Tag rosa
Quanto mais você lutar,
mais experiência terás.
E uma pessoa experiente
pode perder um luta, mas
certamente não perderá
a guerra!
Sacerdote Jushon´.´
A rosa do meu jardim, perfumou os meus dias, olhou por mim, me fez feliz, mas depois secou e nem o meu dedo mais furou.
Formada entre os trilhos da antiga estação, a rosa resistia ao tempo, ali não passa mais o velho trem de prata, antes passava; os de madeira tratada, ha muito não se ouve o soar dos sinos na estação e o barulho dos vagões e o zumbido da locomotiva; seu encanto ficou nas lembranças dos dormentes e britas entre os matagais das vias marginais. Crianças felizes das antigas fazendas, cresceram seus filhos agora correm diante das lembranças de seus pais, não ha contos melhor nem cantigas ou histórias que façam reviver o que o tempo consumiu e fez a rosa murchar, agora como o tempo, calmo e sereno, vez ou outra aparece quem nos conte um bom e agradável causo que nos traga alegria dos bons tempos que ouvi falar.
Do amado: Encontrei esta rosa delicada, radiante, a mais bela de todo o meu jardim e mesmo ela empalidece diante da perfeição de sua beleza.
Eu nunca fui muito daquelas de fazer sentido. Eu sempre senti! Senti muito, senti tanto, transbordei diversas vezes e por esse único e exclusivo motivo, me esvaziei.
Parece contraditório, eu sei, mas foi exatamente assim que o meu muito foi se tornando pouco.
Enquanto o coração transbordava, os olhos choviam, as palavras secavam e eu as engolia seco. Enquanto a vida passava me dando tapas com luvas de pelica ou por diversas vezes socos fortes mesmo a fim de um nocaute, eu fui me apaixonando pela reciprocidade.
Eu fui aprendendo a esvaziar o copo pra quem me deixava com sede e aprendendo a transbordar pra quem me dava uma fonte.
E sem ser nenhum pouco contraditória, aprendi a ser gelo e fogo em um mesmo corpo, em um mesmo coração.
Então não jogue pedras na minha vidraça e espere que eu vá lhe cumprimentar com uma rosa em botão.
Tem gente que diz que é ingenuidade acreditar nas pessoas. Eu acho que a maior das minhas ingenuidades é me achar sabida. Cada tropeço mostra que não sei da missa um terço. Às vezes machuca. Às vezes traumatiza. O que faço é levantar, bater o pó dos joelhos e prestar mais atenção às pedras do caminho. Mas não há experiência, insucesso ou aprendizado que me faça deixar de tentar, de ver primeiro o melhor lado de tudo. Posso até ser ingênua, mas o mundo pra mim é cor-de-rosa e cheio de possibilidades.
Rosa
guerreira,
maluca,
é doce,
faceira
e goza...
faz pose,
é rainha
dum mundo
de fada;
descrente,
mas luta,
sozinha,
a troco
de nada.
O sutiã cor de rosa
Certo dia, ao entrar em uma loja, me deparei com um sutiã cor de rosa. Ele era de um rosa chiclete, todo cheio de renda. Lindo!
Quando me certifiquei de que o preço era mais lindo ainda, tratei logo de experimentar para ver se ele gostaria do meu corpo da mesma forma.
Não sei vocês, mas sempre coloco o sutiã virado para poder fechar pela frente, depois o desviro normalmente.
Acontece que, na hora de desvirar, descobri que aquele se tratava de um sutiã diferente.
Ele possuía, além das alças normais, uma parte que deveria se encaixar nas costas, me obrigando a colocá-lo pela frente e fechar por trás, o que exigiria que uma pessoa fechasse ele para mim.
Nunca imaginei que o fato de eu depender de outra pessoa para conseguir fechar facilmente meu próprio sutiã me incomodaria tanto. Devo confessar que me senti ofendida com tamanha imposição.
Ao dividir com alguém minha angústia, a pessoa prontamente alegou ser romântica a ideia da necessidade de um segundo para o fechamento da roupa íntima.
E ela não deixa de ter razão. Existe muito romantismo e sensualidade no ato de fechar as roupas de sua companheira.
Mas a beleza verdadeira, penso eu, estaria no fato de eu pedir que alguém fechasse meu sutiã porque isso me faria bem, por esta se tratar da minha vontade, e não de uma necessidade.
O sutiã cor de rosa é a sociedade que impõe, através dos meios de comunicação, padrões de beleza às mulheres.
O sutiã cor de rosa é o ideal machista da mulher que precisa de um companheiro para ser feliz e que é olhada diferente quando diz que não pensa em ter filhos.
O sutiã cor de rosa representa todas estas imposições disfarçadas de romantismo e supostas receitas para a felicidade.
Que sejamos capazes de viver nossas vidas e fazer escolhas baseadas em nossos próprios ideais, não naqueles que fazem questão de construir para nós. E que saibamos discernir ambos.
Que jamais deixemos de ir contra tudo aquilo que, de alguma forma, degrina nossa imagem e limite nossa liberdade de escolha.
Bonito mesmo é desejar verdadeiramente que alguém faça parte de sua vida, é ter filhos que sejam fruto do puro sonho de ser mãe, é o corpo que não é moldado por nenhuma capa de revista.
Que sejamos capazes de fechar nossos próprios sutiãs.
Fuga
Eu tenho um mundo só meu, construído nas profundezas do meu eu, dos meus mais puros sentimentos, um lugar que ninguém além de mim é capaz de chegar. Nos dias em que tudo fica escuro é pra lá que vou, e como criança assustada me escondo do mundo sob a sombra protetora de minhas roseiras brancas.
A cor brilhante e ensolarada das rosas amarelas evocam um sentimento de calor, alegria e felicidade...É por isso que deve caber, em nós, a beleza das rosas de todas as cores...
Marilina Baccarat no livro "A BELEZA DA FELICIDADE "
Indefinição Violácea
Anarquia Púrpura
Revolução Pacífica
Paixão Serena
Desejo Inocente
Fogo Estéril
COR DE ROSA
Sem eleições gerais, sem uma liberdade de imprensa e uma liberdade de reunião ilimitadas, sem uma luta de opiniões livres, a vida vegeta e murcha em todas as instituições públicas, e a burocracia torna-se o único elemento ativo.
Nada melhor do que uma rosa para retratar uma mulher. Beleza impecável, aroma indescritível e apaixonante, força bruta, sem deixar de ser sensível. E a cor... verdadeira representação do amor.
Risos e alegria
Olhar de felicidade
Sempre te via
Amando a realidade
Meu Deus e bom
Agora e real
Relembro o ultrasom
Informação anormal
Anjos te trouxe de novo... De Tempo Ao Tempo, Pois Ate O Tempo Tem Seu Tempo De Reação.
Ó, rosa vermelha que desabrocha na noite da lua prateada.
Com suas pétalas tingidas de carmim.
Tuas folhas verdes e graciosas.
Que fragrância magnífica retêm.
Pelo chão elas caem formando um tapete rubro.
Intenso como o sangue.
Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém
despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana. Sábado de manhã é
quintal, uma abelha esvoaça, e o vento (...)
“Não sei de nada. Não há nada que eu saiba. Porém certas coisas se sentem com o coração. Deixa falar o teu coração, interroga os rostos, não escutes as línguas”...
(em "O nome da Rosa". [tradução de Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2010.)
No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (...) Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (...)
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.
Mulher de estilo se toca, faz exames clínicos e mamografia para detectar precocemente o câncer de mama, obtendo, assim, maior probabilidade de cura. Participe sempre da campanha contra o câncer de mama.
Estou cansado de suas mentiras, sua insanidade, sempre fazendo as mesmas coisas, te dei as chances para poder fazer algo diferente mas voce rejeitou, agora você se tranco no seu quarto. Sabendo que agora estou entregando as chaces para outras pessoa. E isto tudo é apenas uma rosa. -
