Te Encontrei sem te Procurar
E foi na solidão da noite que eu te encontrei.
Chorando,
Sofrendo calado,
Magoado,
Triste,
Foi assim que eu te encontrei, mas por outro lado eu estava feliz por ter encontrado a pessoa ideal, para mim,
Foi justamente quando eu precisava mais de ajuda, de carinho e atenção.
Você veio de repente mi causou um grande impacto, mi deixou sem folego,
Você mi deu mais do que eu precisava além do que eu imagina.
Como que eu pude gostar de alguém assim como você...
Você entrou na minha vida, depois você saiu...
Agora você esta aqui na minha vida novamente.
Espero que você entre na minha vida e nunca mais saia dela.
Encontrei-a quando não quis encontrar.
Cresceu em mim sem perceber.
Tentei não mais lembrar.
Mas não é fácil perecer.
Hoje acordei e não te encontrei
Minha mente vagou nas lembranças
Só isso me restou
Minhas lágrimas insistiam em cair no chão
Mas meu orgulho me manteve em pé
Menino você estava certo
Deveria ter sonhado com os pés no chão
Mas insisti em busca de algo que nunca será meu
Minha dignidade está por um fio
Lagrimas escorrem pelo meu rosto
E sufoco o choro para que você não ouça
Coração ta acorrentado cheio de saudade
Mil beijos não compensam essa falta
E em sonhos busco aquilo que só você pode me dar
Você espera que a menina
Cresça e acorde para a vida
Siga o que deve seguir
Faça o que deve ser feito
Mas ela faz questão de sonhar
Menino você estava certo
Deveria ter sonhado com os pés no chão
Mas insisti em busca de algo que nunca será meu
Minha dignidade está por um fio
Lagrimas escorrem pelo meu rosto
E sufoco o choro para que você não ouça
Coração ta acorrentado cheio de saudade
Mil beijos não compensam essa falta
E em sonhos busco aquilo que só você pode me dar
Um dia olhará pra mim
Verá a menina que fui ir embora
E vai perceber que a mulher que hoje está aqui
Cansou de esperar, esperar por você
Assim eu não me sinto só, nem sinto o peso da pedra...Agora que eu encontrei um lugar seguro para enterrar meu osso. E qualquer idiota sabe que um cão precisa de um lar (...)
Um dia eu te encontrei,
mas voce se perdeu,
Nao sei foi ruim assim,
Sendo todos os dias,
Voce longe de mim.
Seu sorriso me fascina,
Sua beleza me conquista,
Mas de que adianta tudo isso,
se voce nao sabe disso.
Seus olhos me atraem,
Seu carisma me domina,
Muitos so percebem apenas isso,
Mas eu vejo muito alem de tudo isso.
Aos 19 anos encontrei o namorado que toda garota sonhou um dia, ele me deu AMOR, me deu carinho. Preencheu todos os meus dias, me fez rir, me fez conhecer o melhor lado da vida! Aos 20 eu resolvi largar tudo e viajar ate o outro lado do MUNDO em busca daquele que um dia eu me apaixonei de verdade. HOJE dia 02/03, com 1 ano de casada, sou mais feliz do que imaginei que seria ao entrar naquele aviao! Obrigada por me fazer a mulher mais FELIZ DESSE MUNDO, o MARIDO PERFEITO! Quero dedicar cada hora do meu dia pensando em te fazer FELIZ! EU TE AMO.
Para a dona da bolsa amarela - Vivian Ercherberger (na foto)
Ontem à noite encontrei no banco do metrô uma bolsa. É uma bolsa que as mulheres usam a tiracolo.
É quadrada tem dois bolsos na frente, não tem zíper, mas um enorme botão.
O trem havia chegado à estação Anhangabaú, só mais esta estação e eu estaria na Sé.
Estava muito cansada, o sono era mais forte do que eu.
Sabendo que não podia dormir, pois corria o risco de ir parar em outro destino, disse a mim mesma:
"Você só vai fechar os olhos”.
Não somente fechei os olhos, como capotei.
Acordei no terminal Corinthians/Itaquera com um jovem sacudindo meus ombros e dizendo: “Moça, moça”. Sonolenta sem saber onde estava, disse obrigada, peguei minhas sacolas e bolsas e sai apressadamente com o apito do trem e o fechamento da porta atrás de mim. Enquanto subia as escadas rolantes fui me certificando se havia pegado tudo. Comecei a contar. Uma, duas, três, quatro! Quatro? Essa não é minha. Se não é de quem é? Alguém deve ter saído e esquecido a bolsa próximo das minhas. Só podia ter sido isso. Procurei um banco, sentei, e abri a bolsa para ver se tinha um endereço, um telefone. Encontrei uma garrafa de água, um livro de mais de 500 páginas: “Quando Nietzsche chorou”. E um caderno de papel reciclado. Nada mais.
Comecei a folhear o livro a procura de algo enquanto pensava quem leria um livro desses. Um estudante de filosofia? Uma estudante de psicologia? Na primeira página encontrei uma dedicatória que dizia: “Querida Vivian, que você continue a nos trazer muitas alegrias com o seu sorriso e os seus atos bondosos. Admiro muito você como chefe, como pesquisadora e como pessoa. Um abraço afetuoso da Paula. Primavera de 2009”. Isso não ajudava muito. Abri o caderno havia um nome na contracapa: Vivian Erchenberger. Procurei um endereço ou o numero de um telefone. Não encontrei nada que me levasse até a dona. Novamente peguei o trem agora com destino a Sé. Não iria mais fechar os olhos. Iria ficar bem acordada e ler o conteúdo daquele caderno. Logo na primeira página havia uma lista de supermercado e alguns avisos como estes: “Comprar um terno novo para João Paulo”. “Sexta-feira dia 6, cinema com André”. “Não esquecer de separar as roupas para a costureira”. Depois outras coisas sem importância. Algumas folhas a frente encontrei duas páginas cheias de um relato que parecia um desabafo, escrito por uma letra ora mais rápida ora mais lenta com algumas manchas na tinta que pareciam serem lágrimas que caíram...
“É uma manhã de sábado, dia quente de novembro e o perfume das flores domina o ar. Combinei de encontrar com João Paulo às 11hs. Camilo o deixou na Tutóia com Brigadeiro. Começamos a subir a Rafael de Barros com destino a Avenida Paulista, eu, Márcia e João. Foi quando me lembrei que era o mesmo caminho que havia feito anos atrás quando ia para o trabalho. Iria aproveitar esse momento para rever o seu Nelson. Seu Nelson é jardineiro de um antigo sobrado nessa rua. O conheci anos atrás quando ia para o trabalho. Naquele dia ele estava na calçada podando um lindo pé de primavera. Disse-lhe bom dia e comecei a elogiar o seu trabalho. Foi ai que comecei a travar conhecimento com aquele jardineiro de cabelos brancos no vigor de seus 80 anos, de rosto bronzeado pelas horas que passa no jardim. Admirava-o por ter aquele emprego já há tantos anos. Então ele me dizia: “Amo o que faço”. Amava as coisas de Deus. Amava cuidar das flores, do jardim. Havia perdido a esposa e nunca mais se casou. Tinha uma filha. Morava com ela, mas não gostava de dar trabalho. Tinha um modo bem calmo de falar. Um dia eu disse para o André: Vamos comprar uma camisa para ele?”. O que mais me impressionava nele era a sua humildade. Ele só olhava em meus olhos quando eu dizia: “Olha pra mim seu Nelson”. Só assim ele olhava e abria um sorriso muito grande. Ele dizia que quando olhava para o chão era como se reverenciasse a pessoa. Quando você respeita uma pessoa você não olha nos olhos. É uma educação dos antigos. Às vezes estava fazendo aquele sol, sol de rachar, ele agachava pegava em uma flor e então me mostrava o que tinha feito. Ou então ele tirava a enxada e uma pequena forquilha da garagem e me levava para o canto do jardim ensinava-me então como revolver a fértil terra preta. É o melhor lugar do jardim. “Tente não cortar ao meio as minhocas... É bom mexer no solo quente”, me dizia ele enquanto arrastava o regador para o pequeno canteiro. Trocava mos idéias e ele me brindava com pedaços de sua profunda sabedoria. Uma vez ele me disse: “Há 20 anos as pessoas passam por essa calçada, falam bom dia e vão embora. Não param por um segundo para dizerem o seu nome. E você uma pessoa que eu conheci há dois meses se tornou minha melhor amiga. Você é uma pessoa bondosa de bom coração”.
Agora havia passado tanto tempo, estava ansiosa, estava com saudade. Procurei ouvir o som da vassoura. O barulho da vassoura e então saberia que ele estaria lá. Bati palmas. Uma jovem veio atender. Perguntei pelo jardineiro, o seu Nelson. Então ela disse que ele havia morrido há quatro meses atrás. Aconteceu um acidente, foi na porta do hospital beneficência. Ele tinha ido lá para fazer um exame de vista foi quando um motoqueiro o atropelou. Ele bateu a cabeça. Um traumatismo. Não resistiu. Qualquer pessoa que já tenha sofrido a perda de um ente querido pode dar testemunho do impacto daquelas palavras. Não me deixei embaraçar nem intimidar pelas lágrimas que corriam pelo meu rosto, e ela não me disse para não chorar, nem tentou distrair-me, e eu não consegui mais falar nada a não ser abrir minha pasta e tirar de dentro dela uma mensagem sobre a ressurreição entregar a ela e sair dali.
Seu Nelson foi um dos homens bons deste mundo. Um grande amigo.
“Oh, seu Nelson! O senhor sabia tanta coisa sem que ninguém tivesse lhe ensinado. Espero que tenha sabido também o quanto eu o amei!”.
E depois encontrei somente páginas em branco...
Uma voz dizendo estação Paraíso interrompeu meus pensamentos.
E agora o que iria fazer? Poderia deixar a bolsa no achados e perdidos do metrô...
E estaria tudo perdido. Não conheceria a dona da bolsa amarela e não ouviria de sua boca a história do seu amigo querido. Não poderia desperdiçar essa chance. Teria uma idéia... Faria uma gazua...
“Faça com que sempre sejamos
os jardineiros do espírito
que sabem que, sem a escuridão
nada consegue nascer,
assim como, sem luz,
nada pode florescer”.
POR BRINCAR:
Pode me chamar de idiota, palhaço, infantil, só nunca esqueça que assim, encontrei o caminho mais curto para a felicidade.
Encontrei uma garota hoje, e creio estar apaixonado por ela,
o pó que encobre teu rosto não me ilude, não me ilude !
Sempre que eu penso que me encontrei, ouço uma bela música, leio um belo poema e tudo me faz lembrar você. Dai me perco novamente.
sem querem, ti encontrei, no momento que eu mais precisei, me proibo de te esquecer, eu não posso JAMAIS te perder.