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Um doutor da Lei se aproximou e disse: «Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores.» 
Mas Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.» 
Mt 8, 19-20
A raposa e a coelha:
Ao dedilhar as cordas do violão
com toda sua alegria e paixão
a coelha repousa no colchão.
Cantorias vem e vão...
adentram aos sonhos daquela coelha
e a noite se perde no calor da imensidão.
Os anos passam...
a raposa continua com sua graça
que aos encantos da coelha, abraça.
Uma corda arrebentou, 
pequena raposa, oh não!
a sua coelha despertou.
Lúcida, a coelha presta atenção
a raposa canta a mesma canção
mas a coelha não dorme mais, não.
É o fim, a coelha te abandonou!
coração abalou, mas o tempo cura:
Sua vida recomeçou.
Auto deterioração. Seguido de choro compulsivo, aliado a uma sensação de vazio e abstinência. É amigo, o amor é o tipo de droga que te mata com seu consentimento. Não indico nem a meu pior inimigo.
Galo é bom para a panela, raposa é boa para caçar galinha e o dono que cuide do seu viveiro, porque o meu Deus está no controle dos caçadores e dos famintos.
Sábia raposa de uma grande sensibilidade que a torna muito diferente das outras, cativa com a sua conduta sensata, aprecia a reciprocidade, desfruta da sensação tranquila, trazida pela suavidade dos ventos, contrariando a sua irracionalidade, aproveitando seu próprio momento sem nenhum tipo de banalidade, certamente, uma natureza sublime, rara integridade, não foi à toa que cativou o Pequeno Príncipe cativando a sua amizade, um laço forte distante da superfície, sendo um vínculo de muita profundidade.
Uma combinação muito audaciosa,
a sagacidade de uma raposa 
com a dualidade do mar,
que, às vezes, é impetuoso, 
em outras, é calmo,
melhor atentar-se,
não é em vão, ter cuidado.
Ela é como uma Rosa, 
De aparência Bela e delicada, 
Astúcia de uma Raposa, 
Um grande erro Subestimá-la.
Numa parte determinada de um livro, uma sensata raposa chegou a dizer que "O Essencial é invisível aos olhos", esta frase faz lembrar de que a fé não é algo visível, mas quando é forte, ela transcende os limites da racionalidade, permite enxergar maravilhas de tamanha notoriedade.
Lembra também que uma imaginação simplesmente poderosa não se restringe à barreira da normalidade, ganha cores e formas, sonhos despertos como se fossem palpáveis, abrilhantando alguns bons momentos, resultando em belas artes, um grande efeito a partir da expressiva simplicidade.
O mesmo vale certamente para as emoções sinceras, fervorosas, que são as que deixam aqueles que as sentem mais admiráveis, assim, são vistas na viveza de sorrisos, olhares, atos, afetos, laços de reciprocidade, que cativam e trazem um distinto avivamento, rica visibilidade, caloroso acontecimento.
Sendo assim, um dito sábio, marcante, que pode ser responsável por uma lembrança incrível de suma importância, que se o coração está honestamente agradecido e preenchido com sentimentos e fatos exultantes, é possível ter uma visão incomparável, fascinante, através do que é sentido, imaginado e crido de um jeito muito significante. 
Ela não é ingênua, sabe que a vida não é um "faz de conta, quiçá, seja justamente por isso que se identifica tanto com a história do Pequeno Príncipe, pois assim como a Raposa, também sente a necessidade de ser cativada, ciente de que laços são desenvolvidos por vontades recíprocas, não surgem simplesmente do nada  
e semelhante a Rosa quer ser tratada com exclusividade, zelo e estima,
conhece bem o seu valor
e quer manter a sua vivacidade.
Quanto a mim, não a julgo,
tendo em vista que assim como o Pequeno Príncipe, vivo também 
no meu próprio mundo, 
busco a minha Rosa
e semelhante a Raposa, 
não acredito em "amor a primeira vista" 
e sim naquele que é construído 
e mantido após ser cativado
por um empenho recíproco. 
Portanto, está claro que temos algo 
em comum,
sabemos que o essencial é invisível 
aos olhos
como a presença de Deus,
o impacto aprazível dos bons
sentimentos, os lindos momentos 
que são partilhados 
e o simples desejo de cativar 
e ser cativado.
Da humilhação, tirou suas forças,
sua determinação, 
contrariando as más circunstâncias,
a cada desafio, uma superação,
sem perder suas esperanças,
e graças ao Senhor, sua exaltação chegou,
um espírito astuto de uma raposa.
De acordo com a minha percepção,  parte da tua composição é muito instigante, formada com uma deleitosa sensação espalhada  
por fragmentos emocionantes. 
A intensidade de um beijo ardente marcado com um batom vermelho, daqueles que ficam na mente  por serem tão verdadeiros. 
Uma explosão de vitalidade que é gerada no teu âmago e invade todo  
o teu ser, motivando constantemente a tua insaciável  vontade de viver.  
A astúcia de uma raposa, já que não és facilmente persuadida, enganas  por seres graciosa, porém, és muito atrevida. 
Uma maturidade que se assemelha  
a de uma linda árvore que no outono solta suas folhas secas assim como fazes com aquilo que não mais te representa. 
E por fim, vejo que os teus sentimentos são apimentados  
 e assim, enchem de entusiasmo  o teu corpo e o teu espírito, uma mulher admirável, um tesouro divino.  
Por meio de sua personalidade forte 
e de sua graciosidade atraente,
ela consegue ser muito interessante
numa soma fascinante de belos atrativos, fruto de uma essencialidade empolgante de uma mulher vivamente inconfundível.
Possui tamanha expressividade 
nas suas formas precisas, 
nas suas lindas cores, na grandeza dos seus belos cachos e nas curvas
do seu corpo e do seu radiante sorriso, portanto, uma beleza cativante em cada parte, uma arte viva irresistível.
Reuni a postura instintiva e audaciosa de uma serpente com a astúcia de uma linda raposa, uma combinação rara de emoções ardentes,
sendo assim, é preciosa de um jeito muito envolvente, sua presença logo se nota, sua importância é bastente evidente.
Graças a um dia breve e inusitado, o Pequeno Príncipe conheceu a raposa e logo iniciaram um diálogo transformador, marcante pra ambos,  pois não demorou muito pra ele conseguir cativá-la e certamente foi cativado por ela, gerando com isso, uma amizade rara comprovando a relatividade do tempo quando acontece uma forte afinidade com sentimentos verdadeiros. 
Após serem reciprocamente cativados, não eram mais dois estranhos, um já era importante na vida do outro, mas o pequeno Príncipe precisava voltar para o seu mundo e reencontrar a sua Rosa amada, então, assim o fez, enquanto a raposa o  observava ir embora, sem ficar chateada, compreendia que ele precisava partir e era chegada a hora. 
 
A raposa seguiu em frente, mantendo  a sua vida mais tranquila possível, apreciando a graça da simplicidade, focando no essencial a sua volta, até constitui família, entretanto, nunca esqueceu daquele dia, tanto que entre as suas muitas histórias, a que mais conta ao seu filho é a daquele encontro surpreendente e estando o contador e o ouvinte entusiasmados, sempre que podem, vão até um lugar alto na esperança de avistarem o pequeno Príncipe e a sua Rosa admirável .   
 
 
