Te Curto de Montao
A chegada das cotas raciais, ao oferecer reconhecimento e empoderamento à população negra, desfez a “compensação moral” dos brancos pobres, que, até então, se conformavam com suas desigualdades ao perceberem os negros enfrentando não apenas a pobreza, mas também o peso adicional do racismo; isso criava a ideia de que sua própria falta de amparo era menos grave. A medida gerou um ressentimento profundo, intensificado pela ausência de solidariedade do Estado e da sociedade em relação à condição dos brancos pobres, perpetuando a sensação de abandono nessa população.
Reduzir o neoliberalismo ao patriarcado é uma simplificação excessiva que ignora sua complexidade histórica, econômica e social.
Será que ao usar o termo "masculinidades", não estamos apenas criando mais uma categorização, quando, na verdade, o foco deveria ser na liberdade de cada indivíduo ser quem realmente é, sem precisar se encaixar em padrões de gênero?
Vergonha como sintoma da vaidade, revela um narcisismo oculto na busca constante por aprovação do outro.
A escola tem abandonado a formação humanista e crítica, cedendo ao pragmatismo do mercado e negligenciando a educação moral.
O capitalismo nos faz crer que tempo é dinheiro, mas não podemos esquecer que o tempo, por si só, já é nossa maior riqueza.
Tendemos a relativizar ou ignorar problemas até que atinjam nossos entes queridos. Se a irmã ou filha é assediada, levamos a sério; se o filho é acusado, a mulher vira golpista.
Minimizamos ou até invertemos a narrativa, revelando que, por vezes, nossa empatia e contextualização são seletivas.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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