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Não sou de cultuar ídolos, mas o trio leveza, suavidade e sutileza tornou-se o meu preferido.

Só as levezas transbordam.

A vida é feita de sutilezas: quem não encontra beleza nos detalhes, tampouco, encontrará fora deles.

Elegância é uma aura de delicadeza sob a qual algumas almas estão envoltas.

Uma das coisas mais preciosas da vida é sermos vistos pelas lentes de olhares delicados.

Gosto dessas almas delicadas que com um pequeno gesto me roubam grandes sorrisos.

É preciso ter leveza no olhar para que ele seja receptáculo da beleza.

Que eu seja capaz de enxergar com leveza as coisas que eu não possa mudar.

A sutileza dos mentirosos é conhecida pelas seu comportamento, e não pelas suas palavras.

SUTILEZA
Assim, meio sem jeito
Vai entrando no peito
Conquistando respeito
Transformando o sujeito
Que saiu do relento
Tamanho tormento
Aragem e vento
Um novo rebento
Bem mais atento
Abastece o sustento
Do amor que é alento.

⁠A sutileza é um quadro torto na parede.
Poucos notam. Para alguns é insuportável.

A beleza tem a sutileza de se expor sem deixar de lado a sua exuberância.

⁠As nebulosas são mesmo fascinantes,
surgem de explosões de estrelas
com uma exuberância de cores,
são começos resultantes de fins,
há uma grande beleza nos seus pormenores, um deleite intenso 
para os olhos,
uma sutileza divina pra lembrar
que não se deve facilmente desistir,
pois o fim de algo de muito valor 
pode ser o início de algo grandioso 
no porvir.

⁠Graças ao Senhor,
reverencio a sutileza 
da especiosidade de pequenas flores 
que, numa ocasião chuvosa,
ficam com o resplendor 
de suas pétalas em evidência.
Uma benevolência da flora 
que afaga os meus olhos
com presteza.

⁠Sutileza interessante, a grandiosidade de uma natureza rica, um ar de romance de linhas e contornos sublimes, de cabelos longos, uma pintura em movimento, a linda superfície de um oceano profundo, uma pausa no tempo diante de uma simplicidade de notórios atributos em uma imersão num forte deslumbramento, o vislumbre de um mundo caloroso de sinceros sentimentos, um âmago fervoroso, que permite um contínuo renascimento.

⁠Insensato não aproveitar os momentos de sobriedade, raros e edificantes, de significados, da elegante sutileza à emocionante complexidade, 

pelo tempo que for necessário ou durante aquele que estiver disponível, um mínimo que pode ser o bastante para ser o máximo, 

conduta imprescindível diante da temporalidade que circunda o tão desejado equilíbrio, cuja falta aos poucos deixa o espírito exausto

um jeito eficaz de se recuperar o fôlego perdido, de se ter uma ocasião de paz, um coração avivado pelo regozijo, quando o desânimo se desfaz.