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A direita não quer saber do povo, só mandar no país e a esquerda não quer saber do país, só mandar no povo!
Num mundo dimensional onde concebo e percebo uma pedra, e não acredito que ela tenha alma, eu sou a pedra.
PAULO SÉRGIO ROSSETO nasceu no Município de Guaraçaía/SP, no dia 11 de Abril de 1960. Filho de Paulo e Celestina Demori Rosseto, desde a infância adotou a poesia como seu modelo principal de arte para toda a vida. Em 1966 a família mudou-se para Selvíria/MS e em 1970 passaram a residir em Três Lagoas/MS. Aos 12 anos de idade foi para o Colégio Salesiano Dom Luis Lasagna - internato em Araçatuba/SP. Fez o segundo grau escolar na capital Campo Grande/MS e o noviciado salesiano em São Carlos/SP. Retornou para Três Lagoas/MS com 19 anos de idade. Em 1987 mudou com esposa e filho para Porto Seguro/BA, onde reside hoje.
Livros publicados:
* 1981 - O SOL-DA-DOR DA TERRA
* 1982 - ATO DE POEMA E UMA CANÇÃO
* 1984 - AMOROSIDADE
* 1985 - MEMORINHA
* 2018 - CRÔNICAS ABERTAS - Poesias
* 2018 - DOCES DOSES DE POESIA - Aldravias
* 2019 - VERSOS DE VIDRO E AREIA
* 2019 - POEMAS QUE VOCÊ FEZ PRA MIM
* 2019 - LÁ PELAS TANTAS DA VIDA
SEM NINGUÉM SABER
Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer
Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida
Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm
Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora
E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer
Partirei calado sem ninguém saber
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
DESLUMBRE
Quando duas línguas se tocam
O mundo de quem deseja o beijo
Torna-se oração perfeita
Sabores ardem sedentos
Nesse encontro de saliva e espasmos
Extraindo dos lábios molhados
Aceites inaudíveis das vozes dos hálitos
Da ternura única e efervescente
Todo perfume tateia o momento
Assistindo espargir pela sala do anseio
A dissimulada fome engolindo as palavras
Dado ser afoito intenso e místico
O espírito aguarda que o corpo entreveja
Pelos olhos fechados em êxtase
O deslumbre da língua quando beija
HUMANO AMOR
Do amor que te falo
Não é o infinito e sim
Esse que descuidado
Desmancha-se num grito
Desmesurado de dor
Não é o divino por não ser absoluto
Mas sim humano pois caso desvela
Gera desengano onde não caiba estar
Nem abstrato nem concreto
Por não ser secreto entre a gente
E estar ocluso por fina camada de cera
Esse feito de retalhos de pano
Que o tempo acostuma com a costura
E se não se atenta nem ciúma
Termina quando maltrata incontido ao passar
Do amor que te acho incomoda
Exige que provemos do amargo e o azedo faça acordar
Por não haver medo no amor
Mas que intimide e renasce e reacende
Pela simples cisma de se vir deixar de amar
IMPETUOSO
Ensina-me a não estar afoito
Diante da tua beleza
Pois quando te percebo me sinto trêmulo
Como a bandeira que tremula ao vento
Presa ao próprio pêndulo
De um único fio do teu cabelo
Eu sou teu artífice e vértice
Tu a hélice que impulsa além da bússola
Que me prende e norteia ao curso
Íntimo que em mim navega
Carrega-me e me refaça
Doma meu ímpeto a conter-se
Ou desnuda se embriaga comigo
Do mesmo beijo voraz do vinho
Vertido da mesma taça
LAMENTO
Lamento pelos que ainda a aplaudem
Não renegam teus atos e acolhem as sandices que decretas
Que se debruçam e pactuam contigo sobre o visgo que amordaça
Que obrigam que se desfile em fila e marchem cegos
Que se siga sob o perverso e o descalabro
Desalinhados sob as intempéries e o desalento
Não é este o vento nem o cantar da aurora que almejo
Porque não se questiona nem protesta, apenas vão
Acolchoados às divisas que fingem entrever
Ainda que sentem que usurpas, contaminas com escarnio
Mas o que é a troça senão
O fato de tripudiar sobre os sonhos
E a sede de quem apenas pede
Tenho vergonha pelo respeito que perderas
Como feiras desertas ou salas às traças
Sem ideias, lógica, de planos partidos, sem regra
Desapropriada de quaisquer sentidos caprichosos
No passar dos dias, no perder da massa
Onde tudo se esvai, dilui, entorna, desagrega
Quando a ordem entretanto serpentear teu andor
E deparar tua pobre face podre sobre o espelho praticável
Espero que sintas desconfortável, ridícula
O quanto estás nua, sem ética, desumana, solitária
Porque verás as joias que costumavam brilhar, opacas
As insígnias que a reverenciavam, decompostas
E os aventais dobrados ao meio
Desafiando o teu nefasto despudor
LAPSO
Se fosse para enxergar o belo te emprestaria meus olhos
Se desejasses carinhar uma flor daria as minhas mãos
Se pretendesses reverberar os bons sons doaria meus tímpanos
Se quiseres difundir a paz entregaria a ti a minha língua
Se fores pelo reto caminho ofertaria os meus pés
Se intentas celebrar o gozo toma meu sexo
Se buscasses o amor desmesurado tornaria minha alma
E para festejar os bons pecados
Poria ao teu dispor toda emoção e sorriso
Mas se em nada disso houver razão e propósito
Seria eu em ti o mesmo mistério e forma
É engraçada a vida de quem se engraça
Nessa bagunça da raça humana chamada paixão
A gente se arrisca e rabisca e enovela nos lapsos
Muito além do que possa parecer preciso
Por ser a soma do amor a busca de todos os riscos
Enquanto e quando se ama
Ninguém está seguro na internet, ninguém nunca esteve seguro na internet, ninguém nUUUnca estará 100% seguro na internet. E todo mundo sabe disso. E todo mundo se esquece disso, porque todo mundo se acomoda com isso.
Tempestade
Sua beleza sem perfume, seu sorriso me envolvia, seu beijo quente a alma fria.
Mas no meu peito eu te queria...
Na incerteza de meus passos, sobre a ponte da ilusão, seu olhar me penetrava bem castanho a escuridão.
Ninguém sabia da verdade, muito menos da mentira.
Você sorria algo queria se me chamasse, eu logo iria.
Cortando a vinha da cidade cinza, onde se esmaga a solidão.
Dançando com a sorte, mais rápido que a morte.
Fez da loucura o seu galope, depois sumiu na multidão.
Foi quando a carne virou pedra, e sobre a brasa se aqueceu.
A boca seca molha o bico no conhaque, no gosto forte, assim esquece esse desastre...
Felipe Almaz
"O melhor disfarce para um corrupto é se apresentar como perseguidor de corruptos. É como se o lobo disfarçado de cordeiro resolvesse se disfarçar de caçador."
Se você acha publicidade um gasto, nem percamos nosso poupável tempo. Pois duvido que sejas mais econômico que eu.
Ninguém vive sem amigos. Amigos são as raízes das árvores, os pássaros cantando e as estrelas brilhando. Amigo, para mim, é força e sem ela não caminhamos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo é um elixir de humildade que devemos tomar diariamente para nos tornarmos humildes. Ele veio para dar ao estudioso espírita o pão de Deus, o alimento para aqueles que o buscam.
Quando todo o know-how ou expertise
Adquirida ao longo da vida por qualquer baluarte através de graduação, mestrado ou doutorado, ainda não são suficientes para livrá lo de fazer alianças com pessoas de conduta duvidosa
Fica evidente que diplomas são diplomas e
Inteligência é outra coisa
Abalada a justiça quando aliada à mentira
E abalada a mentira quando aliada à justiça com o único intuito de enfraquecer e desacreditar a mesma para o risco em ter que enfrentá la depois
Somos todas criaturas que tivemos início em um vasto programa de desenvolvimento evolucional iniciado há muitos milênios e já caminhamos muitas etapas, onde nossa vontade não poderia ter influí-do, porque ainda não estava perfeitamente desenvolvida. Expressava-se ela no desejo intenso de viver e esse impulso inicial de vida transformou-se aos poucos em desejo de melhorar as condições dessa mesma vida, ora em pequenos progressos biológicos, ora conquistando e ampliando os meios de sobrevivência e amparo material.
O MUNDO QUE EU ENCONTREI.
Se a criatura não conseguir dominar seu próprio corpo, não poderá curar-se de doenças e muito menos evitá-las. Repousa no Espírito a força que protege o homem dos males que atacam seu corpo e desequilibram sua mente.
Cada pessoa enfrenta a “morte” de maneira diferente. Porém, as fases são quase as mesmas para todos.
