Tag pedro
Fortaleço a quem me fortalece. E quem me fortalece não não precisa da minha força, apenas da minha fé !!
A crítica não existe para arruinar o trabalho do homem, mas sim para melhora-lo em algumas vertentes
Ganhar por três gols de diferença, não chega a ser uma vantagem, mesmo faltando poucos minutos para o término do jogo.
Cheguei até a pensar que escrevia.
Durou até o dia em que percebi o papel preenchido e a tela inundada.
Era algo mais que palavras.
Eram versos…
com alma…
Os momentos recordados não são planejados, são espontaneos, quanto mais simples que sejam se tornam especiais.
Bolha de sabão
Esfera multicolor película cintilante
Esvoaça no ar em ritmo dançante
Inflada pelo sopro de uma criança
Bailando no ar numa praça verdejante
Brilha a luz do sol... Soberana
Num lapso de tempo dilui...
Deixando no ar gotículas de sabão
Levando sonhos da imaginação
Oh! Coração, errante cintilante!
Furta cor no ar da esfera ao relento
Ao vagar na garupa do vento
Bola de sabão é uma obra prima
Do sopro de uma criança
A vida em magia esvoaçante.
Lembre-se!
Não há nada sem cor...
Não há cor sem tonalidade
Não há tonalidade...
Não há tonalidade sem espaço
Não há espaço sem som
Não há som sem
Sem melodia.
Não há melodias sem ritmo...
Não há ritmo sem orquestra.
Não há orquestra sem música...
Não há musica sem letra.
Não há letra sem inspiração...
Não há inspiração sem o homem.
Não há homem sem dom
Todo dom vem de Deus.
Quando levantares pela manhã
Escute o pulsar do teu coração,
Saibas, Deus está no compasso
Acompanha cada passo, cada ação
Ele segura tua mão.
Respire fundo. Você está na terra
Deus está no céu
Não te precipites no teu falar.
Cuide de tuas palavras,
não deixes ao léu
elas irão ao céu
Medite... comece orar
Olhe no espelho... As marcas
começam a marcar teu rosto
Observe profundamente o teu semblante
Aproveite bem teus momentos
Não há ninguém semelhante
Tudo passa num instante...
Apenas saibas: Você é único
Apenas... Lembre-se!
Chuva no telhado
Ploc... Pluc...plic...plac... Plec...
Chuva no telhado!
Que tranquilidade
Chá quente pão torrado!
Televisão, um filme de ação,
quanta emoção
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado.
Goteira no barraco.
Mundo em branco e preto.
Panela no chão.
Transtorno confusão...
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado!
Deitado, acalentado,
Sonolen
Ploc...pluc...plic...plac...plec...
Chuva no telhado!
Escrevendo poesia
No lapt top
Sentado confortado
Inspirado, sendo amado.
Chuva sem telhado
Pneus molhados,
Farol vermelho
Viaduto... Jornal velho...
...Frio... Tosse... Dor...
Cobertor molhado;
“Quem me dera um teto.
Para ouvir o som
Da chuva no telhado.”
"Lembro-me dela, uma moça que não comia, tinha a fragilidade de uma flor de estufa. Alimentava-se com um ovo cru e um pedaço de carne. Chegou a pesar 42 quilos. Ela nos preocupava. A Cacilda Becker que todos conheceram nos últimos anos era robusta perto daquela mocinha que conheci. Mas ela tinha a dedicação mais absoluta ao teatro, ao fenômeno de teatro, ao amor do teatro."
Eu não te amo.
Eu não te desgosto, não te detesto,
E muito menos te odeio,
Mas amar-te?
Não chego a tanto!
Só os loucos amam;
Todo o que tem juízo não ama (ou opta por tal)...
Amor…?
O que é isso?
Biologia, Química, Filosofia…?
Até hoje ninguém sabe e não se deixem levar!
Porque todo o que ama é louco
E todo o que sabe algo sobre o amor,
É, também, incapaz de amar.
A vida
Tenho pouca experiência de vida,
Também não me serviria para nada…
A vida, em si, é um beco sem saída,
E não pensem que é como nos contos de fada…
A vida não só não é o princípio,
Como é o próprio fim da estrada.
Toda esta experiência que ainda nem se quer adquiri,
Reside numa ansiedade severa:
Ou amanhã vivo o que ainda nem vivi,
Ou amanhã o fim me espera.
A morte é inevitável, nem vale a pena questionar…
Já todos sabemos que vamos desaparecer…
Mas enquanto muitos se limitam ao simples factos de existir,
Eu optei por tentar viver.
O primeiro erro da minha vida foi logo quando nasci…
Mas como todo o ser o humano, vou aprendendo…
Feliz ou infelizmente ainda nem comecei a viver,
E aos poucos já vou morrendo…
Respiro o ar seco de setembro.
Estou voltando...
Pariram mais duas hoje.
Abro um sorriso
pra confrontar o tempo.
Será assim
até São Pedro chorar.
