Tag oscar
" Desejei acordar mais cedo
só para ver na nevoa
o retrato da vida
era intenso
a cor da paisagem sugeria recomeço
um pouco de medo
uma falta de ar
assim sem perder a magia do momento
respirei fundo e agradeci
pelo espetáculo da natureza
pela vida vivida,
pela intensidade do amor
e principalmente por fazer parte de tudo isso...
La persona merece tener a alguien, que marque profundamente su vida y que le sucedan sonrisas, aunque sea en la distancia.
Toda pessoa merece ter alguém que marque profundamente sua vida e que por ela, os sorrisos aconteçam, mesmo na distância...
Havendo carinho
formem pares
suores
afagos
e dentro de tudo isso
sem compromisso
por um segundo, o eterno
e nada mais...
Que a gente não precise sofrer para entender
que não e bom, confiar em todo mundo
que mesmo pessoas boas, mentem
que nossa intuição pode falhar, porém é para o nossa preservação
que a gente não tenha dores, por infantilidades evitáveis
ou por desejos que sabemos de antemão, não serem legais
que a gente aprenda a viver de modo objetivo
e assegurar de estarmos sempre ao lado do bem
e que ele nos proteja...
Sou a que colabora sempre
aquela que a todo custo, evita o caos
e chora por qualquer besteira
sou intensa, porém tenho medida
e a métrica é simples
passou do limite
fim...
Frequentemente o horizonte num aquário é confundido com liberdade, onde os peixes sem entenderem, vivem com saudades do mar...
"" Ontem conversei com um amigo que se diz ateu
tivemos uma pequena divergência
ele me disse
tudo é ciência
pela ciência tudo se originou de uma única célula
houve uma explosão e tudo ainda está em evolução, se expandindo
então lhe falei:
agora que admiro Deus ainda mais
pois o cara conseguiu colocar tudo numa simples célula
e imagine, foi uma explosão organizada
nada de bagunça
já pensou se fossem duas células
imagine que sorte teve a galinha, pois ela tchum, apareceu bem pertinho do galo e não foi só a galinha, mas todos os seres vivos, vieram meio que "junto"
agora me diga quem criou aquela célula?
e se não foi Deus, quem criou?
e mais quem puxou o detonador para que houvesse a explosão
sabendo que qualquer corpo, ocupa espaço
onde estava aquela célula?
fora essa célula, cite outra coisa que se criou do nada
ou foi apenas ela...
Deus tem a minha admiração
vá ser inteligente assim lá no céu...
Sejamos sinceros: muitos de nós, nas profundezas mais inexploradas de nossa própria sordidez, adoraríamos que fôssemos pintados tal qual Dorian Gray, e que naquela tela enigmática a podridão das nossas atitudes fosse retratada, asquerosa e repugnante, mas coberta por um pano velho; tudo isso em troca de um esplendor eterno. Fato é que cada um de nós possui um quadro desses já pintado, escondido lá no sótão, aguardando por ser exibido - ou não - aos nossos olhos presunçosos e medrosos.
“De Profundis”, de Oscar Wilde: A estética do sofrimento e a redenção da alma
Por Andre R. Costa Oliveira
Introdução
Poucas obras na literatura ocidental expressam com tanta intensidade a transfiguração da dor quanto De Profundis, carta que Oscar Wilde escreveu na prisão de Reading entre janeiro e março de 1897. O título latino — retirado do Salmo 130: “De profundis clamavi ad te, Domine” (“Das profundezas clamei a Ti, Senhor”) — anuncia o tom confessional e quase litúrgico da obra. Mas este não é um salmo apenas de penitência; é também de revelação. Em De Profundis, Wilde não busca expiação pública: ele tenta compreender, com lucidez e ternura, o percurso de sua queda e o sentido de sua dor.
1. Contexto histórico e biográfico
Oscar Wilde, um dos escritores mais célebres do final do século XIX, foi condenado a dois anos de trabalhos forçados em 1895 por “indecência grave”, isto é, por manter relações homossexuais — então consideradas crime na Inglaterra vitoriana. O processo judicial, movido pelo Marquês de Queensberry (pai de Lord Alfred Douglas, seu amante), tornou-se um escândalo nacional. Até então, Wilde era conhecido por sua elegância, inteligência fulminante e ironia social; sua ascensão literária incluía peças de teatro aclamadas, como A Importância de Ser Prudente, e o romance O Retrato de Dorian Gray.
A prisão marcou uma ruptura radical com sua vida anterior. Privado de liberdade, status e conforto, Wilde mergulhou em uma crise existencial e espiritual. De Profundis nasce desse abismo.
2. Forma e estrutura: a carta como confissão
Formalmente, De Profundis é uma longa carta dirigida a Lord Alfred Douglas, escrita sob autorização limitada do sistema penitenciário, em cadernos supervisionados pelo diretor da prisão. Mas o que começa como um desabafo pessoal rapidamente se transforma em um tratado lírico sobre o sofrimento, o amor, o egoísmo, a compaixão e a salvação interior. A carta não foi enviada a Bosie diretamente. Após a libertação de Wilde, ela foi copiada e guardada por seu amigo Robert Ross, e publicada postumamente em 1905.
A linguagem é precisa, muitas vezes bíblica, quase mística. Não há ali o dândi de frases espirituosas, mas sim o homem nu, quebrado, buscando sentido no próprio fracasso.
3. A dor como iniciação espiritual
A experiência do cárcere é, para Wilde, uma espécie de rito iniciático. A dor deixa de ser um infortúnio e passa a ser uma via de conhecimento. Como escreveu mais tarde em O Balão de Papel, “quando se está sofrendo, se aprende”. Em De Profundis, isso ganha corpo:
“Agora vejo que a tragédia da vida não é que os homens sejam maus, mas que eles são insensíveis.”
A sensibilidade que ele desenvolve na prisão não é a da estética refinada, mas a da empatia profunda. O sofrimento desmascara sua vaidade, seus caprichos, sua vida construída sobre aparências. E, paradoxalmente, é o que o aproxima de sua própria alma:
“Aonde quer que haja sofrimento, há solo sagrado.”
Wilde se aproxima aqui de uma espiritualidade quase franciscana: o valor do sofrimento não está em sua crueldade, mas na possibilidade de tornar-se mais humano.
4. Amor, desilusão e perdão
Grande parte da carta é dedicada à análise de sua relação com Lord Alfred Douglas — marcada por paixões intensas, manipulações, vaidade e egoísmo. Wilde acusa Bosie de ingratidão, arrogância e destruição. Mas mesmo nas passagens mais duras, não se permite ceder ao ódio. Pelo contrário, sua meta é compreender o outro, não destruí-lo:
“Eu não posso viver de ódio. É pela compaixão que vivi.”
O gesto final de Wilde é de reconciliação interior. Ao invés de um ataque ou revanche, a carta é um gesto de superação moral. O perdão, aqui, é inseparável da dignidade.
5. Cristo como símbolo estético e ético
Um dos momentos mais belos e polêmicos da obra é a interpretação de Jesus Cristo como uma figura estética e radicalmente humana. Longe do Cristo institucionalizado, Wilde vê em Jesus o artista supremo da alma, aquele que viveu a compaixão como arte:
“Cristo é a suprema personalidade do romantismo. Ele não apenas não condena os pecadores, mas considera a alma de cada pecador como algo belo.”
Essa leitura é profundamente influenciada por seu espírito artístico: Wilde vê no perdão, na humildade e na entrega não sinais de fraqueza, mas expressões da mais alta sensibilidade criativa. Ele abandona o sarcasmo e a máscara social e se vê como discípulo não do moralismo, mas do amor encarnado.
6. O artista depois da queda
A queda pública e o fracasso social permitiram a Wilde uma visão radicalmente nova da arte e da vida. Ele abandona o cinismo aristocrático, a adoração do sucesso e da forma, e abraça a ética da vulnerabilidade.
“Tudo o que é verdadeiro na vida vem através do sofrimento.”
Neste ponto, Wilde se aproxima de autores como Dostoiévski e Pascal — para quem o sofrimento tem um valor epistemológico: ele revela. A dor, quando acolhida, não paralisa; ela ensina. De Profundis é, nesse sentido, o oposto do niilismo: é um hino à reconstrução da alma.
Conclusão: A profundidade como medida da beleza
De Profundis é mais do que uma carta de amor amargo. É uma elegia sobre a condição humana, escrita no limiar entre desespero e transfiguração. Oscar Wilde, o dândi escandaloso da sociedade vitoriana, se despede do mundo das aparências e se reconcilia com o essencial: a dignidade do sofrimento, o poder do perdão e a beleza silenciosa da alma que caiu e se levantou.
Essa obra, escrita nas profundezas da dor, permanece viva porque fala de algo que todos vivemos em algum grau: o fracasso, a perda, o desejo de ser compreendido. E talvez por isso, como ele mesmo disse:
“Há um único tipo de pessoa que me interessa agora: aquela que sofreu.”
Fluminense em versos.
A galera de pé no estadio
Acenando bandeiras com as mãos,
Gritam,cantam na arquibancada,
É mais um gol do fluzão.
Corações agitados no peito
Vivendo grandes emoções,
Nunca vi tanto charme
Em um clássico, és meu
Time do coração!
Desde a época de Oscar cox,
Tens historias pra contar,
Vivemos por ti, oh, Fluminense!
Que tantas alegrias nos dá.
Estrela de trinta e uma pontas
desenhada pelas mãos do Arquiteto,
Sede da República,
muitos ainda não conhecem de perto,
A alma e o coração do país
pulsam vibrantes bem ali,
das flores e das frutas do Cerrado
nunca na minha vida me esqueci.
Potencial infinito tem a internet
quando usada em benefício de todos
quanto progresso e benefícios em prol da humanidade ainda são limitados por causa da falta de amor ao próximo, bom senso e caráter dos imbecis que ainda usam a internet para provocar intrigas levantar calunias, espalhar boatos e inventar e espalhar mentiras
Como disse Oscar Wilde
Cada um dá o que tem no coração