Talvez

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⁠⁠⁠⁠Desfrutando de uma inspiração a partir do pensamento de que talvez um dia eu seja surpreendido, apliquei a minha poesia e fiz estes versos a respeito de um tipo de declaração que eu não acharei ruim declarar, desde que seja para ela, aquela que aquecerá o meu coração, uma interação que valerá a pena, diferenciada, que em algum momento eu possa dizer

⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠"Desfruto de uma alegria demasiada por amar-te, uma que não pode ser comparada, que instiga a vontade de admirar o teu sono enquanto dormes, que faz eu querer usar o meu tempo contigo, envolver-te em meus braços, acariciar a tua pele suave, saborear a viveza do teu sorriso, demonstrar-te o meu amor de uma maneira incansável, fazendo parte do teu regozijo.

Desfrutarei ainda mais se for recíproco, serás amada com atos, verás que tenho mais do que palavras para te oferecer, provarás do meu amor na prática, então, serás a minha mulher, o meu abraço será para ti um abrigo assim como o teu será para mim, reciprocidade semelhante a que o céu tem com as estrelas, o refulgir de uma relação vitoriosa, naturalmente, intensa.

Desfrutaremos juntos de muitas bênçãos, os nossos encontros serão mais frequentes, sentiremos o aconchego do outono, dançaremos na chuva, enfrentaremos tempestades para depois aproveitarmos as primaveras, o verão com a sua vitalidade, beijos demorados, desejos correspondidos, vivências de felicidade, onde a simplicidade será sempre incrível."

⁠O talvez ..

Talvez, você sinta algo .
Talvez, você entenda esse sentimento.
Talvez, um dia você se importe .
Talvez, você me ame .

Mais só, Talvez!

⁠Talvez você não saiba, ou eu tenha dito e você não se lembre...
Que coração lindo você tem!
Generoso, amoroso e respeitoso.
Lembre- se!
Tua alma exala perfume de flor,
na distância que nos encontramos...
Eu sinto esse olor.
E quantos sorrisos eu dou...

A vida não me mostrou motivos para prosseguir, mas ainda assim caminho.
Talvez o sentido esteja escondido
no simples ato de não desistir.

Em silêncio, imploro. Almejo o que nunca será meu. Talvez o que mais rejeito seja o que tenho de sobra, esse excesso de pensamentos, vagando como sombras num silêncio gritante, me prendendo às noites que não sabem dormir.

Quase não restam lembranças boas da minha infância. Talvez nunca as tenha vivido, ou talvez algo em mim tenha morrido antes mesmo de aprender a ser feliz, deixando apenas um vazio frio onde deveriam habitar memórias e calor.

Chorei diante do impossível, e ele cedeu, o pranto abriu espaço para o talvez, a persistência das lágrimas ganhou caminho, o impossível se curvou ao desejo fiel.

Talvez a rosa sem espinhos não exale o mesmo perfume.

Se é sempre o outro o culpado, talvez o problema seja o espelho que você evita.
Responsabilidade não dói — a fuga é que dói.
Culpar é fácil, amadurecer não.
Mas só um deles te liberta.

O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais.

Jorge Luis Borges

Nota: Trecho do conto A biblioteca de Babel.

⁠Quem cala talvez tenha a consciência limpa, tranquila e sofre a dor e o peso das acusações das quais é inocente
e não porquê consente.

A suíte

A casa era grande.
Grande demais para o que eu sentia, talvez. Ainda assim, deixei a luz acesa. Não por alguém, mas porque apagar seria admitir o escuro. E eu ainda confundia claridade com salvação.

Houve um tempo em que acreditei que abrir era virtude. Que permitir era sinal de força. Hoje sei que abertura demais também cansa. Também fere. Também confunde.

O quarto ficava ao fundo. Sempre fica. Não por mistério, mas por necessidade. O íntimo não gosta de ser primeiro. Gosta de ser alcançado. Chegaram sem chegar. Entraram sem perceber que não se entra assim.

O cuidado morreu sem alarde. O medo continuou. No chão, marcas. Não sei dizer de quem. Sei que eram muitas. Sei que eram minhas também.

Deixei ficar porque era confortável. E porque havia em mim uma fome antiga de partilha. Achei que emoção se ensinava pela convivência. Errei. Emoção não se aprende por uso. Emoção é nascimento ou é ausência.

As sandálias vieram da rua. Trouxeram o mundo para dentro do lugar onde eu me limpava. Algo em mim percebeu, mas tarde. Sempre tarde. Retirei a sandália com um gesto simples. Às vezes, a lucidez não faz barulho.

Arrastei coisas que não eram minhas. Não por amor, mas por cansaço. Quando a força vira rotina, a gente chama de vida o que já é peso. E segue.

Eu morava no silêncio. Não como quem se isola, mas como quem respira. A pressa não me alcançava ali. A casa era grande demais e, talvez por isso, eu tenha achado que precisava ser ocupada.

Quem entrou espalhou-se. Confundiu abrigo com posse. Deitou onde eu sonhava. Comeu do que eu guardava. Aos poucos, fui ficando estrangeira daquilo que era meu. É estranho perceber isso. Mais estranho ainda aceitar.

Bebi da água errada. Não por ignorância, mas por sede. A sede explica muita coisa. O lar, então, deixou de ser lugar e passou a ser pergunta. Fechei portas por dentro. Pela primeira vez, não quis olhar.

Os nomes vinham como vento. Ficavam. Ocupavam. Não pediam. Usavam. Tudo era palco de um movimento que eu não dirigia mais. E não era destruição. Era desgaste. O que se perde devagar dói diferente.

Até que a noite cansou. Ou eu cansei da noite. Não sei bem.

Retirei a sandália. Abri a porta. Não para receber. Para deixar ir. A saída aconteceu sem drama. O que precisava passar, passou.

Voltei à cama. Sentei. Respirei. Há momentos em que respirar é uma decisão.

Ainda moro na bagunça. Porque reconstruir não é limpar, é sustentar o vazio enquanto ele se organiza. A porta de entrada permanece fechada. Não por medo.

Por atenção.

Por mim.

Talvez a única boa notícia que eu e você tenhamos hoje é que nossos familiares e parentes estão bem, pois o que se pode esperar de bondade em um mundo que rejeita o Filho de Deus?

Glorificar a Deus talvez não mude o ambiente em que você está, más, no mínimo, mudará o estado do seu coração.

⁠Talvez você devesse passar mais tempo educando seus filhos, na palavra de Deus, pois o molde deste mundo caído não é nada bom, e pode te envergonhar no futuro.

Se os presídios se tornaram poderosas incubadoras de facções, talvez a prisão domiciliar seja só um jeito torto de afastar criminosos da pós-graduação.

Talvez o patriotismo gestado no berço do ódio ao outro e à opinião contrária — e retroalimentado pela admiração externa — não seja, de fato, o mais genuíno.

Se o mundo não tivesse dado voz aos idiotas a pretexto de descobri-los, talvez não veríamos tantos inteligentes flertando com a estupidez.

Talvez um dos maiores riscos da Preguiça de Pensar seja nos apaixonarmos pelos que fingem que o fazem.

Talvez o maior risco da Preguiça de Pensar seja nos apaixonarmos pelos que fingem fazê-lo.