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Existem pessoas que fazem da vida dos outros a principal pauta de seus assuntos, ficam presas em analisar os passos daqueles que cruzam a sua volta, preocupam-se com tudo o que ouvem falar, têm a necessidade em propagar qualquer tipo de informação desnecessária. Pessoas que agem dessa maneira geralmente são seres frustrados, amargos e infelizes.
Pessoas assim não conseguem alcançar a felicidade pura, pois dependem dos acontecimentos da vida alheia para sentirem-se bem e terem o que oferecer. Aquele que de alguma forma direciona a sua vida ao comportamento do outro, vive preso às limitações impostas por ele mesmo. A felicidade está em cada um, aquele que busca em outro lugar nunca irá encontrar.
Aos 20, nos preocupamos com o que os outros pensam de nós. Aos 40, não nos importamos com o que os outros pensam. Aos 60 descobrimos que eles nem sequer pensavam em nós.
Coexistência pacífica
Amai-vos uns aos outros é muito forte para nós: o mais que podemos fazer, dentro da imperfeição humana, é suportarmo-nos uns aos outros.
O Evangelho moraliza admiravelmente sobre aqueles que vêem uma lasca no olho alheio e não vêem a viga no próprio; mas a natureza do olho consiste em enxergar o que está fora, e não dentro de si mesmo. Dessa forma, para nos conscientizarmos dos nossos defeitos, é um meio bastante adequado observá-los e censurá-los nos outros. Para nos corrigirmos, precisamos de um espelho.
Aviso importante pra quem toma conta da minha vida. As contas deste mês já chegaram, podem vir buscar.
A mais perigosa desaprendizagem
Começa-se por desaprender de amar os outros e termina-se por não encontrar nada mais digno de amor em si mesmo.
(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )
Está bem, está bem! Quer falar MAL de mim, mesmo não me conhecendo? Fique à vontade. Mas se quiser falar BEM de você, fique à vontade também. Afinal, você se conhece...
Estamos tão voltados em suprir as necessidades dos outros, tão preocupados com aqueles que convivemos, que acabamos nos colocando em último lugar.
E nesse jogo, descobrimos como não nos conhecemos, e sem o autoconhecimento, não temos noção do que queremos e do que podemos realizar.
Vivendo para o outro, acabamos não mais sabendo como decifrar nossos próprios sentimentos e nos perdemos diante de nossas próprias dores.
Nos ensinaram que deveríamos viver para os outros, cuidar dos outros, mas a vida em sua infinita sabedoria tem provado cada vez mais, que isso não é verdade.
Vamos voltar pra nossa casa interior, fazer um trabalho de autoconhecimento, aceitar nossos defeitos e reconhecer nossas qualidades. Vamos enfrentar as nossas dores e não fugir delas, pois quando as confrontamos, vemos que elas não são tão grandes como imaginávamos.
Precisamos ter a coragem de mudar e aprender a cuidar de nós mesmos.
É incrível como existem pessoas tão frustradas com suas vidas medíocres, que ainda precisam envenenar a relação alheia, um aviso: enquanto você perde seu tempo falando sobre meu passado, sobre quantos aplicativos eu tinha no meu celular, eu estou feliz vivendo a minha vida sem hipocrisia ao lado de quem eu gosto.
Cuidar da vida dos outros é aceitável na Medicina, porém, se esta não é sua função, comece a cuidar simplesmente da sua!
Um breve comentário sobre as oportunidades que a vida lhe dá: ou você as aproveita ou outros as aproveitarão no seu lugar.
''Jamais culpe os outros pelos seus fracassos,pelas suas frustrações, ou pela sua vida mal resolvida....Tudo que nos acontece são resultados das nossas escolhas e nossas ações.Se os outros são culpados então você deu a eles o controle da sua vida.''