Te Amei e ñ te Amo mais
Mesquinhez
Vejo em nos uma felicidade,
os sorrisos cintilantes,
vossas risadas estridentes
e todas as lindas roupas,
também comentários bem-intencionados.
Porém, vejo o vosso abandono indiferente,
e as tristezas alarmantes
a falta frígida que nos toca,
que nos paralisa diante
de todos os sorrisos intrépidos
comentários falsos,
e risadas provocantes.
e nossas roupas pomposas e ridículas,
e até hoje a única coisa que não consegui perceber
é por que nos queremos tanto ser como “eles”.
O paraíso nostálgico é o preço mais alto que o coração paga; é a balança injusta que só pesa na memória.
Se eu fosse questionado hoje sobre o que desejar ao mundo, eu desejaria diálogo. Se agora você for ao teu lugar de conforto, você verá que do maior ao menor problema, um diálogo diferente teria trazido à realidade dos fatos, uma finalidade mais justa, sensata e empática. O diálogo não é simples, nele não pode haver raiva momentânea, ou rancores, ele deve ser fluído e feito fora do momento de caos. Ao momento de caos, dê lhe preferência ao silêncio, o silêncio é importante, faz com que o outro não invalide toda sua importância. E, ao outro, independente de como ele te trata, cabe a você compreender e transpassar cada vez melhor o seu diálogo, tranzendo-oª cada vez mais para a realidade.
A qualquer desanimo, ainda prefiro a neutralidade das obrigações por quais eu sou grato. E se sou grato, é porque as quero.
Ele era marrom.
Marrom tipo essas cores de barro, de terra, de chão onde a gente finca as raízes, sabe?
Eu era azul.
Como o céu, como o mar, como alguns rios, como a imensidão, como a profundidade, entende?
Nós eramos distintos e talvez nunca nos tocaríamos, mas aí veio a chuva;
A chuva que era um pedaço do céu que caía na terra e o arrastava pra dentro de mim.
O problema é que pra terra, o importante é ter raízes, flores, árvores, vegetação que não sobreviveria muito tempo ao meu toque, e eu, água, passei a observá-lo de longe enquanto esperava a chuva.
E foi na época de estiagem que entendi que eu, rio ou céu, também tenho terra em mim, no fundo, mas que não se deixa ser levado pela minha correnteza, mas que ainda assim me fazia sentir bem por simplesmente saber que ela estava lá.
Não teve chuva, não teve “desaguar em mim”, não teve nada. Só teve eu.
Eu rio, seguindo em frente enquanto sofria depois de me permitir a ter solo em mim, mas que percebi que esse solo esse não me pertencia, mas que o vento me deixava acreditar que também poderia ser meu, tique que seguir meu curso.
Nunca as árvores foram tão bonitas, ou as flores tão coloridas, nunca mais me vi passando em baixo da linha do trem ou pude observar a terra onde tanto amei. Só fui, tive que seguir. Os galhos que se escondiam no profundo de mim, me arranhavam enquanto a minha correnteza me arrastava, isso doía, mas ensinava:
Eu era rio, ele era terra, e isso, sempre nos era lembrado todo dia pelos pássaros que nos cercavam e se sentavam à minha margem. SOMOS DIFERENTES E ISSO É DURO. Não podemos ter tudo, e eu tive que aprender enquanto chorava.
eu sofri de amor pela primeira vez.
eu sofri quando eu te olhei pela primeira vez;
eu sofri quando te pedi pra ficar mais;
eu sofri quando resolvi te olhar só pelo o que eu gosto;
eu sofri quando compartilhei as minhas músicas;
eu sofri quando te ensinei a dançar;
eu sofri quando almocei ao seu lado;
eu sofri quando compartilhei silêncios;
eu sofri quando te deixei me enxergar;
eu sofri quando todo mundo me avisou, mas eu ignorei todas as placas;
eu sofri quando furei o sinal vermelho;
eu sofri porque eu não esperei o "ação";
eu sofri por não ter me aberto antes;
eu sofri por não saber mais;
eu sofri por querer sofrer?
eu sofri.
EU sofri.
EU.
e depois de tudo, eu me olhei no espelho e vi lágrimas caindo enquanto entendia o pior: EU sofri, EU fiz, EU. é COMIGO.
Sobre a morte
“ a morte nada mais é do que um momento de desprendimento. Continuamos sendo o que somos. Para os que ficam seremos uma memória. Para os que partiram talvez um reencontro. “
03/03/2024
Não utilize as pessoas como meio de aliviar sua dor, apenas para abandoná-las quando encontrar algo que lhe traga conforto temporário, sem realmente promover sua cura.
O conhecimento é doce como o mel, mas seu sabor torna-se ainda mais significativo quando é compartilhado e transmitido de geração em geração.
Quando o amor é verdadeiro, a atração se torna constante, e até as memórias mais distantes ganham um toque adorável.
Você deve perder o seu coração e buscá-lo em todos os lugares. Quando você o encontrar, você o descobrirá como o coração de todas as coisas.
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