Talvez eu Esteja Precisando de Voce
Estou precisando de um pouquinho de céu...
Sou forte... sei que sou... aguento ventanias... mas hoje o que eu relamente queria era uma brisa suave... queria um sol ameno... um buquê de flores... mais amor... menos dor.
Sou forte sim... mas hoje eu só queria colo. Queria fechar os olhos e me saber segura...
Estou cansada... os fortes também cansam... sabia?
Noites insones, dias cinzas... por que será que pegou a moda dos 50 tons de cinza? Certas coisas não deveriam permanecer... deveriam dar o ar da graça e... puft... sumir no ar... se tornarem invisíveis com o ar... chegar e passar... nem consigo lembrar quando foi a última vez que vi o sol brilhar...
Estou precisando de um pouquinho de paz... estou cansada das guerras... de tribulações... de aperto no coração. Estou cansada de lágrimas nos olhos... de desilusão... de planos desfeitos... de dias cheios de defeitos. Eu só queria que hoje o sol desse o ar da graça e me deixasse sem graça da falta de esperança... eu só queria estar errada por não acreditar em mais nada... queria ter a fé de uma criança... acreditar 'que quem espera sempre alcança'.
Eu só queria não querer tanto que as coisas mudassem... eu só queria aceitar o que não dá pra mudar.. eu só queria... e eu só queria... estou tão cansada de tanto querer... e não ver... queria apenas adormecer...
e acordar num mundo melhor... eu queria um pouquinho de céu aqui na terra.
"É preciso de paz pra poder sorrir... é preciso chover pra poder florir", diz Almir... e eu... eu só queria mesmo é acreditar que a paz um dia vai chegar... e me fazer sorrir...
só assim pra não desistir.
Talvez eu esteja melhorando de alguma forma, após mais de um ano sem conseguir ou ter vontade de assistir um filme ontem eu assisti, e hoje consegui assistir outro, quando eu digo isso me refiro a simplesmente sentar e assistir sem distrações, sem pensamentos em outra coisa, sem por um breve momento fugir da história e talvez até sentir algo em deteremos dos momentos. Não sei o que isso pode indicar, se estou ficando melhor mentalmente ou esteja quebrando algum trauma que sofri e não sabia, ainda que eu não consiga me expressar ou sentir sentimentos reais, a não ser alguns que eu mesmo inventei ou me forcei sentir. Passei a voltar a fazer coisas sozinho e a me recompensar por isso, coisa que até então nunca havia saído papel, passei a definir metas e a cumpri-las, por mais que pequenas são satisfatórias poder cumprir algo por mim mesmo, ainda tenho medo de certa forma de diversas coisas, porém acreditar em um amanhã melhor está conseguindo me fazer levantar da cama e fazer coisas que antes eram impossíveis, pequenas tarefas diárias como sair e tentar puxar um assunto, sair pra algum lugar sem rumo, visitar lugares que eu desejava, ter momentos meus, ainda que estrema mente monótonos e até então sem graça, me deixam mais vivo? Talvez?
Insônia, talvez eu esteja me planejando demais e acabo me esquecendo que já chegou a hora de descansar, você acaba sendo bem-vinda em determinados dias. Porém, não é tão bom dormir muito tarde todas as noites, acabo não dando muito valor ao meu dia.
Meus pensamentos. Resende, 22 de julho de 2018.
Talvez eu esteja mudada mesmo, talvez nunca levei jeito para fadinha, estou aqui para ser protagonista da minha vida, não coadjuvante da vida de ninguém, talvez eu seja meio autoritária mesmo, temperamental, as coisas muito mornas me incomoda, fingir que não estou vendo, que não sei, que não percebo é tão massante, eu não tenho paciência pra muita coisa mesmo, tenho preguiça de quem não é pra valer, é foda sabe? mas eu não tenho, metendo os pés pelas mãos, e vamos indo, na real, eu penso muito, muito mesmo, se tratando de mim, não da pra ter muita certeza das coisas, não sou previsível, faz parte de mim o tudo ou nada, faz parte de mim os exageros, as paixões avassaladoras, o amor sem medida, a eterna indiferença, confesso equilíbrio não anda lada a lado comigo, mas essa sou eu, triste ou feliz em exagero, de corpo e alma, com o coração na boca, com todo o meu amor, da risada exagerada, de choros inconsoláveis, eu estou indo, vindo, estou por aí, se puder sem dar explicações, não sou muito boa nisso também, acho um tédio ter que dar explicações pra quem não merece, mais entediante ainda é ter que explicar isso, eu decido a hora de ir, fico por quem é real, quem é de verdade, mas o momento é de partida, eu estou partindo, sempre atrás do que acredito como verdade, onde está meu coração é onde eu estarei, onde tem amor é onde eu permaneço, sempre fiel aos meus sentimentos, só que hoje de uma forma mais madura e responsável, já que fui tão inconsequente comigo mesma, das vezes que me atirei de cabeça nas minhas ilusões, exagerada, eu vou causando muita confusão, já falei demais, eu estou indo.
vontadedeescrever...
Talvez, este seja o primeiro momento
Que eu esteja apaixonado por mim mesmo
Que os meus últimos feitos são...
Suficientes.
"Apesar de alguma tristeza,algo neste dia trouxe uma sensação diferente.
Talvez eu esteja germinando,não sei.
O que sei é que ontem eu comecei a chover por dentro...
E dessa vez acho que é pra sempre."
Muitas pessoas vivem em função de um amor, será que viver assim é viver feliz? bem, talvez eu esteja errado, por nunca ter tido um amor de verdade...
Talvez hoje não esteja sendo um bom dia..
Coisas estranhas estão acontecendo...
Coisas que eu jamais imaginei estar enfrentando, estão né derrubando
Sim, talvez eu seja a mais culpada..
Mas nunca uma culpa é apenas de um..
Quando você envolve vidas alheias, fica mais complicado de se sair..
Se eu soubesse no passado o que o presente me esperava, talvez eu tivesse esperado um pouco mais pro futuro..
O futuro ele depende de nós...
Ele depende de mim...
Se eu errar hoje, a culpa será minha, se eu permanecer no erro amanhã a culpa será minha..
E se eu permanecer no erro a culpa sempre haverá de ser minha..
Tenho medo do karma, pois ele existe e ele vem..
Quando achamos que soubemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas..
Eu pensei que eu estivesse certa por um momento, mas eu descobri que o errado existe! Talvez o errado não existisse, se eu tivesse um pouco mais de fé..
Olhar o mundo com outros olhos..
Ouvir o mundo de outra frequência..
Tocar no mundo de outro jeitinho...
Respirar fundo as vezes é muito preciso, parar, estacionar, e pensar..
E se....
E se....
E se...
Eu tivesse feito de outra maneira... Mas não daria certo, pois quem manda é o destino...
Ele é amigo, outrora, ele é inimigo...
Pois esquecemos que para existir o destino, precisa do tempo..
Ah esse tempo... Já foi meu inimigo hoje ele é meu amigo, sento em frente dele e fico olhando as horas, minutos, segundos passarem..
Algumas vezes vejo lágrimas caírem... Não lágrimas de arrependimento, mas lágrimas de saudades..
Porque não pode ser diferente..
Porque os anos passam tão depressa...
Porque morremos .. ou porque deixamos nós morrer..
Morremos quando desistimos de nossos sonhos e objetivos...
Morremos quando acreditamos demais nas pessoas..
Pessoas mentem..
Pessoas enganam...
Pessoas nos machucam...
Pessoas nos ferem..
Depois de feridas vêem com seu olhar e discurso dizendo, perdão não fiz nada de errado! Mesmo sabendo que tem feito!
Mesmo sabendo que ainda faz coisas erradas...
Erramos diariamente...
Erramos em fazer que o próximo acredite em nós...
Talvez eu só tenha perdido as esperanças e a vontade de viver, talvez eu so esteja magoado, em algum lugar perdi todos meus sonhos, toda aquela euforia que sentia, isso me corrói, me sinto fraco, sem vida, sem motivos para continuar, meu barco está prestes a naufragar, entrei nesta emboscada sem se quer saber nadar, não quero fazer perder seu tempo se preocupando comigo, afinal sou apenas mais um confuso, exausto que apareceu em sua vida, meus motivos para continuar? Já nem sei mais, apenas vivo dia após dia esperando q aconteça, mas todos sabemos que estou cada dia mais próximo do meu próprio fim.
Talvez eu não seja, talvez eu esteja. Estou aqui sentado, pensativo e ansioso. Logo levantarei e estarei disperso e agoniado. Me deitarei cansado e entediado. Muito mais grave que um problema de identidade, está mais para uma condição traumática. Nunca sei ser algo por completo, inteiro; sou fracionado. A cada passo que eu dou, sou outro. É louco. Ninguém me conhece. E eu também não."
Talvez eu esteja doente, mas para quê curar-me?
E se esta "doença" for, na verdade, sensatez?
Uma percepção mais sutil e íntima das coisas, uma linha tênue
entre o que é “normal” e o que é loucura,
um fio quase invisível, como um traço esboçado em aquarela nas sombras cinzentas do cotidiano.
Por que razão, então, recorrer à terapia,
encher-me de medicamentos, visitar o psicólogo?
Se a minha verdade reside na inquietude,
essa inquietude que me revela e me transforma.
Talvez eu esteja realmente doente,
mas não percebo isso como um problema, não em mim (nem em mim).
Se o problema não reside em mim,
de que vale "me tratar"?
A busca por soluções torna-se um esforço inútil,
como querer aprisionar um raio numa garrafa (uma tempestade de emoções, como em Vivaldi, em "As Quatro Estações").
Estar convencido de que nada sei
é, na verdade, libertador: a libertação de uma alma desconfortável, como quem calça um sapato apertado.
Vejo nisso um reconhecimento profundo de que tudo pode ser nada,
e, possivelmente, nada do que acredito seja real.
Talvez um dia desse alguém olha pra você e não importa como você esteja vai lhe estender a mão e te levar a conhecer o mundo de forma diferente, te dando a oportunidade de ser feliz e te ama-la eternamente!
Shirlei Miriam de Souza
Não sei como você está
E se devo ou não perguntar
Talvez não esteja bem
Mas deixarei você falar
Queria que soubesse
Que fico sempre feliz por você
Mas quando fica assim comigo
Não sei o que devo fazer
Até em te ver
Eu fico bobo
Acho que deve achar
-Que garoto louco
Mas é assim
Você não vai acreditar
Que só sei pensar em você
E ao pensar, filosofar
"Talvez a mudança que você tanto precisa esteja no conhecimento de como vivê-la que você ainda não adquiriu."
"Se te pareço um monstro,olha-me de novo,talvez você esteja assombrado,na cadeia dos teus próprios olhos."
Aquilo que você teme que descubram, talvez Deus já esteja te alertando a evitar. Se fosse bom, não precisaria de silêncio.
A primeira vez
Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.
Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado.
Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito.
Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.
Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.
Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.