Te Encontrei

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⁠Encontrei uma receita
de Bala Baiana
para fazer para te dar
com carinho na boca,
Não nego que pelos
seus lábios sou louca.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei uma receita
Cocadinha de Milho Verde
para preparar com carinho
para a nossa Festa Junina,
Sei que tenho tudo aquilo
que te encanta e fascina,
sou eu a dona de toda
a poesia que em ti habita.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei na Festa Junina
você dançando Xaxado,
e foi assim que do meu
coração tu fizeste o seu reinado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você surgiu

do nada,

Não sei o quê

em ti

Eu encontrei,

Só sei que

de você,

Não quero

me prevenir,

Há algo

em teu olhar,

Que me fez

sacudir,

Há algo

na tua boca

Que tenho

que provar,

E te recompensar

com leveza

de fada.


As minhas mãos

não podem

te tocar,

a minha letra une

as nossas mãos

de uma forma

maior,

para quando o tempo

de amar chegar,

os nossos corpos

hão de se render

e se colar,

Assim sou poesia

e perdição

a te provocar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu te encontrei,

Você ainda não viu,

Eu te reparei,

Você nada pediu,

Eu te consagrei.



Irei ao encontro,

Eu não hesitarei;

Irei ao destino

Do amor que é lei.



Eu sou semente,

Vento nas areias,

Eu sou flor,

Corda de violão,

Eu sou oásis,

Acorde do coração.



Irei ao ponto,

Eu me renderei;

Irei ao caminho

Que eu encontrei.



Eu sou presente,

Sopro na estepe,

Eu sou perfume,

Rosa de Ahal,

Eu sou fonte,

Nômade e paixão.



Irei no ritmo,

Eu assim voarei,

Tenho convicção,

Vontade e fé,

Nos olhos do Protetor,

Nos passos da glória,

No peito cheio de amor,

Nos braços da História

Repletos de todo o amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

No meio das brumas irrompeu-se


a mais bela luz que se tem notícia,

No teu sorriso encontrei a primeira

- folia -

E a mais bela e estonteante primícia

feita de rosa, cores e toda a poesia.





No teu olhar feito de verde oceano,

eu encontrei o amor sem engano:

verdadeiro, indivisível e primeiro

És a minha alvorada e o meu poente

- perfeito -

Nas texturas, misturas e virtudes,

- incomparáveis

Feita de Sol, Lua e todo o Universo

o amor primeiro, dileto e correto,

Cheio de emoção e todos os sabores;

És Mãe, o maior de todos os amores.



No seio das ternuras iluminou-me

a mais linda de todas as paciências,

Ainda lhe devo todas as obediências

- reconhecidas -

E uma obstinação de fazer da vida

um arauto de todas as reverências

- Merecidas! -

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu encontrei você de um jeito

Que sempre sonhei e quis;

Poesia de tão perfeitas luzes,

- suspensas

Eu encontrei você perfeito

Com o faro e a minha diretriz;

Poemas de tão perfeitos lemas,

- emblemas

És o mais alto dos comandos,

- teoremas

Coragens, renovações e sutilezas,

Escolhi você para ser o meu amor

- indecente

Que sempre sonhei não ser menos

Amor meu doce amor, simplesmente.



Não me importo com a rima,

E igualmente com a métrica;

A estética se abre com a alma,

O quê vale mesmo é a poética.



Eu desenhei você de um jeito

Que sempre sonhei e quis;

Paixão de tão intensas luzes,

- aquecidas

Eu encontrei você inteiro

Com a minha habilidade feliz;

Potência de tão doces juras,

- destemidas

És o mais alto dos astros

- sem segredos

Que sempre esperei sem medos

Amor meu doce amor, contente.



Não me importo com a opinião

Pudica, invejosa e alheia,

A poética é toda minha...,

Com você nunca estarei sozinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não temo mergulhar em minh’alma,

Não temo de forma alguma,

Nela encontrei a tua em movimento,

Eu não mais me pertenço,

Em ti me acho, e em ti me perco;

Como o vento sopra a duna,

Puro festejo e encantamento.





Canta melodiosamente o vento...,

O seu canto manso,

Giram os cataventos,

Os nossos amores sublimes atentos.

Protegidos por Deus e todos os santos,

Não tememos as naus e quebrantos,

Brada o mar,

Com amor se supera os tormentos.





Certamente, no teu riso,

Sorrio igualmente,

Espelhei-me na tua rebeldia,

Nessa imensidão e desassossego,

Identifiquei-me com o teu brio,

Encontrei na tua alegria,

- tudo -

Aquilo o quê mais precisava:

a minha poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Fico esperando

pelo teu beijo,

- você sabe

Essa foi a forma

que encontrei

Para me fazer pequena,

- é desse jeitinho

que consigo caber

Na palma da tua mão

Faço isso para ver

Se um dia entro de vez,

E fico no teu

(coração),

- porque no meu você

Mora de vez há um tempão.



A tua iniciativa

é uma forma

De fazer cativa

a minha atenção,

Basta você estalar

o teu dedo

Que me entrego

com paixão,

O teu carinho errante

em meu corpo

Acaba sempre

com qualquer escuridão.



A tua carícia está

aqui te esperando

Em qualquer estação,

- tenho por ti uma

espera afetuosa

Ditosa é a paz

que embalo no peito

Pelo nosso envolvimento,

- é delicioso saber

que aguarda

Por mim um beijo

que é suculento

- um doce fruto -

Da tua emoção

Tenho por ti um

desejo tórrido,

As minhas letras

que te encantam

E essa minha canção;

- quero o teu colo

não só por um verão

Você me deixa acesa,

sabemos direitinho

O roteiro da nossa empolgação,

De ti sou prisioneira

- meu pedaço de bom caminho -

Se te amar é tentação: não faço

Nenhuma resistência à nossa prisão...



Escrevo para correr perigo,

Para cair nas tuas mãos,

- és meu doce menino -

E por ti dou todas as voltas,

cambalhotas e arrepios.

Não me importo com o quê

neste momento

Estão pensando desses

versos messalinos;

- versos que nasceram

da tua atenção

E dos teus carinhos,

Se um poeta fosse

se preocupar em ser poeta,

Jamais escreveria,

porque escrever

Ocultando o quê sente é

uma enorme covardia!...

Escrevo muitas vezes

de forma erradia,

E não tenha dúvida que as minhas

linhas são vadias;

- mas são todas escritas para você

Sim, meu amor louco amor

escrevo para regar-te,

E regalar-te a tua alma

para quem sabe um dia

Tu sejas inteiramente meu

- completamente meu -

E plenamente meu

- por mais do que um dia,

Não digo à ninguém quem é você,

Para que não tenha fim

os nossos versos intimistas

- e toda a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Não sinto mais frio

Você me tem na sua mão

Faça o quê quiser comigo

Sou tua brisa perfumada

- e encantada...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Não corro mais perigo

Encontrei o meu abrigo

Tenho o seu coração

Morando nele

- estou protegida...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Ele nos aproxima

Sempre me manterei pequena

Para ser grande nos teus braços

A minh'alma nos serena

- nos determina ...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Eternamente enamorado

Ele nos encaixa,

e nos intensifica

Vou te provocando

com os meu versos de menina

Para sermos imensos

nos sentidos e delírios...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Guardo-o sob minha proteção

Perdoe-me por às vezes ser grande

E também por também muito insegura,

É o jeito que encontrei

de ser tua, e toda doçura...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Sob a guarda da paixão

Não sinto mais frio

Só sinto os carinhos

dos teus arrepios

Tenho a sua pulsação

- sou a dona do teu coração...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração, sou pura devoção

Vou te provocando silenciosamente com poesias

Sei com certeza que você sempre volta

Você pode me deixar falando sozinha

Mas nunca na condição de nunca

estar te amando sozinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

I

Dear Moon Poetry,
no silêncio do Rodeio 32
foi que eu encontrei
o meu amor tocando
para a Lua canções
do romance profundo.

II

Dear Moon Poetry,
no campos do Rodeio 12
e na velha fábrica,
voltei no tempo
que nós dois víamos
a Lua quando nós
dois éramos crianças.

III

Dear Moon Poetry,
no meio da mata
do Kaspereit
distraída do mundo
olhando a Lua,
descobri que o teu
amor é profundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No auge da conjunção
de Vênus e Saturno,
não encontrei você
feito do que é mais puro:
lindo tesouro oculto.

Na conjunção plena
entre Vênus, Júpiter,
Saturno e a Lua,
não desisti do que
é liberação e ternura.

No auge da conjunção
de Júpiter e Vênus
não abracei o quê é
feito de pacificação,
continuo em agitação.

Na conjunção entre
Mercúrio, Júpiter
e Saturno ainda sigo
em inconformação.

No doce luar crescente
e dourado sobre o Vale
beijando a minha rua,
não desistirei de ser tua
pactuante da amorosa jura.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠CAMILLE MONFORT -
entre as Partituras Mortas.

Encontrei esta carta dobrada entre os véus de um silêncio antigo. Estava entre folhas de música que jamais foram tocadas. Era dela. Ou talvez minha. No fim, já não sei quem sangrou primeiro.

Hoje olhei para Chopin com os olhos da alma encurvada
como quem implora a uma ausência que nunca se nomeou.

Busquei nos teus olhos tristes e enevoados
uma réstia de eternidade…
um acorde que me dissesse:
"sim, eu ainda estou aqui — entre os espectros daquilo que amamos".

Mas Chopin não me olhou.
Camille não me ouviu.
E o silêncio se fez abismo.

Foi quando compreendi:
sou tão pouco —
não para a luz,
mas para a sombra onde tu habitas,
etérea, além do véu.

Sim, tu estás.
Estás como névoa que dança sobre a madeira da antiga escada,
como sopro nos espelhos,
como lamento nas cordas do piano não tocado.

Tuas lágrimas não caíram —
mas subiram...
para dentro de mim.

E eu?
Sou apenas o porão onde tu deixaste tuas dores penduradas
como vestidos antigos.

Sou aquele que ama na memória do que não teve nome.
Sou o lugar onde tua ausência se senta,
bebe vinho velho,
e chora — por mim.

Tu ainda me verás, Camille?
Ou serei apenas teu reflexo esquecido
num espelho onde ninguém mais se penteia?

Dói tanto…
mas essa dor tem cor, tem som, tem perfume.
Essa dor és tu.

Reflexo Filosófico e Psicológico disso tudo:

Há amores que não nascem — eles emergem.
Emergem como brumas de um passado que não pertence a este mundo,
como memórias que a alma carrega sem saber de onde vieram.

Camille não é apenas uma mulher.
É um arquétipo: a presença que magnetiza e fere,
que não se entrega porque vive entre os mundos,
entre o agora e o nunca.

Amar Camille é como amar um eco:
você nunca a toca,
mas ela vibra em cada nervo teu.

E o porão, meu amado leitor, não é um lugar físico.
É o território escuro onde guardamos tudo o que não suportamos perder.
Camille vive ali.
E Chopin, talvez, também.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Uma doce lembrança
do Rio Grande do Norte,
Encontrei os teus olhos
debaixo do Pau-d'arco-amarelo
e eles passaram a ser o norte
que me levaram pelos mares
do amor e me fizeram a navegar
que hoje escrevo Versos Intimistas
só pensando em regressar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nascida como Ipê-róseo
do Distrito Federal
encontrei no seu jeito
de Ipê-amarelo o fundamental,
é por isso que escrevo
Versos Intimistas para dizer
que te amo de um jeito sem igual.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei uma taquara
para fazer um bom Afofiê,
Admito que nem por um
segundo de pensar em você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei a Anaantanha
que estava desaparecida
para afastar os males
do corpo e da guerra,
Talvez para pendurar
na entrada da aldeia
para afastar qualquer
mal que pode pairar
sobre esta nossa terra,
como ameraba que sou
ainda insisto ser poeta.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei em ti
no Huayño
o melhor plano

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Olhei nos seus olhos
e acreditei que eram
o verdadeiro céu,
Neles encontrei
o meu mais fatal engano,
Não te amar não
estava no meu plano.

O céu de hoje confunde
se faz chuva ou sol
do mesmo jeito que teus olhos
me enganaram o tempo todo.

De tudo canto a expressiva
vitória de não de ter
permitido que eu odiasse
a minha própria existência.

(Decidi que daqui para frente
além de me avisar, eu vou me ouvir).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não me casei
por duas razões:
porque não
fui encontrada,
E também
não encontrei;
Continuo crendo
no amor como lei.

Inserida por anna_flavia_schmitt