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Sermos Amig@s na rede social...
Ser Amigo na vida, é ser Tal;
Quer em esquina, ou lugar virtual;
Por em todos os tais, ser sempre igual;
O UNIR dessa Amizade, a ser Real!
Assim por nós passaram, tais seis anos;
Que mais pareceram por cá, segundos;
Talvez por os havidos, em nós mundos;
Por Juntos, deles passar; nem fé damos!
Que bom, foi termos cá, tido o prazer;
De em tal juntinhos, tão a nós partilharmos;
Com todos quantos nos quiseram ver!...
Pra darmos, a tais: tanto em nós tais ter;
Pra darmos, a tais: tanto o que gostamos;
Por darmos, a tais: tanto em UM; haver.
Com Alegria;
É TEMPORÁRIO
A efemeridade da vida
sempre nos chama,
traz inquietude e convida
a nos confrontarmos com um drama:
tudo passa, o tempo voa,
a mudança é permanente
e todo evento ruim
pode trazer experiência boa.
Não é imaturidade pueril
nem traço de esperança,
é raciocínio maduro e coração de criança.
Sem controle de itinerário,
sigamos a viagem isolados,
com a certeza de que é temporário.
Laços familiares foram rompidos
amizades de infância dilaceradas
a arte que outrora amada, es asfixiada
chegava ao fim o baile de marcaras!
Eis o nosso avesso de berço
nossas mazelas veladas
renegadas e açoitadas
pela tal justiça social.
Bailam a marcha fúnebre
em tons de verde e amarelo!
Joãozinho
Tadinho,
Tão anão,
E já se meteu em confusão.
Joãozinho não sabia falar, nem dançar,
Só sabia chorar,
E a mãe, pobrezinha,
Só ouvia, sem saber o que fazer.
Joãozinho não sabia ler, nem escrever,
Mas, sem perceber,
Não pôde nem aprender.
Joãozinho nem sabia o que era “poder”,
Mas não teve tempo de aprender,
Pois os homens fardados,
Não quiseram deixar-lhe saber.
Joãozinho nem sabia o que era um canhão,
nem quem tinha razão,
Mas sem querer,
morreu sem saber.
Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.
Que incompetência a minha...
Que incompetência a minha ter nascido num berço de madeira.
Que incompetência a minha ter roubado do peito uma mamadeira.
Que incompetência a minha ser morrida de rasteira.
Que incompetência a minha não ser herdeira.
Na época da inquisição dizia que os monstros precisavam morrer na fogueira. Hoje sabemos que na realidade, os monstros eram os que condenavam, e os que acendiam a fogueira. Será que não estamos cometendo o mesmo erro? Quando cancelamos alguém nas mídias sociais, quem é o monstro?
►Nada
Nada, eu não sinto nada
Não tente me compreender
Viva sua vida encantada,
Eu não quero conversar
Eu não quero me enturmar
Tudo o que desejo é me matar,
Mas, nunca pensei que seria tão difícil
Sempre alguém surgi para me parar
O que posso fazer para deixar de existir?
Não vejo beleza na vida, não gosto da natureza
Não gosto da minha família, da minha rotina
Então me deixem ir, depois riam de mim
Estou carregando um peso a tanto tempo,
Que já esqueci dos meus erros.
Não me importo com o futuro
Eu fiquei preso em um péssimo passado
Evito ao máximo a luz, vivo no escuro
Sigo um relógio que está sempre atrasado
De tanto me isolar, eu virei um casulo
Acabei juntando o útil ao inevitável
Agora todos desfilam com um anel,
Até mesmo Saturno, quero ir logo para o céu
Talvez lá eu encontre a tão cobiçada paz,
Talvez lá eu não seja perseguido pelo capataz,
Talvez lá eu não sofra nunca mais
Não desejo amor, não desejo um outro calor
Quero me libertar, deixar de ser um sofredor
Fugir da garra do tempo, do usurpador.
Quem diria que um dia, a maior arma do cidadão, seria o dedo da mão; porém, ocorre que uma arma nas mãos erradas, causa mais prejuízos que o bem; desejo que todo brasileiro pratique tiro ao alvo, atinja seu objetivo, mude de opinião baseado na razão; se ama o Brasil, de coração, irá repensar e usar bem sua arma, o dedo da mão. Reflitam todos. Juatel Becker.
Apenas faça o que você quer fazer, não liguei para o que os outros vão pensar, tenha amor próprio e curta a vida porque ela é curta e você não tem outra, aproveite tudo o quê o mundo tem a te oferecer, não chore pelas pessoas que não te valorizam mais valorize quem te ama por que quando perdê las não terá volta.
É repulsivo o poder de decisão dos eleitos na "Democracia Representativa", nada contra ter um porta-voz (sem poder de decisão), mas que seja em um sistema de Autogestão (poder ao povo) com uma "Democracia Consciente", onde os votos devem ter um peso proporcional ao nível de envolvimento (afetado positivamente ou negativamente) e/ou conhecimento sobre qualquer dos assuntos propostos. Assim pode ser evitado decisões errôneas devido a emoções ou pelo simples calor do momento, votar por entusiasmo é contribuir com ilusões, devemos nos inteirar melhor do assunto e buscar mais a razão do que a emoção, e com isso fazer do ato de votar uma escolha consciente com um resultado menos opressivo, ou ao menos mais justo do que qualquer outra forma de democracia. Isso é libertário no sentido social e igualitário.
Como está você?
Sinto saudades…
Saudades daqueles tempos em que as amigas e os amigos marcavam um dia para se encontrar e atualizar uns aos outros das suas novidades.
Conversavam sobre os flertes
Falavam dos micos que pagaram
Contavam as artes dos pais e/ou dos filhos
Enfim…. De fato existiam novidades para serem ditas
Existiam motivos para encontrar o amigo ou a amiga e simplesmente perguntar: como está você?
Hoje… Não existem novidades a serem ditas ou flertes a serem contados.
As redes sociais já nos contam tudo
Revelam os flertes
Narram as viagens
Mostram os nascimentos
E noticiam os óbitos.
Os encontros entre amigos e amigas já não têm mais a mesma química
A presença física se confunde com a ausência virtual
Nas viagens... passa-se mais tempo fazendo selfies
Curti o momento? Curte depois, olhando as fotos.
E no fim a viagem serve apenas para ser exposta nas redes sociais
É como se cada um quisesse provar que também pode viajar.
Os filhos? Já nascem sem privacidade
Fotos são expostas todos os dias nas “timelines”.
Os idosos são igualmente expostos
Para provar cuidados, os filhos os expõem nos seus momentos de maior fragilidade e intimidade
O pai amoroso das redes sociais nem sempre assim o é na “vida real”
A mãe tranquila de textos amorosos nem sempre consegue se controlar diante das peraltices da “vida real”.
E assim vamos seguindo, numa sociedade com dois mundos
O mundo perfeito, cheio de valores e riquezas materiais das redes sociais
O mundo real, muitas vezes pobre de afeto, respeito, carinho, humanidade, solidariedade e todos os lindos princípios tão bem divulgados nos storyes
E assim vivemos a esquizofrenia virtual
Nos obrigamos a vivenciar experiências exclusivamente para serem mostradas aos “amigos” nada íntimos das redes sociais.
E esquecemos que os mais importantes e verdadeiros valores e sentimentos não se mostram nas redes sociais.
O texto assusta. Mas pode se acalmar.
Você não é a única pessoa que está refém das redes sociais.
Toda a sociedade está refém das realidade virtual
Das falsas vidas gloriosas das redes sociais.
Por vezes existem vidas que são verdadeiras Fake News, pois tudo é falso.
Já é chegada a hora da reflexão.
É preciso perceber que a vida das redes sociais somente será verdadeira se de fato estiver alinhada com a realidade.
O amor, respeito, solidariedade e honestidade pregados nas redes sociais de fato precisam ser praticados na vida real.
Precisamos que a realidade virtual seja menos intensa e que seja possível encontrar os amigos e perguntar: como está você?
Respeito não está ligado a hierarquia ou posição social, mas a compreensão daquilo que somos diante dos outros.
Quanto mais vivo em sociedade, mais ela me acha antissocial. Não porque eu não ame as pessoas. Mas porque elas não suportam ser amadas.
INCLUSÃO SOCIAL
Certa vez vir eu vir uma frase que dizia assim:
-Enquanto a da pela for mais importante que o brilho das estrelas..haverá guerra...!
Discordo..!
Enquanto existir descriminaçao...preconceito..racismo...aí sim haverá guerra..
Vivemos em um país..onde as pessoas se preucupam mais no que vão vestir amanhã,do que, com o que vao comer!
as pessoas ja se acostumaram com a ideia de menosprezar aqueles de classe media..se acham melhor,superior..acham que podem mais,.
Enquanto viver-mos em um país desigual..racista..preconceituoso..um país onde as leis defendem sempre os mais "ricos"..com certeza..teremos guerras!
-ACLECIANO ALVES!
