apenas uma pequena localidade ou comunidade nacional, mas transformam a vida humana de maneira generalizada, estendendo-se menos ou mais rapidamente pelo planeta inteiro. Em comparação com o desenvolvimento gradual que costumamos ver sempre, as revoluções parecem ser muito rápidas – desde que tenhamos em vista que o tempo é relativo. Por exemplo, a primeira grande revolução transversal a toda a espécie humana conhecida foi a chamada Revolução Agrícola. Esta revolução mudou rapidamente a própria aparência do planeta. Ela ocorre entre 10.000 e 8.000 anos em diversas partes do mundo, mas este intervalo de dois mil anos não nos deve iludir: comparado com os 2.400.000 anos em que a humanidade foi nômade e praticava uma economia apropriativa, os dois mil anos de espraiamento da revolução agrícola representam uma duração muito curta.
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O que foi a Revolução Agrícola senão uma ruptura tecnológica que pôde alçar o mundo humano a um novo patamar de domínio sobre o mundo e sobre as forças da natureza? Com a Revolução Agrícola, ocorrida no período neolítico e deixando para trás a era paleolítica, os seres humanos passaram não mais a se apropriar espontaneamente do que a Natureza oferecia, mas a planejar o crescimento da própria natureza em certas direções, de modo a favorecer a sua alimentação. De igual maneira, os bandos de seres humanos do período neolítico deixaram de precisar seguir os animais em sua atividade nômade de caçadores que antes praticavam a economia apropriativa, e passaram a domesticar animais – seja para abatê-los para alimentação, seja para se valerem de sua força animal de modo a realizar trabalhos diversos como o auxílio no cultivo da terra ou o transporte. As tecnologias do cultivo e da domesticação de animais – ao lado da produção de novos instrumentos próprios à agricultura, tais como os vasos de cerâmica de todos os tipos – demarcam, deste modo, este grande processo que é conhecido como Revolução Agrícola”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].
Vivemos em um tempo de imensa conexão, de profundas distâncias. As tecnologias nos aproximam fisicamente, mas, muitas vezes, nos afastam emocionalmente. Olhamos para telas com frequência, mas nem sempre enxergamos o outro com empatia e atenção.
O ritmo acelerado do mundo moderno nos empurra a correr atrás de resultados, mas poucas vezes nos convida a parar e refletir sobre o que realmente importa. Estamos cercados de informações, mas a verdadeira sabedoria parece cada vez mais rara aquela que vem do silêncio, da escuta e da compaixão.
Ainda assim, o mundo de hoje também é um convite: um chamado para sermos luz em meio ao caos, para cultivarmos a gentileza onde reina a indiferença, e para lembrarmos que o amor, o respeito e a esperança nunca saem de moda.
Talvez o maior desafio do nosso tempo seja esse: permanecer humano, sensível e presente, mesmo quando tudo ao redor nos empurra para a distração e o individualismo. E, se cada um fizer sua parte, o hoje ainda pode ser o começo de um amanhã melhor.
Incrível a distância entre aqueles que estão torcendo pela implantação e a disseminação da tecnologia 5G, e os que moram em favelas, sem esgoto, água, luz, pavimentação, ensino de qualidade, lazer ou cultura, e por vezes nenhuma esperança em um futuro mais confortável. Se de A até Z fosse uma volta completa em um círculo, mesmo A e Z juntos, essa distância é a volta. Não é casualidade, mas sim previsto, proposital.
Vivemos na era das vidas filtradas, onde o que importa não é ser feliz, mas parecer feliz. A ilusão digital nos conecta ao mundo e, ironicamente, nos desconecta de nós mesmos.
As redes sociais não ampliam nossa visão, apenas reforçam o que já acreditamos. No fim, não estamos buscando verdade, apenas um reflexo mais bonito das nossas certezas.