Tag roubo
Para crianças há um pavor em descobrir as limitações daqueles que você ama. A hora em que você descobre que sua mãe não pode protegê-lo, que seu tutor cometeu um erro, que o caminho errado precisa ser tomado porque os adultos não têm força para tomar o correto... cada um desses momentos é o roubo de sua infância.
Quando alguém falar que o conceito de esquerda e direita está superado, prepare-se pra ser roubado em ambos os bolsos e apanhar nos dois lados da face com apoio de ambos os lados.
A confiança de quem vai discursar é saber que não importa se querem lhe ouvir, pois ele sabe que o público sempre quer ouvir alguma coisa.
Ouvir algo que lhes façam sorrir, ou ouvir algo que lhes façam chorar, certo é que o público quer sentir algo ao deixar que as palavras entrem aos seus ouvidos.
Votar em alguém com a justificativa que é porque roubou mas fez é o mesmo que admitir sua cumplicidade na corrupção. É o mesmo que comprar um celular roubado na feira do rolo porque é mais barato, sem pensar que você pode ser o próximo a ser roubado. É o mesmo que ver um adulto espancar uma criança não fazer nada pra ajudar, Lembrando que é dever de todos proteger nossas crianças. É o mesmo que prender um pássaro numa gaiola e dizer que presa a liberdade. Votar em ladrão é ser ladrão, votar em chefe de quadrilha é fazer parte da quadrilha. Então não suje sua consciência com um voto inconsequente.
Quem nivela a sonegação a corrupção, não percebe a diferença entre fugir ilegalmente do roubo estatal e roubar do Estado um dinheiro que ele roubo de terceiros.
Não, o Convênio Médico não foi criado para facilitar sua vida... Ele só foi criado porque algum mau caráter viu a oportunidade de roubar pessoas de bem sem ser punido.
Devo estar com uma aparência péssima mesmo. Fui dar uma volta na rua de chinelo, e meu pé ficou igual do menino carvoeiro. Mas é porque transpiro muito no pé e ele começa a sambar na borracha do chinelo e fica todo cagado...Fui entrar na agência do Itaú pra sacar dinheiro, e uma senhorinha correu da porta com medo de entrar sozinha comigo, achando que eu fosse assaltá-la. Tudo bem, não estava com meus melhores trajes... Mas, quando fui ao seu encontro para dizer que ela poderia ir no banco, que eu não era bandido, sem me dar qualquer chance, ela gritou o rapaz da Cet-Rio que estava em frente a capela do colégio Zaccarias, no Catete, dizendo que estava sendo assaltada O cara me abordou enquanto chamou um carro da guarda municipal, que, estava exatamente parado em frente ao restaurante de frutos do mar Berbigão, certamente esperando o arrego do dia embrulhado numa quentinha, enquanto tinha gente na rua gritando que ia me bater... Só fui liberado porque, graças a Deus, com a chegada da Guarda, por sorte, eu estava com o crachá do globo no bolso... Me pediram desculpas, e eu respondi que eles poderiam ficar com o carro parado na porta do banco, em vez de vegetarem esperando comida em frente ao restaurante. Antes que eles me dessem um fora, Dona Lurdes concordou e perguntou porque o carro estava em cima da calçada em frente ao restaurante, e não em frente a agência bancária, do outro lado da rua... eles ficaram sem graça de contrapor a velha e calaram a boca...Ali, estava estabelecido uma primeira relação de afeto e reciprocidade entre eu e minha nova "vovó". Inclusive, a dona Maria de Lurdes, muito sem graça, não sabia o que fazer para se desculpar... Eu, claro, perdoei...Talvez ela tenha razão em julgar e achar que, a qualquer momento, possa ser esfaqueada na rua... Que triste, vivemos um momento horrível na cidade onde todos se sentem ameaçados até mesmo por pessoas de bem....Consegui, pelo menos, dar um beijo carinhoso na bochecha da dona Lurdes antes de ir embora, pois ela começou a chorar por ter sido injusta comigo, e reconheci que era de coração. Descobri também que a Dona Lurdes mora aqui no Catete desde quando Getúlio presidia o Brasil aqui do palácio. Já aceitei o convite e amanhã vou comer uma broa de milho na casa da dona Lurdes, que mora hoje aqui na Bento Lisboa. Segundo ela, está acesa como se fosse ontem as passagens de Getúlio pelo bairro. e ela quer me contar tudo o que lembra... Quero escutar suas histórias e ver as fotos que ela diz ter pra me mostrar dessa época, "ao jornalista desleixado"..., já tomei esporro da Dona Lurdes por ser jornalista e estar andando com os pés sujos na rua... então, acho que, no meio dessa violência toda, nasceu uma nova e bonita amizade, onde a diferença de idade de dezenas de anos é um mero detalhe superficial...Já lavei os pés... Agora, depois do primeiro plano executado com sucesso, preciso colocar a cabeça no lugar e pensar direitinho como roubarei a casa inteira dela, nessa oportunidade única, e de que maneira vou assassiná-la, em seguida, para que tudo pareça um acidente, depois de três dias, pois já descobri que ela não tem parentes aqui no Rio ...
CORRUPTOS... CORRUPÇÃO...
A ficha caiu!
- Tá ruim pra todo mundo!
O pobre, mesmo que, acostumado... coitado!
Mais uma vez leva um "ponta pé" no traseiro.
E esse, com certeza não é o derradeiro.
Também; o que tem de politico vagabundo...
Que pensa e age interesseiro, no que é de terceiro...
Sem ter que prestar contas nem ao delegado.
E sabe que, nem mesmo, fica trancafiado.
Pois, no País dos descamisados...
Quem fica com os trocados
e é, altamente prejudicado
- é o pobre coitado
que se "lasca" e fica cada dia cansado...
de ser passado para trás e humilhado.
E com o salário achatado
- e alguns... até desempregado.
Não tem a quem cobrar e reclamar...
Já que, aqueles que devia
o trabalhador ajudar...
Preferiu mesmo, se corromper, roubar...
O brasileiro de verdade não rouba, o brasileiro é roubado. Brasileiro de verdade é aquele de braços abertos no Corcovado. Nas ruas é mão na cabeça e o inocente condenado. Enquanto na TV é a mesma cena, ladrão sorrindo acena e continua deputado.
O brasileiro de verdade não rouba, o brasileiro é roubado. Brasileiro de verdade é aquele de braços abertos no Corcovado.
Corrupção é uma ignorância, pois todo corrupto vai morrer, onde não leva nada e ainda deixa plantado um câncer em um País.
Ser bandido
Ser bandido é não se conhecer,
É desprezar a essência do ser,
Ser bandido é tapar o rosto,
É assumir que é um nada, e achar que pode ter um posto,
Ser bandido é a loucura extrema,
É viver a vida gerando para a morte um tema.
Ser bandido é pensar que é mais forte,
Mas não aguentar das menores feridas um corte.
Ser bandido é intimidar, é roubar, é matar,
Mas ser intimidado, roubado e morto por a si mesmo confrontar.
Ser bandido é só pensar em fama,
É esquecer que seu coração e vida estão na lama.
Ser bandido é ter um talento,
Mas jogá-lo fora para viver ao relento.
Ser bandido é arma que falha,
É pingo de glória,
É não ter uma história,
Ser bandido é esquecer de si mesmo,
É estar condenado,
É viver maltratando e maltratado.
Ser bandido é o resto,
É a sobra de lixo,
É como um carrapicho.
Ser bandido é bandalha,
É ser mera gentalha,
É indigência no próprio coração.
Se você não consegue devolver os frutos do roubo, pode fazer caridade para o Dono da terra, se arrependendo.
Pensando em tudo....tentando saber o que realmente levaram , o que mais me dói, de verdade, além das fotos que estavam lá arquivadas, meu livro. Como meus amigos sabem, quase não gosto de escrever, e a tecnologia me fez passar há uns 5 anos, meu livro para um computador. Não consigo explicar o que sinto por aquelas palavras perdidas, não publicadas por pudor, por medo, por vergonha , por achá-las às vezes ,evazivas demais. Deveria ter aqui todas elas, sim, deveria ter um back-up também, mas não, eu não tinha. Não sei porque, mas não tinha. Talvez seja o momento certo para novas palavras.... Talvez elas não mais me serviriam para nada?
Dó.
Chorava aos berros o bezerrinho preto.
De fome e da ausência da mãe.
Roubaram a Julieta, a vaquinha de meu afilhado,
lá na Cachoeira de cima.
Ela, mesmo parida, estava enxutona, boa de carnes.
É mesmo um despautério. O ladrão de gado amansou.
Já é a quinta cabeça que ele nos rouba em três meses.
E o safado é conhecido na vizinhança.
Está enriquecendo a custa do alheio.
Polícia? ... Na Comarca nem temos mais investigadores
e os militares não dão conta da cidade.
Fica a saudade do tempo da jagunçada.
O cabra ficava mês inteiro de tocaia
a espera do gatuno.
Dois ou três balotes: e o danado ia roubar
lá nas pastagens do inferno.
Aí a ladroagem parava.
Se o Supremo Tribunal Federal, absolver a pena dos mensaleiros, roubar não vai ser mais crime só pecado!
A doença que mais mata e faz vítimas fatais ou não, é o analfabetismo politico. Esta doença se desenvolve durante o ano todo e se torna fatal nos dias das eleições. Mata por inanição pela falta dos recursos roubados, pela falta do atendimento médico devido à transferência de recursos para bouço privado ou até mesmo por morte violenta devido à falta de segurança.
Esta doença é injusta, mata primeiro o hospedeiro (analfabeto) e depois a coletividade como um todo.
