Talvez

Medo, pela primeira vez pude de fato sentir o medo. Talvez seja estranho de compreender, pois o máximo que pude sentir em relação foi sustos e receios. Sempre fui muito focada a fé, não deixava a sensação de temer me dominar. Porém, não pude controlar meus pensamentos e senti um receio extremamente agoniante, o receio de não conseguir conquistar o objetivo que tanto luto para vencer. Lágrimas vieram a cair, eram lágrimas de desespero, o medo de decepcionar quem tanto crer em mim. A ficha caiu, o dia decisivo está próximo e a cada vez mais se acerca a ansiedade, o nervosismo e o estresse que vão aglomerando-se... Contudo, minha fé permanece e, é ela que conserva meus pés no chão a todo o momento.

Fui um jovem que provava a quem queria sobre uma maturidade que estava ainda a crescer, talvez uma tentativa de mostrar-se grande em meio aos pequenos, hoje sou um crescido que busca na imaturidade algumas razões para se manter vivo.

(…) E mais uma vez respirou fundo tentando engolir o choro. Talvez quisesse mesmo chorar na frente de todos, sem medo. Mas não. As pessoas não se importariam. Então ela guardou o choro. E saiu dali. Do meio daquela gente vazia. Sentia uma agonia. Algo que a deixava inquieta. Não queria companhias. Queria somente ela. Sozinha. Naquele momento queria pensar. Queria pensar bem no que andava sentindo. Deixou o celular pra lá, desligado, e foi andando. Não queria que a incomodassem. Era um momento dela. Precisava daquilo. Sair um pouco. Sozinha. Olhar pro céu e se encher de esperança ao se deparar com aqueles raios encantadores do sol. Lá atrás, na colina, onde já podia ver montanhas, se formava um lindo arco-íris. Pois havia chovido a um tempo atrás. O chão, ainda molhado, transmitia um ar de cena de filme. Olhou aquele arco íris e sorriu. Era lindo. E a fazia ter vontade de sorrir. Não tinha muitos motivos naquele momento. Mas mesmo assim decidiu sorrir. Talvez, sorrir um pouco amenizasse aquela agonia que pairava dentro dela (…) Estar longe das pessoas era bom pra ela naquele momento. Libertava-a. Fazia sentir-se leve. Solta. Aliviada (…) Parecia um mundo perfeito. Pois não havia ninguém por perto. Ninguém pra tirar sua paz e tranquilidade (…) Mas ela não podia ficar ali pra sempre. Claro. Permaneceu caminhando por mais alguns minutos. Depois pegou o rumo de casa. A vontade era de ficar lá por mais tempo. Mas ela era arrastada pra voltar a realidade. E voltou. Só que agora mais leve. Mais solta (…)

Talvez tudo que nos separa do sucesso seja só o nosso medo de fracassar.

Não posso perder metade da minha vida esperando por alguém que talvez nem goste de mim de verdade...

De tudo,talvez,permaneça o que significa...O que não interessa.De tudo,quem sabe fique,fique aquilo que passa...Um gerânio de aflição (...) Uma piada.Um provérbio.Um buquê de presságios.Sons de gotas na torneira da pia.Tranqueiras líricas na velha caixa de sapato...De tudo,talvez restem bêbadas anotações no guardanapo...
E aquela música linda que nunca toca no rádio...

[M.Montenegro]



....Na minha vida só permanece o que for sincero e me fizer bem...O que não foi transformei em rosas...SEMPRE vou transformar... Se não for em rosas vira poesia...

Talvez você pense muito nela, mas com certeza ela pensa muito em você. É, MÃE...
EU TE AMO!

Quando tudo está na mais perfeita harmonia o jogo vira, talvez pra você não enjoar de ser feliz o tempo todo.

Talvez a questão seja essa, corpo e alma nunca estiveram conectados, talvez sejam independentes. Talvez nossas almas sejam revolucionárias Joanas d’Arc que não se deixam dominar pelas células de nosso corpo. Ao menos de alguns de nós.

Se o que eu quero fosse possível talvez eu nem quisesse.

As vezes não seguramos algo e deixamos escapar das nossas mãos, perdemos, deixamos ir.
Talvez medo, insegurança, as vezes o destino, um atalho, um desvio.
Não adianta segurar com nossa força física.
Temos que segurar com todo nosso sentimento, nossa alma, com carinho, amor, só assim não deixaremos escapar.
E se mesmo assim a vida nos pregar uma peça e esse "algo" se for, com certeza, "algo" voltará!As vezes cedo, as vezes tarde, as vezes pra sempre, as vezes pra nunca mais!

Um dia a s pessoas simplesmente cansão.Da rotina de tentar.
talvez eu também canse de perdoa e de pedir perdão.
Afinal de contas sou uma falha sem conserto.

Se diariamente chegaste a várias conclusões mas nenhuma delas faz sentido, talvez seja porque ainda não é o momento de concluir o poema.

Todo mal que você me sujeitava a receber, se escondia por trás do meu amor... Talvez seja por isso que eu só pude perceber quando você partiu.

Talvez sempre tenha sido dessa maneira tão diferente, talvez eu nunca tenha percebido, mas talvez tenha sido mesmo assim desde o inicio. Não são só horas esperando te encontrar, são horas que passo lutando contra cada esperança minha. São horas de puro sofrimento ao te ver ir embora sem saber ao certo se será a ultima vez. Eu daria o mundo a você se fosse preciso! Eu daria todas as minhas forças por o seu abraço, eu sei o quanto eu já me sinto frágil por viver apenas com o teu sorriso em minha mente. Eu não me importaria de passar o resto da vida com o teu toque em minha cabeça se eu apenas pudesse encostar a tua mão na minha. Eu quebraria cada gelo do meu coração se eu ao menos pudesse passar um dia no teu. Eu aprenderia a viver o resto da vida de ”talvez” se eu apenas pudesse ter a certeza de que você estaria batendo em minha porta essa noite pra me dizer que talvez com você também tenha sido dessa maneira desde o inicio.

Eu sigo aqui perdendo tempo, tentando escrever coisas que talvez possam te atingir. Eu pensei em voltar e dizer o quanto tá doendo tanto, mas eu sei, você nunca entenderia. É preciso amar, é preciso perder, é preciso compreender, é preciso sentir, é preciso estar dentro de mim.

Ás vezes eu penso que talvez seja mesmo patético estar aqui e esperar 24 horas o seu olhar sobre mim. A minha mente passa por um leve (porém doloroso) processo de decepção, mas sem me perder por meus pensamentos ignorados, eu estou outra vez aqui na frente da arquibancada… ”E quer saber? Se você não olhar pra mim, amanhã eu logo irei desistir.” É o que eu me digo sem entender todos os dias. Eu estou fingindo acreditar, com medo de mim mesma aceitar que estou numa ilusão patética criada por mim.

Fingir ser o que não sou, só vai me fazer lembrar de quem não sou. E isso é triste. Talvez você não perceba, mas é triste. Todas as horas que não consigo suportar estar longe de você, me sinto fragilmente delicada. Mas não, eu não vou chorar, mas não é pra ser orgulhosa, é por mim mesma, não é pra demonstrar que não sou fraca, porque eu sei que sou, mas quero ser forte. Quero aguentar, quero superar essa barra.

Amo um corpo
meu amor
talvez não viva sem
o corpo
talvez não ame sem
o amor
talvez não haja quem
não ame sem
o corpo
não viva sem
o amor
talvez não ame um corpo
meu amor
talvez não viva com amor
minha.

No passado pode ter sido cedo demais, agora talvez seja o momento certo... Ou não, mas num futuro muito distante pode ser tarde. Enquanto nada acontece me deleito em minhas recordações, meus dilemas que, diga-se de passagem, não são poucos.