Tag poeta

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Meu primeiro grande amor foram as estrelas do céu.

A vida é uma eterna semeadura!
Se a colheita está ruim, hora de
mudar seus atos,

não espere por bons frutos se não
arar a terra.

Cuide da terra para seus filhos
poder semear em terra fértil.

A verdadeira colheita está na
renúncia dos frutos !

Uma Primavera para o Sol e a Flor

Todo ser vivo precisa de zelo,
Para poder se desenvolver,
Trate-o mal se quiser perdê-lo,
Mas não lamente quando acontecer.

Como pode um Sol se apaixonar,
Por uma Flor nascida para perfumar ?
Ela tem um trunfo, sabe conquistar,
E o Sol se entrega sem hesitar.

Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.

Logo em seu nascer ele a contempla,
Esperando paciente seu desabrochar,
Está fumegante, sua visão é ampla,
O mais breve instante quer ornamentar.

Alguns pobres zangões
Querem ao Sol se igualar,
Beijar e sugar a Flor
Depois rejeitá-la e deixá-la secar.

Polinizar os arredores
Para outra flor germinar.
Mas o Sol declara:
Esta Flor é minha, até o verão chegar.

Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.

Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.

Coração de pedra

Quero amolecer seu coração
De pedra,
Mostrar que a vida,
Nem sempre é tão dura
Quanto parece ser.
Vamos aproveitar
Segundos, minutos, horas, o fim, o começo
Como estivéssemos vivenciando
O gosto do último gole
De um prazeroso vinho
E passar a sentir a essência
De um grande perfume
Vou mostrá-lo que a vida
Não precisa ser tão longa
Para ser tão amada
Mas ela é curta
Para se ter
Inimigos.

Poeta fingidor

O amor pra mim
Sempre fora uma coisa dolorosa
Complicada e incompleta
Nunca coube em uma prosa
Faz de mim um poeta

Um poeta fingidor
Chega fingir tão bem
Que esconde qualquer dor
Por isso que vai vagando
Sempre em busca do amor

Quando um dia, meu povo
Ele no ar, foi pairando
Encontrou ele, uma flor
E quando encontrou
Não teve pra onde fugir
Findou toda essa dor

Melhor viver todo o inferno real,
Que ter um céu inventado.
Os dois são o mesmo.

⁠Diga ao suplico 

Diga a terra, Diga ao sol,
Diga ao mar, gritarem aos quatro cantos até que a lua venha a escutar, o abismo 
Na qual reflito, por fim ele a me encarar
Puxe-me rasga-me...
  O egoísmo humano a mim quero tirar, derramo-me o sangue, ao céu escuro está,
A morte na qual fujo, fugir dela não importa-ra, a morte vira e sua existência despencará, perecerei, putrificarei a terra voltarei...
Ao mar chamarei; afunda-me, guarda-me e traga-me o amor, em meu peito suplico o vazio explendor. 

Acusarem um poeta de ser egoísta é acusá-lo de ser ele mesmo.

Mario Quintana
Depois de tudo. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

⁠Do coração, o poeta fala de amor.
Do coração, brota o amor, que na poesia é transmitido. Do coração, nasce os melhores sentimentos!

Toda flor é uma vida,
Toda vida é uma flor,
Nasce, cresce e floresce,
Deixando a saudade e dor. ⁠

⁠ÚLTIMA PÁGINA

Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera

Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera

Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia

Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”

⁠Poeta que ama,
poeta que escreve.
Poesias com amor,
que ninguém esquece!

⁠Entretanto, a ninfa não me quis, 
Mas ainda nos trombamos, 
Nossos olhos se fitam, ela diz: 
Como vão os seus planos ? 

⁠Enquanto o Assaltado Se Fingir De Surdo, O Assaltante Vai Continuar Gritando 

As outras rosas sentiram ciúmes quando escolhi e colhi você.

⁠Seja um poeta sábio com uma vasta experiência de vida e uma mente crítica e audaz quando alguém discutir posições políticas, doutrinárias e esdrúxulas ao bom senso da sociedade.

CONSOLAÇÃO

Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos

Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos

Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente

Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

fui eu me acostumando ao teu cheiro
sem jeito, te beijo
me aconhego no teu aconchegar
e faço de sorrir teu fruta nossa
cajueiro doce, sem erva-doce
só o mãmão, teu sorriso, você
talvez nós, azedos, limões secos
sem jeito, te beijo
fui eu me acostumando ao teu cheiro

Um copo de whisky...
Um cigarro apagado...
Uma ligação perdida...
Um canto sujo de um bar decrépito...
Meus demônios cantam em meus ouvidos...
Uma música sombria...
Uma melodia conhecida...
Eles cantam...
"O amor te foi negado...
Sua sorte roubada...
Sua alma arrancada...
Vida longa ao poeta solitário..."

MÁSCARA (soneto)

Bem sei das lágrimas na existência
Das dores ferinas no frágil coração
Onde o sangue se põe em ebulição
E a tristura traja de aflitiva aparecia

É onde borbulha em febre a emoção
Os devaneios são conflitiva essência
O peito atormentado quer clemência
E a vida chora ao se achar no chão

Nesta taça de amarga providência
O olhar no olhar, a doce compaixão
Pra ter esperança, tendo paciência

Então, da ventura fugaz, a ligação
Do amor com o amor, é sapiência
Sem máscara, pra existir a razão

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Dentro de mim há muitos Eus,
Eles lutam igual aos gladiadores
De Roma em busca da tua atenção!

Vivi, sorri, chorei, ah como chorei, entre choros calados e lágrimas ao chão, contemplei a solidão e nela vi uma companheira.

VERSOS DE AMOR (soneto)

Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento

São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento

É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão

Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

As pessoas têm de parar de ter vergonha da sua ancestralidade. Não caia no senso comum. Lembre-se sempre, ensine as crianças e diga também, você não é descendente de escravos.

Você é descendente de seres humanos livres, que foram escravizados.

Liberte-se!