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O vício da persistência nem sempre será encarada como uma qualidade, pois um dia ou outro vai te frustrar, vai machucar e vai doer - e doer muito! Você não é o Senhor dos sofrimentos e não precisa ser. Talvez você quisesse tanto que desse certo os sonhos, mas não deu. E aí? Persistir novamente?
Quem nunca reconhece o seus próprios erros e aprende com eles, não tem humildade para assumir suas fraquezas e vícios nocivos, será um eterno errante nos caminhos da vida, não crescerá, nem prosperá, sempre andarão em círculos, nunca chegará a lugar nenhum.
Vícios
Entra de cabeça e pés
Em um caminho sem saída
Sua vida iguala um forte rubro
Sem paz!
Faz da vida um jogo
Que flutua e desce
Nas águas cristalinas
E se transforma
Em sofrimento singelo
Se perde nos vícios asquerosos
Quando tudo está pra ser tarde
Você se isola, se entrega
Sequer vislumbra vontade
Se debate com crise
De abstinência, pertinência
Dias depois tudo parece ser bem.
É solto!
Mas o que vem a sua cabeça
Alimenta-se dos seus vícios
Deixando tristes lágrimas
Descendo pelas cachoeiras?
Os excessos que trazemos para nossas vidas nos curvam a ponto de perdermos nossa liberdade e potencialidade de vivermos amplamente. Com eles, nos tornamos lentos transportadores de inutilidades, somos condenados à mesmice e consequentemente perdemos oportunidades de evolução humana.
Na mente mais de mil planos, frente a mais de mil manos
Sem margem pra engano, lutando e lutando
São mais de mil vícios mundanos, mas eu tô ciente dos danos
Os nossos vícios, por menores que sejam, são potenciais comprometedores da revelação das nossas melhores virtudes.
O combate à corrupção só será efetivo quando atacarmos sua verdadeira causa: o materialismo que corrompe nossas virtudes
Quaisquer costumes e hábitos que nos tornassem mais do que meras ferramentas eram considerados vícios, aspectos desenvolvidos a partir de mensagens danosas passadas a nós na infância.
Caso procure privacidade e discrição, lembre-se de que seus exageros reveladores de segredos vêm na contramão.
As vezes perdemos nosso tempo com algo que se formos parar para pensar é desnecessário. Mas o que nos falta é justamente esse tempo em que devemos parar para pensar
Atenção
Importava-se o bastante para ter tudo anotado. Fazia lembretes, resumos, rotinas... Dava uma boa aluna e funcionária, era pessoa de confiança. “Você ainda se lembra disso! Quão atenciosa, muito obrigada”. Sim, sentia orgulho da sua organização. “Ah, não foi nada… é que tenho memória boa mesmo”. Gostava quando lhe elogiavam. Confiava pouco, controlava muito. Tornou-se uma mulher apta, admirada e aflita. “Que bobagem! Deixe disso, já passou”. Cansou-se de ouvir. “Ah, não foi mesmo... uma boa memória é o que tenho”. Lembrava-se, sem auxílio de registros, do que convinha olvidar.
Esforço próprio
Entretém-lhe mais velórios que aniversários, mais médicos aos amigos, mais frascos agarrafas. Idade e solidão não são queixas, mas todo resto: o barulho dos vizinhos (e qualquer evidência de felicidade alheia); os espelhos refletindo imagens verdadeiras (sem os filtros de sua alucinação); os vermes que corroem seus móveis e roupas. Os cômodos estão vazios, os bolsos cheios. Ama seu patrimônio: privado, restrito, ensimesmado. As paredes são suas boas companheiras, oferecem abrigo, guardam segredos, sustentam lembranças em retratos. Quando alguém se compadece de sua alma, logo percebe: aquela senhora tem vida que merece.
Desgosto
A escuridão se tornou parte de mim.
Eu não entendo mais as coisas dentro de mim.
Eu me afundo cada vez mais no abismo.
Eu me sinto presa.
Quando aquele sentimento chega,
Eu não posso realizar meu desejo.
Não tem como fugir.
Eles não estão me ajudando.
O que resta são os vídeos.
Cada vídeo aberto,
Sinto um calor em mim.
Por que isso é bom?
Quando vejo meus dedos estão encharcados.
"Só mais um dedo"
Isso dói, mas é bom.
Nojo.
Meu único sentimento após isso.
Não é novidade...
Se na maioria das vezes não podemos modificar um corpo deformado, as vezes nem mesmo com a ajuda da ciência e medicina, por outro lado sempre podemos modificar nosso espírito se tivermos uma vontade forte, inclusive até os grandes vícios como a cólera.
Os vícios que nos rodeiam cotidianamente são potencias consumidores de nosso tempo. Silenciosamente eles nos fazem retardatários na jornada vida, reduzindo-nos à constante pequenez de comportamentos e de desenvolvimento pessoal.
Quem preza pelo sigilo e pela discrição deve afastar-se dos excessos, pois eles são verdadeiros expositores e comprometedores de nossa privacidade.
Quando um vício caleja nosso comportamento, perdemos a criticidade de pensamentos e nos tornamos reféns de situações que não nos envolveríamos em sã consciência.