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⁠Sob a Lua Quarto Crescente 
o cemitério da cidade,
a inspiração, o quê é etéreo
e perene na imensidade,
Contando bem-me-quer 
e mal-me-quer com os lírios
estelares do hemisfério,
Girando o carrossel das emoções,
o caleidoscópio das sensações
e no ensaio do galope das estações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio estava em festa

Enquanto a minha cidade
de Rodeio estava em festa,
Eu estava ouvindo a música
entrando pela janela,
E de noite estrelas no salão
celestial da noite dançavam
Jardins surgiam desabrochando 
dentro de mim enquanto
escrevia um poema de amor 
sem fim por este lugar 
onde a tranquilidade elegeu morar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Boleadeiras

Começa a tocar o acordeão
a canção gaúcha esquecida,
As boleadeiras giram no ar,
as esporas tocam o chão,
a gauchada eleva o refrão,
o meu campeiro coração 
dança com toda a vibração
e assim todos honram a tradição.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Caldinho de Pinhão 
para aquecer do frio
do frio o coração,
Não existe quem 
resista mesmo não.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Ipê-mamono traz calor 
para o espírito neste Inverno
que não é apenas estação,
Com os seus sóis em flor
em plena tarde poema
me inundam com amor
e ainda me faz crer 
que vale tudo para não 
desistir da beleza de viver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não tenho medo de jogos 
de dominação,
Você é cruel e apoia 
a maldade dos poderosos,
Se você não mudar agora,
não sou eu que vou me importar,
Dançar sozinha ou acompanhada 
sobre brasas é um mero detalhe,
Tenho intimidade o suficiente 
para tirar o diabo para dançar,
Teus jogos para mim são 
como um parque de diversão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

De longe vejo Ipê-piranga
e voltou a refletir que 
não existe distância 
quando existe a vontade.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Das auroras matutina 
e vespertina sou eu 
a poetisa derradeira 
do Ipê-branco-do-cerrado
e de todos os ipês 
da minha Pátria Brasileira,
Com os Versos Intimistas 
tenho escrito a rota 
amorosa para que ninguém 
se esqueça da nossa 
herança de liberdade plena,
sublime, hemisférica e gloriosa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma boa metade da arte de viver é a resiliência!
Surgem coisas novas e tudo muda.
Eu sou insaciável e intenso e tenho grande apetite por coisas novas.

Inserida por richard_felix

⁠O mundo sabera que os homens livres em nome da liberdade e paz, se insurgiram contra um Tirano assassino manipulador que odeia a paz e a liberdade e que quer mandar na vida dos outros e destruir.
Que poucos fizeram frente a muitos.
TUDO EM NOME DA LIBERDADE E PAZ

Inserida por richard_felix

⁠Espiritualidade: O Canto da Alma 
Poema escrito por Brendon Siatkovski
Espiritualidade não é um templo,  
nem um rito, nem um véu.  
É o silêncio que habita o peito,  
quando o mundo se faz tão pequeno.  
É o sopro que vem do infinito,  
que atravessa o tempo e o espaço,  
e nos lembra, em voz de segredo,  
que somos mais que carne e osso.  
É o abraço do vento na montanha,  
a luz que dança no rio,  
o fogo que arde sem lenha,  
o amor que não tem desvio.  
É Deus no detalhe do cotidiano:  
no pão que se parte e alimenta,  
na mão que se estende ao irmão,  
na dor que, ao curar, nos liberta.  
Espiritualidade é o encontro  
entre o céu e o chão que pisamos.  
É o divino que mora em nós,  
e o humano que em Deus se abraça.  
Não se mede em palavras ou dogmas,  
nem se prende em altares ou livros.  
É a dança da alma em busca de casa,  
é o fogo que nunca se extingue.  
E quando nos perdemos no caos,  
quando a noite parece sem fim,  
é ela que sussurra ao ouvido:  
“Levanta, filho, o caminho é em ti.”  
Pois espiritualidade é ponte,  
é travessia, é despertar.  
É o eco da voz do Eterno  
a nos chamar para além do mar.  
Então, que nossa busca seja leve,  
que nosso coração seja lar.  
Pois Deus não está longe, no alto,  
mas dentro de nós, a brilhar.  
Espiritualidade é isso:  
o encontro sagrado e profundo  
entre a alma que busca o infinito  
e o Infinito que habita o mundo.

Inserida por BrendonSiatkovski

Poema: "A Sinfonia do Invisível - Pelo vento que sussurra nas folhas e pelas estrelas que escrevem no escuro.''
Escrito por: Brendon Siatkovski


O Sopro Entre a Semente e o Cosmo
Há um rio que nasce no centro de cada átomo,
Onde a luz dança em partículas e se perde em abismos.
As montanhas guardam perguntas em suas raízes,
E o vento carrega equações que nenhum relógio mede.
Somos a folha que cai e o eclipse que se desfaz:
*"Que melodia é esta que nos une ao silêncio?"*
A Linguagem das Tempestades e das Raízes

Nas veias da terra, onde a pedra chora seu fogo,
A chuva desenha hieróglifos no rosto do granito.
As árvores alongam-se em direção ao vazio,
Tecendo redes de sombra e raízes que penetram
O útero do mundo — lá onde o caos é um útero,
E o trovão, um verso rasgado do livro do tempo.
A Arquitetura das Estrelas Caídas

A noite desdobra-se em mandalas de carbono,
Enquanto as raízes do carvalho bebem da Via Láctea.
Na concha do mar, ecoa o canto primordial —
Um úmido segredo que o oceano repete aos mortais:
Somos cinzas de supernovas que sonham ser flores,
E o sal em nossas lágrimas é o mesmo que fermenta as marés.

Deus é o fogo que não queima, a água que não se derrama,
A semente que explode em silêncio sob o gelo.
No cerne do vulcão, há um jardim de cristais negros,
E no coração do furacão, uma prece sem palavras.
A vida é o abraço entre a pedra e o rio,
Onde o eterno se faz fugaz, e o frágil, infinito.

Não busques altares: o sagrado é a rachadura
Por onde o musgo invade o mármore dos templos.
Somos o cacto que floresce na seca,
A samambaia que se enrosca nos ossos da montanha,
A constelação que nasce do colapso de uma estrela,
E o verme que, na escuridão, compõe o húmus do amanhã.

A vida é um verso escrito em seiva e magma,
Deus, a raiz que entrelaça o caos à harmonia.
Sê o crisol onde a areia se faz vidro e o vidro, estrela,
Pois até as pedras carregam mapas de galáxias,
E o amor é a lei gravada no DNA dos girassóis,
Que viram seus rostos para o sol mesmo na tormenta.

Inserida por BrendonSiatkovski

Poema: Canto Cósmico à Simplicidade
Escrito por: Brendon Siatkovski


No silêncio vasto onde o tempo se desdobra,
Dançam esferas em rotações tão soberanas,
Cada planeta, um murmúrio de histórias guardadas,
Um eco sutil do que fomos e seremos amanhãs.

Mercúrio, ardente no abraço do Sol,
Sussurra segredos da urgência breve;
Vênus, envolta em véus de nuvens douradas,
Lembra-nos como a beleza pode ser breve e profunda.

A Terra, nossa morada azul, pequena e frágil,
É uma pérola perdida na imensidão estelar.
Nela, a vida pulsa em cada grão de areia,
Em cada pétala que tomba ao vento a cantar.

Marte, rubro e distante, guarda sonhos antigos,
De mares secos e civilizações talvez adormecidas.
Júpiter, o gigante, com seus redemoinhos eternos,
Ri das nossas pressas, enquanto gira em ciclos infinitos.

Saturno, com anéis de poeira e luz cintilante,
É um lembrete de que até o vazio pode brilhar.
Urano, inclinado em sua dança excêntrica,
Nos ensina que é belo sair do lugar-comum.

Netuno, azul profundo, longínquo e solitário,
Guarda mistérios que talvez nunca decifremos aqui.
E além dele, o escuro, pontilhado de estrelas fugazes,
Onde o desconhecido nos convida a sonhar mais.

Mas entre esses mundos grandiosos e distantes,
Encontro-me cativo da simplicidade terrena.
Uma folha que cai, um sorriso sincero,
O calor das mãos que se tocam numa tarde serena.

Pois o universo não está apenas lá fora,
Nos céus inalcançáveis ou nas galáxias remotas.
Ele habita o pulsar do coração humano,
Na delicadeza de um beijo, na risada das crianças.

Somos poeira de estrelas, dizem os sábios,
Fragmentos do cosmos moldados em carne e alma.
E nessa jornada breve pelo espaço-tempo,
Buscamos sentido nas coisas simples e calmas.

Então, olho para o céu noturno, repleto de promessas,
E percebo: somos parte de algo muito maior.
Mas também sou grato por este pequeno mundo,
Por cada detalhe singelo que me faz amar.

Que eu jamais esqueça, ó universo infinito,
Que tua grandeza reside na menor das flores.
Que o amor, essa força cósmica invisível,
Seja meu guia, nas horas breves e nas longas demoras.

Inserida por BrendonSiatkovski

⁠Triste Pinheiro

Pinheiro princesa da baixada
És tão bela como formosa
E para sempre serás preciosa.

Mas por que deixou sua majestade
Para conviver na imundice
Onde se oferece um doce
Para acalmar a sua tempestade.

Seus campos cheios de vida
Hoje dão lugar aos lixões
E quem paga o pato são os cidadãos.

Em suas ruas grandiosas
Se anda com orgulho
Por onde se passa, se ver o brilho
De suas ruas únicas.

E o dinheiro da educação
Que é investido muito bem
Nas festas e luxúria dos representantes.

Ó cidade que já foi preciosa
E agora estar em ruínas
Que nada mais ilumina
Que um dia foi chamada de princesa.

Inserida por LeonesDiniz

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

Desconhecido

Nota: Muitas vezes atribuído a William Shakespeare, Mário Quintana e Veronica Shoffstall, sem que se confirme nenhuma dessas autorias.

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Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas, nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Desconhecido

Nota: Muitas vezes atribuído a Clarice Lispector, o texto não tem autoria conhecida. Porém, a parte final é uma adaptação de trecho do poema "Alta Tensão" de Bruna Lombardi.

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Pode ser que um dia deixemos de nos falar.
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade, construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Desconhecido

Nota: Autoria atribuída a Albert Einstein, apesar de não existirem registros documentais.

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões
CAMÕES, L. Rimas. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1953.

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Letra da música "Eu não existo sem você", composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites maldormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já.

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.

Saudade é sentir que existe o que não existe mais.

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam.

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Aguinaldo Silva

Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.

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Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes
Antologia Poética. Rio de Janeiro.1960

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida...

Aguinaldo Silva

Nota: Citação atribuída muitas vezes, de forma errônea, a Pablo Neruda. Trecho do original de Aguinaldo Silva.

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Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Desconhecido

Nota: Texto de autoria desconhecida que inclui trechos do livro "The Complete Live and Learn and Pass It On" de H. Jackson Brown Jr. É muitas vezes atribuído, de forma errônea, a William Shakespeare e Charlie Chaplin.

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Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

Nota: Adaptação do poema "Peço Silêncio"